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24/06/2005
Ser Feliz


Montanha - 12 Ser Feliz
Montanha - 12 Ser Feliz

16/08/04 – 11ª MONTANHA
SER FELIZ
 
    “Feliz o homem que teme ao Senhor, e põe seu prazer em observar seus mandamentos. Será poderosa sua descendência na terra... Suntuosa riqueza haverá em sua casa.... Como luz se elevará nas trevas para os retos... Nada, jamais o há de abalar... Não temerá notícias funestas... Inabalável é seu coração e livre de medo... Pode levantar a cabeça com altivez... Sua liberalidade permanecerá para sempre”  (Sl, 111). Quem quer ser assim?
 
     Penso que não existe um só ser humano na terra, que não almeje ser feliz. E se uma pessoa destas existir, é com certeza alguém doente, desequilibrado, e que precisa de muita ajuda psicológica, especialmente de muita oração. A busca da felicidade, é uma das características inatas ou até mesmo instintivas, de todo ser humano, eis porque todos a buscam com tanta tenacidade. No dia em que o homem não mais tiver esperança de ser feliz, com certeza ele dará um fim na própria vida. Infelizmente há muitos casos assim, pois somente no Japão acontecem em torno de 40 mil suicídios por ano.
 
     De fato, Deus nos criou para sermos e vivermos felizes. Era entretanto esperança do Criador e nosso Pai, que os homens seguissem as Suas fórmulas santificadas, seguissem os Seus mandamentos perfeitos, para que a felicidade se derramasse em rios sobre toda a terra. Era desejo ardente do Pai, que o homem e a mulher jamais tivessem um só momento de tristeza, de dor, de pranto, de angustia, de depressão, nada que lhes pudesse tirar, não só dos lábios o riso permanente, mas acima de tudo, do coração, este explodir contínuo de felicidade. O homem deveria viver uma contagiante, emocionada e expansiva felicidade, que, brotando de Deus, permeasse toda a existência humana e toda a criação.
 
     Havia, então – e há ainda – um plano de Deus para nos dar esta felicidade constante, esta alegria permanente, e inabalável. Claro, para que isso se realizasse em plenitude, era indispensável a ausência do pecado. Obviamente, então – porque o pecado existe – jamais alguém conseguirá chegar a esta plenitude, ainda nesta “Velha Terra”, de hoje, e somente no Nove Reino iremos adquirir novamente esta magnífica prerrogativa que perdemos com nossos primeiro pais e o pecado. Vale lembrar, porém, que jamais deveremos deixar de buscar esta felicidade, porque nos moldes como a estamos colocando, isso significa em síntese última, buscar o próprio Deus.
 
      Na verdade, o homem jamais quis seguir este plano divino, tão maravilhosamente arquitetado pelo Pai, e ligando-se no próprio projeto de felicidade, seguindo o falso caminho de satanás, que entretanto lhe parece mais fácil e, além disso, não requer obedecer ou seguir os princípios santos do Criador. Esquece-se ele, que longe de Deus não existe esta alegria verdadeira, nem tampouco e mais especial, esta felicidade permanente. No projeto de Dele, com certeza, existem alguns pequenos sacrifícios, que facilmente obedecidos, nos levam sempre a um bem maior, até porque não existe outro caminho para ser feliz.
 
     Mas o homem, infelizmente vai pelo visível, por aquilo que aparenta ser, e segue o mundo, e o mundo é de satanás. É neste mundo que o demônio foi lançado e é nele que este ser maldito se esconde. Ora os demônios não podem ser felizes! Então jamais poderão dar felicidade a pessoa alguma, somente uma falsa alegria. Como se pode dar aquilo que não se tem? Mesmo que eles quisessem, sua natureza totalmente pecaminosa, os impede de praticar qualquer virtude, ou assumir algum atributo do bem, únicas fontes de onde podem brotar a alegria e a verdadeira felicidade. Então o demônio dá, de certa forma, aquilo que o homem quer, e o Criador o permite, mas por ser mau, furiosamente cobra também a sua parte em dores. Deus não dá sofrimento ao homem, o demônio sim!
 
     Na verdade os homens confundem alegria com felicidade. Ambas
vêem de Deus, mas existe uma diferença enorme entre elas. A alegria é apenas uma expressão momentânea que brota dos sentidos exteriores, é um bem estar esfuziante, que – longe de Deus – quanto mais forte é, mais profundamente pode abalar a pessoa, quando deixar de existir. Felicidade, porém, é algo permanente, é uma alegria continuada que brota do interior, da alma, e que portanto vem de Deus. Isso quer dizer então que, algumas pessoas podem ser alegres por algum tempo, mas a maioria dos homens não é feliz o tempo inteiro. Aliás, poucos homens chegaram a este nível de felicidade.
 
     A alegria, segundo está no dicionário – que erra ao não estabelecer esta diferença, porque certamente o próprio autor nunca a sentiu de verdade – é tudo aquilo que alegra, jubila, exulta, trás contentamento, trás satisfação, prazer moral e diversão. Mas vejam! Cada um destes indicativos, trás sempre junto de si um componente de fim. Nada disso é definitivo, permanente e continuado. Tudo acaba, tudo desaparece, tudo se esvai de um momento para outro, mal começa e já acaba. Passar da euforia alegre de um momento, para a tristeza dolorosa de outro, pode ser apenas um passo. É como o prazer sexual, que tanto atrai a muitos: questão de alguns momentos e fim! Mal chega e desaparece, deixando para trás até um certo desprazer, especialmente quando não existe amor.
 
     A felicidade, segundo mesmo dicionário, é a qualidade de quem é ditoso, venturoso, bendito, abençoado. Na verdade, tentando explicar as duas, o autor confunde alegria com felicidade, porque a alegria é tudo aquilo que contenta o homem ligado ao mundo, e em relação às coisas daqui, enquanto as palavras, ventura, ditoso, bendito e abençoado, trazem na essência o fato de procederem somente de Deus. Ou seja: Todo homem feliz, é sempre um homem alegre. Um homem alegre, nem sempre é feliz! A primeira encerra uma condição permanente, a segunda uma expressão momentânea.
 
     Veja, até mesmo os animais podem demonstrar uma certa alegria, quando  correm aos saltos pelos campos, quando um cachorrinho brinca com o outro por horas seguidas. Mais ainda, penso que os animais podem ser considerados felizes, todos eles, porque não querem nada além daquilo que a própria natureza e o existir exigem, não buscam a fortuna e o excesso, não buscam o prazer daqui, eis aí uma das exigências de Deus para ser feliz: Conformar-se Nele com o que se tem, jamais buscando o além da conta, o excesso, em síntese última, aquilo que não se pode levar para a eternidade.
 
     Também alguns homens, considerando apenas o sentido animal, podem ter certos momentos de alegria, passageiros, nem sempre fortes, e isso confunde muito com felicidade. Mesmo as pessoas de certa forma infelizes, podem ter momentos de alegria, podem sorrir, embora tragam angustia em seus corações. Poderíamos, então, sintetizar tudo numa frase: Não existe felicidade no mundo, em tudo aquilo que vem dele; nenhuma alegria que vem do mundo, perdura para sempre! Logo, isso não é nem trás felicidade.
 
     Agora temos as olimpíadas! Vejam a tenacidade com que os desportistas buscam estas simples medalhas, mesmo sendo de ouro, para as quais devotam anos inteiros de suas pobres vidas. São horas infindáveis de treinamentos, são sacrifícios sem conta, são dores e renuncia constantes, para manter o corpo sadio e perfeito, tudo na busca insana de um momento de consagração. Se vier o prêmio, é a alegria! Se não vier é a continuidade da dor pela decepção! É a tristeza que vai povoar o resto da vida de muitos – pelo pouquinho que faltou para chegar em primeiro – tanto que nesta área vamos encontrar inúmeras pessoas com sérios problemas de desequilíbrio. Muitas delas, nunca mais conseguem contornar suas frustrações e não mais conseguem ser felizes, caindo em depressão. E como são poucas as medalhas, e são muitos os candidatos, o resultado é uma imensa maioria de frustrados.    
 
     Digamos, então que o atleta ganhou o tão sonhado “ouro olímpico”. Dará isso a felicidade verdadeira a um homem? Ganhar na mega-sena acumul
ada, sozinho, poderá isso dar felicidade permanente ao ganhador? Ser o homem mais rico da terra, poderá isso fazer um homem realmente feliz? Comandar todos os homens, impor sobre eles a própria vontade, subjugar a todos com mão forte, conseguirá isso fazer um homem feliz? Que outra emanação do mundo, será capaz de trazer a felicidade permanente a uma pessoa? Algo que traspasse os dias, os meses, sempre atuante, sempre permanente, como que querendo explodir o peito das pessoas? Onde encontra este sentimento incrível, bom e santo, do qual temos tanta necessidade?
 
     Há muito tempo que penso nisso, e desde que comecei a caminhar por estas montanhas, jamais consegui encontrar um só atrativo neste mundo, que me pudesse dar esta felicidade permanente que busco. Aliás, foi justamente por sentir, num tempo de minha vida, que jamais seria feliz correndo atrás das coisas do mundo, dinheiro, poder estas coisas, é que dei um grito de liberdade: Assim eu nunca vou ser feliz! E eu quero ser feliz de verdade! E comecei então uma mudança radical, não sem dores e sofrimentos, não sem lutas e batalhas, em verdade a luta continua e é insana. O objetivo é o mesmo: quero ser feliz e sei hoje que é possível ser feliz também aqui neste mundo, não apenas na eternidade com Deus.
 
     Para chegar a esta conclusão, primeiro meditei sobre o ter: Hoje eu tenho duas casas, um carro dos meus sonhos, uma pequena empresa que me proporciona bons ganhos... Mas se eu tiver, se eu possuir todo este município, com tudo que ele contém, acaso vou ser feliz? Não! Nem seu possuir todo este estado, este país, todo o ouro da terra... Eu sempre irei querer mais e mais até o infinito. Então, se nem esta ganância, nem este ter sem limites me fará feliz, o caminho não é por aqui.
 
     Ora, também no mandar, em política, eu já tivera decepções amargas, porque não só a política corrompe, como o próprio eleitor é em síntese corrupto. E logo a busca do poder me enfastiou, enojou de tal forma, que me desvinculei dos partidos e não quero mais saber deles, nunca mais. Da mesma forma o ser um astro deste mundo, um ídolo nos esportes, por estas coisas eu nunca fui muito enfeitiçado, até porque jamais tive as condições necessárias para ascender neste sentido. Infelizmente, não é isso que acontece com a maioria dos homens, que busca insanamente a fama e o poder a qualquer custo, o ser idolatrado a qualquer preço, nem que seja passando por cima do direito e esmagando seus adversários pelo caminho.
 
     Mas cheguemo-nos ao grande atleta, possuidor todas as medalhas, detentor de todos os recordes, agora, no auge da fama: se você perguntar a ele se é feliz, certamente ele dirá que sim! Mas aguardemos um pouco mais, e observemos a decrepitude tomar conta daquele corpo, a velhice chegar, as pernas tremerem, os cabelos ficarem brancos, e voltemos a este mesmo homem, perguntando se a felicidade dele continua a mesma? Sim, ele pode até continuar aferrado ao passado, aos seus títulos antigos, à sua glória antiga, mas certamente todo o brilho antigo já estará empanado por uma realidade muito diferente. Então, o que ele sentia antes não era FELICIDADE, mas sim alegria momentânea. Tudo passou! Ou seja: ele viverá de eternas lembranças, que o deixarão infeliz e assim morrerá infeliz.
 
     Da mesma forma, acontecerá com os possuidores de grandes riquezas e de grande poder. Fatalmente, cedo ou tarde, eles acabarão percebendo que tudo aquilo não os deixou felizes, que sempre faltou algo maior e melhor, até porque o Espírito Santo jamais os irá deixar em paz, alertando para a morte progressiva de suas almas. Sim, porque nada disso, lhes compra a vida eterna, nem lhes assegura a felicidade em Deus. Infelizmente muitos homens aceitam do diabo a sugestão, de que vale sim a pena trocar estes míseros anos de vida entre posses e poderes, por aquela eternidade feliz que as nossas almas tanto desejam. Não existe, então, felicidade no ter e no ser fora de Deus.
 
     Mas o que significa então ser feliz? Que quer dizer felicidade? Em síntese última, a feli
cidade consiste em possuir a Deus, Supremo Bem, Suma Bondade, Amor Eterno, a fonte singular da verdadeira e única felicidade possível.  Felicidade, então, é buscar a Deus, com toda a força do nosso coração, com a expressão máxima de nosso desejo, com a capacidade maior de nosso entendimento e com todo o ardor supremo de nossa alma. Ou seja, o caminho inverso do que os homens fazem. E este caminhar para Ele, começa com a primeira centelha do pecador recém convertido e que inicia a caminhada, e busca chegar ao esplendor luminoso dos grandes santos. A medida verdadeira da felicidade maior, é o AMOR, o ardor, com que você busca a Deus.
 
     Isso mostra, o quanto o homem busca, erradamente, esta felicidade almejada, ao correr atrás das insinuações do mundo e de suas coisas passageiras. Deus nos fez livres, e até no uso da liberdade os homens se enganam, porque a verdadeira, suprema e maior liberdade que existe é justamente buscar a Deus. Quem se afasta Dele, quem se recusa a aceitar o primado Dele em sua vida, quem busca desesperadamente se livrar de Deus, jamais será um homem livre e jamais será um homem feliz. Até mesmo sua alegria de um momento será falsa, e lhe deixará sempre na boca um gosto amargo.
 
     De fato, não existe felicidade sem liberdade. Não existe liberdade sem se sibmeter ao suave jugo de Deus. Ora, o mundo prende, a riqueza exige, a busca da glória fugaz também, tudo isso toma a liberdade do homem. Quem tem riqueza, precisa lutar mais para manter a que tem e conseguir mais. Quem tem a glória, precisa esfalfar-se em mil desdobramentos para se manter na fama. Quem tem o mundo a seus pés, precisa vender a alma ao diabo sob pena de perder até os pés. Como é que alguém pode ser feliz, buscando riqueza com aquele que também a precisa pedir, buscando a glória e a luz com aquele que precisa se esconder nas trevas, buscando a liberdade com aquele que é escravo e prisioneiro do próprio orgulho, e buscando o mundo com aquele está aqui desterrado por teimosia? Ou seja: este tipo homem jamais encontrará a felicidade aqui, porque a quem tem Deus nada falta, sobretudo a felicidade.
 
     Não seria, então, mais fácil buscar tudo isso diretamente na Fonte de todo o poder, de toda a riqueza, de toda a glória? Acaso não seria este o caminho de encontrar a tudo isso e mais que isto, encontrar aquela felicidade tão sonhada? Óbvio que sim! E isso nem é difícil de conseguir, nem é difícil de encontrar. Acaso Jesus não diz que seu fardo é leve e seu jugo suave? Quando Ele fala assim, refere-se justamente a esta busca do homem pelo sentido divino que deve dar á sua vida, porque esta é a única forma de chegar a felicidade perfeita. Sim, também ele fala em Cruz, entretanto esta Cruz, vem somente como eterna conseqüência da escolha errada do homem, que opta pelo pecado, pelo mal e pelo pior.
 
     Enfim, quem se aventura pelo caminho de Deus, facilmente percebe o crescendo de felicidade que passa a inundar todo o seu ser. A base da felicidade é o amor, é amar! Quem não ama a Deus, não consegue ser feliz. Eu falo de uma felicidade constante, expressa na alegria de todos os momentos, que vai além dos dias e tempos, sempre num crescendo maior, na medida exata do aumento do amor, em uma troca recíproca, onde o homem sempre sai beneficiado. De fato, nós já tivemos santos que morreram de amor, já imaginaram uma morte assim?
 
     E mesmo hoje, em meio a este dilúvio de maldades, se pode e se deve buscar isso. E é possível chegar a este ponto, e crescer ainda mais, porque quanto mais próximo de Deus você está, maior será a sua felicidade. E quem chega a este ponto, passa com toda a facilidade sobre os obstáculos mais difíceis, até mesmo sobre as dores mais profundas, como, por exemplo, a morte de um ente querido. Claro que existe ainda um certo sofrer, mas com certeza passageiro porque conformado com a divina vontade, coisa que admiro em muitas pessoas. Mas isso jamais lhe abalará a confiança interior, jamais lhe tirará a paz e a serenidade, nem aquele soberano sentimento de verdad
e, aquela certeza maior de que Deus faz sempre o melhor para todos aqueles que O amam.
 
     É desta confiança mutua que brota a felicidade, e só faz crescer como um rio de fogo que todo o derredor incendeia. Ela é como chama ardente, que queima no peito, que abrasa a alma, que sublima-se numa paz interior indizível, num sentimento reconfortante e bom, que não pode jamais ser descrito, quem sabe tentado, apenas por quem busca Nele viver. É isso que muitas pessoas hoje estão sentindo. Algo tão forte e bom, que jamais quererão voltar a atrás, aos tempos do sofrer longe de Deus. Quem se abrasar uma vez só neste amor Divino, jamais deixará de buscar e cada vez com força maior este sentir, este pulsar, este viver, este desejar morrer, Naquele que nos ampara, nos abraça e nos acaricia.  Aquele que dos abismos nos eleva até as alturas infinitas! Aquele que nos transforma do verme rastejante, na águia soberana que domina os ares.     
 
     Abismar-se em Deus, eis o segredo da felicidade permanente nesta vida. Confiar em Deus, eis o segredo da alegria eterna – esta a verdadeira felicidade – germe que jamais morre, pulsar que nunca termina. Taças, prêmios, medalhas, títulos, condecorações, tudo isso é palha que o vento leva, é centelha que o fogo incendeia, é fumaça que o vento leva para longe. Esta a falsa alegria de satanás... e dos homens! Nada disso traz aquele verdadeiro e único sentimento, infinitamente puro, bom e doce, que podemos chamar de felicidade. Cada um deles pode apenas acender a alegria de um momento, é um fogo-fátuo, é centelha, é simples fagulha, que jamais permanecerá acesa por mais que alguns instantes.
 
     Infelizmente, esta alegria momentânea de posse, pode se tornar mórbida. Então é porque a alma está em grande perigo, quem sabe já morta para sempre. Quem se compraz, ou busca, sempre mais sofregamente as alegrias deste mundo, cedo ou tarde acaba percebendo que se esfalfou em vão, que correu atrás de coisas sem sentido, porque tudo aquilo que é do mundo é passageiro, é ilusório. Pode-se dizer, então, a alegria é como uma simples centelha, a felicidade um fogo ardente que nunca se apaga.
 
     E assim, orgias, bacanais, festas, badalações, shows, espetáculos, tudo aquilo que atrai tanto ao incauto ser humano, que quer lhe mostrar alegria, que lhe pretende ensinar felicidade, tudo isso é um simples arremedo, no fim, uma assombrosa mentira. Quando termina a festa, acaba o espetáculo, o estômago entope de drogas e bebida, quando cai o pano ou chega o fim do filme, a dura realidade chega e mostra a nu, o verdadeiro sentido de tudo aquilo: pura estupidez!
 
     É preciso, então, buscar no Altíssimo a fórmula mágica, a poção deliciosa do Amor, como bem supremo. Quem alcançou, assim, o estágio onde a felicidade e a alegria se fundem num só e permanente sentimento em Deus, notará que as coisas mais simples, mais humildes, mais pequeninas, podem ser causa de imenso prazer interior e exterior. Também as grandes dificuldades, as dores maiores, as cruzes mais pesadas, lhe parecerão pequenas, porque o próprio Deus as levará.
 
    Enfim, para esta pessoa, tudo aquilo que é grande, que parece assombroso e fantástico deste mundo, passa a não dizer mais nada, justo aquilo que seduz, encanta e falseia o sentido verdadeiro da existência: Amar a Deus! Este é o segredo da felicidade. Você é feliz?
 
     Arnaldo
    



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