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12/03/2016
Pobre entre os pobres?


Bem-vindos, os ricos. Francis os recebe de braços abertos.

E recebe doações pródigas deles. Nome por nome, veja todos os magnatas das finanças e da tecnocracia a quem o Papa concedeu audiência pública neste ano.

por Sandro Magister – Tradução pelo Google

Fonte> http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1351250?eng=y

ROMA, 11 de março de 2016 - O papa Francis é implacável contra os glutões ricos que aniquilarão os pobres Lázaros, no que ele chama de "economia que mata." 
E ainda os homens mais ricos do mundo e os magnatas da alta cúpula financeira são recebidos por ele. E ele não só os recebe de braços abertos, mas os banhou com louvores. 
O último a se beneficiar de uma avaliação do papa foi Christine Lagarde, recebida no Vaticano em 18 de janeiro passado, ela que foi reconfirmada em fevereiro como chefe do Fundo Monetário Internacional e no início de março foi elogiada por Francis como "uma mulher inteligente que afirma que o dinheiro deve estar a serviço da humanidade, e não o contrário", isso na frente de um grupo de atordoados socialistas católicos franceses. 
No início de seu pontificado Jorge Mario Bergoglio havia surpreendido a todos, pregando uma Igreja "pobre e para os pobres", e, ao mesmo tempo chamando para aconselhar o Vaticano, as mais famosas e caras empresas de finanças e de gestão no mundo, como a McKinsey a Ernst & Young, de Promontory a KPMG. 
Mas agora a música mudou. Já não são mais os cofres do Vaticano que estão pagando as contas destas empresas, são os grandes empresários admitidas para falar com o papa que estão a fazer-lhe a oferta de doações de luxo. 
Há aqueles que não falam sobre isso e aqueles que o fazem. Tim Cook, CEO da Apple, não fez nenhum mistério de ter entregado uma contribuição para Francis durante a audiência que, como outros de sua espécie, não teve lugar na residência prosaica de Santa Marta, mas na biblioteca papal solene do Palácio Apostólico.
E em 28 de Janeiro Leonardo DiCaprio fez o mesmo. No vídeo da reunião, ele pode ser visto dando o papa um envelope com um cheque "para obras de caridade perto de seu coração." Mais do que como ator de cinema, Di Caprio tinha obtido uma audiência como o chefe de uma fundação contra mundial aquecimento, em nome dos quais ele tinha falado alguns dias antes no Fórum Econômico Mundial em Davos, onde recebeu um prêmio. 
Papa Francis também fez ouvir a sua voz no Fórum, em Davos, com uma mensagem em defesa da criação e de um desenvolvimento "integral" do homem. E para Di Caprio, como para muitos outros, ele deu uma cópia com capa vermelha de sua encíclica "Laudato Si '." 
Natureza e tecnocracia, esta é a combinação vencedora. Sete dias antes da audiência com Tim Cook da Apple, o Papa Bergoglio recebeu o chefe do Google, Eric Schmidt, acompanhado pelo chefe do Google Ideas, Jared Cohen, eles também com uma fundação envolvida nas frentes de pobreza, energia e meio ambiente, cujo imperativo é "não seja mau." 
E no final de fevereiro, ele recebeu Kevin Systrom, fundador e CEO do Instagram, a rede social baseada em foto com 400 milhões de usuários em todo o mundo. Também em fevereiro, o Papa Francis se reuniu com uma delegação do World Wildlife Fund for Nature, dirigido pela presidente mundial Yolanda Kakabadse. 
Mas o maior golpe nesta área foi o filme "son et lumière", projetado na noite de 8 de dezembro, dia do Jubileu da Misericórdia de abertura, na fachada e cúpula da Basílica de São Pedro, um filme altamente controverso, um à natureza sem a menor referência ao Criador, e também muito caro, mas inteiramente oferecido ao papa pelo Banco Mundial, a fundação Okeanos e Vulcan Inc. da Microsoft co-fundador Paul Allen. 
E Francis apenas por pouco não receber em audiência o próprio Bill Gates, o cachorro do topo absoluto da Microsoft, que é  o homem mais rico do mundo de acordo com ranking da Forbes. A proposta foi abatida por um par de cardeais africanos, que lembrou ao papa que a Fundação Bill & Melinda é altamente ativo em promover o aborto nos países pobres. 
Nenhuma objeção, no entanto, para o homem, no segundo lugar na lista Forbes, o mexicano Carlos Slim, magnata das telecomunicações. As transmissões e centros de imprensa para a jornada de Francis para o México em fevereiro último foram inteiramente pagas por ele.

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OBS > Eis aí o ilustríssimo pai dos “pobres entre os pobres”. Um por um os magnatas vão ao Vaticano pedir a benção – e ali recebem com louvores – então não importa que as empresas dirigidas por estes homens estejam pervertendo a raça humana, somente importa que tragam gordos cheques. É isso? E mesmo que não houvesse cheques, se ele quer viver o que prega, deveria simplesmente não receber tais autoridades.

No mais o leitor é que decide! E já tenho minha opinião formada e ela não irá mudar! Isso para mim soa como uma blasfêmia é como receber um tapa na cara. (Aarão)


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