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Maria
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28/05/2015
A intercessão de Maria
S. Germano afirmou “que ninguém se salva a não ser por meio de Maria”.


A intercessão de Maria Santíssima é necessária para a nossa Salvação. Por quê? Veja aqui:

http://www.aascj.org.br/home/2015/05/28/a-intercessao-de-maria-santissima-e-necessaria-para-a-nossa-salvacao-por-que-veja-aqui/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+boletim-ultima-semana+%28Boletim+Sagrado+Cora%C3%A7%C3%A3o%29

A Santíssima Virgem é co-redentora da Humanidade, e por isso é necessária a intercessão dela para a salvação de sua alma.

Uma sentença de S. Bernardo diz: Cooperam para nossa ruína um homem e uma mulher.

Convinha, pois, que outro homem e outra mulher cooperassem para a nossa reparação. E estes foram Jesus e Maria, sua Mãe. Não há dúvida, diz o Santo, Jesus Cristo, só, foi suficientíssimo para remir-nos.

Mas conveniente era, entretanto, que para nossa reparação servissem ambos os sexos, assim como haviam cooperado ambos para a nossa ruína. Pelo que S. Alberto chamou a Maria cooperadora da redenção.

A própria Virgem revelou a Santa Brígida que assim como Adão e Eva por um pomo venderam o mundo, assim também ela e seu Filho com um coração o resgataram. Do nada pode Deus criar o mundo, observa S. Anselmo, mas não quis repará-lo sem a cooperação de Maria.

De três modos, explica o Padre Suárez, cooperou a divina Mãe para a nossa salvação.

Primeiro, merecendo com merecimento de côngruo a Encarnação do Verbo. Segundo, rogando muito a Deus por nós, enquanto esteve no mundo. Terceiro, sacrificando com boa vontade a Deus a vida do Filho para a nossa salvação.

Tendo, pois, Maria cooperado para a redenção com tanto amor pelos homens e tanto zelo pela glória divina, com razão determinou o Senhor que todos nos salvemos por intermédio de sua intercessão.

Maria é chamada cooperadora de nossa justificação, diz Bernardino de Busti, porque Deus lhe entregou as graças todas que nos quer dispensar.

Por isso, no dizer de S. Bernardo, todas as gerações, passadas, presentes e futuras, devem considerar Maria como medianeira e advogada da salvação de todos os séculos.

Garante-nos Jesus Cristo, que ninguém pode vir a ele, a não ser que o Pai o traga. “Ninguém pode vir a mim, se o Pai não o atrair” (Jo. 6, 44). O mesmo também, no sentir de Ricardo de S. Lourenço, diz Jesus de sua Mãe. Ninguém pode vir a mim, se minha Mãe o não atrair com suas preces.

Jesus foi o fruto de Maria, como diz S. Isabel (Lc, 1, 42). Quem quer o fruto deve querer também a árvore. Quem, pois, quer a Jesus, deve procurar Maria; e quem acha Maria, certamente acha também Jesus.

Vendo Isabel a Santíssima Virgem que a fora visitar em sua casa, e não sabendo como lhe agradecer, exclamou cheia de humildade: E donde a mim está dita, que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor? (Lc 1, 43).

Mas como assim pergunta? Não sabia já Isabel que não só Maria, como também Jesus tinha vindo à sua casa? Por que, pois, se declara indigna de receber a Mãe, em vez de confessar-se indigna de ver o Filho vir a seu encontro?

Ah! É porque bem entendia a Santa que Maria vem sempre com Jesus e que, portanto, lhe bastava agradecer à Mãe sem nomear o Filho.

No livro dos Provérbios (31, 14), diz-se da mulher prudente: Fez-se como a nau do negociante, que traz de longe o seu pão.

Maria foi esta ditosa nau, que do céu nos trouxe Jesus Cristo, pão vivo descido do céu para dar-nos a vida eterna, como ele diz: Eu sou o pão vivo, que desci do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente (Jo. 6, 51).

Daí concluiu Ricardo de S. Lourenço que no mar deste mundo todos se perdem, quantos não se tiverem recolhido a esta nau, isto é, que não forem protegidos de Maria.

Sempre, portanto, continua ele, que estivermos em perigo de nos perdermos pelas tentações ou paixões desta vida: urge recorrer a Maria, clamando: Depressa, Senhora, ajudai-nos, salvai-nos, se não quereis ver-nos perdidos.

E note-se aqui, de passagem, que o sobredito autor não se faz escrúpulo de dizer a Maria: Salvai-nos que perecemos!

Não imita, por conseguinte, o autor mencionado no parágrafo anterior, o qual nos proíbe que peçamos à Virgem salvação, porquanto no seu parecer só de Deus devemos esperá-la.

Bem que pode um condenado à morte dizer a algum valido rei que o salvem pedindo ao príncipe indulto para a sua vida. Mas por que então não poderemos nós dizer à Mãe de Deus que nos salve, impetrando-nos a graça da vida eterna?

S. João Damasceno sem dificuldade dizia à Virgem Santíssima: Rainha pura e imaculada, salvai-me, livrai-me da condenação eterna!

S. Boaventura saúda-a como “salvação dos que a invocam”. A Santa Igreja aprova o chamar-lhe “saúde dos enfermos”. E teremos nós escrúpulos de pedir-lhes que nos salve, quando um escritor afirma que ninguém se salva senão por ela?

E já antes deles, S. Germano afirmou “que ninguém se salva a não ser por meio de Maria”.

*   *   *

Fonte: retirado do livro “Glórias de Maria” de Santo Afonso de Ligório.

OBS> Quem está com Maria jamais se desvia, disse São Bernardo, porque ela sempre irá levar-nos para seu Filho Jesus. É através de Maria que Deus quer derrotar a mesma serpente – agora um dragão – a que derrotou Eva. E por que São Germano disse que ninguém se salava a não ser por meio de Maria? Isso porque Maria é a Medianeira de todas as graças que salvam. Tudo passa antes pelas mãos de Maria.

Que disse o anjo na anunciação? Ave Maria, tu és plena de graças! Ora eis aqui o mistério de Deus: se ela é plena, cheia, repleta de graças, então automaticamente ela detém todas, e se torna depositária e dispensadora de todas as graças que brotam das orações dos filhos, para a Igreja, por Maria, para Jesus, ao Pai. E do Pai tudo então retorna aos filhos, multiplicado em medida cheia, novamente para os filhos, pela mesma via. Este é então o ciclo da graça. Se Jesus é o único mediador entre o Pai e os homens, nada chega a Jesus, nem volta aos homens, se não for através de Maria.

De quem foi o Sangue Redentor da humanidade? De Jesus! E quem deu este Sangue a Jesus? Maria! Ora, se o Sangue é o canal por onde fluem as graças redentoras, não há então como fugir deste ciclo. Quem não tem Maria, não tem Jesus! Quem não tem Jesus, não tem o Pai e o Espírito Santo, do qual Maria é também plena. Ou seja: ninguém se salva a não ser através de Maria Santíssima.

Acaso Maria é como deusa? Negativo! Maria é uma criatura humana, a quem Deus concedeu favores especiais. E por que o Pai assim o decidiu? Porque ela é a Mulher predestinada que irá derrotar o Dragão infernal, a mesma serpente antiga decrita no Gênesis. E o fluxo das graças é sua arma! E de onde brotam esta graças? Do Rosário de Maria, tão simples e tão cristalino, tão fácil, mas quantos compreendem?

Quer ajudar Maria a derrotar o inferno? Reze o Rosário! Em família, em grupo, sozinho... Mas reze! Use as madrugadas! Muitos ficam acordados na cama achando que é insônia quando são os anjos pedindo que reze. Não largue seu terço à noite, os anjos rezarão junto, enquanto você descansa. E ninguém se sentirá cansado ao acordar! (aarão)


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