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Evangelho
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05/08/2011
Homilia dominical


Evangelho - Homilia dominical
5/8/2011 22:16:44

Evangelho - Homilia dominical


 
19º Domingo do Tempo Comum
129º Domingo no Exílio”
Ano “A”
 

 
                                                                       1 Rs 19, 9a.11-13
                                                                       Sl 84
                                                                       Rm  9, 1-5
                                                                       Mt 14, 22-33
 
 
 
Domingo, 07 de Agosto de 2011.
 
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. Para Sempre seja louvado
e nossa Mãe Maria Santíssima. Salve!
 
 Meus amados! Celebramos o 19º Domingo do Tempo Comum, e, depois da multiplicação dos pães, Jesus continua sua Missão na Galileia. Neste mês dedicado as vocações, a liturgia de hoje nos convidada – através de Jesus - a mantermos firme nossa fé. Pois, a exemplo de São Pedro, também vacilamos, mas o Senhor está ao nosso lado, para segurar nossa mão e nos dizer: Coragem! Como vimos no Santo Evangelho, depois do milagre da multiplicação dos pães, Jesus sobe ao monte para rezar e ficar a sós, com o Pai. Depois Ele vai ao encontro dos Seus discípulos, caminhando sobre as águas, pois os mesmos estavam na barca, agitada pelo vento. “Porém, na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar” (Mt 14, 25). Esse trecho (perícope) do Santo Evangelho de São Mateus é de uma riqueza extraordinária, pois Ele vem significar a Igreja peregrina, a Barca de Pedro que enfrenta a turbação das ondas (o mar agitado do mundo), mas que tem a assistência d’Aquele que é o seu Mestre e Senhor. São Pedro ao ver Jesus é encorajado a ir ao Seu encontro, mas precisa da fortaleza da fé, do auxílio da graça divina, para manter-se firme e não afundar. Hoje vemos generalizado o naufrágio da fé, que a Sagradas Escrituras chama de apostasia... “E os (discípulos), quando O viram andar sobre o mar, turbaram-se dizendo: É um fantasma. E, com medo, começaram a gritar. Mas Jesus falou-lhes imediatamente, dizendo: Tende confiança; sou eu, não temais” (Mt 14, 26-27). Já no Antigo Testamento Deus Se manifesta (Se revela) através dos sinais e dos elementos da natureza, e, para o profeta Elias - como vimos na primeira leitura de hoje – Ele Se revela na leve brisa, uma vez que Ele é Senhor, e para Sua glória Ele tudo rege e governa. “E tendo chegado ali, habitou numa caverna; e eis que o Senhor lhe dirigiu a sua palavra, e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? E (o Senhor) disse-lhe: Sai e conserva-te sobre o monte, diante do Senhor, porque eis que o Senhor vai passar... E depois do fogo ouvir-se-á o sopro duma branda viração” (1 Rs 19, 9. 11a-12b).
 
Amados! A Santa Igreja, alicerçada na fé de São Pedro, a quem Jesus constituiu como ‘pedra’ e pastor do Seu rebanho, continua Sua peregrinação, enfrentando os mares bravios e as tempestades. O mesmo Pedro que o Senhor o fez chefe dos Apóstolos vacila na fé, mas é socorrido pela Mão do Mestre, que o assiste e o salva. Eis o grito de Pedro, eis o grito da Igreja, eis o nosso grito... Vemos os ataques contra a Santa Igreja, que partem de todas as direções, sim, vemos uma Igreja abalada em seus alicerces, pela apostasia reinante; vemos uma Igreja alvejada pelo liberalismo maçônico, atacada, vilipendiada, traída e flagelada pelos desmandos desse mundo moderno, sem Deus. Pior, Ela é sempre mais combatida pelos seus, e traída por aqueles que Ela ama e acolhe. Essa é a figura do mar turbado, do Santo Evangelho de hoje, que acabamos de ouvir. Talvez nos digam que tudo está indo muito bem, as mil maravilhas. Não, não está tudo bem, não! Pois Deus é arrancado do Seu lugar, do centro dos Templos e dos corações. “Vendo, porém, que o vento era forte, temeu e, começando a submergir-se, gritou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, o tomou, e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 14, 30-31). A tempestade que assola a Igreja, a sociedade de hoje é muito dolorosa, nunca vista em todos os tempos, pois tem o objetivo maligno de abalar os fundamentos da família e da religião. Pilares que forma e prepara o homem para aq
uilo que lhe é mais sublime: a sua vocação para a transcendência – o céu! Infelizmente, o que nós temos visto é que o pecado tem abundado muitos corações, mas o Senhor tem nos chamado ao arrependimento – mas nem todos escutam a Sua voz – para irmos ao Seu encontro, vencermos a “tempestade”, e nos refugiarmos em Seu Coração.
 
Sim! Ele nos convida a abraçarmos os Sacramentos da Santa Igreja com amor, pois Eles são os “pedestais” da graça, que nos ajuda subir a escada da santidade. Aliás, para nos configurarmos a imagem do Evangelho de hoje, diria que os Sacramentos – de modo particular a Confissão e a Santíssima Eucaristia – são a Âncora da nossa salvação. Eles nos comunicam a Vida Divina, e nos faz fortes para a batalha. Meus amados!... Vivemos tempos difíceis, em um mundo tão atribulado, tão provado, onde a indiferença impera, onde muitos corações estão frios e longe de Deus. Vemos rios de sangue inocente ser derramados em todo o mundo, em nome de uma falsa liberdade e de um permissivismo cruel e desumano. Pasmem! A indústria do aborto cresce em todo o mundo e, através deste governo ateu, socialista e materialista, ela bate a porta da nossa Nação, acolhida pelos nossos legisladores com um ‘sorriso largo’. É a porta do abismo, do inferno! Rezemos para se convertam, e não caiam no mais profundo abismo (inferno). Rezemos para a nossa conversão. Pois esse terrível crime (flagelo) contra os inocentes nos ventres maternos clamam aos céus! Não bastasse a sodomia (apologia a prática homossexual) reinante, defendida por nossa presidente, o relativismo moral e religioso atenta contra Deus e a dignidade humana. Meus filhos como sempre eu tenho dito, estamos vivendo os tempos da grande tribulação, e ela ainda não chegou ao seu ápice. Infelizmente tenho que vos dizer que virão tempos piores e mais dolorosos. E assim como São Pedro afundava nas águas, a humanidade cega e surda, inchada pela técnica, e desejosa por ouvir novidades, afunda no pecado da indiferença para com Deus e para com o próximo. “Eu digo a verdade em Cristo, não minto; dando-me testemunho disso a minha consciência (esclarecida) no Espírito Santo; tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração” (Rm 9, 1-2).  No entanto, ouvimos do Senhor: “Coragem! Não tenhas medo!” Ouvindo o chamado do Senhor, corramos para o Coração da Nossa Santíssima Mãe, nosso refúgio. Meditemos os Mistérios do Santo Terço, do Santo Rosário e supliquemos a Sua Materna graça, pois o tempo urge.
 
Oh! Virgem das Dores, amparai a Igreja do Vosso Filho, e socorrei-A, pois Ela naufraga nas turbulências dos tempos modernos. Dá-nos força para que fielmente sigamos – pastores e fiéis – a Tradição, e obedeçamos aos Mandamentos do Vosso Amado Filho. De modo particular que sejamos coerentes para com o nosso Batismo, e cultivemos as virtudes da pureza e da caridade, com o desejo sincero de alcançarmos a santidade, a qual nós formos chamados a viver. Que escutemos, com alegria, o Senhor nos dizer: “Vem!” Pois Jesus não é um fantasma, como pensavam os discípulos, mas sim o nosso Salvador e Redentor, que Se Imola no Santo Sacrifício da Missa, e Se oferece por nós, Seus filhos no Maná celeste. Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Venha, Senhor Jesus! Pela intersecção do Imaculado Coração da nossa Santíssima Mãe. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. Para sempre seja louvado e Nossa Mãe Maria Santíssima. Salve! 
   
“Eu, o Senhor, continuarei a brilhar em ti, criação, e difundirei a Minha Luz, em toda a face da terra. O sol que se obscurece e a lua que perdeu a sua luz, na vossa era, conduziram-vos à apostasia, na vossa escuridão; bem depressa, tudo isso acabará”
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A Verdadeira vida em Deus – Encontros com Jesus, vol. IV pg. 226. 
  
Pela interseção da Bem-Aventurada e Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, do Seu Castíssimo Esposo, São José, e São Miguel Arc’Anjo nosso protetor...
 
Abençoe-vos, a Santíssima Trindade,
 
Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Tarciso Alves Maia Júnior
 


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