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Jean
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01/08/2006
Os oprimidos


Jean - 15 Os oprimidos
Mensagens - 15 Os oprimidos

01.08.2006.
SEJAM os ARTESÕES de um MUNDO de AMOR.
O homem moderno dispõe de enormes quantidades de meios materiais e de conhecimentos científicos, no entanto os meios de comunicação social fazem crer que hoje não são tantos os seres humanos que sofrem a fome, a miséria, a poluição e a guerra, tão destrutiva, que golpeia várias partes do mundo. Isso ocorre particularmente nas regiões que foram trilhadas pelo Senhor Jesus e pela Santa Virgem Maria.
Vocês não podem aceitar estes discursos abstratos que exaltam a paz e a justiça, sem, no entanto, porem o dedo sobre as verdadeiras causas das desgraças do mundo.  Pensem em todos os profetas que durante a história, deram a sua vida para a causa dos oprimidos. Como eles, sejam fiéis à tradição do Evangelho de Jesus Cristo agindo e pregando um Deus de Justiça e de Amor!
A imagem do Reino de Deus representa a fusão do destino humano onde todos os homens com a sua especificidade são iguais, e vivendo numa felicidade que não se pode imaginar. Ora, na sociedade atual, é o mais forte que ganha, e a rentabilidade material é a lógica que domina, porque o interesse dos mais ricos domina sobre as necessidades da humanidade.
Infelizmente, em vez fornecer a base necessária para uma vida física, cultural e espiritual a todos os seres humanos que existem do mundo, é uma minoria que absorve a quase totalidade das riquezas do planeta, enquanto que centenas de milhões de seres humanos estagnam na absoluta miséria.
Realmente, são as empresas multinacionais que dirigem os países e que decidem o destino econômico e social da humanidade: de quem consome, de quem se alimenta, de quem vai fazer uso dos medicamentos, os quais elas dispõe, unicamente na condição de contribuir em tudo para a acumulação do capital. 
Os pobres, que não têm poder de compra, são afastados do mercado e são entregues à assistência e a ação humanitária. Estes programas de luta contra a pobreza têm apenas o sentido de dar boa consciência aos ricos, o que é inadmissível. (1) 
O direito está ao serviço dos mais fortes, onde os negócios prevalecem sobre os povos e onde a liberdade do comércio é ilimitada. Tudo isso em detrimento de milhares de pessoas que cada dia morrem de fome.
Pensam eles terem o direito de continuar surdos e cegos aos gritos dos outros. Quanto a vocês, muitos agem, certamente criticando, tendo até pena deles, quem sabe até praticando alguns atos, mas no mínimo pela oração. Há se pudessem compreender toda a potência da oração!...
Haverá sempre injustiças, até ao fim dos tempos, mas o Evangelho vos convida a prosseguir num combate permanente.
A parábola do julgamento, maldizendo a que não deu de comer aos famintos ou de beber aos que tinham sede, traduz-se bem concretamente, mas muitos pensam que é apenas simbólica. Pelo contrário, todos devem sim fazer o que lhes for possível para ver a todos felizes, sendo parte daqueles que realizam ações concretas ao serviço do bem-estar físico, moral e espiritual dos outros.
Sejam homens e mulheres de honra, cujas ações efetivas contribuam para o desenvolvimento e a divulgação do saber, comprometidos em ações pela justiça e a dignidade vivendo a espiritualidade da esperança.
Solicitem também que a Igreja esteja atenta aos gritos dos oprimidos. (2) E sem perder o rigor dos seus diversos ramos, que ela desenvolva a sua função liberatória, critério maior de esperança neste mundo sem pastor, e que tem falta de um Deus vivo.
Perante toda esta destruição mundial sejam vocês fortes na vossa solidariedade para com todas as vítimas! Fortes na vossa fé em um Deus de amor e de justiça! Fortes na esperança da Ressurreição. Vocês devem ser os artesões de um mundo de amor que acontecerá quando a Eucaristia ganhar o seu senti
do pleno de partilha, em toda a sua autenticidade.
 
 Unidos no Senhor Jesus e na Santa Virgem Maria.

                Jean, mensageiro da Luz.
 
(1) Muitos dos grupos ditos humanitários de hoje, agem apenas no sentido de aparecer na mídia, de mostrar serviço, como que por um desencargo de consciência. Muitos dos ricos roubam, agem em verdadeiras quadrilhas organizadas, locuplentando-se da quase toda a riqueza da terra – fazem isso de forma solerte e escondida, embora organizada – e depois saem por aí a distribuir algumas migalhas de seus lucros incessantes, para pousarem de beneméritos e santos diante do mundo. Há, se eles soubessem o que lhes aguarda... O Juiz vem! E nada Lhe fica oculto!
 
(2) Estas colocações da mensagem, podem soar aos nossos ouvidos brasileiros como sendo da maldita teologia da libertação, entretanto aqui devemos sentir a condição da França, que é bem diferente do Brasil. Lá existe uma vasta classe de ricos, que não se preocupa em nada com a caridade, sendo de lá que parte a organização das sociedades secretas, os grandes inimigos de Deus. Embora, sim, também nós aqui, não devemos permanecer cegos e surdos aos clamores dos necessitados. Isso é fruto da caridade cristã – não da simples solidariedade – que deve ser vivida em Deus, no amor – não na simples fraternidade – jamais na desfaçatez de quem quer apenas aparecer. Afinal, a igualdade que eles pregam é do igualamento aos filhos de satanás, não aos filhos do Amor.
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