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11/01/2017
Esquemas abstratos
Não caiamos nas súcias das “reformas” bergoglianas


A concretude da igreja de padre Jorge.

Por P. Wimmer | FratresInUnum.com

Padre Jorge volta à carga contra o que pensa serem “esquemas abstratos”.

Para sermos bem concretos, ponhamos o exemplo de um pai de família que, aos seus 50 anos, resolveu deixar a esposa e filhos para viver com uma mulher de 25. A esposa já não era atraente, os filhos, jovens e adolescentes, dando trabalho. Ele pode se mudar para um flat perto do trabalho, onde, aliás, conheceu a sua nova, mui nova, “companheira”, e viver sua vidinha pequeno-burguesa, pois, afinal, seus vencimentos o permitem. Ele, que é cristão, e não pensa segundo a lógica abstrata e legalista do passado. Ele quer se abrir a novas possibilidades, quer respirar um pouco depois de tantos anos de uma convivência nem sempre amena, quase forçada. Quer esquecer as dificuldades do início de carreira, quer, enfim, experimentar o novo, a liberdade. Nada de esquemas abstratos e legalistas!

A esposa, que sempre o ajudou e que batalhou com, e lhe deu filhos, um pouco trabalhosos, é verdade, ficará olhando pela janela a mudança. Ela até já pensa em baixar um aplicativo no celular, para ver se arruma um novo “parceiro”. O que é importa, afinal, é viver o aqui e agora, viver a precariedade do momento, viver as surpresas da vida com espírito aberto e sem esquemas rígidos e pré-concebidos. Também ela quer se dar o direito de ser feliz, quer viver a esperança.

O marido canastrão e seu rabo de saia serão acolhidos na terna igreja do bairro, a igreja de Padre Jorge.

Padre Jorge detesta constrangimentos por motivo de religião. Religião não deve onerar as pessoas com nada. Deve ser um oásis de acolhimento e de ternura. O mundo já exige demais… Criar problemas? Exigências? Cobranças? Nada disso! Padre Jorge sabe que tudo é difícil. Ele mesmo, em sua vida de consagrado, tem lá as suas dificuldades. As pessoas têm que se sentir bem. Cada um que siga a sua consciência. Deus não olha resultados e eficiências. Isso é uma versão capitalista da religião. O que importa é viver a justiça no seu dia-a-dia, promover a fraternidade e a partilha.

Padre Jorge quer acolher, quer tocar, quer a união dos corações e das mentes num sentimento indiferenciado de esvaziamento de si – kenótico. O marido canastrão e aventureiro e o seu rabo de saia não querem, de modo algum, ficar sem a terapia dominical, a terapia humanista do acolhimento. Eles se sentem bem na comunidade. Dá pra ir ao clube, almoçar tranquilo, beber no bar da piscina até as 19:00, por uma bermuda e pegar a Missa das 20:30 como chave de ouro.

Na paróquia, há muitas atividades de promoção social. Padre Jorge tem muito cuidado para não haver a mínima sombra de proselitismo. A igreja tem que se ocupar das condições concretas de quem a procura, sem marretar doutrinas. Doutrina só gera divisão e afirmação de ego. Não se deve propor nada a ninguém, exceto o compromisso com a partilha e a justiça. Padre Jorge fez até um convênio com o Rotary e outro com Terreiro Maria Padilha. Para padre Jorge, o que importa é fazer o bem, sem criar divisões. Para ele, as pessoas devem ficar onde estão, pois se deus a pôs lá, é lá que ela deve ficar! A função da religião é servir o ser humano. E, sobretudo: para padre Jorge, não importa o que você faz dentro de quatro paredes! Quem é ele pra julgar?

E o “ministério de música” de Padre Jorge? É tão bom – um repertório bem acolhedor, sentimental mesmo, que certamente levará a nova “família” – marido canastrão e rabo de saia - às lágrimas da ternura e do esquecimento de si, fazendo experimentar o deus concreto e pé-no-chão, que não liga para leis e códigos abstratos de conduta.

Para padre Jorge, tudo é uma grande dialética de precariedades, nada é definitivo. A síntese se dá pelo confronto dos opostos. Ele pensa assim, desde que sua opinião prevaleça sempre. Para ele, não podemos engessar a realidade. Nós devemos estar atentos aos sinais dos tempos, como dizia São João XXIII, o papa bom.

Padre Jorge é o homem mais acolhedor do mundo. Dizem que um amigo seu escreve suas homilias. Esse amigo tem até um livro sobre a terapia do toque e do beijo.

Tente contrariar Padre Jorge.

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OBS > Óbvio que se trata de uma paródia, mas ela tem um fundamento perfeito. Muitas vezes em meus comentários e textos falei que a tendência seria que nenhum padre tivesse a coragem de barrar um casal em segunda ou quinta união – tem disso hoje – à recepção dos sacramentos, até porque a instrução de Jorge Mário e Kasper é a de que não se deve discriminar ninguém. Temos aí um exemplo muito comum, especialmente entre os empresários bem sucedidos, quando lhes sobra dinheiro – e lhe amolecem os miolos – julga-se mais jovem do que é e então larga a mulher de sempre, em troca de uma que “não será dele de fato nunca”, embora lhe pague bem. E torna-se assíduo na malhação, corre 10 Km todos os dias, anda de bermudas e tênis próprio da gurizada, tudo para impressionar a nova aquisição... E vai comungar todos os domingos, de mãos dadas com a nova parceira...

Quantos milhares de casos assim existem? Ou de mulheres também, que largam seus maridos por motivos até fúteis e vão viver com outros homens, de preferência mais jovens, casos em que, nunca poderá haver uma “Declaração de Nulidade”, porque não há motivo que se encaixe nas regras da Igreja, que rezem os tribunais Eclesiásticos. E vai também ela comungar todos os domingos, como “boa católica” que é, porque o padre não0 diz nada, não alerta, e se isso milagrosamente acontecer, ela segue a orientação de Jorge Mário Bergoglio, dada a uma senhora de Buenos Aires: se este padre te nega, vai ao outro que ele te dá a comunhão!

Ou seja, já desde a primeira etapa do malsinado sínodo de 2014, em todo mundo, começou-se a afrouxar os impeditivos, abrindo espaços na fila da comunhão para todos os maltrapilhos espirituais que se pode achar. Não somente pares em segunda união e, portanto, em adultério, como também pares homossexuais, porque a regra nova é “não discriminar” ninguém. E como sempre afirmei, nenhum sacerdote terá cacife para barrar estes casos, até porque não existem critérios bem definidos para que ele possa decidir se este casal é bom e aquele ruim. Até porque o ruim, se barrado, fica pior, denuncia, grita, berra, esperneia, e aponta para a regra de Jorge Mário: todos, todos...

Entretanto a coisa caminha para algo ainda pior, que é estender a comunhão a todos os pecadores, tenham eles o pecado grave que tenham, sem confissão e sem arrependimento, e mais que isso, para todos os credos, sem distinção, porque esta tem sido a orientação que no velado das alcovas vaticanas, se passa aos “consulentes”, e nestes incluo os clérigos cegos de espírito, os seguidores desta falsa igreja modernista e naturalista que está posta dentro da verdadeira Igreja de Jesus Cristo.

Por exemplo: no folheto O DOMINGO de 24/12/16 número 60, na Mensagem de Natal consta o seguinte: "Seiscentos anos depois que o Espírito de Deus, revelava o brilho de seu esplendor na China a Lao-Tsé, na Índia, a Buda, o iluminado, e no Ocidente inspirava a sabedoria grega...". Por favor, leia de novo, se não entendeu. Este autor, instruído por satanás, está dizendo que o Espírito Santo foi o inspirador do Budismo, do Zoroastrismo, do Xintoísmo, além de ser o autor do panteão grego de divindades. Tudo isso é fruto de um espírito diabólico, jamais de obra do nosso Deus, que não opera na divisão, e abomina todas as outras divindades, que são demônios, conforme bem definem as Escrituras. Se nossos padres estão divulgando esta abominação, pervertendo a cabeça de milhares de fiéis, aonde chegamos?

Por favor, cuidem destes tais “folhetos dominicais”, e de preferência não leiam nenhum dos comentários que ali são postos. Até mesmo existem armadilhas nas chamadas “preces comunitárias”, que nada têm a ver com a nossa Igreja e nossa Doutrina. Por ali são disseminadas muitas heresias, que acabam pervertendo ainda mais a cabeça de tantos católicos confusos, porque haja confusão nos dias de hoje. Tudo isso nos deve preparar para a chegada da grande “abominação desoladora”, que deverá aparecer embutida nalguma “reforma litúrgica”, e existe uma em gestação no Vaticano. Bom ler o livro de Daniel, dos Capítulos 7 a 12. Está tudo ali! Jesus confirmou que viria!

Mas, pelo visto, teremos um ano ainda para combater pela verdadeira Igreja, pelo verdadeiro Pedro, pois o nosso calendário 2017 – que acabei de colocar no site – estabelece datas para até janeiro de 2018. Sei que alguns dos nossos leitores irão ficar chateados, porque desejam que as coisas aconteçam já, mas devemos agradecer a Deus por este alongamento dos tempos, porque assim poderemos conquistar mais graças, e estas são para a eternidade.

Que Deus nos dê força, e discernimento, para não cairmos na súcia das “reformas” bergoglianas. (Aarão)


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