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18/12/2005
Três Padres


Histórias - 44 Três Padres
Histórias - 44 Três Padres

2051215 TRES PADRES
 
     Muitas pessoas ultimamente têm sonhado com pessoas falecidas, e também têm tido certas visões de pessoas, cujo rosto desconhecido de repente lhes aparece diante dos olhos fechados, em especial quando estão em oração. Eu perguntei ao Cláudio sobre este assunto e Nossa Senhora lhe explicou que realmente isso está acontecendo, que Deus permite isso para a libertação destas almas, a maioria no grande purgatório.
 
     Todas as pessoas que têm este carisma, não devem temer, antes se colocar a serviço das almas, para a glória de Deus. Devemos ter consciência de que a imensa maioria dos sonhos é irreal e sem sentido, fruto de formulação da nossa ágil mente. Mas uma certa parcela deles é real, e existe uma forma clara de identificar: quando o sonho não carece de explicação, quando é real e plausível, certamente é verdadeiro. Sim, embora se saiba que também o demônio tem poder de projetar falsas visões e até acertar em relação a fatos futuros.
 
     Quanto à estes sonhos com almas e nomes, tenho três deles para relatar. O último deles, já veio a resposta e estou relatando abaixo. Explico todo o sonho, para que os leitores entendam como acontece quando a coisa é bem clara e definida. Os outros dois, sei que os personagens estão no grande purgatório, e deverão sair durante a anistia. São também belas histórias.
 
DIA 15/12/2005
 
Eu me achava num local pedregoso, com grande dificuldade de água. Construções antigas sobre pedras, e para conseguir água tinha-se que entrar em furos na terra, nas cavernas a água corria. Eu passava por gente pobre e sofrida e parecia o Nordeste brasileiro.
Neste local havia muitos lagartos grandes, parecendo dragões de cômodo, inclusive eram venenosos, e se mordiam as pessoas, ouvi alguém dizer que era preciso passar saliva humana em cima porque senão nunca sarava. Na verdade, se deveria lamber a ferida. Fui, que nojo!...
Deste lado agora, havia um penhasco, com um muro bem acima, por onde alguns lagartos conseguiam entrar para atacar as pessoas.
Num instante me vejo do outro lado, e vejo pessoas sendo atacadas pelos varanos. Pego então uma vassoura e começo a expulsar aqueles bichos pedreira abaixo, por aquele furo. À medida que eu tocava neles com a vassoura pareciam encolher, ficar menores e até inofensivos, se encolham como uma carocha. (?).
Ao meu lado, à direita, havia muita carne secando ao sol, sobre as pedras. Era carne fresca ainda, e a gente pisava por cima daquilo. Não sei era este o motivo da insistência dos lagartos em entrar ali. Peguei um pedaço grande, e o levei debaixo do braço esquerdo.
Descendo, abaixo, me vejo entre construções antigas, como em meio a um velho engenho de farinha abandonado. E vi que nos fundos, era jogada fora muita fécula, que ficava inaproveitada e me incomodava este desperdício, numa região tão pobre.
Havia dificuldade de água, porque a fonte maior escorria água suja, e a pequena era apenas um fio de água limpa. Com aquilo era difícil trabalhar com fécula, e farinha, porque isso precisa de muita água e limpa.
Na realidade havia pessoas ali tentando como reativar aquele engenho velho. Mas faltavam peças para as máquinas, e era tudo enjambrado, e se fazia seguir com enorme dificuldade aquela reativação da fábrica. Vi diversos homens ali, e me parecerem padres, mas não usavam hábito eclesiástico.
Uma pessoa conhecida, P... – um homem conhecido nosso que gosta de lidar com estas coisas velhas, máquinas velhas – me trouxe uma engrenagem para concertar. Mas eu montava de um jeito, estragava de outro, porque sempre faltavam peças. E isso de certa forme me irritou.
Ha certa altura, eu disse para aquelas pessoas todas, que somente as ajudaria a reativar a fábrica velha, com a garantia de que iam aproveitar toda aquela fécula que estavam jogando nos fundos da fábrica, para fazer e armazenar, muitos bijus. (Farinha de mandioca e milho)
E vi como olhos do espírito muito desde alimento amontoado.
As pessoas pareceram concordar.
Nisso passaram por mim alguns homens e uma voz me ditou três nomes: Marcus Yannes > Antonio Meireles > Cícero Romão Dantas.
Tive a intuição que eles eram padres, mas como estavam sem batina ou colarinho eclesiástico, não pude ter certeza isso do sonho em si. Também vi que trabalhavam com aquela gente pobre e se preocupavam apenas com a parte material do povo.
Disse os nomes, repetiu e gravei, mas como era confuso não sei se anotei certo mais tarde quando acordei. O nome de Cícero disse primeiro assim: Cícero Dantas! Depois esta voz  corrigiu para: Cícero Romão Dantas.
Na realidade, não ouvi a palavra Batista, mas sim claramente Dantas, que poderia ser Cícero Romão Batista, o Padre Cícero, tão amado do povo nordestino. Não devo fazer confusão e penso que esta palavra Batista, possa ser já contaminação, fora do sonho, quando acordado. Foi isto que vi em meu sonho.
 
Como tínhamos cenáculo, levei os três nomes para a Capelinha e a mensagem de Nossa Senhora foi:
 
São três padres e já estão no Céu. Você os conhecerá antes do Novo Reino!
O nome foi emprestado do Padre Cícero, que também está no Céu.
Maria Mãe do Universo.
 
Trata-se então de mais três nomes para se procurar. Se houver alguém do Nordeste do Brasil, que souber da história de algum destes sacerdotes:
 
Padre Marcus YannesPadre Antonio MeirelesPadre Cícero Romão Dantas!
 
Por favor, nos escreva. Se Deus lhes revela os nomes de tal forma, não é para ficarem escondidas suas histórias. Nalgum lugar do Brasil eles trabalharam. Eles saíram do purgatório exatamente naquele momento em que passaram por mim.
 
Quanto às visões de rostos, depois do começo da Anistia do Amor, têm surgido na retina pessoas com roupas antigas, lordes, soldados com armaduras, damas da corte com suas roupas rodadas, certamente pessoas que estão há séculos no purgatório.
 
Alguns nomes interessantes de personalidades conhecidas, posso dar a situação deles.
 
1 – Lembram a história do Charlie Carlson, aquele soldado? Pois faltava o médico judeu que se converteu por causa dele, e ontem recebi a resposta:
       Sim, também está no Céu! E muitos outros que por causa dele e de Charlie já estão no Céu. Amém! Devem pedir sua intercessão para os males das guerras! Maria Mãe do Universo!
 
2 – Stanley Williams, aquele americano recém executado nos Estados Unidos, e que havia se convertido na prisão: “Ele ganhará o Céu de presente de Natal, 25 de dezembro, às zero hora”. Ou seja: no primeiro segundo do dia 25/12.
 
3 – Frederick Ashworth, aquele soldado que largou a bomba atômica sobre a cidade de Nagazaki e que faleceu recentemente. Em reportagem à Globo, ele havia dito que não se arrependeu de ter matado tanta gente, porque se não fosse a bomba e a guerra continuasse mais tempo, morreria muito mais gente. A resposta é: Sairá do purgatório durante a anistia... Ou seja: salva-se um homem que em tese matou 200 mil pessoas. De fato, aquele outro, que soltou a bomba sobre Hiroxima, este se perdeu.
 
LEMBRO ainda o caso de Samuel Johnson, aquele escritor inglês famoso, que estava há 220 anos no purgatório. Uma amiga traduziu um resumo da vida dele, onde fica claro seu grande pavor quanto ao que lhe aconteceria depois da morte. Isso o levou à doença mental. E tinha razão em ter medo. Com certeza aprontou não poucas contra Deus. Sim, ele deve ter sido protestante anglicano.
 
 A vida de Samuel Johnson
O filho mais ilustre de Lichfield nasceu em 18 de Setembro de 1709, na casa de seu pai à rua Breadmarket. Seus primeiros anos foram difíceis – seus pais foram atingidos por problemas financeiros – mas, nos livros da loja de seu pai, ele encontrou conforto e instrução, preparando-o para o seu desempenho como o maior homem das
letras do século (XVIII).
 
Sua educação nas Escolas de Lichfield e de Gramática de Stourbridge deu-lhe uma excelente introdução à literatura clássica, mas um breve período no Colégio Pembroke (Oxford-Reino Unido) terminou com uma formatura rápida devido a dificuldades financeiras e crescente depressão.
Uma busca infrutífera por trabalho como professor em Midlands o fez ingressar na carreira de escritor para o jornalismo e tradutor em Birmingham e Londres.
 
Foi em Birmingham que ele conheceu Elizabeth Porter, com quem se casou mais tarde. Ela era 20 anos mais velha do que Samuel e tinha três filhos já criados de um casamento anterior.
 
Uma tentativa de Samuel e Elizabeth em estabelecer uma escola fora de Lichfield fracassou e levou à mudança do casal para Londres.
Seguindo vários anos como escritor temporário (free-lance) em Londres, foi oferecida a Johnson a tarefa importante de preparar um Dicionário Inglês, o projeto que lhe trouxe fama mas pouco retorno financeiro. Seus anos de luta acabaram com a recompensa de uma pensão do governo de 300 libras ao ano.
 
Nos últimos anos de sua vida, ele se tornou, até certo ponto, de domínio público, sendo procurado pelos famosos e desconhecidos por seus conselhos sobre literatura e problemas mundiais.
A marca destes anos foi sua amizade com Henry e Hester Thrale, em cujas casas ele encontrou conforto e uma família em que as relações lhe interessavam. O seu modo de viver nesta etapa de sua vida, contudo - refletida em suas amizades com homens e mulheres como James Boswell, Sir Joshua Reynolds, Oliver Goldsmith, Fanny Burney – escondeu um medo da solidão e da angústia mental.
 
Seus últimos dias foram tristes, sendo caracterizados pela doença, a morte de seus amigos íntimos e a ruptura de sua amizade com Hester Thrale. Embora fosse um homem profundamente religioso, ele temia seu destino na vida eterna, e apenas em seu leito de morte ele começou a se resignar com sua morte. Ele morreu como uma celebridade nacional, e foi enterrado na Abadia de Westminster.
 
 Como Deus é bom, em salvar e em ajudar tanta gente a ganhar o céu, até sem mérito algum.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 



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