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08/03/2016
Alta traição
A Europa não resistirá ao peso da cruz que desabará sobre ela. E não demora!


A traição histórica dos “católicos”.

Por Roberto de Mattei | Tradução: Paulo Henrique Chaves* – FratresInUnum.com:

A aprovação do pseudo-casamento homossexual, ocorrida no Senado [da Itália] no dia 25/02/16 com 173 sim, 71 não e 76 abstenções, é a mais recente etapa de um processo de dissolução da sociedade italiana que se iniciou com a introdução do divórcio (1970), passou pela legalização do aborto (1978) e terá seu próximo e iminente passo na legalização da eutanásia.

Pode-se compreender bem, nesta perspectiva, a exultação da imprensa laicista. “Na longa e tortuosa história da libertação sexual da Itália – escreve Francesco Merlo no jornal La Repubblica (26/02/16) – esta lei tem a mesma relevância histórica que as leis do divórcio e do aborto”. O que estes três eventos têm em comum é a traição consumada pelos dirigentes católicos dos respectivos governos. O divórcio veio sob um governo de centro-esquerda liderado pelo democrata-cristão Emilio Colombo. O aborto foi aprovado por um governo democrata-cristão presidido por Giulio Andreotti [ndr: editor, até sua morte, da célebre revista 30Giorni].

Democracia Cristã desabou, mas os principais responsáveis pela nova lei, o presidente do Conselho Matteo Renzi e o ministro do Interior Angelino Alfano, se definem, nas pegadas de Colombo e Andreotti, como católicos praticantes. Se o ministro Alfano tivesse ameaçado renunciar teria tornado impossível, ou pelo menos teria adiado a aprovação da lei; mas o político siciliano preferiu comportar-se como Andreotti, que no dia 21 de janeiro de 1977 anotou no seu diário: “Sessão na Câmara para votar o aborto. Passa com 310 votos a favor e 296 contra. Pus-me o problema [de consciência] de subscrever esta lei (também o tem [o presidente] Leone para ratificá-la), porém se eu me recusasse, não só abriríamos uma crise após ter apenas começado a tapar os vazamentos, mas, além de ter que aturar a lei do aborto, a DC perderia também a presidência e seria muito mais grave” (Diários 1976-1979. Os anos da solidariedade, Rizzoli, Milão 1981, p. 73). A perda da presidência do governo era considerada mais grave que o homicídio legal de milhões de inocentes.

O que prevê o atual projeto sobre as uniões civis que leva o nome da senadora Monica Cirinnà? Como explicou o jurista Alberto Gambino no Libero de 26 de janeiro, trata-se de um instituto paramatrimonial no qual são previstos os mesmos direitos e deveres do casamento: assistência moral e material, coabitação, direitos patrimoniais, prerrogativas em matéria de trabalho, previdência, impostos, atribuição de moradia, até mesmo a mudança de nome e a comunhão de bens.

O único direito matrimonial que não é reconhecido é o de adoção, mas a Sra. Cirinnà anunciou que “um projeto de lei sobre as adoções de casais homossexuais está quase pronto. Será iniciado na Câmara, onde os números são seguros, de modo que chegará ao Senado blindado” (Il Fatto Quotidiano, 26 de fevereiro). Como se isso não fosse suficiente, existem ainda as instâncias da União Europeia. A Corte Europeia de Direitos Humanos estabeleceu que basta inserir na legislação de um país um regime jurídico substancialmente igual à instituição do casamento, ainda que se o chame de “união civil”, para tornar-se obrigatória a introdução da adoção de crianças e assim evitar a discriminação.

O projeto de lei Cirinnà, tornado projeto Renzi-Alfano, apesar de não conter as adoções homossexuais, é em si injusto e inaceitável, não só porque introduz um pseudo-casamento, mas por atribuir direitos aos homossexuais não enquanto pessoas, mas enquanto homossexuais. Segundo a doutrina católica e, antes mesmo, segundo a lei natural, o homossexualismo ou sodomia é um vício do homem que subverte os princípios da ordem moral. Mas o ministro Angelino Alfano declarou no programa Agorà na RAI3: “Eu nunca ameacei o governo [de retirar-me] pela questão da adoção de crianças pelas famílias homossexuais, farei de tudo para chegar a um acordo. (…) No projeto de lei Cirinnà, voto ‘sim’ se eles tirarem as adoções. Sou a favor de direitos para todos os casais, inclusive os casais homossexuais. Estou absolutamente aberto” (La Repubblica, 05/02/16).

Tem razão Merlo ao escrever que “de qualquer perspectiva que se olhe, esta lei é uma nova Porta Pia” [NdT: local pelo qual as tropas de Garibaldi penetraram em Roma], pois “desvaticaniza [ou seja, descristianiza] a Itália” (La Repubblica, 26/02/16). Mas como podemos ignorar a responsabilidade da hierarquia eclesiástica nesta descristianização da Itália? O vaticanista Giuseppe Rusconi observa que “a amargura e a raiva” dos fiéis, muito mais do que contra os políticos católicos, “se dirigem contra outro alvo: o secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, Dom Nunzio Galantino” (Rossoporpora, 26/02/16), alto expoente da “Igreja em saída” [desejada pelo Papa Francisco], que “ao confronto aberto e até mesmo duro – especialmente nas questões da família e da vida – prefere um diálogo exagerado e incerto com o poder político, o qual se desenvolve nos bastidores e em reuniões amistosas de conversa”.

Devemos acrescentar que nenhuma palavra veio de quem exerce o cargo de Bispo de Roma e Primaz da Itália. A este respeito, o projeto de lei aprovado no Senado é uma derrota pesada para todos os católicos, incluindo aqueles que vêm chamando de “vitória” o Family Day e a supressão da adoção de crianças por casais homossexuais sob a forma de stepchild adoption, ou seja, de adoção de enteado. Foi propriamente esta “vitória” que tornou possível o acordo Renzi-Alfano, resultando numa derrota colossal para o mundo católico. Uma manifestação pública é sempre uma forte mensagem que se remete a alguém e a importância do Family Day se encontra no fato de que ele tenha existido.

O mundo católico na Itália sempre foi relutante a grandes manifestações públicas, porque sempre tentou evitar o conflito aberto com o adversário, com a ilusão de vencer por meio de compromissos. Mas a renúncia à luta é o pressuposto da derrota. Devemos, portanto, nos alegrar com a demonstração do dia 30 de janeiro, porque ela expressou o espírito militante de um povo vindo de toda a Itália, reunido com esforço e sacrifício para fazer ouvir a sua voz. Mas não devemos confundir a base do Family Day com os líderes do mundo católico.

Tampouco confundamos as intenções e os planos dos organizadores da manifestação com a forte mensagem que veio das ruas. O povo do Family Day é um povo que perdeu uma batalha, mas que deseja prosseguir a guerra. E que já está se mobilizando para um referendo a fim de revogar integralmente a lei que vai introduzir as uniões homossexuais na Itália. O próximo compromisso é em Roma, no dia 8 de maio, para a Marcha pela Vida.

* A quem agradecemos a gentileza da tradução fornecida.

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OBS > Não adianta, talvez, entrar no mérito da questão em si – a aprovação pela Itália do “casamento gay” – mas quem sabe seria interessante antecipar a punição que aquele país receberá, no momento da Justiça. E para o que eu vou dizer antes estendo a minha mão à palmatória, caso nos próximos anos nada de grave lhes aconteça, isso num tempo não muito distante e com certeza antes de terminar esta década em que estamos vivendo: a Itália não irá resistir o peso de cruz que desabará sobre seu povo! Reafirmo, ela será atingida de morte pela divina Ira.

Nós sabemos que aquele país, onde se assenta o Trono de Pedro – cujo verdadeiro Pastor está agora ferido (Zacarias 13, 7) – é sem dúvida o predileto de satanás, é seu alvo máximo, não somente porque ali se assenta a Sede da Igreja Católica, mas porque ele deseja ver esta mesma sede ocupada pelo seu dileto escravo, o anticristo. Porque é profético que um dia ele ocupará esta cadeira. Para isso ele precisa também ter ao seu redor um povo digno do rei do inferno, e dominado hoje por socialistas e comunistas, todos se dizendo “católicos”, mas não apostólicos, na Itália, tudo ali está sendo preparado para receber este inimigo, de braços abertos.

Aliás, a Itália já está ferida de morte, porque se trata da nação com o menor índice de natalidade na Europa em grande parte por causa do milhões de abortos que comete anualmente, um índice regressivo (1.3) que, em menos de 50 anos terá praticamente feito desaparecer o povo italiano. Não bastasse isso, numa reportagem que li, tempos atrás, constava que a Itália, depois dos Estados Unidos é o país com o maior número de seitas de adorares de Satanás, o que é outra via de preparação para o reinado do príncipe do inferno, ali no meio deles.

Assim, tudo se prepara ali para uma tremenda deflagração. Em nosso Livro “A Caminho do Fim”, eu relatei um sonho que tive com a Europa, que depois foi confirmado em oração pela Mãe do Céu, que pronunciou sobre toda a Europa este terrível veredicto: estas nações não resistirão ao peso da cruz que desabará sobre elas. De fato, toda a Europa, já em grande parte paganizada, e agora literalmente sendo invadida pelos mais tenazes inimigos da Igreja – os muçulmanos – a cada dia que passa acumula mais dinamite sobre a cabeça de cada um dos seus cidadãos.

No sonho eu vi uma enorme cruz deitada sobre parte da Europa. O braço horizontal estava sobre a Espanha, a França, Holanda, Bélgica e Alemanha. O braço vertical, começava no alto, na Inglaterra, e descia pela Itália até a “bota” na qual, em cada um dos “tacões” estavam os Estados Unidos e o Japão, que lhes davam suporte. Portanto, os sete países mais ricos do mundo, todos debaixo da mesma, e enorme cruz. Impressionou-me que no lugar das chagas, da cabeça, das mãos e dos pés do Crucificado, e especialmente da chaga do peito, saíam fulminantes raios de luz. Na coroa de espinhos a Inglaterra, no braço esquerdo a Espanha, no direito a Alemanha, no peito do Vaticano e por isso a Itália, e nos dois pés o Japão e os Estados Unidos. Ambos plantados no mar.

De fato, a análise pormenorizada desta visão nos poderia sugerir enormidades de comparações que batem com a realidade tremenda de hoje. Quais as nações que mais desafiaram a Igreja até hoje senão estas? Percebam a chaga do protestantismo da Alemanha, o anglicanismo paganizado da Inglaterra, o laicismo de Espanha e França, os desafios contra Deus feitos pelo povo italiano, e também os males do protestantismo americano e do paganismo japonês. Eles de fato abandonaram a Deus em troca de sua riqueza material, do poder dos seus exércitos... Em que base irão eles se fixar para enfrentarem a tribulação que vem? E acaso não é sugestivo que a chaga do Coração esteja bem no Vaticano? E acaso então o Vaticano poderia passar incólume? De forma alguma: é por ali que a Justiça começará.

No livro do Apocalipse de São João está escrito em 18, 4 > Meu povo, sai de seu meio para que não participes de seus pecados e não tenhas parte nas suas pragas. Aqui ele está a falar sobre a Babilônia em que se tornaram estas nações mais ricas, elas que regem a Prostituta Escarlate, que veste mantos vermelhos e que “corrompe os habitantes da terra”. Se eu tivesse que escolher as nações de onde se deveria fugir, e desde já, escolheria exatamente estas, sobre as quais a cruz está prestes a desabar. Em nenhum outro lugar haverá tanta destruição, tanto pranto e tantas mortes. Uma vez que estas nações rejeitaram o verdadeiro Deus, estarão nas garras do “rei do inferno”, então saberão – muito tardiamente – que tiraram o Cetro do Rei da Vida e o entregaram para o rei da morte.

De fato o astro vem. Nos últimos dias a internet tem sido inundada de reportagens tratando de algum astro que está chegando, “mas passará perto da terra”, e também de algumas pequenas faíscas que estão batendo algures, até mesmo nos oceanos, sem maiores destruições. Mas estes são apenas avisos, e centelhas precursoras. Com estes, ninguém deve se preocupar. Mas adiante virá o grande, vem em diversos pedaços e uma parte grande, porém virá sem que os cientistas o descubram, até os últimos momentos. Naqueles dias a humanidade cairá de joelhos – a pequena parte que restar viva – e esta entenderá, e para sempre, que Deus abomina o aborto, que ele abomina a eutanásia, que abomina a união de pares do mesmo sexo e fulminará a adoção de crianças por estes casais.

Se o astro não vier vingar isso tudo, se a grande guerra não ceifar 1/3 parte da humanidade, se o lagos de sangue humano, não atingirem até o freio dos cavalos, se estas nações que aprovaram todas as leis que permitem tais abominações não estiverem queimadas na parte que ficou acima do mar e sepultadas pelas ondas no resto do seu território, minha mão estará estendida para a palmada, esteja eu onde estiver. E não fugirei dela! Até porque, tenho certeza plena, se eu ainda estiver vivo, não terá restado um só daqueles que eventualmente poderia me cobrar a conta.

Por hora, segue então Itália insana em tua rota de destruição. Amplia tu, Vaticano, a chaga da lança que mais uma vez tu enterras no peito do Salvador. Segue insano povo europeu, educado, polido, moderno, rico, orgulhoso dos teus feitos, segue ainda por este pouco tempo que o Senhor te concede para o arrependimento. Mas as profecias são muito claras ao teu respeito, e elas não falharão, porque Deus sabe que tu não tens mais volta e não te converterás em tempo, para evitar a tua destruição. Lembra que o Pai zeloso já retirou do teu seio aquele sangue, aquela raiz que Ele deseja preservar, e este é um sinal muito claro para os que ficaram: é hora de fugir dali!

Ó sim, governantes “católicos” aprovaram o aborto e o casamento gay? Não seria melhor: diabólicos? (Aarão)


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