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05/09/2006
O Livro da Vida (2)


Visões - 12 O Livro da Vida (2)
Visões - 12 O Livro da Vida (2)

O LIVRO DA VIDA (2)
 
Então me perguntou aquela doce voz: Muito bem, se tu és católica, diga-me quais são os dez mandamentos da Lei de Deus! (16)
 
16- Começa aqui o verdadeiro sentido de toda esta história. A abertura do Livro da Vida dela, diante de Deus e das testemunhas, para sua vergonha, para a demolição interior de cada um dos artifícios mentirosos sobre os quais ela constituíra sua vida. Milhões de pessoas moldam suas vidas sobre estes dísticos satânicos – Deus não existe! Tudo é evolução! Pecado não existe! Todos se salvam independentemente de serem bons! O demônio não existe, é invenção dos padres, a Igreja católica é assassina, os padres estão ricos, e por aí vai – agora, todos estes argumentos mentirosos que o diabo lhe ensinou, começam a cair por terra, um por um diante do Juiz! E ela só pode chorar e se envergonhar.
 
Que rajada tão terrível se ouviu! Eu nem sabia que eram dez, e mais que isso nada. E agora, que vou fazer? Não sei o que fazer! Minha mãe sempre me falava do primeiro mandamento do amor! Enfim me serviu! Enfim me serviu de algo aquela ladainha de minha mãe. E aqui me obrigo a fazer uso daquela ladainha de minha mãe!
Para me sair desta, como sempre me saí das demais, eu pensava manejar as coisas, como quando estava em terra e me defendia de tal maneira que nada me embaraçava quando não sabia alguma coisa.  Então me empertiguei toda, e comecei a dizer: O primeiro é amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo.
Muito bem, me disse a voz: E acaso tu O tens amado?
Ao que respondi: eu sim, eu sim, eu sim!
Foi quando ouvi forte: Não! E quando Ele me disse não, eu senti como se fosse passada por um raio, porque me dei conta de que na parte em que me pegou o raio – nos seios – eu não sentia nada, pois não tinha mais nada ali, nem carnes.
E a voz me disse: Não! Tu não tens amado ao teu Senhor sobre todas as coisas, e muito menos ao teu próximo como a ti mesma. Tu criaste um deus para ti, para que te amparasse nos momentos de necessidade. Tu te prostravas diante dele. Quando eras pobre! Quanto tua família era humilde, quando tu querias te tornar uma profissional. Aí, sim, todos os dias tu rezavas, te prostravas horas inteiras suplicando ao teu Senhor. Pedindo a Ele que te tirasse daquela miséria, te desse uma profissão e te fizesse alguém na vida.
Quando tinhas necessidade e interesse, quando querias dinheiro, aí tu rezavas até o Rosário ao Senhor, porém, onde está a prática? Esta era a relação que tinhas com teu Senhor! E eu ouvia esta verdade com imensa tristeza!
Eu lhes comento isso, para dizer-lhes que a minha relação com Deus era como um caminho automático. Era como se eu rezasse um Rosário, e Ele tivesse que logo despejar a prata, esta era minha relação com Ele!
E vejam, mesmo assim o Senhor permitiu que logo eu estivesse formada. E logo tinha um nome! E começava a ter dinheiro, e logo me esqueci do Senhor, pois me achava o máximo. E passei a não ligar mais a mínima para o meu Senhor! Ser-Lhe agradecida! Jamais! Nem sequer abria os lábios para dizer: Senhor, te agrade
ço por tudo o que me tens dado, te agradeço por minha saúde, pela vida dos meus filhos, porque tenho um teto quando tantos pobres não têm um teto, nem comida, Senhor! Nada!
Ele continuou: Ingratíssima! E, além disso, tu puseste tão abaixo o teu Senhor, que acreditavas em Vênus e Mercúrio (17) para dar sorte, andavas cega pela astrologia dizendo que os astros manejavam tua vida. Começaste a andar atrás de outras doutrinas que o mundo te oferecia. Começaste a crer que simplesmente morrerias e irias voltar a terra reencarnada.  E te esqueceste da graça! Que tu sabias bem ter custado o Sangue de teu Senhor. Faz um exame dos dez mandamentos. Verás que apenas dizias que amavas e adoravas a Deus.
E com toda a dureza das minhas palavras lhes digo: eu adorava a satanás! Porque se em meu consultório vinha uma senhora que me trazia um objeto bento, um sacramental, eu dizia: não creio nisso, porque servem para encher-se de moscas! E em seu lugar enchia o meu consultório de objetos para dar sorte! Eu os havia posto em algum canto escondido onde não conheciam meus pacientes: era uma penca de arruda com uma ferradura, que dizia: é para afastar as energias negativas!
 
17 – Está aí outra mistificação do diabo: acreditar em astrologia! Crer que os astros podem reger a vida das pessoas! Isso é uma blasfêmia imperdoável contra Deus e Senhor de todo o Universo. Agora, por exemplo, os astrônomos rebaixaram Plutão da ordem de planeta, entretanto os “mapas astrológicos” estão todos montados sobre ele. Como é que fica agora, “astrólogos” de araque? Que desculpa dar aos iludidos? Acaso deixarão de ser regidos e terão eclipse total? Que lorota astronômica! Também este negócio de “energia negativa” que nada mais é que influxo satânico. Coisa da Nova Era! Demônios não se afastam com arruda e ferraduras, somente com oração, fé, crucifixo, estado de graça e água benta.
 
     Assim como a lorota da reencarnação. Lorota espírita de quem se deixa guiar por satanás. Vejam: conforme o depoimento acima, esta foi a primeira constatação de Glória: que a reencarnação é um blefe diabólico! É na realidade a negação da Cruz de Cristo, porque se uma alma precisasse voltar indefinidas vezes para se aperfeiçoar, então o mistério da Cruz seria em vão? Deus seria maluco, pedindo o Sangue Precioso de Seu Filho, em troca da redenção do homem, caso os homens tivessem que voltar à terra e se danarem. Sem sequer saber o que, quais faltas, deveriam expiar! Aqui ela via de cara, que a morte acontece um só vez e para sempre, assim como a vida aqui é uma só!
 
Continua: Olhem o quanto tudo isso é vergonhoso! Façam uma análise de toda a minha vida baseada nos dez mandamentos, e verão que o meu próximo fui eu mesma! Eu dizia a Deus que O amava, quando, todavia já o tinha abandonado, não Ele a mim!
Quando comecei a andar pelo ateísmo eu dizia: Deus meu, te amo! Da boca para fora. Porque com esta mesma língua eu maldizia ao meu Senhor! Com esta mesma língua dava garrotes em toda a humanidade! Criticava a todo mundo, para todos apontava meu dedo, sempre me achando uma santa Glória. E como Ele me mostrava, eu apenas dizia que amava a Deus, quando na realidade era invejosa e mal agradecida.
O Senhor continuou: Jamais reconheceste todo o esforço e o amor e a entrega de teus pais, para te dar uma profissão, para te fazer crescer, e por tudo isso é que tu logo te formaste. Mas eles continuaram pequenos! A tal ponto que chegaste a te envergonhar de tua mãe, por causa de sua humildade e pobreza!  (18)
 
18 – Atenção aos jovens! Atenção queridos universitários! Eu lição esplendorosa! Qu
antos de vós jamais fizestes um gesto de agradecimento aos vossos pais pelo esforço tremendo que muitos fizeram com vistas ao vosso estudo. E quantos jovens têm vergonha de seus pais humildes – um horror isto – coisa que pagarão duramente quando virem aberto o seu Livro diante do Juiz. Nenhum gesto escapa, nenhum pensamento, nem um só gesto de rebeldia contra eles ficará impune. Deus é quem se envergonhará de vocês!

 
E Ele falou: Olha-te agora como esposa: quem és?
Como eu era? Todo dia renegada, desde que me levantava! Quanto meu esposo me dizia pela manhã: Bom Dia! Que bom dia que nada, veja que está chovendo! E ficava o tempo inteiro arrenegada com meus filhos! (19)
 
19 – Atenção mães executivas! Atenção mães profissionais! Atenção mães políticas! Atenção mães economistas! Atenção outras tantas mães, que não são mães conforme o sublime plano de Deus. Gritos e lamentos saem aos mil, do Tribunal do Altíssimo, choro e lágrimas de arrependimento, por haverem sido mães ausentes. E todas estas são! Deus não criou mães juízas para o Tribunal dos homens, e sim para que os filhos evitassem o Tribunal de Deus. Deus não criou mães para a política e os cargos de chefia, e sim para serem as regentes do mundo, pela via dos lares felizes. Este é o caminho de Deus!
 
     Vossos filhos vos julgarão! Mesmo estando vivos, a presença deles é certa, diante do Tribunal Maior, como testemunhas de acusação! Mãe, eu chorei muito quando não vinhas! Mãe eu me perdi por causa da TV e da pornografia da internet, enquanto tu estavas fora! Mãe eu me tornei prostituta, porque tu não me ensinaste a ser como Maria! Mãe eu me tornei adúltera porque tu me ensinaste a vestir o indecente, o imoral, o indecoroso! Eu fui causa de condenação de outros, porque tu não tiveste tempo de me ensinar a Doutrina de Jesus. Porque não me ensinaste a rezar, só a seduzir! Ai da mãe ausente, que chegar diante do Juiz sem seus filhos! Tendo um só já perdido, ou que irá se perder por culpa de sua ausência do lar. Ela dificilmente se irá salvar.
 
Vejam que também eu jamais tive amor e compaixão pelo meu próximo, por meus irmãos. E me dizia o Senhor: Nunca pensaste: Pobrezinhos, Senhor, os doentes! Dá-me a graça de acompanhá-los na dor e na solidão! Aos pequeninos que não têm mãe, aos órfãozinhos, quantos pequenos sofrendo, Senhor!
Meu coração era de pedra! Totalmente de pedra! Num exame dos 10 mandamentos eu não passava nem da média. Terrível e espantoso! Vivia um verdadeiro caos! Como não havia eu assassinado e havia matado a tanta gente?
Por exemplo: eu dei muitos alimentos a pessoas necessitadas, porém não dava por amor e sim por minha imagem, porque era muito bom que todos me vissem sendo pródiga, mas para mim o bom era manipular com as necessidades das pessoas! (19)
E então eu dizia: toma, lhe dou este alimento, mas faz o favor e me represente nas reuniões do colégio de meus filhos, porque eu não tenho tempo de ir a reuniões pessoais, e de colégios. E assim a todos eles eu dava coisas, mas as manipulava! Ademais, me encantava ver a muitos ao meu redor me dizendo o quão era santa e boa eu era. Criei uma imagem falsa ao redor de mim.
 
20 – Falsa caridade! Manipulação das pessoas! Faz dar aparência de santo a quem nada tem dele. Faz a pessoa se autojustificar! Pensa que por dar umas migalhas depois, isso justifica seu roubo, sua exploração, suas maracutáias até coletivas para enganar. Primeiro assaltam os e exploram os outros, e depois lhe atiram algumas migalhas! Que esperem!
 
E a voz me dizia: És tu que tinhas um deus e este deus era o dinheiro!
E por causa dele te condenaste! Por causa dele te atiraste no abismo, e desprezaste o teu Senhor.
(21)
Sim, nós havíamos tido muito dinheiro, mas agora estávamos quebrados, cheios de dívidas. E se nos havia acabado o dinheiro. Então, quando me dizem que deus é o dinheiro eu grito: qual dinheiro se lá na terra eu deixei muitas serpentes, foi isso que eu falei!
 
21 – Maldito dinheiro, este o deus de milhões de pessoas que correm em sua busca e não se importam de perder as almas por causa dele. Aqui também, depois de uma infância pobre que ela odiava e amaldiçoava, a busca do enriquecer se tornou sua mola mestra. E depois que conseguiu o dinheiro, então ela deu um chute no traseiro de Deus. Cuspiu-O e sua boca e somente O invocava de forma cínica ou blasfema! Ninguém vai ao céu com um só centavo no bolso. Assim como esta não chegou lá com seu DIU. Ambos serão antes fulminados como lixo imundo. Antes de chegar lá!
 
E quando me dizem, por exemplo, no segundo mandamento que tristemente eu aprendi apenas para evitar os castigos de minha mãe, que eram bastante severos, mas eu mentia de modo excelente e assim comecei a caminhar com o pai da mentira, satanás. E comecei a me tornar mentirosa, e na medida em que meus pecados iam crescendo as mentiras se iam tornando sempre maiores.
Eu me dava conta de que minha mãe respeitava muito ao Senhor e para ela o nome do Senhor era Santíssimo, e então pensei e disse: aqui tenho uma arma perfeita e comecei a jurar falso, e me dizia: mama, por Cristo lindo te juro! E assim evitava castigos! Imaginem em minha mentira eu colocava o nome Santíssimo do Senhor, em porcarias, na minha imundícia, porque estava cheia de tanta sujeira e de tanto pecado (22).
 
22 – Aqui a mentira, começa com as pequenas, delas se vai as grandes, até que a gente mesmo é uma mentira ambulante. Porque a mentira envolve a pessoas como uma casca. Ela se livra de milhares de situações embaraçosas em vida, sempre dando desculpas furadas, que na verdade são mentiras. Mente que vai a um lugar, quando vai a outro. A criança faz isso quase que instintivamente. Se os pais não coibirem isso desde cedo, a pessoa se torna um mentiroso contumaz e cínico. Que pode chegar a ser presidente!
 
E então, meus irmãos, eu aprendi que as palavras o vento não as leva. E quando minha mãe me deixava nervosa que lhe dizia: Mãe! saiba que mesmo que me parta um raio, te estarei dizendo mentiras. E a palavra se foi com o tempo, porém vejam que só por misericórdia de Deus estou aqui, porque na realidade o raio entrou e me atravessou no corpo inteiro, e praticamente em 2/3 me queimou (23).
Mostrava-me que, eu, que me dizia católica, nunca tive uma palavra em que não antepunha o nome Santo do Senhor. Impressionou-me agora ao ver que o Senhor passava, e todas as criaturas, com todas estas coisas espantosas, se voltavam ao chão em adoração impressionante. Vi a Santíssima Virgem, prostrada aos pés do Senhor, orando por mim, em uma extrema adoração, e eu pecadora, embora minha extrema imundícia, estava ali frente a frente com o Senhor. Eu, tão boa que me achava, estava de fato renegando e maldizendo ao meu Deus.
 
23 – Como lembrei acima, é mentira que o vento leva as palavras e elas morrem. Pode até ser aqui na terra, mas não na eternidade. Somos seguidos como por uma filmadora e um gravador – toda pessoa o é – e isso mais dia, menos dia, virá a tona. Nada escapa ao olho perfeito e justo do Juiz Eterno. E servirá como contra prova ao nosso testemunho. Aqui, porém um caso extremo: ela desde criança brincava com o raio, até que ele a pegou! Todo cuidado com o que se diz, seja para quem for, seja dizendo alto, seja nem mesmo falando uma só palavra. A máquina de Deus, grava também os pensamentos. Ele revela com toda clareza, todos nossos cinismos, nossos muxoxos,
nossos desprezos, nossos ódios!

 
No mandamento: santificar os dias de festas foi espantoso, e senti uma imensa dor! A voz me dizia que eu dedicava quatro a cinco horas para meu corpo, e nem sequer dez minutos diários a um profundo amor com meu Senhor, em agradecimento na oração. E se pegava o rosário, rezava a uma velocidade tal que dizia: nos comerciais da novela alcanço rezar o rosário!
Mostrava como nunca fui agradecida com o Senhor, e também me mostrava o que eu dizia quando me dava preguiça de ir a Missa: veja, mamãe, se Deus está em todos os lugares, que necessidade tenho de ir na igreja? Claro, me era muito cômodo dizer isto!
E a voz me repetia que o Senhor me havia dado vinte e quatro horas a cada dia e que eu não rezava nem um pouquinho, nem aos Domingos para lhe das graças! Fazia-me ver que eu achava que era muito agradecida em meu amor por Ele, e me achava grande. Porém o pior deste caso é que a entrada da Igreja era o restaurante de minha alma: me dediquei a cuidar de meu corpo (24), me tornei dele escrava! Só me esqueci de um pequeno detalhe: tinha uma alma, porém jamais cuidei dela, nunca a alimentei com a Palavra de Deus, porque mui comodamente dizia que quem lê a Bíblia fica louco!
 
24 – Eis aqui o espírito mau de Narciso, a auto-adoração a que se submetem milhões de pobres criaturas. Agora mesmo acabei de anotar o nome de uma moça que me mandaram. Ela cometeu suicídio porque se achava feia. Há dois meses fez uma cirurgia plástica, mas não gostou do resultado, e agora cometeu este ato tresloucado. Vale isso para os escravos da moda, para TODOS os que fazem cirurgias plásticas, para todos os que malham em academias compulsivamente, para os que vivem de dietas para emagrecer – antes fizessem como jejum – enfim, para todos os que divinizam seus corpos. Todos os descontentes com seus corpos, são descontentes com Deus que os criou. Isso é blasfêmia!
 
E dos Sacramentos nada! Eu nem queria saber de me confessar, como estas velhas que eram mais más do que eu! Porque para mim, na minha porcaria, era melhor não me ir confessar, pois o maligno sacou a confissão de mim, e com isso me tirou a possibilidade de sanar e limpar minha alma.
Porém, cada vez que eu cometia um pecado, não ficava de graça: satanás punha dentro da brancura de minha alma a sua marca, uma marca de trevas! Jamais, e somente na minha primeira comunhão fiz uma boa confissão, e daí em diante nunca mais recebi ao meu Senhor senão sempre indignamente.
Chegou a tal ponto minha blasfêmia, a incoerência de minha vida que eu cheguei a dizer: Que Santíssimo? Que tal um Deus vivo em um pão? Estes sacerdotes deveriam ter outro argumento se querem ficar ricos! Até este ponto chegou a degradação de minha relação com Deus!
Jamais alimentei minha alma, e para rematar nada mais fazia que criticar aos padres (25), mas sabendo o quanto me dei mal com isto. E minha família, desde bem pequenos, criticávamos os sacerdotes, começando pelo Papa, dizendo que eles eram mulherengos, que tinham mais dinheiro que nós, e repetíamos isso sempre.
 
25 – Um apelo a todos, vale para mim, vale para você leitor: tomemos por capricho, de nunca mais criticar a algum sacerdote! Eles são escolhidos por Deus, e claramente todo sacerdote é o espelho do povo, da comunidade. Se todos os católicos efetivamente rezassem pelos seminários, se cobrassem dali santas vocações, jamais o demônio iria neles adentrar com maus formadores, com teólogos hereges e apostatas. Dos pecados nossos, o padre cuida!! Dos defeitos e dos pecados dos padres cuida Deus! Quantos deles são acusados injustamente, e sofrem horrores nas mãos de mentirosos.
 
E Nosso Senhor me dizia: Quem tu
pensas que és, para fazer-te Deus, e julgar os meus ungidos?
Dizia-me mais: São de carne, e pela santidade de um sacerdote é que existe a comunidade, que por ele deve rezar, e o amar e o apoiar! Então, quando um sacerdote cai em pecado, não perguntem isso ao sacerdote e sim a comunidade.
E o Senhor me mostrava que a cada vez que eu criticava aos sacerdotes, se grudavam em mim alguns demônios. Fora disso, quanto mal ainda fiz quando eu chamei a um sacerdote de homossexual, e toda a comunidade ficou sabendo disso, mal imaginando quanto dano lhe causei.
Do quatro mandamento: honrar pai e mãe, o Senhor me mostrava o quanto eu lhes fui mal agradecida, como os maldizia e renegava, porque eles não me podiam dar tudo o que tinham minhas amigas. E como fui uma filha que não valorizava o que tinha, chegando ao ponto de dizer que esta não era a minha mãe, porque ela se parecia muito pouco comigo. Foi espantoso ver o resumo de uma mulher sem Deus, e como uma mulher sem Deus destrói tudo que se lhe acerca (26). E, além disso, o pior mesmo, é que ainda assim eu me sentia uma santa!
 
26 – Esta é uma verdadeira palavra de sabedoria. A mulher foi criada para o maior papel que existe na terra: ser mãe! Gerar dentro de si! E este ato tão sublime, transfere para ela uma das mais assombrosas responsabilidades diante do Criador. O grande erro delas foi sair de casa, tentando gerir o mundo. Ali, algumas crescem entre tapas, e chegam ao Céu de mãos vazias. É dali que elas destroem o mundo, subvertendo o plano do Eterno. À elas foi destinado sim, gerir o mundo, mas não tendo as rédeas deles nas mãos, e sim gerando filhos, e moldando maridos, capazes de dirigir o mundo para Deus. Tudo está nas mãos delas! Quando deixam seus lares, começam a perder o domínio. Maridos fracos, filhos mal preparados! Sim, a mulher tira tudo isso de sua fraqueza! Maria é vosso exemplo!
 
Também me mostrou o Senhor como eu pensava ter cumprido este mandamento, pelo simples fato de ter pagado os médicos e os remédios de meus pais, quando eles ficaram doentes, e também como eu analisava tudo pela ótica do dinheiro. E como os manipulava, quando passei a ter dinheiro, basta dizer que assim eu endeusei o dinheiro e pisoteei meus pais.
Sabem o que mais me doeu? Ver o meu pai chorando de tristeza, apesar de tudo o quanto ele tinha sido um bom pai, que me havia ensinado a ser uma batalhadora, uma mulher empreendedora, pelo que eu deveria honrá-lo, porque somente quem trabalha pode crescer na vida.
Mas eu esquecera um pequeno detalhe: que eu tinha uma alma e que meu pai era um evangelizador pelo seu testemunho, e de como em toda a sua vida ele se empenhara em colocar em mim tudo isto.
Vi meu pai, com muita dor, quando antes ele era mulherengo. Ele era feliz em dizer para minha mãe, que era muito macho, porque tinha muitas mulheres e que podia com todas. E ademais, ele tomava e fumava!
Com estes vícios, que o faziam sentir-se orgulhoso – pois ele pensava que não eram vícios e sim virtudes – fiquei chocada quando minha mãe se cobria de lágrimas quando meu pai começava a falar de outras mulheres. E comecei a me encher de ódio, de ressentimento, e comecei a ver como este ódio e este ressentimento me levavam a morte espiritual. Eu sentia uma raiva espantosa de ver como ele humilhava a minha mãe diante de todos.
E isso iniciou minha rebeldia, tanto que disse para minha mãe: eu nunca vou fazer como você! Por isso é que como mulheres nós não valemos nada, por causa de mulheres como você, sem dignidade, sem orgulho, que se deixam pisotear pelos homens.
E eu dizia ao meu pai: quando eu for grande, jamais – pode crer nisso papai – jamais vou permitir que um homem me humilhe assim como você o faz com minha mãe. Se um homem me for infiel, eu me divorcio dele, papai!
Meu pai me pegou e disse: como te atreves? Ele era muito machista e eu lhe respondi: Sim papai, me mate, mas
se eu chego a me casar e meu marido me for infiel, eu me divorcio dele para que os homens entendam o quanto sofre uma mulher quando um homem a pisoteia.
E permaneci cheia deste ressentimento, desta raiva, e quando comecei a ter dinheiro disse para minha mãe: Sabe de uma coisa mãe? Separe-te de meu pai! Justo ela que adorava meu pai! É imposible que você aguente um tipo assim! Seja digna! Faça-se valer, mamãe!
 
27 – Aqui ela se valia do comportamento em parte negativo do pai, para justificar sua rebeldia e suas mentiras. E mentira, diante de Deus, não funciona como argumento válido de defesa! Porque ali, cada um paga por seus atos, não pelos dos outros! Paga pelo seu testemunho de vida, não pelo dos outros. Mais que isso, incitava a mãe à rebeldia, ao divorcio, quando a nossa missão é acertar os casamentos e não destruí-los!
 
Imaginem, que eu queria divorciar meus pais! E minha mãe dizia: minha filha, não é que não me dói, a mim sim, me dói, porém me sacrifico porque vocês são sete filhos e não sou mais que uma. Sacrifico-me porque finalmente seu pai é um bom pai e eu seria incapaz de ir-me e deixá-los sem pai. Ademais, se eu me separo dele, quem vai rezar para que seu pai se salve? Sou a que posso rezar para que seu pai encontre a salvação, porque as dores que ele me causa, eu as uno a cruz de cada dia e digo ao Senhor: esta dor não é nada, mas unindo-a a Tua Cruz, me permita que sejam salvos meus filhos, e meu esposo!
Eu não entendia isso! E sabem que isso me deu tanta raiva, que este rumo que a minha vida tomara me fez tornar uma rebelde, e me enchia do desejo de defender a mulher. Como seqüência, passei a defender o aborto, o ficar junto sem casar, o transar, o divórcio e a defender a Lei do Talião: quem me fazia mal com mal eu pagava. Nunca fui infiel fisicamente, porém prejudiquei muita gente com meus maus conselhos!
 
Fim da parte 2 > Segue os pecados contra 5º Mandamento. Impressionante!



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