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18/01/2016
Bispo "católico demais"
Grupo de progressistas pseudo-católicos escrevem ao Papa contra um arcebispo fiel. De que lado ficará Francisco?


“Católico demais”, Dom Negri sob ataque.

Grupo de progressistas pseudo-católicos escrevem ao Papa contra um arcebispo fiel. De que lado ficará Francisco?

Por Mauro Faverzani – Corrispondenza Romana | Tradução: Gercione Lima – FratresInUnum.com: Mais que um apelo, parece uma sentença: a carta, enviada às pressas ao Vaticano – em particular, ao Papa e à Conferência dos Bispos -, para aproveitar a onda midiática (previsivelmente favorável), deixou várias questões em aberto e às claras.

Os membros da Associação Pluralismo e a oposição da cidade de Ferrara não gostam de seu bispo, Dom Luigi Negri: ele é Católico “demais”, firme quanto aos princípios e pronto a defendê-los a todo custo.

Com a determinação de quem sabe ter uma “responsabilidade pastoral” específica (CCC, n. 879) em relação aos seus fiéis e mesmo aos não-crentes,  Dom Negri sacode e desperta as consciências e isso não agrada, ao contrário, cria “desconforto”. Daí o novo anátema, lançado pelos signatários da carta: “muitas vezes ele usa palavras que não são inspiradas na misericórdia e caridade”. A misericórdia se tornou o novo mandamento oni-abrangente e ai de quem não se adequar!

Esquecem-se de como o Bispo é chamado a governar sua própria diocese “por seus conselhos, exortações e exemplo, mas também pela autoridade e poder sagrado” (Catecismo da Igreja Católica, n. 894). Isto é, não só com o açúcar, mas quando e onde se faz necessário, mesmo com a vara. São trezentos os signatários do protesto. Quase todos da cidade de Ferrara, como fazem questão de salientar. 300 signatários contra 273.900 batizados daquela diocese de Ferrara e Comacchio. Um número ridículo, insignificante. Mesmo gritando alto e procurando o confronto, eles ainda sustentam que seu bispo desvia “com muita frequência e em muitas questões das palavras do Papa”,  que se tornou para eles uma referência suprema do “catolicamente correto.”

Daí a acusação: Dom Negri, segundo eles, é “divisivo”. Aqui está o novo insulto, que não indica uma traição doutrinária ou, pior, uma atitude herética. “Divisivo”, dizem eles, é quem combate a laicidade, entendida como sinônimo de “autodestruição da Europa”;  aqueles que ainda sustentam que as Cruzadas “permitiram a sobrevivência do continente” ao bloquear a ferocidade do avanço turco; aqueles que acusam o Islã de propagar a “violência como orientação teórica e prática” e assim por diante. Em suma, em uma palavra, “divisivo” seria qualquer um que faz e afirma, sem mais nem menos, uma posição cultural, explícita e manifestadamente católica. Mas, há mais.

Existe um problema de método. A ideia segundo a qual quem deve enfiar a colher e mexer a panela dos Bispos é a “base”, de acordo com seus caminhos mentais próprios e não – o que seria legítimo – o próprio Bispo expressando opiniões amadurecidas à luz da doutrina correta, do Magistério e da Tradição, especificando onde e como, explicando e motivando, mas sim auto-opiniões, subjetivas e epidérmicas, jogadas  na onda do sentimentalismo, ao invés da razão e ainda menos da fé. Essa é uma forma muito perigosa de se proceder, porque na onda da “descentralização” e das “periferias existenciais”, tenta-se introduzir as sementes de um parlamentarismo em um contexto que lhe é geneticamente alheio. O verdadeiro desafio consiste em substituir o “furor popular” jacobino pela infalível Palavra de Deus.

Surpreende e causa tristeza constatar, mais uma vez, que os setores da Igreja têm sido notáveis pela ausência e oficialmente pelo silêncio. Nem sequer uma voz, alta e clara, de solidariedade, nem sequer uma crítica aos autores imprudentes daquela carta ou objeções ao vazio das acusações. Silêncio desconfortável. Consideramos fundamental e honesto, especialmente em circunstâncias como esta, expressar toda a nossa solidariedade. Com força, afeto e gratidão. Reconhecendo o mérito incontestável de ele ter sempre agido e falado com autêntico Sensus Ecclesiae. E de fazê-lo por uma razão precisa, para preencher aquela que o próprio Dom Negri recentemente chamou de “a maior pobreza que pode acontecer a um homem, a de não conhecer a verdade de Cristo.” Essa verdade, que ele, como bispo, nunca deixou de proclamar. E que ainda proclama.

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OBS > Longa vida a Dom Negri! Abaixo mil vezes ao ranço apóstata destes maus católicos que ousam desafiar a Verdade do seu Bispo, atirando-o contra o inominado que domina sobre o Vaticano e sobre esta claque de renegados e amantes da falsa Igreja que ali se implantou. Como eu prometi, na medida do possível sempre colocarei no ar toda a Palavra de Sacerdote ou Bispo, que for contra este anti-pontificado, e sempre enaltecerei a atitude daqueles que têm coragem de combatê-lo. Como são poucos os que assim ousam, aumentemos o poder do seu grito, seja pela divulgação de sua mensagem, seja pela força das nossas orações que derrubam estes insensatos!

Noto que em cada paróquia, onde o sacerdote seja fiel a Sua Santidade o Papa Bento XVI, logo se levantam as maritacas, mais católicas do que o bispo, mais orantes que as carpideiras, e mais enaltecedoras de suas obras em favor da “igreja” que as trombetas do Apocalipse, tão defensoras daquele que se diz humilde, mas que tem sempre os holofotes da mídia difundindo o seu pobrismo ordinário – e como não poderia deixar de ser – aceitando as suas heresias. E atacam o padre por ser “contra o papa”, sem se darem conta de que são elas próprias que estão contra o verdadeiro Papa, Bento XVI, contra a Verdadeira Igreja e contra a Verdadeira Doutrina de Jesus Cristo.

Temos aqui, em minha cidade, as mesmas gritadeiras, que se esbaldam em elogios ao santo do Vaticano, e que o defendem com iras. O mundo inteiro está cheio destes falsos católicos, que por dizerem que rezam, quando rezam apenas para si e pelas próprias consolações, numa auto-piedade deletéria, que infelizmente são levados a postos de comando na Igreja, nas suas “pastorais”, pelas artimanhas de satanás. Eu nunca entendi se isso se dá porque os bons deixam de tomar estes espaços, ou se é porque os maus são mais ativos e os empurram de lado. Não sei qual a força que domina aqui, mas vendo o que hoje acontece no Vaticano, se eu tiver que decidir fico com a segunda hipótese. Afinal, é como Jesus falou: os filhos das trevas são mais ativos dos que os filhos da luz!

Temos aí então – Na Itália – um grupelho ordinário de 300 prosélitos de satanás acusando o seu Bispo de ser “católico demais” e “contra o papa”. Mas é de ficar mais triste se dentre os outros 273.900 batizados da diocese, não se levantar um grupo muitas vezes mais numeroso, em defesa do seu grande líder espiritual. De fato, os rebeldes são ousados, porque sabem que os bons não se manifestam. Mas no fundo eles são covardes, como são covardes os demônios que combatem a verdade, e que os insitam.

Rezemos por estes adoradores da “deusa misericórdia bergogliana”, a salvadora de todos sem exceção, aquela que aprova o pecado em nome da não discriminação, para que quando chegue a hora da Justiça Divina, venham a renegar sua deusa e seu Falso Profeta. (Aarão)


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