recadosdoaarao



Artigos
Voltar




22/05/2016
Um Brasil ingovernável
Quando o "direito adquirido" de alguns, está acima do bem de toda uma nação!....


Brasil: Um país ingovernável! Será um pouco longo, mas preciso dizer...

Começo este texto, com uma longa sequência de chamadas, apenas para depois poder completar com certos comentários. Isso que apresento no início é a causa do que segue adiante. Eu não gosto de falar sobre governos e políticas porque são “galinha morta”, por suas injustiças o decreto do fim de todos eles já está fixado pelo Altíssimo, e se volto ao tema, depois de muito tempo é porque não há mais tempo, não existe solução humana, porque grande parte das pessoas não deseja solução, até porque certos grupos se tornaram mais cidadãos do que os outros, numa sociedade imoral que se afastou já quase totalmente de Deus. Acredite: todo o planeta está a beira do colapso, e assim também o Brasil... De fato se tornou ingovernável o nosso Brasil, uma nação...

- Onde existe a figura jurídica da Imunidade Parlamentar > que permite a um eminente corrupto se escudar da justiça, através de mil maracutáias jurídicas...

- Onde existe a Delação premiada > que permite ao corrupto livrar-se da cadeia por muitos anos, através do ardil de mentir menos.

- Onde existe o Foro Privilegiado > que permite aos dignitários da alta corte serem chamados à justiça, e serem julgados por seus indicados e apadrinhados políticos.

- Onde o Direito adquirido, não leva em conta o direito maior da nação, e que permite que alguns cidadãos sejam mais cidadãos do que os outros.

- Onde o presidente faz seu time no STF, para julgar do ponto de vista do QI, quem indica.

- Onde existe a Estabilidade Funcional, sem cobrança de produtividade, que permite a milhares de “paletós & casacos” pendurados em cadeiras, marquem ponto na mamata...

- Onde existe certo funcionalismo ganha mais, para não precisar roubar, e se organiza exatamente para isso.

- Onde Ministros de Estado são políticos ineptos e não Técnicos com capacidade...

- Onde os técnicos das Secretarias, protegendo seu status encobrem as roubalheiras dos Secretários.

- Onde o aposentado do INSS ganha um salário, e o do setor Público, ganha cinco, ou cinquenta, este é um pais de faz de conta, e faz de conta que é país.

- Onde existe a figura execranda da Assessoria Parlamentar, que permite aos parlamentares contratarem os seus aos seus apaniguados, sem qualquer prestação de serviço.

- Onde imperam no Poder Públicos os nefastos “cargos comissionados”, que permitem entulhar a máquina pública com estropícios funcionais, onerando a folha da nação até níveis insustentáveis.

- Onde um senador com dois automóveis tem 19 motoristas, e com salários régios, todos muito gentis e cheios de gravatas, mas realmente inúteis funcionais e sanguessugas da nação.

- Onde uma faxineira do Congresso ganha como um diretor de empresa privada, e depois vai viver o resto da vida sem redução salarial, tal como milhões de funcionários, pensionistas e inativos.

- Onde cargos subalternos são distribuídos a apadrinhados com salários vultosos, sem tenham de fazer coisa alguma, morem até em outras cidades, mas todo mês bate no caixa um gordo cheque.

- Onde existe a figura da viúva do ex-governador, que perdura até séculos, que passa de mãe pra filha, sem que se possa interromper esta velhacaria.

- Onde imperam infinitas instâncias jurisdicionais a quem se pode recorrer, e milhões de processos atravancam as Varas dos Fóruns. Que faz um juiz só, numa comarca onde correm 40 mil processos?

- Onde um inferno de leis contraditórias fazem a festa dos advogados e dos juristas espertos, que sempre encontram furos, por onde soltam bandidos que pagam, e prendem inocentes que ficam por conta da justiça gratuita.

- Onde um juiz de fundo de quintal pode mover uma ação capaz de parar uma nação, pois são tantas as instâncias que já não se sabem quem manda em quem.

- Onde um Ministro do STF não sabe se pode, outro não sabe se deve, e no fim vence aquele que grita mais alto.

- Onde os guerrilheiros e assassinos de ontem são os mandatários da nação de hoje...

- Onde um analfabeto pode chegar a ser Presidente da nação, e um gari precisa de concurso para varrer a rua.

- Onde uma guerrilheira dona de loja 199, pode mandar na economia da nação, isso quando tudo o que ela sabia fazer melhor do que os homens era desmontar e montar uma metralhadora.

- Onde há mais leis que atrapalham o progresso do que aquelas que o incentivam, uma terra onde a lei é feita para os bandidos, e a condena é destinada aos contribuintes.

- Onde uma plêiade de legisladores corruptos cassa o mandato de outro corrupto,  e “se gritar pega ladrão, não ficam um só, meu irmão”.

- Onde um jovem infrator de 16 anos não pode ser preso porque questão de menor idade e não ter ainda bom discernimento, mas o mesmo moleque pode votar e eleger um presidente...

- Onde mais de 500 parlamentares federais são citados em tribunais por corrupção, e são tantos os investigados que se houvesse um juiz federal para julgar a cada um,

- Onde um cidadão comum chega a sentir vergonha de pertencer a tal nação, especialmente quando lá fora somos levados ao ridículo, e qualquer nação de bosta se sente no direito de gozar de quem é brasileiro.

- Onde existem programas sociais como Bolsa Família, vitalícios, sem porta de saída, que permitem pagamento quase vitalício, pois até jovens de 13 anos “se casam” para receber o mesmo que os pais recebiam.

- Onde não existe nem fiscalização nem controle de quem recebe dos programas sociais, de modo que vira festa de loucos, pois não existe previsão de cessar os pagamentos, já que não há programa de emprego.

- Onde a reforma agrária tem sido usada como bandeira vermelha de bandalheira e agitação, e onde os tais de “movimentos sociais” nada mais são que bandalhas recrutados para provocar desordens.

- Onde a imensa maioria dos sindicatos são cabines de empregos mamando na Contribuição Social e o próprio Sesi passou a ser a escora de bandidos com salários astronômicos.

- Onde impera a mais escandalosa subserviência aos poderes das nações ricas, quando nos EUA cada cidadão pode fazer o que bem entende do seu terreno e aqui precisa pedir a bênção do Ibama para matar um formiga.

- Onde o ensino nas escolas é de quinta ou enésima categoria, e onde se insiste em ensinar as crianças inocentes que podem mudar de sexo quando quiserem, ao invés de formar cidadãos de moral elevada...

- Onde o eleitor é corrupto e vota em corrupto, porque se estivesse o lugar deste também roubaria...

- Onde os juízes imorais vendem sentença por dinheiro, como está dito nas Sagradas Escrituras...

- Onde o povo perdeu a moral e sepultou a dignidade de cidadão, porque já impera aqui a lei do cão...

- Onde o transporte público é um caos e as estradas uma calamidade...

- Onde a saúde pública é calamitosa e os serviços públicos um desastre...

Vamos parar um pouco e meditar...

Certa vez li um comentário dizendo que o Brasil era o País das Leis sábias. Eu naquela época, sem conhecer as leis do Brasil fiquei encantado com nossa pátria, mas hoje chego a conclusão de que o Brasil, bem ao contrário é o país das leis estúpidas.  Nós temos agora uma mudança de governo, da qual ninguém pode formular esperança, não porque, quem sabe, não tenham eles o desejo de acertar, e sim pela impossibilidade de acertar aquilo que foi estragado ao longo dos anos, quem sabe até dos séculos. Não me importam partidos ou siglas, atiro em todos!

Não sei por que, mas um fato inusitado me veio a mente devo encaixar neste texto. Há muitos anos, na minha adolescência, nossa vida era muito difícil. Nós estávamos colhendo milho, de uma região de peraus, muitas pedras enormes, e do outro lado do vale também meu tio Lindolfo colhia a sua pequena safra. Ele deveria atravessar por dentro de nossas terras, e vinha com dois animais carregados, como enormes cestos de milho. No caminho tinha que passar rente a uma pedra enorme, onde qualquer passo em falso do animal dava para um profundo barranco.

E aconteceu que, numa destas viagens, um dos animais bateu com o cesto na pedra, escorregou e caiu no barranco com toda a carga, despejando as socas de milho em todas as direções. Meu tio ficou furioso ao extremo. Vontade tinha até de matar o cavalo, mas tinha que socorrer o pobre que estava até machucado, e como não podia fazer mais nada, gritava assim: Também, Deus quando fez o mundo, botou aqui no Brasil esta montanha de pedras, e toda a terra boa e plaina Ele mandou lá pra Polônia.

Nós rimos a beça daquela situação, mais por causa da “tirada” do meu tio. Fazendo agora um repasse desta passagem, para o Brasil, se pode dizer: Deus, quando criou as nações, colocou lá na Polônia um povo de fé e de oração, ordeiro e trabalhador,  colocando aqui no Brasil um povo que acredita piamente que ele só tem direitos e nenhuma obrigação. De fato, nos últimos treze anos, pelo menos, milhões de brasileiros acreditaram que o país era uma imensa vaca gorda, onde todos podiam mamar nela indefinidamente – a começar pelos governantes que lhes comem as carnes – sem que alguém a precisasse alimentar. E eis o que aconteceu: a vaca está morrendo, e temos aí milhões de brasileiros dispostos ainda a disputar a carniça, antes de curar o animal para que volte a produzir.

Dentre as maiores “pedras” que atrapalham o desenvolvimento de nossa pátria, para além do fato de que aqui todos querem se dar bem, do maldito “jeitinho brasileiro” – que nada mais é do que um modo de burlar a lei – e para além do fato deste exército de quadrilhas que hoje pululam em nossa nação, que saqueiam as empresas publicas e o erário nacional como fossem extensões do próprio bolso, levando a esta roubalheira generalizada que se aqui se instalou, temos na área do funcionalismo público um dos maiores cânceres da nação. E eu explico.

Quando temos no congresso nacional uma representante de esquerda que diz assim: a classe média deve mesmo se manter em sua insignificância produzindo, para que os “trabalhadores” possam se dar bem, temos aqui a primeira prova de uma nação dividida: a grande parte que trabalha e a diminuta que mama nas tetas! Na iniciativa privada, quando um funcionário (a) é improdutivo, não cumpre a função por desleixo ou preguiça, ele acaba sendo demitido, e até mesmo por justa causa. Até porque ele coloca em risco o emprego dos seus colegas de trabalho, uma vez que a empresa inteira corre riscos quando são relapsos os funcionários. E no Estado?

Agora eu peço que me perdoem os funcionários públicos, de todos os escalões, altos e baixos, todos os que, de uma forma ou outra recebem do erário público e que são realmente produtivos, e merecem o seu salário. A estes peço perdão, para me referir aos outros, os que apenas mamam. Temos no Brasil duas cláusulas que se tornaram “pétreas” – portanto são “pedras” que esmagam a nação – e que, se não forem resolvidas, literalmente impedem qualquer governo de funcionar, já no presente, e que no futuro haverão de parar a nação. Uma delas, o concurso público que depois de um tempo gera a “estabilidade do emprego”, e a outra a ausência completa de uma medida de produtividade e necessidade funcional, que daria ou não o mérito ao salário que recebe.

Eu vou dar um chute, e este chute pode bater em muita gente, mas pesquisando a fundo toda a vida da nossa nação, e buscando entender as causas que impedem o crescimento do Brasil, eu diria que pelo menos 95% de todo o funcionalismo público, se tivesse que trabalhar na iniciativa privada, seria demitido por improdutividade. Não somente por não produzir como por atrasar, atravancar e impedir que se produza. Nos tempos de inflação, eu era Tesoureiro de um Hospital, e nosso diretor conseguiu, politicamente, uma verba do governador amigo, que literalmente resolveria a situação da entidade se viesse naquele momento

E a ordem do Governador foi clara: emissão imediata do cheque! Mas acontece que o funcionário que deveria emitir o documento era de partido diferente do governador, e para encurtar a conversa, só depois de seis meses, quando o dinheiro não valia mais nada é que conseguimos sacar a verba. E nós estávamos com uma dívida de 400 mil dólares, que levou décadas para ser saneada. Este é um exemplo de funcionário público, estável, concursado, que não pode ser demitido, dentre os que provocam estragos na nação. E diante da roubalheira que se viu em tantas secretarias e órgãos públicos nos últimos anos, as CPIs deveriam alcançar também os funcionários que sabem dos roubos dos chefes e não os denunciam, no que os aprovam.

Vejamos dois casos de onde a coisa desemboca. Temos visto, recentemente, dois Estados que já não conseguem arcar com a folha de pagamento e com as aposentadorias públicas e que estão parcelando os salários, falo do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Este é o fim de todos os estados da federação. São exemplos de unidades federativas, que chegaram ao ponto da exaustão, que os impede de obter qualquer superávit para o investimento em outras áreas, e que as levam a contrair empréstimos, que somam juros, que só aumentam ainda mais a bola de neve, que segue em rota de colisão e vão abalroar toda a nação. Podem ter certeza disso!

Mal assumiu este governo e falou em mexer nas aposentadorias, e criou-se uma celeuma, porque ninguém quer agir com racionalidade diante desta insolvente crise. Percebam que, enquanto na iniciativa privada, tudo o que o INSS faz é dificultar as aposentadorias, além do que os “fatores previdenciários” conseguem não somente diminuir de saída os direitos do trabalhador, como o correr dos anos vão corroendo ainda mais as aposentadorias, que correm o risco de valer o mesmo que aquela verba do Hospital, que acima mencionei, ou seja: nada!

Veja alguns dados que tirei da internet: Lá está dito que em média 88% dos empregos funcionais do Estado pagam mais do que na iniciativa privada, ou seja,  apenas 12% dos cargos da iniciativa privada pagam melhor, mas seguramente os que no setor público recebem menos, são justamente aqueles mais necessários: os professores! E mais ainda, dos mesmos dados consta que em média os funcionários públicos ganham 8 vezes mais do que os trabalhadores e os que pagam impostos, o que literalmente divide o Brasil em duas categorias funcionais: a dos reis do setor público e a dos párias da iniciativa privada, e que os sustentam! Chama-se a isso justiça social? Na atual situação eu não digo que estes devem subir, mas seguramente que aqueles públicos precisam baixar.

Pior ainda fica quando voltamos às aposentadorias, porque enquanto no setor privado a “tablita” do INSS trata de dilapidar os já minguados benefícios, no setor público o funcionário aposentado recebe o mesmo salário da ativa, sem cortes e sem possibilidades de mudar tal injustiça, por causa da “estabilidade” e do “direito adquirido”. Ambos, frutos de leis bandidas e irracionais, que tornam desiguais os cidadãos. Enquanto os que dão murro para produzir e gerar impostos são penalizados, aqueles que são destinados a geri-los se beneficiam regiamente destes recursos e até além da falta deles. É um absurdo que se pague um salário de 30 mil reais para um comissionado que fica sentado numa cadeira, e 800 míseros para quem se esfalfa um mês inteiro para gerar impostos.

Naturalmente que entram neste ninho de escândalos, são os famosos “assessores parlamentares”, os chamados “cargos comissionados” e tantos outros verdadeiros sanguessugas da nação, que por virtude de leis imbecis acabam se locupletando de montanhas de recursos, sem uma só prestação de serviço para a Pátria. Ou seja: estas duas figuras execrandas deveriam ser sumariamente excomungadas, para o bem de todos e a felicidade geral da nação. E obviamente, existem ainda centenas de outras “funções” de “emprego” não de trabalho, que estão incrustadas nas entranhas do poder público, que se não forem extirpados levarão à falência de todos os órgãos.

Os dados atuais são absurdos. Estão aí na internet para quem quiser verificar. Para este ano os órgãos do governo preveem um déficit previdenciário de 124 bilhões e a seguir neste ritmo, daqui a 30 anos será de 3 trilhões, 1/3 de tudo o que a nação produz. Mas o grosso deste déficit não vem da iniciativa privada e sim das aposentadorias públicas. Anos atrás eu recebi os dados de uma pessoa, que se aposentou no setor público com salário integral depois de 25 anos de emprego improdutivo, que não mereceria mais do que o salário mínimo – não era trabalho e sim mamata – e calculei que se tal pessoa viver até a mesma idade de sua mãe ela teria sacado do tesouro nacional mais de 1 milhão de dólares. Fiz pelo salário do dia e a cotação da moeda americana daquele tempo. Isso é ABSURDO dos absurdos. Impagável!

Sendo eu um simples rábula, já antes de mudar a minha vida – isso há 23 anos – e escrevendo para um pequeno jornal me dedicava a pesquisar sobre a vida nacional, e já naquele tempo levantei dados que, se o governo os tivesse seguido, o Brasil teria mudado radicalmente e não haveria déficit nenhum. Por exemplo: digamos até que o funcionalismo público tenha realmente o direito de ser oito vezes mais brasileiro que os trabalhadores, o que não pode é o governo pagar as aposentadorias deles com salário integral pelo resto da vida. O máximo que poderia garantir seria até um teto de cinco salários mínimos, e então, cada funcionário público, com o seu gordo salário, e ao seu desembolso, deveria ir para os planos de Previdência Privada e assim complementar sua renda futura. Sem isso NUNCA irá funcionar. Nenhum governo do mundo pode sustentar tal disparate! Mas aqui é assim!

Existem dois fatores, aleatórios, que independem da capacidade dos governos – que podem ser até bons governos e não corruptos – que não são levados em conta na questão do cálculo dos benefícios. E se o são, levam apenas em conta a aposentadoria pelo INSS, não o federal. O primeiro destes fatores é a sazonalidade da economia, os altos e baixos dos picos econômicos – não somente nacionais, mas mundiais, que podem agravar seriamente a economia de um país e são imprevisíveis e impossíveis de calcular seu impacto com grande antecedência. O segundo fator diz respeito ao crescimento da expectativa de vida, que pode até ser chutado, mas não previsto. Ninguém sabe dizer com precisão o que vai acontecer no futuro. E segundo consta, por exemplo, nos últimos 20 anos, apesar de tudo, a expectativa de vida mundial cresceu em 5 anos. E isso implica em rombos trilionários.

Ou seja: nestes casos deveria haver um fator atenuante, que pudesse também fazer os benefícios sociais descerem ao mesmo nível da economia, e diminuírem em função do aumento da idade do trabalhador. Mas vai fazer isso, num país onde o “direito adquirido”, está acima do DIREITO coletivo da nação! E isso terá que ser feito por alguém, em algum tempo. Terá que acontecer outra Zélia na economia nacional, capaz de mexer neste formigueiro, fazendo o que ela fez quebrando a inércia inflacionária e colocando o país nos trilhos. Hoje ficam os papudos estufando o peito como fossem heróis da nação e salvadores da pátria, quando se não fossem Color e Zélia, estariam todos no abismo e não somente na aposentadoria, mas com inflação de 100% ao mês.

Tal coisa se fará apenas com o sacrifício de todos. Nós temos a previsão de que ainda vai correr sangue em nosso solo, e acredito piamente que se for feito algum ajuste que desagrade aos “direitos adquiridos” e também à “estabilidade do emprego”, aos “bolsas de todos os tipos” com entrada farta e tempo de saída inexistente, com toda certeza haverá guerra. Isso jamais pode ser tido como distribuição de rendas, nem mesmo como justiça social, porque todo aquele que podendo trabalhar ganha “sem o suor do seu trabalho”, é imoral ante a lei divina e a nação que pratica esta injustiça social, deve mudar imediatamente de curso, sob a pena de falência.

Tempos atrás consta que o Chile chegou ao mesmo ponto, e teve de agir. Um presidente, com certeza, odiado por grande parte dos antigos beneficiários, tomou a iniciativa de zerar tudo para começar de novo, e consta que, depois de estabilizado tudo em termos racionais, em dois anos este país já tinha acumulado, no mercado internacional um superávit previdenciário de 50 bilhões de dólares. Naturalmente que não vou cometer a loucura de prenunciar a mesma coisa, mas lá eles tiveram que jogar no mar quase dois mil berrões com um balde de cimento amarrado nos pés, para que acabassem os protestos. Não acontecerá o mesmo aqui no Brasil, mas sobre o solo da nossa pátria? Nós corremos este risco! O que preferem, a manutenção do status imoral de uma minoria, ou a vida de toda uma nação que está à beira da falência? E veja, eu nem falei das quadrilhas estatais, só em aposentadorias!

Ora se já temos dois estados da Federação literalmente amarrados apenas às suas dívidas e ao cumprimento das obrigações com os servidores, não restam dúvidas de que outros estão no mesmo caminho, falo de todos eles, mais dia menos dia. Praticamente todos os governos: federal, estaduais e municipais, ao correr das décadas foram inchados com milhares de servidores improdutivos e descartáveis, que literalmente estão imobilizando a nação. Então não existe mais dinheiro para obras, nem para saúde pública que está um caos, para as estradas que vão ao desastre, nem para o transporte público. E tendo que recorrer aos empréstimos aos bancos e assim cumprir o bandido do “superávit primário”, o Brasil paga em torno de 5% de tudo o que produz somente em juros.

Ou seja, o dinheiro que está sendo investido, não vem dos impostos arrecadados, mas dos sempre novos empréstimos. Nunca, como agora, os bancos tiveram tantos lucros!  Ou não foi esta contabilidade bandida o que derrubou a presidenta? Não serve isso de lição, para todos os governos, estaduais e municipais? Não seria o momento de a nação tecer um pacto nacional em larga escala, antes que uma ruptura catastrófica arrebente como nossa pátria e inviabilize a vida futura dos nossos filhos e netos? Não seria o momento da racionalidade se sobrepor à aberração, e de por um freio neste bólido ensandecido que segue desgovernado e nos levando para o abismo?

Há países europeus, que limitam o diferencial de salários a um nível racional, não permitindo que nem mesmo os grandes executivos ou altos funcionários ganhem, mas do que 15 vezes o que ganha um faxineiro. E com isso, e administrando com racionalidade estes recursos eles conseguem manter a todos num elevado padrão de vida. Isso é ser inteligente e racional. Por que nós temos que seguir o exemplo de Cuba e Venezuela, onde impera aquela vaca na qual, todos mamam e ninguém trata? Por que temos de praticar tantas injustiças, premiando alguns em detrimento de milhões de outros, e pondo assim, a vida de todos e a própria sobrevivência da nação em risco.

Abri a internet para ver estes dados acima, e li: médico do setor Público de Brasília pode ganhar por mês até 70 mil reais... Mas onde a justiça que uma pessoa ganhe 80 vezes mais do que um assalariado de mínimo. E quantos destes estudam grátis em universidades públicas? E quantos estudam no exterior, sem depois reporem para a nação os custos do seu aprendizado. São milhões e milhões de pessoas que, de uma forma ou outra, são beneficiados indevidamente, melhor dizendo, imoralmente, ante um universo dos menos favorecidos.

Não eu não julgo que quem viva indefinidamente de “bolsa”, ou o que seja é na verdade menos favorecido. Ali dentro tem muito é cidadão vadio e bandido. E pelo que sei o Brasil é o único país do mundo que pratica este tipo de benemerência sem fim. Por exemplo, nos Estados Unidos, quando houve o furacão Katrina, as pessoas atingidas tiveram uma ajuda governamental de seis meses, nada mais do que isso, depois cessou. Quando uma nação age como a nossa, premiando indefinidamente pessoas de baixa renda com recursos parcos vindos dos impostos ela dá na realidade um atestado da própria incompetência, porque não consegue o pleno emprego, onde as pessoas possam trabalhar e se sustentar dignamente. Estará o mundo inteiro errado e o Brasil certo? Ora!

E até no baixo clero, entre, por exemplo, os agricultores, existem coisas que não são corretas. Temos aqui em nossa região um fenômeno que se alastra. Então os colonos, ditos trabalhadores rurais, que em sua imensa maioria nunca tiram uma nota fiscal, acabam se aposentado depois sem terem contribuído para a previdência. A mulher aos 55 o homem do campo aos 60. Aqui a vida é longa, e a maioria atinge os 80 anos. Faça a conta do quanto um casal ganha, em média 20 anos aposentado, sendo que a imensa maioria deles nunca contribuiu na medida certa, para suprir depois o que ele saca em benefício. Qual a conta? Se em média eles ficarem 20 anos aposentados – pois se um morre o outro recebe o salário dele – significa que eles sacam 457.600,00 reais, ao salário de hoje. Direito isso?

E se pergunta: É justo? Quem sabe, mas eu acho imoral, mesmo em se tratando de valor mínimo. Lembrei de um exemplo que mostra mais claramente a discrepância. Uns 30 anos atrás pagamos o INSS de uma pessoa, durante cinco anos, para ela ganhar o salário mínimo. Em termos de hoje, desembolsamos não mais do que 6.300,00 reais o que foi para a previdência social. Mas veja, estando a pessoa ainda viva, passados 25 anos, e embora as defasagens salariais, abaixo da inflação, ainda assim, também ao valor do mínimo de hoje esta pessoa já recebeu do INSS 269.500,00 reais. Deu para entender o tamanho do desastre? Acima já dei um exemplo do setor público!

Claro, alguém vai me dizer, mas tem injustiça por toda parte. Nos tempos do jogador Zico, ele deu uma entrevista que marquei bem. Ele falou que precisava ganhar bem, porque um jogador de futebol tem uma vida útil média de apenas 13 anos. Bem eu peguei o salário mensal dele, e o comparei com o de uma professora estadual de Santa Catarina. Bem para ela ganhar o mesmo valor que ele ganhava em 13 anos, ela precisaria trabalhar 1540 anos. E que tal fazer a conta do Neymar do Barcelona, 12 milhões de euros mensais, fora os direitos de nome etc. Bem, pela média salarial do professor básico, ele precisaria trabalhar exatamente 25.890 meses para tirar o que aquele fedelho saca – de um povo absurdamente estúpido, e que merece mesmo pagar a conta – em apenas um mês. Ele ganha mensalmente o mesmo que 25.890 professores do Brasil! (Tem estados que isso se multiplica por 4)

Eu falava agora com uma pessoa, que esteve numa palestra com um governador de estado, e ele disse que todo o câncer, que torna ingovernável um estado é o esforço de manter o funcionalismo público, as aposentadorias e pensões. Ele citou o exemplo de um funcionário que ganha 20 mil reais mensais, e que se aposenta com este salário, tem que ser pago conforme os que ganham na ativa, na mesma função, pelo resto da vida, e que isso, juntando todo esquema, soma 70% de todo o custo de um estado, o que demanda contínuos empréstimos em cadeia, que somam juros, e a bola já não é mais de neve, mas são calhaus que despencam esmagando qualquer possibilidade de crescimento. Ou seja: restam apenas 30% do orçamento para fazer qualquer coisa! E ali está o caos da saúde pública, o saneamento básico, as estradas, o transporte público... e as propinas!

Sintetizando, somente um milagre salva o Brasil, e de certa forma também o mundo. O que eu quero dizer é que a grande besta conseguiu embolar de tal forma as situações, que tudo ficou ingovernável, porque ela deseja que os homens caiam de joelhos diante do anticristo, suplicando humildemente por uma solução. Podem ficar irados comigo os funcionários públicos, os jogadores de futebol, e os médicos que ganham demais enquanto os doentes morrem nas filas por falta de remédios, porque não vou retirar as matemáticas que eu fiz. Noutro dia eu li as mensagens de outro confidente, onde Jesus pedia a todos, que se conformassem desde já, com o que tem, com a pouca comida, com o trabalho que ainda exercem, com pouco dinheiro, porque virá em breve a ruína das nações.

De fato, virá sobre todos os países do mundo o grande julgamento: muitos dirão que Deus é injusto por permitir que inocentes morram de fome ou passem necessidades, que tantos percam tudo o que conseguiram com suor e trabalho, mas a realidade é que como habitantes de uma nação todos somos responsáveis por ela, e se não pagamos a conta individualmente, nós a pagaremos no conjunto. E podem ter certeza de que, os que mais irão sofrer são exatamente aqueles que hoje se sentam sobre camadas de “direitos adquiridos” e “estabilidades de emprego” os que dependem exatamente de aposentadorias, moram em apartamentos com todas as mordomias, dormindo placidamente sobre aquilo que levou as nações ao caos. Em breve não terão mais salário algum!

Mais um fato em gostaria de comentar. Percorrendo os portais da internet eu vi por dias seguidos a historia de um senhor que foi demitido pelo atual governo entrante, e que servia cafezinho no congresso, com salário mensal de 3.700,00 líquidos. Ó que grande injustiça, governo bandido, insensível, que demite um pobre cidadão da raça negra, e por aí vão as provas da ação monstruosa dos governantes!... Vamos lá para a primeira pergunta: e onde está na lei que precisa haver cafezinho no Congresso? Quem disse que precisa deste cargo inútil? Mas este é apenas um exemplo, que vai também pelos atores culturais que reclamam do fim das maracutáias da “lei Ruanet”, quando a “cultura” que defendem é nada mais que uma forma de financiar o vazio e de premiar o inútil. E pergunto quais outros setores irão se indignar, fazer greve e manifestar-se? Só os corruptos e os corrompedores!

De fato, quem precisa da “cultura” que eles defendem, se não serve para nada e se a nação pode muito bem viver sem o que eles produzem? Quem precisa de novelas, filmes e de teatros que servem mais para levar aos povos a devassidão que impera no meio “cultural” dos que os produzem? Que país precisa de um meio cultural perverso, que vive mergulhado na devassidão da ideologia do gênero, da homoafetividade e na defesa do aborto? É isso cultura? Arte? Então sem financiamentos públicos para nenhuma destas atividades e espetáculos, porque eles contribuem duplamente para a ruína da nação! Pelo mal que causam na moral dos povos, e pelos recursos que sacam da nação, que paga para propagar tais males. Eles que aguardem o dia da Justiça! Deus não gosta nem um pouco da arte deles! Nenhuma nação cresceu de arte e circo, somente do trabalho produtivo e abençoado.

Isso tudo se deve ao afastamento das nações e dos povos do seu Deus e Criador, que se divorciaram de Suas Santas Leis e abandonaram os princípios Eternos. A ganância cega impera! Eles aboliram a moral e a justiça, que sufocaram os direitos da maioria em detrimento da imensa massa, esta impensante, e feita de propósito impensante, para que não possa reagir, nem se manifeste. Qualquer pessoa, trabalhador por igual, que se julgue no direito de receber 80 ou 100 vezes mais do que qualquer outro, que julgue isso um “direito adquirido” e não fruto de uma lei perversa, imoral e maligna, de fato não merece viver neste mundo, e com absoluta certeza, se não mudar de parecer, não estará aqui mais neste planeta, porque ele vai mudar, e vai mudar radicalmente, quando descer sobre nós o bração da divina ira. E vai mudar em breve, porque este mundo está morrendo, tal como morre o Brasil!

De fato, todo aquele que não estiver disposto a perder tudo, a ser dono de absolutamente nada, que não estiver disposto a partilhar tudo o que possui para ver a alegria do outro, que não estiver preparado para explodir de felicidade vendo a alegria dos seus irmãos, vendo a justiça verdadeira imperar em plenitude, estes todos podem já comprar o caixão e reservar lugar no cemitério. Sem dúvida, todo aquele aferrar-se aos seus pretensos “direitos adquiridos” e a sua improdutiva “estabilidade funcional”, também na iniciativa privada quem não quiser renunciar aos largos benefícios que o dinheiro consegue, pode ir preparando as malas para partir deste mundo! E que cuide para não teimar até o fim nos seus direitos, porque seu destino então será desgraçado.

Pessoalmente eu me julgo com certo direito de dizer tudo isso, porque declinei de uma mamata na Itaipu Binacional, que me daria um salário inicial de 5 mil dólares, porque disse ao general que eu jamais conseguiria dormir em paz se aceitasse ganhar aquela fortuna para exercer uma função que não me tomaria mais que dez minutos por dia. E isso quando ele insistiu, fica lá um tempo que vais ganhar ainda mais! Deus me livre eu lhe disse, eu tenho sangue alemão nas veias, e não consigo suportar uma coisa destas, e fui embora. E há, quantos nestes anos, para os quais contei esta história me disseram: tu foste é um tolo por não ter aceitado. Eu nunca rejeitaria!

Quanto a minha aposentadoria, depois de mais 42 anos de trabalho, finalmente aceitei pela pressão dos meus filhos e me aposentei com um salário mínimo, mas digo que, quando cai esta quantia na minha conta eu me sinto muito, mas muito mal. Porque minha cabeça percebe o dilúvio de injustiças que estão acontecendo neste país, e mesmo que tenha recolhido dentro da lei, ainda assim acabo contribuindo para a falência de todo um sistema. E eu não quero me sentir responsável por qualquer banho de sangue que nossa nação possa passar, quando todo este sistema injusto entrar em colapso, e as pessoas partirem para cima dos governantes em busca de “direitos”. Eu não digo que os mais brasileiros do que os outros tenham culpa pessoal, o que eles têm sim é uma grave culpa social, na medida em que as vantagens extraordinárias de uns poucos prejudicam a vida de milhares.

Por isso tudo, nosso caminho deve seguir pela única fórmula capaz de salvar o Brasil, dos males que estão muito perto de explodir: falo da oração! Nós já encaminhamos daqui tantas campanhas de oração, acabei de enviar na última semana, desde os últimos anos, também 1.000.000 de terços para as famílias rezarem, mas não rezam, porque e se rezassem não estaríamos neste estado. Então temos agora esta pequena jaculatória invocando a Mãe Aparecida, quem sabe esta eles rezarão para que consigamos uma solução pacífica para nossa Pátria Amada, quiçá menos aterradora do que se prenuncia? Basta que tenhamos pelo menos um milhão de pessoas rezando, com amor, devoção e fé. E somos mais de 204 milhões, 68% de católicos. Ou seja, se apenas um em cada 140 brasileiros rezar, nós podemos sim, mudar o Brasil! Acaso o Céu está pedindo muito?

Finalizando, todas estas coisas eu escrevo por um profundo desejo de salvação das pessoas, por amor as almas, especialmente as daqueles apegados ao deus dinheiro, que se cegam obstinadamente ao que está ocorrendo ao seu redor, ante as tremendas injustiças que se comete, até no intuito de fazer justiça. Pobre justiça humana! Tudo visa preparar nossos corações para o desapego, para a partilha que será necessária ainda neste final de reino, afim de que todos nós sejamos dignos de viver no Novo Mundo, que se descortinará diante dos nossos olhos, depois que a besta tiver levado este ao colapso total e dele não restar nada mais que pedra sobre pedra.

Perdão aos que se sentirem atingidos, certamente os que vestem a carapuça. Mas eu lhes digo: mais duros do que as minhas palavras serão os acontecimentos que chegarão em breve. Aí entenderão? (Aarão)

                      

 

 


Artigo Visto: 3302

ATENÇÃO! Todos os artigos deste site são de livre cópia e divulgação desde que sempre sejam citados a fonte www.recadosdoaarao.com.br


Total Visitas Únicas: 4.201.246
Visitas Únicas Hoje: 520
Usuários Online: 40