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07/12/2016
Guerra civil Religiosa
"Esta situação é tão grave que hoje há uma escolha clara entre a fidelidade à Igreja, ao magistério perene, ou o que significa erros, heresia e apostasia"


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Guerra civil religiosa

Roma, 6 de dezembro de 2016.- O historiador Católico Italiano Roberto De Mattei, disse que o papa Francisco recusou-se a responder as perguntas dos quatro cardeais sobre "Amoris laetitia"conforme ensina a Igreja Católica, o que já é em si mesmo "uma resposta", cujas implicações, ele diz, indicam que a Igreja Católica entrou em uma "guerra civil religiosa".

"Esta situação é tão grave que uma posição de neutra não é possivel. Hoje vivemos uma guerra, uma guerra civil religiosa." Afirma De Mattei, em entrevista exclusiva ao LifeSiteNews em Roma, no mês passado.

"Esta situação é tão grave que hoje há uma escolha clara entre a fidelidade à Igreja, ao magistério perene, ou o que significa erros, heresia e apostasia", "ele diz".

De Mattei, professor da Universidade Européia de Roma e presidente da Fundação de Lepanto, afirma que há uma "tremenda confusão no interior da Igreja", causada pelo ambíguo ensinamento moral do papa, especialmente como em sua exortação em "Amoris Laetitia" de abril, e o que ele disse causou "divisão" e 'fragmentação" entre bispos, sacerdotes e fiéis.

A exortação especificamente tem sido criticada por minar a indissolubilidade do casamento abrindo a porta para casais em relacionamentos adúlteros receber a sagrada comunhão, e por fazer da consciência o árbitro final da moralidade. Como alguns críticos temiam, a exortação pode ser usada por alguns bispos liberais, para acolher abertamente "famílias, homossexuais em paróquias e permitir que os casais adúlteros recebam a sagrada comunhão em certos casos”.

Quando os quatro cardeais pediram para falar particularmente com o papa em setembro - seguindo um procedimento padrão dentro da Igreja - se a exortação se conforma ao ensino católico sobre o casamento, os sacramentos e a consciência, o papa não respondeu às suas perguntas.

Especificamente, eles perguntaram: 1) se os adúlteros podem receber a sagrada comunhão; 2) se há normas morais absolutas que devem ser seguida "sem exceções"; 3) se o pecado habitual é uma é uma "situação objetiva grave, de pecado habitual"; 4) quando um ato intrinsecamente  maléfico pode ser transformado em um "subjetivamente bom", baseado em "circunstâncias ou intenções", e; 5) se baseados na consciência, pode-se agir contrariamente às conhecidas normas morais absolutas que proíbem atos intrinsecamente maléficos.

Os cardeais publicaram suas perguntas no mês passado apenas para receberem duras críticas dos prelados de alto escalão, incluindo dois que recentemente foram feitos cardeais pelo papa Francis. Os quatro são acusados de serem "problemáticos", "necessitados de conversão", "de cometerem apostasia e escândalo", de dar ao papa uma bofetada na cara, de criar dificuldade e divisão.

Mas, Mattei argumentou que não foram os quatro cardeais que criaram o problema, mas o papa.

"A causa desta confusão não são os quatro cardeais, é claro, eu acho que o autor da confusão é o papa Francis, porque é desde o seu pontificado que as coisas vão tão rápido, tão rápido, ele afirma. "As vezes parece que ele gosta de criar essa confusão".

De Mattei disse que os cardeais agiram de uma forma "perfeita do ponto de vista canônico" quando submeteram suas perguntas (dubias) ao papa.

"Considero muito grave o fato de o papa, que é o chefe supremo da Congregação, não querer responder, o que já é uma resposta", ele afirma.

De Mattei achou muito oportuno que os cardeais perseguissem, o que um deles - cardeal Burke - chamou de um ato formal de correção dos erros encontrados na exortação do papa.

"A importância desta iniciativa não é apenas para alertar sobre os erros encontrados em "Amoris Laetitia", mas, também, para advertir os fiéis, porque entre os fiéis há confusão e também há ignorância. Eu acho que é nosso dever fazer os fiéis ficarem conscientes da gravidade desta situação", afirma ele.

"Esta situação é tão grave que uma posição neutra não é mais possível. Hoje estamos em uma guerra, uma guerra civil religiosa, infelizmente. Eu não gosto desta guerra na qual fomos envolvidos contra a nossa vontade. Nós não criamos a situação, mas esta situação nos obriga a buscar uma posição clara. E por isso, acho que temos que agradecer aos quatro cardeais sua coragem e incentivá-los a continuar sua ação e sua testemunha", acrescentou.

Fonte > https://www.lifesitenews.com/news/watch-pope-francis-started-religious-civil-war-by-refusing-to-answer-4-card

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OBS > Como já explicamos em outros comentários, efetivamente se JMB tivesse respondido, ele não teria alternativa, porque para explicar aquilo que ele colocou no seu documento, ele teria que responder SIM a estas perguntas, aprovando a comunhão aos adúlteros – e não somente caso a caso, mas todos, porque nenhum padre teria cacife de triar entre os paroquianos aquele que pode e o que não pode, sem criar uma guerra com os casais barrados, e a besta sabia bem disso – como até permitindo a comunhão aos pares gays, o que além de sacrilégio é blasfêmia. No fundo, ao dar tanta abertura para homossexuais e transgêneros, JMB já aponta a sua real intenção.

Por outro lado, em recente carta enviada aos bispos da Argentina, JMB foi bem claro dizendo SIM a comunhão aos adúlteros, no que foi reiterado pelo herético cardeal Kasper, em grande parte o mentor de todo este descalabro. Kasper também disse SIM, e desta forma a confusão se generaliza. O grande problema está na ambiguidade – a possibilidade de uma palavra ou um texto ter mais de uma interpretação – quando a Santa Doutrina da Igreja, quando a verdade absoluta de Cristo, quando a Lei Eterna e moral da Igreja simplesmente não admitem dubiedade: Jesus mesmo disse que nosso dizer deve ser SIM ou NÃO, porque tudo o mais vem do diabo.

E como disse o Mattei no texto acima, quem está causando a confusão toda é este que se diz papa, não os cardeais. A Lei Canônica não somente PERMITE, como também EXIGE, que os cardeais chamem a atenção de um Papa, caso ele esteja cometendo uma heresia. Aliás, pelo Batismo nós fomos transformados em “sacerdotes, profetas e reis”, tendo, portanto, o mesmo direito de arguir uma autoridade religiosa caída em erro, sem que ela nos ameace de excomunhão, ou, no caso dos cardeais, com a perda do título honorífico. Isso é apenas blefe, porque se trata de abuso de poder e eles não têm este direito, nem este mandato. Se o fizerem, isso cai sobre suas cabeças. E afinal, que se nega a responder é porque tem algo de grave a esconder. 

Sim uma guerra religiosa, que se intensificará, e nós que combatemos isso tudo ficaremos cada vez menores, mais oprimidos, mais pressionados e perseguidos – e haverá mortos “em nome de jesus – porque assim reza a Escritura. Mas nos consolam as palavras de Deus: Não temais pequeno rebanho! E ainda: alegrem-se porque a vossa libertação está próxima. E devemos agradecer a Deus por poder participar deste tempo de lutas, desta guerra final, porque o Coração de Jesus armazenou para este tempo tesouros infinitos, reservados exclusivamente para aqueles que lutarem e vencerem a grande besta, que hoje, tão acintosamente desafia a Deus e a Sua Santa Lei. (Aarão)


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