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11/11/2019
Os "irmãos" de Jesus
Para acabar com os polêmicos protestantes que querem denegrir a Mãe de Deus...


OS “IRMÃOS” DE JESUS...

Muita polêmica tem sido causada no mundo cristão, especialmente depois do surgimento do protestantismo com suas distorcidas interpretações dos Evangelhos, a respeito da genealogia de Jesus, quando estes alegam que Maria Santíssima teve outros filhos, depois de ter tido Jesus, até porque a Escritura diz: nasceu-lhe o primogênito... Ora todo primeiro filho de uma mãe é seu primogênito, mesmo que ela não venha a ter outros filhos.

Ademais, por qual motivo eles polemizam, se as Sagradas Escrituras mostram outros exemplos, como a mãe de Sansão que teve um único filho. Ou como Sarai, esposa de Abraão que também teve um só filho e no novo Testamento o caso de Isabel, a mãe de João Batista que igualmente foi mãe de seu primogênito? E creio que hpa outros casos!

Eu sempre quis colocar uma explicação plausível no site, e a única explicação neste sentido que encontrei está no livro de Ana Catharina Emmerich, “Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus”, um livro precioso que tenho e havia desaparecido, mas agora voltou. Ana traça toda a linha genealógica desde os tempos antigos, mas aqui não nos interessa a linha de sangue anterior, a qual tribo pertencem aqueles que legaram esta linha, apenas que José, o esposo de Maria, descendia de Davi, e portanto, de Judá. Importa também saber que José tinha feito um voto de castidade perpétua, que cumpriu à risca, durante toda a sua vida. Sua delicadeza para com a Mãe de Jesus era tanta, que ele nunca tocou diretamente na pele do corpo de Maria, menos ainda teve com ela relacionamento íntimo. Ademais, Maria tinha feito também o mesmo voto de castidade.

Os pais de Maria, Joaquim e Ana, formavam um casal de elevada santidade e era cumpridor fiel das leis. Antes do casamento, ambos foram avisados em sonho – um não deveria contar para o outro – de que seriam pais de uma filha especial, e quando lhes nasceu a primeira filha, chamada na Bíblia de Maria Eli – anote bem – eles perceberam não ter ela nada de especial. Então por 19 anos ambos rezaram fervorosamente, até que veio Maria Santíssima, a Mãe do nosso divino Salvador. Neste tempo ambos estavam revestidos de um alto grau de santidade, especialmente Ana, que estava deslumbrante.

Esta Maria Eli, era casada com um homem chamado Cleophas, e com ele teve três filhos homens chamados: Tiago, Sadah e Eliachim, e uma filha de nome Maria, ao qual o pai acrescentou o nome Cleophas, portanto: Maria Cleophas, outro nome que é citado na Bíblia. Assim, Maria Eli é a irmã mais velha de Maria Santíssima, e mãe de Maria Cleophas, não há como se confundir: a primeira é irmã de sangue, a segunda prima de sangue.

Esta Maria Cleophas teve diversos casamentos. Do primeiro marido, chamado Alfeu, ela teve três filhos todos citados na Bíblia, cujos nomes eram Judas Tadeu, Simão e Thiago o Menor. Teve também uma filha chamada Susana. Já Alfeu, que era viúvo, trouxe para o casamento um filho, chamado Mateus, antes chamado Levi.

Do segundo matrimônio com Sabás, a Maria Cleophas teve um filho chamado José Barsabás, que é citado depois em Atos dos Apóstolos quando entre Matias e ele foi escolhido Matias para ocupar o lugar do traidor, Judas o Iscariotes, que havia se suicidado, e assim completar os doze apóstolos de Jesus.

Do terceiro matrimônio de Maria Cleophas com Jonas – que era irmão mais novo do sogro de São Pedro – nasceu Simão, que depois do Martírio do apóstolo Tiago o Menor lhe sucedeu na cadeira de Bispo de Jerusalém.

Assim, todos os filhos de Maria Eli – que era a irmã mais velha de Maria Santíssima e mãe de Maria Cleophas – portanto sobrinha de Nossa Senhora – se tornaram discípulos de Jesus, alguns deles até como Apóstolos – Judas Tadeu, Simão, Tiago e Mateus – não tendo, portanto nada a ver com “irmãos” de Jesus e filhos de Maria.

Ou seja: Jesus era então apenas primo irmão de Tiago, um dos filhos de Maria Eli, a irmã mais velha da Mãe do Salvador, e primo em segundo grau de Judas Tadeu e Simão – filhos de Maria Cleophas, a filha de Maria Eli e sobrinha de Maria Santíssima – e não tinha consanguinidade com Mateus, que era filho do primeiro casamento do viúvo Alfeu e o primeiro esposo de Maria Cleophas.

Estes são assim chamados de “irmãos de Jesus”, não por erro da Escritura, ou qualquer confusão, até porque naquele tempo aos laços de consanguinidade se aplicava a condição de irmandade: todos os que pertenciam à mesma linha, a mesma grande família, avós, tios, primos, sobrinhos eram tidos como irmãos.

Quanto aos outros apóstolos bem explicar também: Temos então resumido...

Pedro e André eram filhos de Jonas, que viviam a pesca... Não tinham o mesmo sangue familiar...

Judas Tadeu, Tiago o Menor e Simão eram filhos de Maria Cleophas com Alfeu... Do mesmo sangue

Mateus era filho de Alfeu do seu primeiro casamento, antes de se casar com Maria Cleophas... Sem a linha de sangue.

Tiago o Maior, e João Evangelista, eram filhos de Zebedeu, cuja mãe se chamava Maria Salomé – também citada na Bíblia, que era irmã de Santa Ana, mãe de Maria, a nossa Mãe. Salomé era, portanto, a tia da Mãe de Deus.

Felipe, morava em Betsaida e foi conduzido a Jesus por André, o irmão de Pedro. Sem laço familiar...

Matias era natural de Belém, a cidade do nascimento de Jesus, que depois substituiu Judas traidor...

Judas Iscariotes, sem comentário, foi o traidor, e nada tinha a ver com a família santa de Jesus.

Tiago o Maior, e João eram filhos de Zebedeu com Maria Salomé...

Tomé era escrivão, e morava em Arimatéia, sem parentesco com a família de Jesus.

Estão assim bem indicados e definidos os tais “irmãos” do Divino Mestre, fato que, se bem compreendido pela atenta interpretação da Bíblia. Inclusive, tempos atrás eu li uma interpretação claríssima de toda esta questão feita por um ex-pastor protestante convertido, que devo ter em algum lugar do site. Isso serve para que nenhum católico caia na falsa interpretação dos evangélicos, que tentam fazer de Maria Santíssima, pura e Imaculada, a mãe de muitos filhos naturais, depois de Jesus, coisa que não se sustenta de forma alguma.

Bom entender, para defender nossa fé! (Aarão)

 


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