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05/12/2017
Ataque ao Santíssimo Sacramento
A quem iremos Senhor? A quem nos voltaremos neste momento de apostasia?


Amoris Laetitia ataca a Santidade do Santíssimo Sacramento

30 de Novembro de 2017

 

 

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(...) Então veio a revolução dentro da Igreja. Começou no século XIX depois da Revolução Francesa de 1789 e, apesar dos heroicos esforços dos Papas, especialmente o Papa São Pio X, a revolução cresceu com força entre os próprios ministros de Cristo. Eles receberam autoridade divina para pregar a verdade, mas em seus ouvidos formigava uma nova doutrina.

Os homens do mundo, por seu progresso científico e pelo poder mundano de seu sistema econômico ímpio, se transformaram em deuses da ordem material. Prometeram uma utopia terrena sem o Único, Verdadeiro Deus. Nessa utopia, não haveria mais revelações restritivas, nem mais servidão a uma verdade absoluta, nem mais limitações para a ordem da natureza. Eles caíram na mesma tentação que nossos primeiros pais no Jardim do Éden.

A revolução dentro da Igreja foi concretizada no Concílio Vaticano II. A verdade do Apocalipse foi inteligentemente obscurecida nos textos dos documentos do Concilio por deliberada ambiguidade a fim de dar lugar a uma nova e errônea interpretação da Religião de Deus como uma religião do homem.

A adesão aos erros, nunca formulada explicitamente, foi forçada sobre os fiéis por um mal uso do poder de governar da Igreja (através de conferências episcopais, direito canônico, sínodos, etc.) e o veneno dos erros foi aplicado à força por um abuso de sua missão para santificar (através de uma liturgia nova e deficiente).

Muitos dos ministros de Cristo provaram o fruto proibido e se viram privados de toda autoridade quando pregavam: não tinham autoridade divina com eles porque já não pregavam a verdade de Cristo; não têm autoridade humana porque já não vivem a imitação de Cristo. Não havia mais resistência à perseguição, ao despojamento e ao exílio, ao abraçarem o mundo pecaminoso por causa de uma idéia errada de misericórdia. Já não havia um zelo missionário pelas almas, porque o proselitismo agora era considerado um pecado. Já não havia beleza em seu ascetismo, arte, arquitetura ou liturgia, já que haviam despojado os Altares do Templo por dentro e por fora.

Já não houve milagres, porque não há motivo para pregar uma nova doutrina. Já não havia mártires, porque seu respeito pelos homens modernos e seus vícios modernos eram mais valiosos para eles que seu respeito pela verdade.

Agora, mais do que nunca, nos encontramos presenciando um ataque desesperado contra a Lei Divina Positiva (aquelas leis reveladas concernentes à Religião) e sobre a lei natural (aquelas leis escritas na natureza humana) por aqueles Ordenados para defendê-la. Amoris Laetitia é o último exemplo. É um ataque à Santidade do Santíssimo Sacramento, à necessidade do Sacramento da Penitência e à santidade do Sacramento do Matrimonio e a família. O adultério e as relações homossexuais já não são condenadas como intrinsecamente perversas, a graça santificante se considera insuficiente para guardar as leis de Deus e se considera que o estado de graça habitual é possível para quem vive no pecado mortal deliberado.

Em suas conclusões finais, as passagens ofensivas da exortação constituem uma negação de toda lei moral.

Em outros lugares, o "divórcio de anulação" é uma realidade prática, o Celibato do Sacerdócio está sob pressão; um plano mal escondido para introduzir um diaconato feminino está sendo executado como um passo em direção a uma tentativa de um sacerdócio feminino; o mal intrínseco da contracepção está sendo desafiado em frente contra o aborto e a eutanásia está sendo enfraquecida pelas nomeações papais e o apoio de instituições mundanas, as Nações Unidas em particular.

Mas enquanto a revolta dos homens modernos da Igreja parece mais intensa no nosso tempo presente, a traição da cidadela realmente aconteceu há cinquenta anos no Concílio. Os tristes acontecimentos que presenciamos hoje não são mais que as consequências inevitáveis da negação efetiva da distinção entre a ordem natural e a ordem sobrenatural que aconteceu no Concílio. O homem se pôs no mesmo nível que Deus e começou a adorar a si mesmo no lugar de Deus. Por que precisamos de uma verdade absoluta e imponente se podemos decidir por nós mesmos o que é verdade? Por que precisamos de leis quando temos nossas próprias consciências? Por que precisamos da Igreja Católica para salvar-nos quando nossa relação com Deus é pessoal? Tais são as perguntas formuladas pelos ministros infiéis de Cristo.

Os inimigos da Igreja os encorajam, mas os fiéis já não os admiram. Quando o mundo abraçou a Igreja primitiva no século IV, as almas se precipitaram do mundo para a Igreja, mas quando a Igreja abraçou o mundo no Concílio Vaticano II, as almas fugiram da Igreja para o mundo. Cristo está sendo obscurecido por seus próprios ministros.

A quem iremos? A quem nos voltaremos neste momento de apostasia?

Como nos recorda São Luís Maria de Montfort, quando Maria se tornou a Mãe da Cabeça do Corpo Místico de Cristo, também se tornou a Mãe de seus membros. Ela é a Mãe sobrenatural das almas. Assim como todos têm um pai e uma mãe na sua vida natural, também os têm na vida sobrenatural. Ela Concebeu Cristo, Ela continua concebendo as almas dos escolhidos. Como Cristo está obscurecido por seus sagrados ministros, é natural que nos voltemos a nossa Mãe Maria, que nunca pode esconder-se de uma alma fiel.

Na festa das bodas de Caná, Maria estava ali para ajudar os noivos. Depois da Ascensão de Jesus ao Céu, os Apóstolos e os discípulos se reuniram em torno de Maria na sala de cima. Nos tempos da perseguição e da desolação, quando a igreja visível foi perseguida, Maria sempre tem sido o pilar em que as almas devotas se apegam.

Nestes últimos dias sombrios, quando a Igreja é perseguida por seus ministros, Maria nos apareceu em Lourdes, La Salette e Fátima para nos ensinar a refugiar-se no Seu Imaculado Coração. A Liturgia tradicional de Advento está cheia das perfeições de Maria e seu papel na obra da Redenção. Poderia se dizer que é o momento mais belo do ano Litúrgico. Na Liturgia deste tempo, nas Missas e no Ofício Divino, A encontrarás ali como um pilar, um porto, um lugar de descanso e uma fonte de esperança. Vamos a Ela, e logo aprenderemos de seu Filho.

Em Jesus e Maria,

Rev. Fr. Robert Brucciani


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