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Eucaristia
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22/08/2020
Padre Pio e a Santa Missa
Entrevista com São Padre Pio de Pietralcina, sobre o Sacrifício da Santa Missa. Para envergonhar um pouco os que tratam Jesus com desrespeito por desconhecerem o que nela acontece.


Padre, o Sr. ama o Sacrifício da Missa?
- Sim, porque Ela regenera o mundo.
 
Que glória dá a Deus a Missa?
- Uma glória infinita.
 
Que devemos fazer durante a Missa?
- Compadecer-nos e amar.
 
Padre, como devemos assistir à Santa Missa?
 
“Assim Falou Padre Pio”
- SOBRE A SANTA MISSA -
 
- Como assistiram a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres. Como assistiu S. João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz.
 
Padre, que benefícios recebemos ao assistir à Santa Missa?
- Não se podem contar. Vê-lo-ás no céu. Quando assistires à Santa Missa, renova a tua fé e medita na Vítima que se imola por ti à Divina Justiça. Não te afastes do altar sem derramar lágrimas de dor e de amor a Jesus, Crucificado por tua salvação. A Virgem Dolorosa te acompanhará e será tua doce inspiração.
 
Padre, que é sua Missa?
- Uma união sagrada com a Paixão de Jesus. Minha responsabilidade é única no mundo. (Dizia-o chorando.)
 
Que devo descobrir na sua Santa
Missa?
- Todo o Calvário.
 
Padre, diga-me tudo o que o senhor sofre durante a Santa Missa.
- Sofro tudo o que Jesus sofreu na sua Paixão, embora sem proporção, só enquanto pode fazê-lo uma criatura humana. E isto, apesar de cada uma de minhas faltas e só por sua bondade.
 
Padre, durante o Sacrifício divino o senhor carrega os nossos pecados?
- Não posso deixar de fazê-lo, já que é uma parte do Santo Sacrifício.
 
O senhor considera a si mesmo um pecador?
- Não o sei, mas temo que assim seja.
 
Eu já vi o senhor tremer ao subir aos degraus do altar. Por quê? Pelo que tem de sofrer?
- Não pelo que tenho de sofrer, mas pelo que tenho de oferecer.
 
Em que momento da Missa o senhor sofre mais?
- Na Consagração e na Comunhão.
 
Padre, esta manhã na Missa, ao ler a história de Esaú, que vendeu os direitos de sua primogenitura, seus olhos se encheram de lágrimas.
- Parece-te pouco desprezar o dom de Deus!?
 
Por que, ao ler o Evangelho, o senhor chorou quando leu estas palavras: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue...”
- Chora comigo de ternura!
 
Padre, por que o senhor chora quase sempre que lê o Evangelho na Missa?
- A nós nos parece que não tem importância que um Deus fale às suas criaturas e elas O contradigam e continuamente O ofendam com sua ingratidão e incredulidade.
 
Sua Missa, Padre, é um sacrifício cruento?
- Herege!
 
Perdão, Padre, quis dizer que na Missa o Sacrifício de Jesus não é cruento, mas a sua participação em toda a Paixão o é. Engano-me?
- Não, nisso não te enganas. Creio que tens toda a razão.
 
Quem lhe limpa o sangue durante a Missa?
- Ninguém.
 
Padre, por que o senhor chora no Ofertório?
- Queres saber o segredo? Pois bem: porque é o momento em que a alma se separa das coisas profanas.
 
Durante sua Missa, Padre, o povo faz um pouco de barulho...
- Se estivesses no Calvário, não ouvirias gritos, blasfêmias, ruídos, e ameaças? Havia um alvoroço enorme.
 
Não o distraem os ruídos?
- Em nada.
 
Padre, por que sofre tanto na Consagração?
- Não sejas maldoso... (Não quero que me perguntes isso...)
 
Padre, diga-me: por que sofre tanto na Consagração?
- Porque nesse momento se produz realmente uma nova e admirável destruição e criação.
 
Padre, por que chora no altar, e que significam as palavras que pronuncia na Elevação? Pergunto por curiosidade, mas também porque quero repeti-las com o senhor.
- Os segredos do Rei Supremo não podem revelar-se nem profanar-se. Pergunta-mes por que choro, mas eu não queria derramar essas pobres lagrimazinhas, mas torrentes de lágrimas. Não meditas neste grandioso mistério?
 
Padre, o senhor sofre, durante a Missa, a amargura do fel?
- Sim, muito freqüentemente...
 
Padre, como pode estar-se de pé no Altar?
- Como estava Jesus na Cruz.
 
No altar, o senhor está pregado na Cruz, como Jesus no Calvário?
- E ainda me perguntas?
 
Como se acha o senhor?
- Como Jesus no Calvário.
 
Padre, os carrascos deitaram a Cruz no chão para pregar os cravos em Jesus?
- Evidentemente.
 
Ao senhor também lhos pregam?
- E de que maneira!
 
Também deitam a Cruz para o senhor?
- Sim, mas não devemos ter medo.
 
Padre, durante a Missa o senhor pronuncia as Sete Palavras que Jesus disse na Cruz?
- Sim, indignamente, mas também as pronuncio.
 
E a quem diz: “Mulher, eis aí teu filho”?
- Digo para Ela: “Eis aqui os filhos de Teu Filho”.
 
O senhor sofre a sede e o abandono de Jesus?
- Sim.
 
Em que momento?
- Depois da Consagração.
 
Até que momento?
- Costuma ser até a Comunhão.
 
O senhor diz que tem vergonha de dizer: “Procurei quem me consolasse e não achei”. Por quê?
- Porque nossos sofrimentos de verdadeiros culpados não são nada em comparação com os de Jesus.
 
Diante de quem sente vergonha?
- Diante de Deus e da minha consciência.
 
Os Anjos do Senhor o reconfortam no Altar em que o senhor se imola?
- Pois... não o sinto.
 
Se não lhe vem o consolo até à alma durante o Santo Sacrifício, e o senhor sofre, como Jesus, o abandono total, nossa presença não serve para nada.
- A utilidade é para vós. Por acaso foi inútil a presença da Virgem Dolorosa, de São João e das piedosas mulheres aos pés de Jesus agonizante?
 
Que é a Sagrada Comunhão?
- É toda uma misericórdia interior e exterior, todo um abraço. Pede a Jesus que se deixe sentir sensivelmente.
 
Quando Jesus vem, visita somente a alma?
- O ser inteiro.
 
Que faz Jesus na Comunhão?
- Deleita-se na sua criatura.
 
Quando se une a Jesus na Santa Comunhão, que quer peçamos a Deus pelo senhor?
- Que eu seja outro Jesus, todo Jesus e sempre Jesus.
 
O senhor sofre também na Comunhão?
- É o ponto culminante.
 
Depois da Comunhão, continuam seus sofrimentos?
Sim, mas não sofrimentos de amor.
 
A quem se dirigiu o último olhar de Jesus agonizante?
- À sua Mãe.
 
E o senhor para quem olha?
- Para meus irmãos de exílio.
 
O senhor morre na Santa Missa?
- Misticamente, na Sagrada Comunhão.
 
É por excesso de amor ou de dor?
- Por ambas as coisas, porém mais por amor.
 
Se o senhor morre na Comunhão, continua a ficar no Altar? Por quê?
- Jesus morto permanecia pendente da Cruz no Calvário.
 
Padre, o senhor disse que a vítima morre na Comunhão. Colocam o senhor nos braços de Nossa Senhora?
- Nos de São Francisco.
 
Padre, Jesus desprega os braços da Cruz para descansar no Senhor?
- Sou eu quem descansa n’Ele!
 
Quanto ama a Jesus?
- Meu desejo é infinito, mas a verdade é que, infelizmente, tenho de dizer nada e me causa pena.
 
Padre, por que o senhor chora ao pronunciar a última palavra do Evangelho de São João: “E vimos sua glória como do Unigênito Pai, cheio de graça e de verdade”?
- Parece-te pouco? Se os Apóstolos, com seus olhos de carne, viram essa glória, como será a que veremos no Filho de Deus, em Jesus, quando se manifestar no céu?
 
Que união teremos então com Jesus?
- A Eucaristia nos dá uma idéia.
 
A Santíssima Virgem assiste à sua Missa?
- Julgas que a Mãe não se interessa por seu Filho?
 
E os Anjos?
- Em multidões.
 
Padre, quem está mais perto do Altar?
- Todo o Paraíso.
 
O senhor gostaria de celebrar mais de uma Missa por dia?
- Se eu pudesse, não quereria descer do Altar.
 
Disseram-me que traz com o senhor o seu próprio Altar...
- Sim, porque se realizam estas palavras do Apóstolo: “Eu trago no meu corpo os estigmas de Jesus”. “Estou cravado com Cristo na Cruz.” “Castigo o meu corpo, e o reduzo à escravidão...”
 
Nesse caso, não me engano quando digo que estou vendo Jesus Crucificado!
(Nenhuma resposta)
 
Padre, o senhor se lembra de mim na Santa Missa?
- Durante toda a Missa, desde o princípio até o fim, lembro-me de ti.
 
(A Missa do Padre Pio, em seus primeiros anos, durava mais de duas horas. Sempre foi um êxtase de amor e de dor. Seu rosto estava inteiramente concentrado em Deus e cheio de lágrimas. Um dia, ao confessar-me, perguntei-lhe sobre este grande mistério.)
 
Padre, quero fazer-lhe uma pergunta.
- Dize-me, filho.
 
Padre, queria perguntar-lhe que é a Missa?
- Por que me perguntas isto?
 
Para ouvi-la melhor, Padre.
- Filho, posso dizer-te que é a minha Missa.
 
Pois é isso o que quero saber, Padre.
- Meu filho, estamos na Cruz, e a Missa é uma contínua agonia.
 
Referência - in Tradition Catolica, nº 141, nov. 98 citando “Assim Falou o Padre Pio” (S. Giovanni Rotondo, Foggia, Itália, 1974) com o Imprimatur de D. Fanton, Bispo Auxiliar de Vicenza.
 


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