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19/04/2006
Fala Zacarias


Biblia - 15 Fala Zacarias
Biblias - 15 Fala Zacarias

FALA ZACARIAS
(Escrito em 15/01/2003)
 
    Nestes últimos tempos já escrevemos sobre alguns dos grandes profetas antigos, dando ao leitor a indicação de seus recados, notadamente para olharmos sobre aquilo que escreveram sobre o nosso tempo. O passado, sim, é refletido em nossos dias, entretanto as pessoas, hoje, têm buscado sinais mais práticos, mas efetivos, algo que as faça entender os tempos de hoje, e as monumentais transformações que nele se operam.
 
    De fato, para mim, embora já possa sentir, no túnel dos dias futuros, o tremer de todo o universo, me é dada imensa alegria interior, pelo simples fato de estar vivendo neste tempo. Não porque me agrada ver ruir esta Babilônia falsa que a humanidade construiu, nem porque não me amorteça o espírito em dores de saber dos sofrimentos que virão aos homens todos, mas sim, por viver neste tempo ímpar e extraordinário de graças. Onde o Céu se derrama sobre a gente de uma forma tão fluida e maravilhosa, que eu diria aos desavisados: O Céu está em liquidação! Quem pagar o menor preço... também o leva!
 
    Assim, o profeta Zacarias, que viveu por volta do ano 500 antes de Cristo, deixou-nos um relato bastante completo especialmente dos últimos dois mil anos de nossa história, tal que podemos considerar que, assim como Daniel e São João, também este profeta tem o seu Apocalipse. Na verdade os três se completam. De fato, Zacarias é o grande profeta que fala da conversão dos judeus e a sua libertação.
 
     É ele quem anuncia a presença das testemunhas – as duas oliveiras – que em nosso tempo haveriam de fustigar o falso profeta e o anticristo com suas mensagens da verdade. Ele também nos dá indicativos preciosos do Messias, de Jesus Cristo, quando diz: Eis que vem a ti o teu Rei, justo e vitorioso; Ele é simples e vem montado num jumento, o potro de uma jumenta (9,9) e é ele também que prevê a traição de Judas por trinta moedas quando diz: Lança este dinheiro no tesouro, esta bela soma na qual estimaram teus serviços. Tomei as trinta moedas de prata e lancei-as no tesouro da casa do Senhor (11,13). Fatos que aconteceram, pois assim foi feito!   
 
    A preciosidade das indicações passadas pelo anjo de Deus a Zacarias é tal e de tal forma se adapta aos outros profetas citados, que até mesmo ele lembra os quatro Cavalos do Apocalipse, conforme já os explicamos em outro texto. Eles têm o mesmo objetivo de executar parte dos decretos divinos sobre a humanidade. Estes cavaleiros percorrem toda a terra num momento e dizem: Acabamos de percorrer toda a terra e vimos que toda a terra está em tranqüilidade e descanso (1,11).
 
    Claro que isso se refere a esta tranqüilidade relativa de hoje, onde ainda não estamos na efervescência dos fenômenos que virão. Eis, pois que o Anjo do Senhor clama: Até quando ficareis insensível à sorte de Jerusalém e das cidades de Judá? Já faz setenta anos que estais irritado contra elas! Ao que o Senhor diz: Estou animado de ardente amor por Jerusalém e por Sião; porém sumamente irritado contra as nações que vivem despreocupadas (1,14). 
 
     Ora, a menção dos setenta anos que o anjo faz, certamente que se refere ao sobremodo instigante oráculo de Jeremias que está em 25,12, e depois é explicado em parte por Daniel nos capítulos 9 a 12. Como já explicamos esta profecia de forma detalhada em outros textos e já a colocamos no Livro Mateus, conforme nos foi também explicado – não se trata de versão pessoal nossa – não retornaremos a ela. Apenas insistimos nesta profecia, porque aqui o profeta nos deixa claro que estamos no final daquele tempo de irritação de Deus contra o povo judeu, e conseqüentemente próximo o seu dia de libertação.
 
    Tanto que o Senhor diz: Eu só estava ligeiramente agastado contra Israel, mas estas nações ultrapassaram a medida. Por i
sso, eis o que diz o Senhor: Volto novamente para Jerusalém cheio de compaixão; minha casa será reedificada... e o cordel será estendido sobre Jerusalém (1,16). Ora, existe aqui um triplo indicativo que merece atenção; Primeiro o Senhor diz claramente que está preste a voltar novamente seus favores pelo povo judeu, assim como o fazia nos tempos antigos.
 
     Segundo, pelo cordel Ele indica que Jerusalém tomará outras formas depois de todas as hecatombes previstas, e terceiro, Ele cita claro que está próxima a reedificação do Templo de Jerusalém. Pode a muitos parecer distante, mas não nos deixem enganar as aparências. Hoje, ainda, sobre o espaço do antigo templo de Jerusalém, se acha erguida a mesquita muçulmana de Al-Aqsa, talvez o maior objeto de ódio do povo judeu contra os árabes, e quiçá o prédio que eles hoje mais anseiam destruir.
 
    Mas isso somente se fará no tempo de Deus. Na verdade, é verdade corrente que os judeus já bolaram mil e um projetos para demolir aquela mesquita, mas Deus não lhes permitiu isso, me permitirá, pois eles querem reconstruir, eles mesmos, enquanto esta obra deverá ser executada pelo próprio Deus e apenas no tempo do Pai. E são duas as hipóteses neste caso: Ou o templo desce dos céus com a Jerusalém Celeste, ou o próprio Deus o reconstrói em três dias, conforme uma vez prometeu aos fariseus.
 
     Naquela época Jesus lhes falava do Templo de Seu Corpo, mas agora não custa nada para Ele cumprir a promessa de edificar o Templo físico, até mesmo em um dia só. De qualquer forma, podem crer, os dias da mesquita estão contados, na mesma conta de proximidade da Nova Jerusalém.
 
    Assim, Zacarias dá também alguns indicativos de situações, que estariam acontecendo na época da libertação de Jerusalém, e que nos fazem compreender que o tempo é hoje. Nos capítulo 4 a 6, ele nos fala de algumas coisas que poucas pessoas conseguiram até hoje nos explicar. As indicações que dou, aliás com sentido, obtive-as de um sacerdote estudioso, que não quer se identificar, e que tem uma lógica bastante grande. O profeta nos fala de um Candelabro, de um Livro Volante, de um Efá, e de Quatro Carros, puxados pelos cavalos que já mencionamos acima e já explicamos, não carecendo de novas colocações. Assim...
 
    O candelabro, com sete bicos para sete lâmpadas tem junto dele duas oliveiras. As sete lâmpadas, segundo o anjo, indicam os sete olhos com que Deus percorre a terra. As duas oliveiras, são os dois ungidos do Senhor, que assistem diante do Senhor de toda a terra (4,14) são a representação figurada de Moisés e Elias, cujos espíritos de palavra e profecia são nos hoje revelados pelas figuras de Jesus e Maria. Segundo explicado à Vassula Ryden, trata-se das milhares de aparições de Jesus – A Palavra – e de Maria – a profetiza dos tempos finais – que percorrem toda a terra, tentando preparar o mundo para o seu mais assombroso tempo. Esta figura, aliás, é também retratada no livro do Apocalipse, onde São João diz: São elas as duas oliveiras e os dois candelabros, que se mantém diante do Senhor da terra (Ap 11,4). As palavras são as mesmas, sinal de que as pessoas também!
 
   O rolo volante, segundo este sacerdote amigo, com curso superior de teologia, é nada mais que um satélite geo-estacionário, que tem a forma de um cilindro que voa – como o leitor já viu muitos – que está plantado exatamente sobre a região do Oriente Médio, para inspecionar todas as atividades que ali se processam. Ele a Maldição que se espalha sobre toda a terra (5,3), pois há muitos satélites iguais no mundo.
 
     Ocorre que a besta tem muitos interesses econômicos na região, especialmente na Arábia e no Iraque, que são bolsões quase infinitos de ouro negro, o petróleo. Como esta região é também um verdadeiro barril de pólvora pela questão árabe, palestina e israelense, em seu eterno conflito, estes satélites de maldição, vigiam cada movimento ali acontecido. 
 
    O Efá é nada mais que um cilindro com
a medida correspondente a 36 litros. É neste efá que está instalada uma mulher, sob uma tampa de chumbo. E o profeta diz: Então levantei os olhos e olhei: apareceram duas mulheres e o vento soprava em suas asas. Tinham asas como a cegonha e levantaram o efá entre o Céu e a terra. Ora, qualquer um de nós já viu, por exemplo, um telescópio como o Hoble. Ele tem como que asas, as placas coletoras de luz solar, que fornecem energia ao satélite.
 
     Trata-se então de mais um telescópio espião, que está posto sobre a região do Iraque, e observa cada movimento neste sentido. Como ele é capaz de fotografar objetos bem pequenos, é de espantar que os americanos não tenham conseguido ainda descobrir, onde o Iraque armazena suas armas de destruição. Tudo leva a crer que fizeram suas transferências durante a noite, ou camufladamente, ou tem todas as suas instalações feitas em subterrâneos.
      
     E assim, em todo o capítulo 8, Zacarias descreve a volta do favor divino para o povo de Israel, prova de que aquele “agastado com ele por um momento” e que durou na verdade quase 2.500 anos, está chegando no fim. Quem entende um momento de Deus? De fato, Deus já os congregou desde as terras do Levante e do Poente e eles já habitam em grande quantidade nas terras do estado de Israel. E embora ainda não residam em segurança, verdade é que a lógica humana aponta, cedo ou tarde, para o total extermínio do povo judeu, trancado em meio a nações hostis, e sendo alvo diário dos ataques de palestinos.
 
     Nada mais falso, porque os sete olhos de Deus vigiam cada movimento dos povos vizinhos e o Senhor dos exércitos protegerá Israel, vai aparecer no meio deles e Sua flecha fuzilará como relâmpago (9,14). Que se guardem, pois todos os adversários deste pequeno povo, de os atacar, pois serão terríveis os castigos que o Senhor lhes infligirá, conforme adiante veremos.
 
     Antes disso, vamos descrever duas situações apontadas pelo profeta Zacarias e que mais reforçam a certeza de que ele fala para nossos dias. A primeira deles refere-se ao estado de calamidade em que se encontram hoje os pastores de nossa Igreja, pois o povo desgarrou-se como um rebanho e se põe a vagar por falta de pastor. Minha cólera se inflama contra os pastores, meu castigo vai cair sobre os bodes (10,2-3). Eis o que diz o Senhor meu Deus: Apascenta estas ovelhas destinadas ao matadouro, que são compradas e degoladas impunemente, cujos vendedores dizem: Bendito seja o Senhor, eis que estou rico, sem que pastor algum tenha compaixão delas (11,4-5).
 
    Eis ai um retrato de algumas situações atuais do rebanho de Deus, abandonado já agora, e mais abandonado ainda adiante, pois ainda não chegamos ao auge da crise. Rezemos, rezemos, rezemos muito pelos nossos padres. A maioria deles, realmente, não sabe o que está fazendo. Eles estão desafiando a Deus!
 
    Vejam o que diz o Senhor: Eu declarei: Não quero mais saber do ofício de pastor. Pereça o que perecer morra o que morrer! Os que restarem que se devorem uns aos outros (11,9). Mais uma situação terrível de nosso tempo! Acaso não são milhares os padres que hoje abandonam seu santo ministério como dizendo: dane-se o povo! Eu não quero mais ser padre! Salve-se quem quiser salvar-se! Vá para o inferno quem quiser ir, pois eu vou cuidar de minha vida, que já não suporto mais. E mais, acaso os pastores que sobram hoje, ainda não se devoram uns aos outros? Acaso não se odeiam em tantos casos e ao invés de darem exemplo de vida e santidade, acabam sendo escândalo para o povo?
 
    Mas não ficará apenas nisso, porque o mais terrível, ainda está por vir, pois Zacarias fala: Aparelha-te agora, como um mau pastor. Porque estou para suscitar na terra um pastor, que não terá cuidado das ovelhas que perecem, não curará a que foi ferida, nem alimentará a sã; mas comerá a carne das melhores e lhes arrancará até as unhas (12,15-16). Ora, o perfil deste pastor monstruoso, não deve ser procurado nem entre os padr
es, nem entre os bispos e cardeais, mais sim no próprio pastor maior.
 
      Esta indicação nos é dada pela profecia atual, como referente ao falso papa que tomará o lugar o verdadeiro Pedro, para devorar o rebanho precioso do Senhor. Esta situação já foi exposta em outros textos, de modo que não retornaremos a explicar. O que vale aqui, é como mais um indicativo de que todas estas passagens de Zacarias, se referem ao nosso tempo, e não antes nem depois.
 
    Ora, para que seja suscitado um mau pastor, é preciso que um outro, bom, seja retirado. Eis que o profeta diz: Espada, levanta-te contra o meu pastor, contra o meu companheiro – oráculo do Senhor dos exércitos. Fere o pastor, para que as ovelhas se dispersem. Voltarei a minha mão, até mesmo contra os pequenos (13,7). Certamente que este texto guarda identidade perfeita com o que está em II Tessalonicenses 2,7: O mistério da iniqüidade já está em ação, esperando apenas o desaparecimento daquele que o detém.
 
     Ou seja, aquele que detém a rebelião é Pedro verdadeiro, com seu Catecismo e com a Doutrina da Verdade. Um dia surgirá este mau pastor hediondo, que por um tempo – curto tempo quem sabe de apenas sete meses – estará diante dos caminhos da Igreja. Eis que o espírito de rebelião que paira sobre o Vaticano é visível, prova de que Zacarias tinha plena razão em todos os seus oráculos.
 
    Ora, não restam dúvidas de que esta profecia está em curso. E também não resta dúvida de que o Senhor não deixará barato esta afronta monumental aos seus desígnios. E quando se cumprir este oráculo – fere o Pastor – e as ovelhas se dispersarem, diz o Senhor: Em toda a terra, oráculo do Senhor, dois terços de seus habitantes serão exterminados e um terço subsistirá. Mas farei passar este terço pelo fogo..(13,8-9)
 
     Vejam, jamais se viu em toda a história do homem tamanha mortandade. É quase impossível imaginar a multidão de quatro bilhões de seres humanos que desaparecerá naqueles dias, meses, poucos meses, um ano e meio quem sabe. E como não será Deus a fazer isso e sim o próprio homem, é de se prever a que inaudito abismo mergulhará a raça humana, nos tempos que seguirem.
 
    E assim, Zacarias encerra seu livro, deixando ainda dois indicativos preciosos sobre o povo judeu. No primeiro deles, explica com clareza luminar a conversão do provo judeu, quando diz: “Suscitarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de boa vontade e de prece, e eles voltarão os olhos para mim. Farão lamentações sobre aquele que traspassaram, como se fosse um filho único; chora-lo-ão amargamente como se chora um primogênito! Naquele dia haverá um grande luto em Jerusalém...”(Zc 12,10-11).
 
      Ora, isso explica que no final o povo judeu acabará acolhendo a Jesus como seu Messias esperado, preparando o caminho para o retorno glorioso do Senhor que Vem. Mas como isso se dará? Esta é a segunda indicação precisa de Zacarias. Ele é muito claro em afirmar que a partir de uma determinada situação, o próprio Deus estará à frente dos exércitos de Israel, que enfrentará o mundo inteiro sozinho. Quando falo isso, muitos riem e fazem pouco caso, mas acredito ter muita segurança em afirmar que assim será.
 
      Pelas indicações que Nossa Senhora passou ao Cláudio, o verdadeiro estopim da terceira guerra mundial será uma agressão dos Estados Unidos, praticada sobre Jerusalém, num incidente provocado pela queda de um avião espião americano sobre a cidade. Este avião significa invasão do espaço aéreo israelense, o que levará de alguma forma a declaração de guerra deste pequeno Davi, contra o gigantesco Golias americano. Não só ele, mas virão junto os exércitos da ONU, que totalizarão, segundo o Apocalipse, duzentos milhões de homens em armas.
 
     Ora, Israel, em tese, não poderá movimentar mais que um milhão de homens em armas, ou seja, ficará em desvantagem de duzentos por um. Quem é então o maluco capaz de afirmar a vitória da Israel sobre todos estes agressore
s juntos? A Bíblia o afirma! E a lógica corrobora! Se nós estamos no Final dos Tempos, e o Armagedom ainda não veio, então será neste dia, que ele acontecerá. E é neste dia que se cumprirá o Apocalipse em 9 – a cavalaria infernal – e 16 – a Batalha do Grande Dia do Deus Dominador – quando o Javé avisa o que acontecerá então:
 
      “Eis a praga com que o Senhor ferirá todos os povos que atacarem Jerusalém: apodrecerá sua carne, estando eles ainda em pé; seus olhos apodrecerão dentro de suas órbitas e apodrecer-lhes-á a língua dentro da boca. Naquele dia o Senhor semeará pânico no meio deles, de sorte que se atacarão mutuamente e levantarão as mãos uns contra os outros” (Zc 14,12-13). O efeito destruidor de carnes em putrefação deve referir-se certamente aos efeitos da bomba atômica, ou bomba de nêutrons aquela que mata a vida, mas preserva as edificações. E serão lançadas três destas bombas!
 
     È com grande segurança que afirmamos estas coisas, por uma simples constatação: São oráculos proféticos que ainda não se cumpriram em qualquer tempo da história do homem, que jamais reuniu um exército de 200 milhões de homens, jamais atacou Israel em peso, e jamais foi ferido de tão assombrosos castigos como os previstos para aquele tempo. Porque então o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; o mais fraco dentre eles será valente como Davi, e a casa de Davi ressurgirá... Naquele dia procurarei exterminar todo povo que vier contra Jerusalém (12,8-9).
 
     Então, os chefes de Judá reconhecerão em seu coração que a força dos habitantes de Jerusalém, está em seu Deus, o Senhor dos exércitos (12,5). E quando isso acontecer, os corações de pedra daquele povo, serão tirados para dar lugar a um coração de carne, de amor ardente pelo seu Deus e seu Messias, Jesus Cristo.
 
     No texto sobre o Cálice, relatamos que será pela Eucaristia que acontecerá este abrir do coração daquele povo querido de Deus. O Milagre do Cálice será o estopim da conversão e isso está próximo. E junto com todos estes transtornos, Zacarias prenuncia ainda o Grande terremoto, que nos parece bater exatamente com mesmo citado no Apocalipse de São João, (16,19) que indica a abertura do último selo – A grande cidade foi dividida em três partes - quando diz: Naquele dia os Seus pés se apoiarão no Monte das Oliveiras, defronte de Jerusalém para o lado do Oriente, e o monte dividir-se-á em dois, pelo meio, formando assim um grande vale (Zc 14,4-5). Para a mesma Vassula, Jesus revelou que, naquele dia do terremoto, Ele mesmo o Senhor, estará com seus pés – quase certo de forma visível e imponente – sobre o Monte citado que se dividirá ao meio bem diante de Si. 
 
   Está muito claro então, que um conjunto de fatores sincronizado, haverá de retirar as escamas dos olhos deste povo e a mão de Deus sobre eles será visível. Pois o Senhor diz: Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todas as nações: todo o que se esforçar por levanta-la sairá ferido; todos os povos da terra se juntarão contra ela (12,3). E não poderia ser diferente, pois em diversas passagens bíblicas Deus fala que um dia irá reunir todos os povos da terra, para exercer sobre eles o Seu Poder.
 
      E será então neste dia, no Dia que sairá o Senhor e pelejará contra aquelas nações: Ele combaterá como o sabe fazer em tempo de guerra (14,3). Então mil coisas acontecerão, pois está previsto que os inimigos de Israel acabarão atirando contra eles mesmos. As bombas que tencionavam acertar os alvos israelitas acertarão os próprios companheiros e nada funcionará.
 
     De fato, estas nações arrogantes – EUA à frente – sempre colocaram sua força na tecnologia e no seu poder de fogo. Eles mal sabem que um simples sopro de Deus bastará para desviar cada míssil, cada bala, cada bomba, afim de que ela vá destruir exatamente a casamata que a atirou. E eles irão acertar seus próprios aviões, seus próprios navios e porta aviões. Sim, todo o orgulho
deles será rebaixado e terão completamente arrasados os seus exércitos.  
 
    Realmente é muita coisa para acontecer em pouco tempo, mas para Deus nada é demais ou impossível. Vejam que os satélites espiões já estão a postos sobre a região do Golfo, e o ambiente de guerra vai sendo montado aos poucos. No mundo inteiro a situação dos padres é gravíssima e se tornará a cada dia pior. Na Igreja a rebelião se alastra como fumaça do inferno e toma conta de tudo.
 
     Mas Deus olha com sete olhos cada movimento do inferno e não deixará impune nenhuma obra da rebeldia. Para vocês terem uma idéia, um certo cardeal falecido nos últimos anos, que tinha direito a voto na escolha do Papa, ficará no purgatório até o fim do mundo – quando Deus resolver acabar com a terra – por tramar a queda de Pedro. E para os outros fica o alerta: ai dos que se aventurarem a depor o Papa atual. E ai dos que decidirem atacar a Jerusalém naquele dia! Que aguardem!
 
     Sim, Zacarias diz que 1/3 parte dos homens restará e que será purificada. É justo por isso que os que restarem de todas as nações que tiverem atacado Jerusalém, virão todos os anos adorar o Rei, Senhor dos exércitos e celebrar a festa dos tabernáculos. É isso que nos anima: a certeza da vitória com Deus! É esta a esperança que nos conforta: a vitória final dos bons!
 
      É por isso que vale a pena agora, mais do que nunca, aproveitarmo-nos desta “liquidação do céu”, aproveitando o tempo de graças abundantes, porque quando começar a época de vigorar a justiça, então será tarde para gritos e lamentos. Aproveitemos agora para sermos virgens prudentes. O que a gente sente, é que embora todos os esforços do Céu talvez metade da humanidade será totalmente pega de surpresa. Algumas porque não quiseram ouvir, outras por serem poucos ainda a avisar.
 
      Quem tem medo? Quem quer fugir? É Maria quem hoje nos convoca para a luta final. Tíbios, frios mornos, medrosos de agora, a ninguém a dado ficar para trás ou fugir. O medroso de agora, poderá ser o mártir de amanhã. O tíbio de hoje, poderá ser o grande soldado do futuro próximo.
 
      Acaso não está dito: o mais fraco deles será valente como Davi? (12,8) Não importa o tamanho, nem a idade, nem o sexo nem a cor, o que conta é a entrega total nos braços de Maria, por Jesus. Preparemo-nos, portanto que já vai tarde!
 
      E que toda criatura esteja em silêncio, diante do Senhor: ei-LO que surge de Sua santa morada (Zc 2,17). Ele diz: num só dia tirarei o mal desta terra (Zc 3,9).
 
Que assim seja!
 
Arnaldo



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