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21/04/2007
E viva Marcela


Notícias Urgentes - E viva Marcela
21/04/2007 10:30:03
Notícias Urgentes - E viva Marcela

As duas matérias foram publicadas na Folha em 22/03.
22/03/2007 - 09h54
Bebê anencéfala será ícone em ato contra o aborto Publicidade
CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo

A bebê anencéfala Marcela de Jesus Galante Ferreira, que completou quatro meses anteontem, virou motivo de preocupação do movimento pela descriminalização do aborto e, ao mesmo tempo, ícone dos grupos em defesa da vida.

A sua sobrevida, incomum aos anencéfalos, será usada como exemplo antiaborto em um ato público, que acontece sábado, a partir das 10h30, na praça da Sé, centro de São Paulo. Entre os nomes confirmados estão os do padre Marcelo Rossi, do ex-arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, e do advogado Ives Gandra Martins.

O ato, organizado por grupos católicos, espíritas e evangélicos, pretende reunir 15 mil pessoas e quer chamar a atenção do Congresso Nacional, onde tramita um projeto de lei que descriminaliza o aborto.

"Queremos que os deputados que compõem a nova comissão de seguridade social e família pensem duas vezes como vão votar esse projeto e prestem atenção no retrato da vontade popular", diz a advogada Nadir Pazin, coordenadora adjunta do Comitê Estadual em Defesa da Vida, um dos organizadores do evento.

Para Pazin, o caso de Marcela é emblemático para o movimento antiaborto porque ele contrariou todas as expectativas médicas de que ela morreria logo após nascer. "Caiu por terra a tese dos grupos feministas e de quem defende a legalização do aborto. Ela mostrou que não é como a ciência quer, mas sim como Deus quer."

Médicos, profissionais que dirigem serviços de aborto legal e militantes pela descriminalização do aborto pensam diferente. Para eles, o caso de Marcela é uma exceção e não pode comprometer o direito de os pais poderem optar pelo aborto de fetos anencéfalos.

Porém, é evidente entre eles a preocupação de que a sobrevivência da menina "atrapalhe" futuras decisões judiciais sobre a interrupção da gravidez de anencéfalos. Hoje, o aborto pode ser feito mediante autorização judicial. O STF (Supremo Tribunal Federal) deve decidir no mérito se as mães de fetos com anencefalia podem ou não fazer o aborto, mas não há data para essa decisão.

"Tememos que esse caso isolado e raro possa mudar a opinião do STF e que tudo que conseguimos conquistar até agora possa ficar embaçado por esse caso", relata o ginecologista Jorge Andalaft Neto, responsável pelo serviço de aborto legal do Hospital Jabaquara.

A mesma preocupação é manifestada por Anaelise Abrão, coordenadora do departamento de medicina fetal da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). "Temo porque há muitos juízes que julgam um fato que não é da área deles. Com a opinião pública mobilizada em torno do caso [da bebê Marcela], eles ficam mais receosos em conceder as autorizações."

Na avaliação da médica Fátima Oliveira, da Rede Feminista de Saúde, é possível que a conquista pelo direito ao aborto de anencéfalos "dê mais trabalho" a partir do caso de Marcela.

Já a advogada Débora Diniz prefere apostar na razoabilidade do sistema jurídico brasileiro, que não usaria uma "história apaixonada" para apoiar uma decisão tão importante.

"A Marcela é uma exceção. Sobrevive por uma aposta de intensa medicalização para transformá-la em heroína. Se tivesse tido alta do hospital, provavelmente já estaria morta", opina Diniz.

A bebê usa capacete de oxigênio e ingere leite por sonda. Em dezembro, sofreu uma parada cardíaca e foi reanimada. Já teve também paradas respiratórias, convulsões e febres.

O ministro Marco Aurélio Mello, relator da matéria no STF, disse à Folha que não conhece o caso de Marcela e que o episódio não deve mudar futuras decisões do Supremo.
22/03/2007 - 10h01
Para médicos, vida social de bebê anencéfala é impossível
Publicidade
da Folha de S.Paulo

Os médicos afirmam que não dá para prever o tempo de sobrevida da menina anencéfala Marcela de Jesus Galante Ferreira, de quatro meses, mas são unânimes em dizer que a possibilidade de ela vir a ter uma vida relacional ou independente está totalmente descartada.

"O sistema ventricular é completamente disforme, ela tem uma massa encefálica totalmente irregular e anatomicamente malformada", diz o ginecologista e obstetra Thomaz Rafael Gollop, da USP.

Para o ginecologista Jorge Andalaft, o tempo de sobrevida de Marcela é explicado pelo fato de ela ter um pouco mais de tecido encefálico que o normalmente visto em anencéfalos, que costumam morrer horas após nascer. Ele diz que os casos de sobrevida mais longa são exceções.

Para a advogada Débora Diniz e a médica Fátima Oliveira, o caso suscita outro tipo de debate: até quando o Estado deve usar recursos médicos e tecnológicos para manter viva uma pessoa sem chances de vida social.

"Todos os recursos que estão sendo utilizados para manter este tronco cerebral funcionando são uma imoralidade diante da falta de UTIs neonatal", diz Fátima.
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- A alta da bebe ocorreu ontem 19/04. O texto abaixo é do Terra.
Quarta, 18 de abril de 2007, 10h34 Atualizada às 11h56

Bebê anencéfala recebe alta em São Paulo. A bebê Marcela de Jesus Ferreira, que nasceu anencéfala (sem parte do cérebro), em Patrocínio Paulista, região de Ribeirão Preto, São Paulo, recebeu alta hospitalar hoje, por volta das 11h, segundo informações da Santa Casa da cidade. A bebê, que vai completar cinco meses de vida no próximo dia 20, está com estado de saúde estável, o que contrariou as previsões médicas que só davam alguns dias de vida a criança.
Marcela vai morar com a mãe em uma casa da família, próxima ao hospital, para no caso de complicações ela poder ser atendida rapidamente. O aparelho, que vai ajudar a bebê permanecer viva foi alugado pela prefeitura de Patrocínio.
Redação Terra
Gentileza Nazareno.

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OBS: Egora abortistas? E agora todos os médicos que mataram estas crianças antes de nascer? E agora mães que as mataram induzidas erradamente?

Bem> O JUÍZ está as portas! Os primeiros a serem julgados serão so que mataram a vida, e vida inocente.

Em tempo: um estudante de medicina me falou que no hospital da cidade dele há um caso ainda mais incrível que o de Marcela, já também com mais de um mes de vida, mas por hora ele não pode divulgar por questões de ética da medicina. Mas este caso virá a se somar ao de Marcela, para derrubar a tese dos assassinos que se julgam no direito de dispor da vida destes inocentes.




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