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17/04/2013
O fim do Sacrifício


2051011 O FIM DO SACRIFÍCIO


Este artigo foi publicado em 2011, entretanto é muito atual. Eu apenas o adapto e acrescento mostrando três estágios, em três atos A SANTA MISSA, em primeiro o que ela é e deve ser, em segundo como está hoje a caminho da ruína, em terceiro o que virá em breve, e não demora, a sua destruição quase completa.


O QUE É A MISSA? Fazei isso em Minha memória!”  Fazei isso em memória da Minha Paixão! Há tempos que me guardo e me preparo para o momento de voltar a escrever sobre a Santa Missa. Tenho falado sobre a “abominação desoladora” predita pelo profeta Daniel – e lembrada por Jesus – no Evangelho de Mateus, também tenho lembrado que nalgum dia acontecerá a derrubada de milhares de sacrários em toda a terra. O sentido é um só: preparar o nosso povo, para a grande tribulação que se avizinha, pois os sacrários estão caindo, estão sendo esvaziados, morrendo! Estamos no segundo estágio da ruína.


Missa é sacrifício! Incruento – sem derramamento visível de sangue – mas sempre um Sacrifício, porque não apenas rememora ou relembra, mas revive, renova e reativa e é real o hoje ainda contínuo Grande Sacrifício da Cruz, quando um Deus derramou Seu Sangue preciosíssimo, para remir a humanidade caída pelo pecado de Adão e Eva, e para nos abrir a porta do Céu. Na Santa Missa Jesus não derrama Seu Sangue como outrora, mas misticamente, isto é, misteriosamente sofre as mesmas dores, os mesmos inauditos tormentos, sofre sim, ou a Missa não seria Sacrifício.


A Missa é um Mistério estupendo, indescritível, inimaginável, que olhos humanos não veem – se o vissem, o homem morreria de felicidade, ou de dor, junto com Jesus – do qual fazemos ver apenas uma minúscula sombra, pálida descrição. A Santa Missa é a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário. É o mesmo e único Sacrifício infinito de Cristo na Cruz, que foi solenemente instituído na Última Ceia. Nesta cerimônia ímpar, Cristo é ao mesmo tempo vítima e sacerdote, Se oferecendo a Deus para pagamento dos nossos pecados, e aplicando a cada fiel seus méritos infinitos. Ou sua condenação! Quem quiser se aproveitar destes méritos infinitos terá certamente a garantia da Vida Eterna. Jesus prometeu isso, está no Evangelho em João 6.



 


1º - Primeiro ato: Eis como se desenvolve o grande Sacrifício que dá a Vida. Assim eu sinto que deve ser!


Batem os sinos na capela! Abre-se o véu do templo! Abre-se o Templo do Céu! É Domingo, dia do Senhor! É hora da Santa Missa! Já antes, bem antes, nas casas milhares de Anjos da Guarda acorrem pressurosos a acordar seus protegidos, a chamar os eleitos: vamos, levanta, é a hora mais importante do Universo! Sim, somente os eleitos podem participar de tão grande milagre. Uma alegria incontida toma conta das miríades de seres celestiais.


Felizes aqueles – homens, mulheres, crianças – que acordam ou aceitam o convite e que ligeiros, pressurosos, cheios de amor se vestem lindamente – e decentemente – para participar deste grande mistério. Os anjos contam cada um dos seus passos! Vamos depressa! Cada passo rumo ao novo “Calvário”, uma graça, cada graça uma bênção especial, cada bênção um degrau rumo ao Céu. Deus não Se deixa vencer em generosidade e ama acima de tudo àqueles que amam a Santa Missa.


Para os que a vivem o mistério continua. Mais uma vez, e mais outra os sinos dobram. Ali por perto, em algum lugar, um homem de Deus prepara-se para viver o Grande Sacrifício da reconciliação. Um homem, simples criatura, que tomará dali a pouco o lugar visível do Sumo Sacerdote Jesus Cristo, o Grande, o Eterno e Perfeito celebrante por excelência. Ele está contrito, tem a cabeça baixa e está pensativo. Compungido interiormente, ele se mantém humilhado, mergulhado no mistério que irá viver, pelo assombroso momento do qual terá ele a honra de participar ativamente, se poderá dizer, de ser, pois emprestará seu corpo a Jesus o Sacerdote Eterno. O sacerdote se mantém agora em oração, em adoração, em preparação interior, pois se sabe pequeno demais, para exercer tamanha responsabilidade. Neste momento sublime, ele deveria estar deitado no chão, rosto voltado para a terra, uma terra que haverá de beber o Sangue do Deus Altíssimo, para a salvação de muitos homens.


Se o sacerdote estiver realmente preparado para celebrar o grande Mistério da Paixão de Jesus, antes de entrar para a celebração ele repetirá aos circunstantes as mesmas palavras de Jesus: Minha alma está triste até a morte! Porque a Missa não é representação, não é teatro, não é mera ceia, não é show, nem jamais um palco de vaidades e de experimentos rituais. Missa é profundidade! Missa é coração esmagado pelo peso da Paixão iminente! Missa é dor e é sofrimento, eis que o sacerdote deveria gritar aqui como Jesus gritou: Pai, se for possível, afasta de Mim este Cálice!


Mas o ritmo não para! Dentro da Igreja o altar do sacrifício, o pequeno Calvário, mas real e assombroso. Há uma revolução ao seu redor! Quase em disputa, milhares de anjos rodeiam o altar, cada um procurando o “melhor lugar”, o mais próximo de onde logo estará o Divino Celebrante, o próprio Cristo, o nosso Deus. Estão em silêncio profundo! Falo em silêncio interior, porém em suaves melodias de instrumentos celestes, coros angélicos repetem sem cessar os mais sublimes cantos. Músicas divinas, suas bocas cantam o louvor eterno ao Deus Altíssimo, ao Pai Santo, que Se compraz neste amoroso e eterno Sacrifício. Que o aceita em reparação plena de nossas faltas! Aliás, este é o único Sacrifício que aplaca constantemente a Ira Santa do Pai Eterno. Destruam a Missa, a Eucaristia, expulsem Jesus... E o mundo acabará em instantes!


Do lado direito do altar, está a Rainha Maria, Mãe de Jesus e Mãe nossa, vestida de esplendor como outra Ester, está aqui compenetrada à espera de Seu Filho e Deus. Maravilhosa, com o coração sublimado de amor, aguarda ansiosa a chegada de Seu Eterno Bem, o Sacerdote, para mais uma vez – junto com Ele – subir o Calvário Redentor. Para que se repita e se reviva – como Jesus pediu – este mistério de assombro. Como outrora seu coração está partido, porque ela sabe que o Sacrifício é o mesmo, que se repete diariamente, e milhares de vezes, do nascer ao por do sol, Sacrifício de agradável odor, em expiação dos dilúvios diários de pecados de toda esta humanidade caída.


No outro lado do altar, estão os santos, ou santas, daquele dia, e outros que as pessoas convidam. Também eles, no mais profundo silêncio, em solene expectativa. Eles, exemplos de vida e de Igreja, cuja vitória sobre o inferno foi inconteste, recebem agora mais um prêmio pela sua doação de vida. Cada Missa, dedicada a qualquer santo, é fonte de imensas graças, pois, não as precisando para si, ele as pode transferir aos seus fiéis devotos, pelo maravilhoso intercâmbio da comunhão dos santos, outro extraordinário mistério do amor de Deus. Os santos anseiam que chegue o dia de sua festa, porque assim poderão recolher milhões de flores no Céu – as graças – para depois as transferir multiplicadas para quem precisa, pelo ano inteiro.


Abre-se o pano. Último badalar do sino que chama os fiéis a viver o supremo mistério de Amor e Doação, é o sinal de que todos devem acorrer pressurosos aos seus lugares, em silêncio profundo e contrito. Pelos ares ressoam as trombetas dos anjos convocando os últimos que chegam, para viverem aquela Paixão iminente. Regiamente paramentado o sacerdote visível segue com pompa e majestade rumo ao centro do átrio sagrado, soa o canto de acolhida, anjos cantam junto! Neste momento, dever-se-ia escutar os zumbir de uma mosca, eis que a santidade do que vai começar não pode ser recebida entre gritos a apupos, nem com acordes profanos, antes e somente com um canto solene onde nosso ser inteiro deve estar nele posto, onde o coração deve estar fremindo, onde a alma deve estar compungia e humilhada, pois é Deus Quem entra, Deus Quem celebra o Mistério.


Sim, sim, sim, um canto festivo aqui pode até lembrar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, de uma semana antes, mas se o último acorde deste canto não terminar num compenetrado e obsequioso silêncio, não se terá atingido o clímax necessário para um início perfeito, de tão sublime celebração. Eis então os fiéis ardorosos, com o coração a bater forte, sangue a fluir nas veias como se o coração fosse o corpo inteiro. Ó momento sublime, ó momento santo, ó momento eterno, está começando o mais incrível, o mais assombroso, o mais santo de todos os mistérios santos.


Ao alto, o Céu inteiro aberto, a corte celestial inteira se compunge, e queda-se em silêncio profundo. O Pai Eterno abre os braços em gesto de acolhida, sinal de que mais uma vez aceita o sacrifício de Seu Filho, em troca dos pecados dos homens, enquanto o Espírito Santo inunda aquele ambiente com todo seu esplendor. Se não fosse assim, se não fosse o Sacrifício da Santa Missa, sendo repetido, dia e noite, em todos os fusos das horas do dia, já o homem pecador teria sido fulminado e varrido da face da terra, pelo braço justo do Eterno Pai. Eis aí uma razão que não se pode ignorar. Eis aí o poder avassalador deste grande e eterno Sacrifício Santo. A Santa Missa, Jesus Eucaristia é o verdadeiro escudo do mundo!


Por isso, agora é silêncio! Um canto angelical abriu a cerimônia sagrada, soam já os últimos acordes do órgão celeste. Com toda sua régia majestade divina, Jesus, o Sumo Sacerdote e Eterno Celebrante, traça um Sinal da Cruz, entre o Céu e a terra e abraça o mundo, onde confirma as palavras de João no Evangelho: Quando eu for suspenso entre o Céu e a terra, atrairei todos a Mim! E abre-se assim o ciclo da Cruz, que tem início exatamente no Getsêmani! Vem agora o momento do perdão! Enquanto isso Jesus sofre novamente a traição, a flagelação, as cusparadas, as reverberações de ódio, a coroa de espinhos, e condenação tríplice por aquele bando de celerados, sob os gritos exaltados da turbamulta: crucifica-O! Crucifica-O!


Os anjos choram neste instante! Na assembleia os corações estão realmente contritos e humilhados. É o momento de pedir perdão, para ser digno de estar ali, na presença Santíssima de um Deus que é Uno e Trino, eis Jesus mais uma vez Se doando inteiro, para o bem e a salvação de muitos: dos que querem! Dos que amam! Dos que desejam ardentemente receber o alimento eterno, da Vida em plenitude, o próprio Cristo que se vai doar inteiro e sem reservas. Entretanto, Jesus assume sozinho, mais uma vez sozinho, a mesma e pesada Cruz, pois dele disse o profeta: No lagar pisei Eu, sozinho, e ninguém veio em Meu socorro! Então pisei com força, e o Sangue espirrou em Minhas vestes!


E todos, compungidos, repetem três vezes, dizendo: Mea culpa! Mea culpa! Mea culpa! E mãos assustadas e nervosas batem no peito pedindo perdão de suas faltas, com aquele ardor humilde, com aquela compunção interior, com seu coração sangrando de dor, alma contrita e humilhada. Assim deve ser, mas sem ter medo, sem ter vergonha de pedir perdão, de rasgar inteira, não as vestes, mas a alma, e se deveria cair de joelhos e chorar ali, até lágrimas de sangue. Como Jesus chorou! Vigiai e orai, para não cairdes... Oh!, quantos caem, e continuam caindo! É por isso que o Calvário se repete!


Sim, porque este é o momento do Getsêmani, onde Jesus chorou e suou Sangue, em tanta quantidade que chegou a escorrer pela terra. Chorou assim, porque lançando um olhar divino pelos séculos, viu aquele momento, de cada Santa Missa, de bilhões de Santas Missas, onde tantos pecadores estariam à Sua frente, tendo a oportunidade rara de se livrarem de todas as suas culpas – e veria estas culpas todas em seu mais terrível horror – pois Ele estaria ali para perdoar. Amorosamente perdoar! Também Ele com lágrimas de alegria por poder perdoar! Pelos filhos pródigos que retornam a Casa Celeste, ao Coração amoroso de Jesus, nosso Senhor e Deus. Sim, a Missa perdoa apenas faltas leves, as graves devem ser depositadas no confessionário, antes, aos pés do Calvário. Quem quiser caminhar com Jesus, não pode seguir de vestes sujas!


Segue-se um canto de Glória! Já os corações se humilharam, ali, neste momento único e eterno, e agora cantam as gargantas um grito de glória a Deus! Milhões fazem deste um momento de alegria interior, um canto de agradecimento por haverem sido perdoados. O ato do Glória não é para extravasar gritos retumbantes de louvor efêmero, é antes para cantar, como os anjos, um louvor sublime e eterno ao Deus que ama, ao Deus que se faz homem, ao Deus que perdoa a quem se humilha e Lhe pede perdão, e não a quem não pede! Jesus, aqui, se enternece e chora! Chora de alegria, como o Pai que recebe o filho pródigo que retorna ao Seu amoroso convívio! Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem!


Segue-se o momento da Palavra, do pão que sacia o espírito. Neste instante, todos os presentes estão contritos e atentos, como os anjos e santos presentes, para a leitura das Sagradas e Eternas Escrituras. A Voz de Deus! E todos, sem exceção, estão cheios do Espírito Santo, para poderem entender cada letra, cada sílaba, cada palavra, cada versículo do que Deus lhes fala, para poderem beber como água da fonte da vida, e para depois aplicar em sua vida, textos antigos, profetas, e cartas apostólicas. Deus providenciou tudo para que seus filhos e filhas tivessem um santo direcionamento em seu viver. Tudo o que precisamos fazer para ganhar o Céu, está na Bíblia Sagrada. Ninguém pode alegar ignorância dela!


Eis o Evangelho! É o próprio Jesus quem anuncia, como um dia já o fez na montanha: Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus! Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!... E aquela voz ressoante, que não precisa de microfones nem de gritos, fende o ar como um eflúvio suave, bálsamo que alivia, néctar que sustenta, força que alimenta, e que nos guia. Agora o Universo, inteiro, silencia! É Deus quem fala! A multidão se cala!... Atenta! Se se pudesse ver o comportamento dos anjos naquele momento, se se pudesse ouvir o pulsar de seu ser, toda a assembleia seria tomada de espanto, pois mais que um canto, encanta, a voz de um Deus nada suplanta. E como alenta!


Abre-se o ofertório! Jesus Se oferece ao Pai: faça-se a Tua Vontade! Pão e vinho sobre a mesa colocados! Junto deles nossa vida, o nosso nada, nossa miséria, é apenas isso, o tudo que somos e temos. Pó, miséria apenas, grande pena! O povo presente se oferece também para morrer com Cristo. Mais que o pão, mais que o vinho, Cristo, o divino Cordeiro, se entrega pessoalmente, Ele, ao Pai Eterno, como vítima expiatória! E o Pai aceita, porque vítima perfeita, Vítima Santa que Se oferece inteira e por nós se imola. Sem reservas! Sem exigências! Porque “convém que um só morra”, para o bem de todos, esta é a Lei humana. Uma gota de água para nós, um Cálice transbordante de vinho, a participação do próprio Deus. Agora, a hora do mistério...


Tudo pronto, o altar, a vítima para ser imolada, segue aqui é um grito uníssono, céus e terra... juntos. Santo, Santo, Santo, este canto de louvor eterno se faz ouvir não somente da boca dos homens, mas antes e sempre dos anjos e dos santos, do Céu inteiro que assim proclama eternamente. A vítima é santa, então o sacrifício é puro e é santo. Agora o Próprio Pai desce dos céus abertos, e como Se imola junto com Seu Filho, pois é um só com Ele.


Momento de adoração sublime, eis o ápice do Eterno Sacrifício: Eis que o Sacerdote Eterno proclama solene e majestosamente: Isto é o Meu Corpo! ... E depois: Isto é o meu Sangue, que é derramado por muitos, para a remissão dos pecados da humanidade. Neste instante acontece o mais espantoso dos milagres. O pão se transforma no Corpo e o vinho se transforma no Sangue preciosíssimo de Jesus, embora não na aparência visível, mas na realidade perfeita. Eis aí o mistério da nossa fé, clama o sacerdote, o Santo.


Agora o Sacerdote Santo eleva aos Céus as orações e preces pela Igreja, pelos vivos e pelos falecidos, e esta oração é pronunciada apenas por Ele. E chega o Pai Nosso, a oração por excelência, onde pedimos o Pão de cada dia, mas aqui Pão eterno, de vida eterna. É hora de o Sacerdote, celebrante e vítima, descer do altar – Jesus não desceu antes da cruz – para Se entregar inteiro, como Jesus o fez por nós, e sem reserva, para alimento de todos, para garantia de salvação dos que vestem veste branca. Somente quem se alimenta dignamente desta Carne e deste Sangue, tem a garantia, ainda aqui, da vida eterna.


Começa a fila da comunhão! Com corações puros, almas santas, cada um se aproxima do banquete da vida, e recebe, em vida, a vida do Autor dela, e de joelhos adora o Senhor Supremo. Não precisa palavras, nem valem gestos exteriores: precisa apenas um coração humilde e silencioso, precisa apenas uma alma contrita e curvada ante tão sublime mistério do Amor, de um Deus de Amor. E vão, um a um, em busca Daquele que lhes garantiu a salvação. E tornam-se, assim, fortes para a caminhada, prontos a se tornarem sacrários vivos – fortes como leões, disse o santo – e por onde forem, estarão acompanhados por anjos, eis que deles se afasta o inferno enfurecido. Porque foi vencido!


E os anjos e santos próximos, com santa inveja ficam por não poderem receber eles também o mesmo alimento, Sagrado e Eterno, de forma real e visível, fato que nos torna privilegiados. Sem mérito algum! Nem mesmo a Mãe Maria tem esta graça. Uma graça que só nós temos, para felicidade dos justos, para a glória suprema do nosso Deus Eterno. Esta a verdadeira Santa Missa. Este o verdadeiro Sacrifício. Não há outra forma de celebra-lo. E somente quem se alimenta dignamente deste alimento santo, tem a garantia da Vida Eterna.


A Santa Missa deve ser vivida com a própria vida. Amada, sentida! É um mistério real, uma força de Deus. Tem que haver compenetração, consciência plena do ato, isso deve ser explicado continuamente pelos sacerdotes, a Santa Igreja assim manda, não pede! Nela não pode haver festa, nem abraços, palmas, beijos, porque tudo isso Judas também fez, quando tinha o demônio no coração. No fim, depois de terminada a celebração, sim, mas somente ali se podem elevar “corações ao alto” e ide em paz, porque, depois da morte, vem a ressurreição e vem a vida. E com Jesus, a Eucaristia, vem a Vida Eterna!


Eis aí como deve ser, ou deveria ser, uma celebração de Verdadeira Santa Missa. Se todos os católicos da terra assistissem e vivessem a Santa Missa desta forma, e se todos os sacerdotes a celebrassem com este amor, jamais o mundo teria chegado a este ponto, nem a Igreja a este estado desesperador. Aliás, o inferno já teria desaparecido daqui há milênios. Mas acaso acontece isso ainda?



 


2º Ato a pré-abominação! Assim começa a destruição da Santa Missa!


A singela demonstração que fiz no ato anterior refere-se mais especificamente à Santa Missa antiga, abundante de graças e somente ela com valor de remissão infinito. Mas infelizmente veio o Concílio, veio a Missa Nova, que, embora válida, muito ela perdeu em graças e feitos benéficos, eis que a fumaça de satanás entrou no tempo santo. E mataram o Mistério, e com isso tiraram a necessidade da fé, porque o que é banal a razão explica. E assim começou a ruína da Igreja, e do mundo! Com a lenta destruição da Santa Missa!


Por isso devo agora mostrar – em sentido inverso – o que tem sido este quase teatro em muitos lugares da terra e, cada vez mais, este espetáculo que os sentidos desvirtuam e que se torna cada vez menos santo, e de menor efeito, que chamam Missa. Que falou Jesus? “Quando virdes estabelecida no lugar santo, a abominação da desolação predita por Daniel (9, 27) – o leitor entenda bem – então os habitantes da Judéia fujam para as montanhas... porque, então, a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente e não haverá depois” (Mt 24, 15-21). Vejam: a abominação está chegando, e é hora de “fugir”.


Há séculos os profetas têm anunciado, da parte do Eterno, que haveria um tempo em que a Missa – o sacrifício costumado que Daniel menciona – se tornaria num rito pagão, e abominável a Deus. Muitos procuram discernir esta abominação, levando-a para outro sentido, mas é na Missa que infelizmente se comete este crime de lesa-Deus. Vamos ao que acontece realmente: um quadro negro, de horror, de loucura e de espanto! Tudo vai aos poucos, para não chocar, ardilosos, os inimigos preparam o golpe de lança final... E a parte cega da Igreja não somente aceita, como aprova!


Tudo começa já nos lares, pelo descaso, pelo desamor. Os anjos chamam, mas hoje a maioria dos filhos de Deus já não procura viver o Alimento eterno. Quanta tristeza há em milhares de anjos que não podem ir à Missa. Eles tentam, lutam, mas seus protegidos não entendem. Uns querem dormir um pouco mais, porque viraram a noite nos bailes e festas, outros preferem ir passear, porque há sempre um tempo de se divertir, quase nunca um tempo de Amar a Deus com o mais perfeito dos amores. E Deus quer amar, quer ser amado! A maioria, hoje, dos anjos da Guarda está impedida de participar do Sacrossanto Mistério da Paixão de Jesus Cristo, porque a maioria do povo católico já não vai mais à Missa nem à dominical, nem a esta única.


E, ó céus, em que estado estão os poucos fiéis que ainda chegam! Ó Deus, em que situações se encontram tantas destas pobres almas! Ainda bocejando uma noite mal dormida! Ainda mal acordadas, muitos contra a vontade e somente por preceito, não por amor, não se dão conta do que estão fazendo, nem sabem por que estão ali. O pensamento está distante, e muitos irão assim até o último instante, sem nada ouvir, nem ver, nem sentir. Pior de tudo: sem viver! Oh! como dilúvios de graças se perdem assim! Muitos se vestem com escândalo, roupas sensuais, modas indecentes, mais parece ali um desfile de moda profana, onde abundam corpos expostos, generosos convites ao pecado, para receber Jesus em pecado! Justo naquele local santo, e na presença do Deus Altíssimo! Ah! se elas O vissem flagelado!... Fugiriam da face de Deus como Caim!


E o homem não para de ofender a Deus, não para de recolocar diariamente a Cruz nos já chagados ombros de Jesus Cristo e, enquanto repudia a sua diminuta cruz, mais faz pesar a de Jesus. E Ele vendo aquele povo pecador à Sua frente, com ar bocejante e cansado, alheio ao Misterioso drama que ali se desenrola, grita inconsolado como outrora: Ó Getsêmani! Ó Getsêmani! Por que Me causas tu tanto tormento? Naquela hora Jesus mesmo, em seu eterno agora, volta os olhos e percebe a parte da dor que lhe causaram todas aquelas almas ali presentes, o quanto lhes custou em dores e tormentos. E sangue!


Há relaxamento em tudo, desde a preparação do altar, até a preparação interior do próprio padre celebrante, quanto mais dos fiéis presentes. Almas inconfessas, quase todas! Ruídos, conversas, tudo é minimizado, e não se dá a tão assombroso presente de Deus o mínimo valor. A maioria vai por obrigação, não por um ardente desejo de encontrar Jesus. E cometem-se muitas vezes mais pecados indo à Missa, que se ficassem casa. Muitos vão ali para pular e dançar, cantar e rebolar, “louvar”  de braços erguidos, gestos físicos, almas bem distantes...! Como pulariam e dançariam num show musical de qualquer artista pagão, e profano! Muitos, antes fossem ao show, pecariam menos!


Como poderá Jesus tomar plenamente o corpo de um sacerdote sacrílego, que está ali celebrando em pecado grave, ou que não ama, não vive, sequer acredita na presença viva e real de Cristo Eucaristia? Como poderá uma Missa destas ter méritos infinitos, se na assembleia a maioria dos fiéis está em estado de falta grave? Há anos que não se confessa! Tem faltado à Santa Missa de modo contumaz e sem justificativa! Se o pecado ocupa o lugar da graça, como se apropriar das graças infinitas de uma Santa Missa? São Paulo nos pede claramente que ANTES nos examinemos, para não sermos culpáveis do Sangue de Cristo. Comete sacrilégio quem comunga em estado de pecado grave. Oh! quantos bilhões de sacrilégios!...


Tudo começa com os próprios arranjos musicais. O sentido impróprio de muitos cantos desvirtua completamente o espírito da celebração, em especial, com instrumentos profanos, percussões agudas, tambores e rufares, pandeiros e atabaques, tudo perfeito para um show musical, para uma profana roda de pagode, um baile funck, nunca para a celebração do culto a um Deus. Com aqueles gritos e batuques, se cultua normalmente o anjo negro, e mau, e hediondo, e imundo. Instrumentos usados nas Santas Missas devem ser consagrados totalmente a Deus e não podem ser os acima citados. Por que ninguém toca harmônio em terreiro de macumba? Porque os espíritos maus fugiriam dali em pânico.


Entendeu por que trazem atabaques para a Missa? Cada um entende a sua música: no Céu as cítaras, no inferno as infernais guitarras... Na verdade o clima é horrível, o ambiente que se forma assim é totalmente impróprio. Se a Missa é um Sacrifício – embora incruento – nela não entram palmas, nem risos, nem abraços, nem confraternizações, pois nada disso leva à necessária compunção interior, antes dispersa os espíritos quando não irrita. Como se poderá bater palmas diante de um crucificado? De um Deus morrendo? Como se pode gritar ante quem está pendente numa Cruz, a não ser como os que blasfemavam contra Jesus no Calvário verdadeiro? Só quem nunca entendeu o sentido real da Missa aceita isso! Mais?


Será mesmo impossível para um católico, pelo menos uma vez por semana, ficar quieto e compenetrado, por aquela simples hora, sem viver exigindo mudanças, modernidades e variações constantes naquilo que é de fato imutável? Quem quer show que vá ao circo! Quem quer espetáculo que vá ao teatro! Quem quer show vá ao pagode! Pecará menos lá! Muitos acham a Missa careta e ultrapassada! Outros a têm por enfadonha! São novas cusparadas e flagelações! É exatamente por causa delas que a Missa tem que se repetir continuamente, porque os pecados continuam infinitamente...


E realmente tudo nos leva a crer que 99% dos católicos não têm a mínima ideia do que ela realmente significa. E isso explica tudo! Até porque, certeza plena, também 99% dos sacerdotes desconhece a força deste Mistério. Sim, o número é este! Eu creio firmemente, que se houvesse no mundo 4130 sacerdotes santos como São Pio de Pietralcina, ou como Cura d’Ars, o mundo já estaria salvo, pois na época do Cura o Graphim lhe disse que se tivesse apenas três como ele na terra, seu reino já estaria destruído. Eis aí o poder que um sacerdote santo tem nas mãos, e que alguém não santo despreza!


E como as pessoas não entendem, tudo se torna maçante, mortificante, quando na verdade deveria ser sublime, amoroso e fruto de um desejo profundo de encontrar a Deus. Ninguém deveria estar ali forçado. Se os homens entendessem o mistério da Missa, e se eles vissem com olhos reais aquele extraordinário espetáculo que se desenrola ali, com a presença dos anjos, dos santos e do próprio Jesus, certamente que nem todos os exércitos da terra nos manteriam longe das Igrejas e distantes dos sacrários e das Missas. Sairiam da Santa Missa com lágrimas nos olhos, mas com o coração pulsante de Vida!


Deste modo a maioria está alheia ao que está preste a acontecer! Bocejos, imprecações interiores por ter que se levantar. Nervosos se o padre demora um pouco mais! Se um dia se botar colchões na capela, a maioria dormirá. Se todos estivessem atentos, se todas as leituras fossem bem feitas, se os corações de todos estivessem abertos de par a par a fim de receberem este eterno alimento do espírito, a Palavra Eterna, com certeza, todos cumpririam fielmente tudo o que ela dispõe. Se os católicos vivessem a Eucaristia, teriam forças para viver os mandamentos. Mas a grande maioria está ali indigna, de alma inconfessa e despreparada, com o pensamento distante e alheio e este Grande Mistério. Oh! quanta amargura não sentirá Jesus, durante tantas destas celebrações! Missas? Ou abominações? Culto pagão? Em alguns casos certamente!


No conjunto, então a maioria das Missas de hoje é um verdadeiro desastre. Começa pelos sacerdotes que não tiram pelo menos uma hora antes para adoração e meditação, que não se preparam para as homilias, e que, por não viverem o Evangelho com as suas vidas, não conseguem pregar fiel e santamente a Palavra de Deus. Muitos sermões são políticos, não se mantém relacionados com as leituras e não falam mais da vida eterna, nem combatem o pecado e o demônio como deveriam, somente falam de água de pobres e ecologia. São voltados para o mundo, para os problemas de bairro, para as lutas de classes, e isso nada tem a ver com o Santo Evangelho de Jesus Cristo.


Claro que, enquanto o sacerdote continuar pronunciando as palavras da consagração, Isto é Meu Corpo, Isto é Meu Sangue, continuará havendo a Transubstanciação e teremos a presença viva de Jesus. Claro que, mesmo sendo o sacerdote indigno, o celebrante real e Eterno e Vítima ao mesmo tempo é Jesus, o Espírito Santo é que transforma, e apesar de tudo continua a participar deste mistério Sagrado. E sim, se um dia o sacerdote visível deixar de mencionar estas palavras, ou se mudarem para outras palavras mentirosas, nada disso acontecerá, eis porque Jesus menciona a abominação final. E está próxima!


Termina com a fila da comunhão. Um desastre, um terror. Milhares de comunhões sacrílegas, por pessoas em pecado grave. E isso se reflete depois no dia a dia das pessoas, pois o sacrilégio é um pecado cumulativo, segue na vida, e, se não sanado em tempo, pode matar a alma. A fila é de molambentos e andrajosos! Se pelo menos nossas almas fossem cristalinas, mas são horríveis pântanos, charcos fedorentos, pocilgas imundas... em sua maioria! E Jesus grita inconsolado mais uma vez: Pai, afasta de Mim este Cálice! Mas o ministro não ouve este grito a ecoar no mundo... E vai dando... O Santo ao imundo!


Agora, salvo alguns corações contritos, salvo algumas almas santas, a maioria foi ao Banquete Eterno sem as vestes nupciais, mal sabendo que, quando o noivo vier, ele mandará jogar todas elas na prisão, onde haverá choro e ranger de dentes! A maioria vai, porque a maioria vai! Porque a maioria já não acha isso pecado, a minoria comete pecado junto, porque todo mundo faz! E todos têm vergonha de ficar no banco para não levar a pecha de pecador, quando todos os que vão assim, ou apontam para o que ficou, cometem pecado gravíssimo, a falta é ainda maior. E assim se acumulam bilhões de sacrilégios no mundo inteiro! Eis o começo da abominação!


O qual termina assim: um momento de “adoração” fingida, um pronto para fugir dali, um dizer que se está bem – quando se saiu dali pior – com mais um pecado, xingando o padre e reclamando da homilia, por ter sido muito longa. O diabo se encarrega de dissipar este sentimento, para que as pessoas continuem a cometer sacrilégios, e fingir que vivem a Santa Missa! E lá vai o povo, disparado, rumo à porta da Igreja, antes mesmo de o sacerdote sair, vai rumo à festa, à farra! Domingo, afinal, é dia de divertimento. Como a Missa atrapalha a vida do “católico”. Ufa!


Acaso não foi predito que o inimigo entraria no templo santo? Que é a alma do homem, senão templo santo de Deus? Festa, farra, riso, dança, palmas, risos, abraços, tudo diante do Crucificado! O Divino Cordeiro é misticamente imolado, e eles batem palmas! Pergunto: Pensam que este povo, deste tipo de Missa, já não está pronto para aceitar a regra do antipapa, quando ele disser que Missa não é Sacrifício, e sim simples ceia ecumênica? Já não dizem por aí que a Eucaristia deve ser administrada até para os pagãos? Tudo está preparado, e irão todos juntos à abominável desolação: padres, leigos, ministros!...


Mas os fiéis seguidores do Catecismo de João Paulo II e do Papa Bento XVI, os que entendem o valor real e o sentido Sacrifical da verdadeira Santa Missa, estes serão os que lavarão suas vestes no sangue do Cordeiro (Ap), na última matança, a perseguição final. A Missa é eterna, fruto da aliança Eterna de Deus com os homens. A Eucaristia ressurgirá, e será mantida nas famílias, quando caírem os sacrários, que já hoje não mais vivem o Mistério! É tudo muito próximo! E tudo já se faz ver e ouvir. Por isso... Ouço já no ar um réquiem, causado pela loucura da abominação humana! Eis que estamos prontos para o...



 


3º ato: A abominação chega! A desolação chega!... Minha casa estará vazia!...


Está em Daniel 8, 12 Por causa da infidelidade, além do holocausto perpétuo foi-lhe entregue um exército! A verdade foi lançada à terra. O pequeno chifre teve êxito na sua empreitada. 13 Ouvi um santo que falava, a quem outro santo respondeu: quanto tempo durará o anunciado pela visão a respeito do holocausto perpétuo, da infidelidade destruidora, e do abandono do santuário e do exército calcado aos pés? Felizmente durará muito pouco, assim Jesus nos promete!


Sim, o inimigo vem, o devastador vem, pois assim está escrito em Daniel 11, Dirigirá novamente sua fúria contra a santa aliança, tomará medidas contra ela, fazendo um pacto com aqueles que a abandonarem. 31 Tropas sob sua ordem virão profanar o santuário, a fortaleza; farão cessar o holocausto perpétuo e instalarão a abominação do devastador. 32 Submeterá com suas lisonjas, os violadores da aliança, mas a multidão daqueles que conhecem seu Deus manter-se-á firme e resistirá. 33 Os homens doutos desse povo instruirão um grande número; mas, durante algum tempo, perecerão pela espada, fogo, cativeiro e pilhagem. 34 Enquanto forem caindo dessa maneira, serão um tanto amparados; e um bom número unir-se-á hipocritamente a eles. Será redondamente enganado!


Uma mensagem recente diz assim: A Igreja Católica está agora prestes a entrar na pior perseguição de sua história e vai ser virada de cabeça para baixo e de dentro para fora. O ataque foi planejado por décadas e cuidadosamente construído. Como os santos no céu choram os eventos catastróficos que agora se desdobram a uma velocidade que irá chocar até mesmo aqueles que não acreditam nestas mensagens. A confusão virá, e muitos servos sagrados se tornarão impotentes, porque tudo o que amavam será questionado e depois destruído. Eles serão desafiados e intimidados em Meu Nome, por pessoas de dentro de suas próprias fileiras.


Meus queridos amigos e leitores de tanto tempo, infelizmente devo dizer que tudo isso já começou a acontecer, na medida em que o 2º ato, exposto acima, toma curso de velocidade. O mistério do 1º ato já foi destruído, na medida em que a imensa maioria do povo católico simplesmente desconhece o que seja a Santa Missa que é Jesus Eucaristia. Jesus é a Missa! Jesus É a Eucaristia viva, pulsante, é Deus Eterno e Vivo!... Deus que entanto foi assassinado em milhares de corações, especialmente pelas infelizes almas sacerdotais a quem é dado celebrar este Sacrifício, mas que o fazem com descaso, como mercenários, porque sequer eles mesmos acreditam que é Mistério de Fé o que celebram.


Banalizado o Mistério, todos tocam, todos apalpam, todos bebem do cálice. Imensas levas de sacrílegos avançam nas filas gigantescas e caminham como mortos vivos, a largos passos para o abismo, melhor mesmo é não conhecer, como assim está sendo e acontecendo, porque seria multiplicada a culpa. Ai de quem conscientemente tocar naquele Corpo Santo em pecado grave. Todo o rito está sendo desvirtuado. O que deve ser apenas do Sacerdote, agora todos pronunciam, eis a abominável “comunidade celebrante”, mais uma heresia dos tempos atuais, que se consagra a si mesma, já não mais Cristo, mas mulheres e homens autofágicos.


Logo estes poucos sacerdotes que ainda celebram validamente, e mesmo aqueles que celebram como mercenários, serão postos contra a parede. Não sei como será feito, nem de onde partirá a ordem, nem quando virá. Sei apenas que mudarão a Santa Missa, desfigurando-a completamente, para adaptá-la ao gosto protestante. Já com a Missa Nova fizeram parte disso e somente não consumaram a abominação em 1979, por intervenção oportuna do Papa Paulo VI. O devastador e seu grupo sabem que, tirando dela as palavras da Consagração, a Missa não existirá mais, apenas a “abominação do devastador”, predita por Daniel.


Que farão estes sacerdotes, quando forem convidados, e mesmo forçados, a dizer ao povo que a Missa da qual, por dois mil anos, os Católicos participaram era uma farsa, e que a modernidade agora exige uma reformulação de conceitos, que, para o bem do avanço ecumênico, é preciso tirar esta barreira que nos separa dos protestantes? Que farão nossos bons padres, quando forem forçados a deixar os sacrários vazios? Quando forem proibidos de celebrar Missas semanais, apenas a “santa ceia” dominical? Quando tiverem que dizer ao povo que Jesus não é a Eucaristia, mas está no pão daquela ceia abominável, porque Deus está em toda parte? Que farão eles, quando forem forçados a abençoar bolachas e repartir entre convivas de todos os credos, dizendo que agora aquilo é Missa e Eucaristia? Ó crime hediondo, supremo!


De fato, para aqueles que já aceitaram expulsar os sacrários do centro da nave principal e do lugar de honra devido ao nosso Rei e Deus, nem será tão difícil, quem sabe apenas um passo, quem sabe um alívio, até porque não acreditavam mesmo que um Deus pudesse estar vivo naquele pedaço de pão! Para os que já agora exigem que ninguém se ajoelhe durante a Santa Missa, nem na Consagração nem para a Adoração, quem sabe apenas mais uma confirmação de suas suspeitas – erradas – de Deus não pode estar ali vivo, nem presente, até porque mora no coração de todos indistintamente, mesmo dos pecadores.


Para os padres que se vestem de palhaço para celebrar, ou de Batman, ou que aceitam “ministras” fantasiadas de demônios distribuírem a Eucaristia aos circunstantes alheados, quem sabe agora se torna fácil derrubar os sacrários, pisar nas hóstias Sagradas e melhorarem seu show, quem sabe com uma orgia. Para os padres que aceitam – erradamente – que pastores protestantes façam homilias em suas Missas, ou que abram espaços até mesmo para satânicos participarem de seus ecumenismos, quem sabe será fácil agora transformar seus templos em pistas para os demônios, até porque julgam que Jesus é mesmo um palhaço qualquer que deve aceitar todos estes martírios decididos pelos homens.


Em breve virá a ceia maldita! Dizem que vão mudar a Santa Missa! E mudarão mesmo, porque está profetizado! Quando esta última estocada será dada não sei, nem como se fará, sei apenas que se fará. E ficarão milhares de sacrários vazios! E ficaremos sem milhares de Santas Missas diárias! E ficaremos quase que indefesos diante dos ataques do inferno. Tudo isso está profetizado, está escrito e é bíblico. E quando isso acontecer, quando for decidido mundialmente, podem ter certeza de que o planeta entrará em estertores, até pelo peso dos infernos que se derramarão sobre ele. Por pouco tempo, muito pouco, porque Deus não suportará que se prolongue isso, e descerá seu braço sobre os que tiverem a ousadia de O desafiar, quebrando o pacto Eterno, selado com o Sangue Redentor de Seu Filho Jesus.


Sim, por pouco tempo, e a Eucaristia não morrerá! Famílias santas, naqueles dias de desolação, é que serão as guardiães do Divino Cordeiro em seus lares! Padres fiéis continuarão celebrando às escondidas, e o Mistério se manterá! Feliz de quem tiver a graça de estar por perto de Jesus Eucaristia, e de O receber diariamente. Mas haverá uma imensa fome de Deus naqueles dias! Felizmente curtos dias, apenas para que tudo se cumpra. Que todos continuem amando, adorando e expiando em atenção ao dilúvio de sacrilégios que serão cometidos nos próximos tempos. E será um tempo muito doloroso!


Logo um grande aviso será dado aos sacerdotes – mas creio que apenas depois que a abominação estiver ativa e eles tiverem já escolhido seu lado, ou Jesus com a Missa, ou a abominação com a ceia maligna – e muitos deles acordarão para a realidade, e para o martírio. Meus amigos, ninguém faz ideia do que acontecerá, se de fato alguém – ou um grupo de homens – decidir mesmo desafiar a Deus, e destruir, ou tentar eliminar o Sacrifício expiador da Santa Missa. Isso irá ativar a Divina, santa e justa Ira do Pai, que agirá fulminante em favor de Seu Filho, e serão esmagados como piolhos imundos todos os que ousarem participar desta abominação, e que não se arrependerem a tempo.


Tudo parece uma coisa simples, parece sem sentido, parece inofensivo, entretanto é misteriosamente poderoso, infinitamente forte: Deus Vivo! Em breve Ele será expulso dos sacrários e dos corações humanos! Então acontecerá em forma de tsunamis e avalanches tudo aquilo que os profetas anunciaram para o Dia do Senhor, que cairá como um laço sobre os habitantes da terra! Ai dos que tramam este ignominioso projeto! Ai dos sacerdotes que insanamente o aplicarem! Ai de nós quando ficarmos a mercê do inferno...


Então se cumprirá todo o Capítulo 24 de Isaías que assim fala... 3 A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada, porque o Senhor assim o decidiu. 4 A terra está na desolação, murcha; o mundo definha e esmorece, e os chefes do povo estão aterrados. 5 A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna. 6 Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno número de homens sobrevive.


Tudo está próximo! Está acontecendo! A Eucaristia é a chave, o gatilho dos acontecimentos. E já um dedo assassino o aperta! Mas o Pai sabe a hora, e por hora ainda o silêncio! Porém o alerta e a oração constante... Pela Santa Igreja! (Aarão)



 



 




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