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04/08/2005
O Sacerdote


Outros - 03 O Sacerdote
Outros - 03 O Sacerdote







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O
SACERDOTE:


Recebi
este texto de Marisa, por reenvio de Teresinha, e coloco no site como homenagens
aos sacerdotes.


PRIMEIRO O SACERDOTE, DEPOIS OS ANJOS






BEIJAVA AS DUAS MÃOS
A venerável Catarina Vannini via, em êxtase, os Anjos que,
durante a Missa, circundavam as mãos do Sacerdote e as sustentavam no momento
da elevação da Hóstia e do cálice.

Poderemos imaginar com que respeito e afecto a Venerável beijava aquelas mãos?



Santa Edwirges, rainha, cada manhã assistia a todas as Santas Missas que eram
celebradas na capela da Corte, mostrando-se muito agradecida e reverente para
com os Sacerdotes que tinham celebrado: convidava-os entrar, beijava suas mãos
com suma devoção, fazia que se alimentassem, tratando-os com as mais distintas
honras. Ouvia-se como a rainha exclamava comovida: "Bendito seja quem fez
Jesus descer do Céu e O deu a mim."



S. Pascoal Baylon era o porteiro do convento. Todas as vezes que chegava um
Sacerdote, o Santo Fradinho se ajoelhava e lhe beijava respeitosamente as duas mãos.
Dele foi dito, como de S. Francisco, que "era devoto das mãos consagradas
dos Sacerdotes." Ele as julgava capazes de deter longe os males e cumular
de bens a quem nelas tocasse com veneração, porque são as mãos das quais
Jesus se serve.
"
Primeiro o Sacerdote, depois o Anjo "

"Cada vez que virdes um Sacerdote - ensinava o
Santo Cura d'Ars - pensai em Jesus."
Santa
Maria Madalena de Pazzi, de fato, falando de qualquer Sacerdote, costumava
dizer: "este Jesus." E é por isso que Santa Catarina de Sena e Santa
Teresa de Jesus beijavam a terra onde tivesse passado um Sacerdote. E, ainda
mais, Santa Verônica Giuliane, certo dia, tendo visto o Sacerdote subir pela
escada do mosteiro para ir levar a Santa Comunhão às enfermas, ajoelhou-se ao
pé da escadaria, e foi subindo de joelhos pelos degraus, beijando-os um por um,
e banhando-se com lágrimas de amor. Quando se tem amor!...



"Se eu me encontrasse - dizia o Santo Cura d'Ars - com um Sacerdote e com
um Anjo, saudaria primeiro o Sacerdote, e depois o Anjo... senão tivéssemos o
Sacerdote, de nada nos valeria a Paixão e a Morte de Jesus... Para que serviria
um escrínio cheio de jóias de ouro, se não houvesse alguém para abri-lo? O
Sacerdote é que tem a chave dos tesouros celestes...



"Quem é que faz Jesus descer nas cândidas hóstias? Quem é que coloca
Jesus em nossos sacrários? Quem é que dá Jesus às nossas almas? Quem é que
purifica os nossos corações, para que possamos receber a Jesus?... O
Sacerdote, só o Sacerdote. Ele é o "Ministro do Tabernáculo"(Hbr.13,10),
é o "Ministro da Reconciliação"(2Cor.5,18), é o "Ministro de
Jesus para os irmãos"(C1.1,7), é o "Dispensador dos mistérios
Divinos"(1Cor.4,1). E, quantos episódios não poderiam ser narrados de
Sacerdotes heróicos em sacrificar-se a si mesmos para dar Jesus aos irmãos! Façamos
referência a um deles entre muitos outros.
 


Por isso é que o Pe. Pio de
Pietralcina dizia: "O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um demônio."
Ou santifica, ou arruína. E que desastre incalculável não provoca o Sacerdote
que profana a sua vocação com um comportamento indigno, ou que a calca aos pés
de uma vez, ao negar o seu estado de
consagrado e eleito do Senhor? (Jo. 15,16)



S. João Bosco dizia que: "Um Padre, ao Paraíso ou ao inferno nunca vai
sozinho: vão sempre com ele almas em grande número, ou salvas pelo seu santo
ministério e com o seu bom exemplo, ou perdidas pela sua negligencia no
cumprimento dos próprios deveres e pelos seus maus exemplos."
Rezemos por eles


Sabe-se que Santa Teresinha, a angélica carmelita, fez sua
última Comunhão, antes de morrer, por esta sublime intenção: obter a volta
de um Sacerdote transviado, que havia renegado a sua vocação. E sabe-se que
aquele Sacerdote morreu arrependido, invocando o nome de Jesus. Sabemos que são
raras as almas, especialmente as virginais, que se ofereceram vítimas pelos
Sacerdotes. São almas predilectas de Jesus, e de um modo absolutamente
singular. Mas rezemos nós também, e ofereçamos também os nossos sacrifícios
pelos Sacerdotes, pelos que estão em perigo, pelos mais fortes, pelos
transviados e pelos já adiantados na perfeição.



De modo particular, todas as vezes que virmos um Sacerdote ao altar, rezemos nós
também a Nossa Senhora com as palavras do venerável Carlos Jacinto: "Ó
querida Nossa Senhora, emprestai o vosso Coração àquele Sacerdote, afim de
que ele possa celebrar dignamente." Rezemos nós também, como Santa
Terezinha, para que os Sacerdotes ao altar toquem no Corpo Santíssimo de Jesus
com a mesma pureza e delicadeza com que nele tocou Nossa Senhora. Melhor ainda,
rezemos para que cada Sacerdote possa fazer como S. Caetano, que se preparava
para a celebração da Santa Missa, unindo-se tão intimamente a Maria Santíssima,
que dele diziam: "ele celebra a Missa como se fosse ela." E, na
verdade, como Nossa Senhora tomou Jesus em Suas mãos em Belém, assim o
Sacerdote recebe Jesus em suas mãos na Santa Missa.



Como Nossa Senhora ofereceu Jesus vítima sobre o Calvário assim o Sacerdote
oferece o Cordeiro imolado no altar. Como Nossa Senhora deu Jesus à humanidade,
assim o Sacerdote nos dá Jesus na Santa Comunhão. Bem diz, pois, S.
Boaventura: "Cada Sacerdote no altar deveria ser inteiramente identificado
com Nossa Senhora, porque como por meio d'Ela é que nos foi dado esta Santíssimo
Corpo, assim é pelas mãos dele que ele deve ser oferecido a nós." E S.
Francisco de Assis dizia que Nossa Senhora representa para todos os Sacerdotes
um espelho para sua santidade, por causa da estreita proximidade, que há entre
a Encarnação do Verbo no seio de Maria e a Consagração eucarística entre as
mãos dos Sacerdotes.



Aprendamos também nós na escola dos Santos a respeitar e a venerar os
sacerdotes, a rezar pela sua santificação, a ajudá-los em sua altíssima missão.
 


 


 


Sacrilégio, um pecado horroroso


A este propósito, é bom recordar o ensinamento da Igreja. A
Santa Comunhão deve ser feita por nós em estado de graça. por isso, se
tivermos cometido um pecado mortal, ainda que já estivermos arrependidos e
sintamos um grande desejo de comungar, é necessário e indispensável que nos
confessemos antes de irmos comungar, pois, do contrário, cometeríamos um gravíssimo
pecado de sacrilégio, para o qual, como disse Jesus a Santa Brígida, "não
existe na Terra um suplício que seja suficiente para puni-lo." Santo Ambrósio
dizia que os sacrilégios "vão para a igreja com poucos pecados, e saem de
lá com muitos." E S. Cirilo escrevia estas palavras ainda mais fortes:
"Quem faz uma Comunhão sacrílega, recebe em seu coração a satanás e a
Jesus Cristo; a satanás, para fazê-lo reinar, e a Jesus Cristo para oferecê-lo
em sacrifício a satanás."
Com as Mãos de
Nossa Senhora



Quem poderia dizer qual a delicadeza dos Santos para com as
espécies Eucarísticas? Firme era a sua fé na presença Real de Jesus até nos
menores fragmentos da Hóstias. Bastava ver o Pe. Pio, com que delicadeza fineza
purificava a patena e os vasos sagrados no altar; podia-se ver a adoração em
seu rosto! Aquela vez que Santa Teresinha viu um pequeno fragmento da Hóstia
sobre a patena, depois da Missa, ela chamou a nocivas e, em procissão, levou
para a sacristia a patena, com uma graça e uma adoração verdadeiramente
angelicais. E Santa Teresa Margarida, tendo encontrado um fragmento de Hóstia
no chão perto do altar, desfez-se em pranto por pensar que alguma irreverência
tivesse sido cometida contra Jesus, e se pôs em adoração ao lado do
fragmento, até que chegasse um Sacerdote para recolhê-lo e colocá-lo no Sacrário.



Certa vez aconteceu a S. Carlos Borromeu, enquanto estava distribuindo a Comunhão,
ter caído de sua mão uma partícula que ele percebesse. O Santo se considerou
culpável de grave irreverência contra Jesus, e por isso sofreu tanto, que,
durante quatro dias, não teve coragem de ir celebrar a Santa Missa, e impôs a
si mesmo a penitência de oito dias de jejum. Que dizer de S. Francisco Xavier
que, às vezes, ao distribuir a Santa Comunhão, se sentia tomado de surpresa
por um tal sentimento de adoração para com Jesus, que estava em suas mãos,
que se punha de joelhos quando dava a Comunhão ao fiéis? Não era aquilo um
espectáculo de fé e de amor digno do Céu?



Mais fino era ainda o tacto dos Santos Sacerdotes, ao tocarem na Santíssima
Eucaristia. Como não teriam eles desejado ter aquelas mesmas mãos virginais da
Imaculada? A S. Conrado de Constança acontecia que os dedos indicadores e
polegares lhe ficavam luminosos de noite, por causa da fé e do amor com que ele
fazia uso daqueles dedos, ao tocar no Corpo Santíssimo de Jesus. S. José de
Copertino, o Santo extático, que voava como um Anjo, revelava a sua fina
delicadeza de amor a Jesus, quando dizia ser seu desejo ter mais um par de
indicadores e polegares para poder usar só para tocar na Carne Santíssima de
Jesus. e o Pe. Pio de Pietralcina às vezes sentia dificuldade para tomar entre
os seus dedos a Hóstia Santa, julgando-se indigno de tocar nela com suas mãos
"estigmatizadas" (Que diríamos hoje, da lamentável leviandade com a
qual se procura introduzir por toda parte a Comunhão colocada na mão, em vez
de na língua? Aos olhos dos Santos, tão humildes e angelicais, não ficaríamos
fazendo a figura de uns tipos grosseiros e presunçosos?)



Igualmente, os Santos sempre têm recomendado, com seu exemplo e sua palavra, a
angélica compostura com que se deve entrar na Igreja, fazendo devotamente o
Sinal-da-Cruz com água benta, indo ajoelhar-se piedosamente e, antes de
qualquer outra coisa, indo adorar a Jesus no sacramento, unindo-nos aos Anjos e
aos Santos que estão ao redor dele. se nos pomos em oração, precisamos
recolher-nos com cuidado para conservar-nos com atenção e devoção: também
é bom aproximar-nos o mais que pudermos do altar do Santíssimo Sacramento,
pois o Beato João Duns Scot demonstrou que a influencia física da Humanidade
Santíssima de Jesus é tanto mais intensa, quanto mais perto estivermos do Seu
Corpo e do Seu Sangue. (Santa Gema Galgani, de fato dizia que às vezes não lhe
era possível aproximar-se mais do altar do Santíssimo, porque sentia
acender-se em seu coração um tal fogo de amor, que chegava a chamuscar as
vestes sobre o peito).
Eu
vos restaurarei



Na Eucaristia Jesus repete os
Seus amorosos chamados feitos a nós que estamos cansados pelos trabalhos e
sofrimentos neste vale de lágrimas "Vinde a Mim, vós que estais cansados
e oprimidos, e Eu vos restaurarei" (Mt.21,28) É verdade que "a vida
do homem é uma luta sobre esta Terra" (Job. 7,1); é verdade que os
seguidores de Je
sus Cristo "serão perseguidos", como foi o seu Senhor
(Mt.5,10; 2Tim.3,12); é verdade que "aqueles que são de Cristo
crucificaram sua carne com seus vícios e concupiscências" (Gl.6,34). Mas
também é verdade que com Jesus "eu posso tudo" (Fl.4,13) porque
Jesus é "tudo" (Jo.1,3) e na Santa Comunhão chega a fazer-se
"todo meu." E, então, "que tenho a temer? - posso dizer com a
serva de Deus, Luísa m. Claret de lá Tonch - aquele que matem o mundo em seus
pólos está em mi. O Sangue de um Deus circula em minhas veias. Não emas,
minha alma! O Senhor do mundo te tomou em seus braços e quer que repouses
nele!" Por isso é que S. Vicente de Paulo podia perguntar ais seus missionários:
"Quando recebestes Jesus em vossos corações, poderá haver ainda algum
sacrifício impossível para vós?" E S. Vicente Ferrer, nos dois anos que
teve que passar no cárcere, quando perseguido "superabundou de alegria os
seus sofrimentos" (2Cor.7,4), porque conseguiu a licença de poder celebrar
cada dia a Santa Missa entre os grilhões, as correntes e as obscuridade da prisão.
Essa mesma força e alegria invadiram a alma de Santa Joana d'Arc, quando lhe
foi permitido receber Jesus Eucarístico antes de subir na fogueira. Quando
Jesus entrou no escuro cárcere, a Santa se pôs de joelhos entre as correntes,
recebeu a Jesus, e se pôs em profunda oração. E, mal tinha sido chamada para
caminhar para a morte, levantou-se e foi andando, sem parar sua oração, e
subiu a fogueira, morrendo entre as chamas, sempre unida a Jesus que estava em
sua alma e em seu corpo já imolado.
Tirado do livro: "Jesus nosso amor Eucarístico."



Sigamos o Papa! A irmã Lúcia disse que: "Quem quiser estar com
Deus, tem que estar com o Papa João Paulo II." Sigamos também o exemplo
dos Pastorinhos de Fátima, bem como todos os Santos da Igreja, que sempre
comungaram de joelhos e na boca.
Mas, porque a responsabilidade também
é nossa, temo de ser nós a lutar para modificar as coisas, para podermos ser
aquele pequeno número que ficará até ao fim...

Juntemo-nos, e façamos pedidos plangentes aos nosso priores e Padres para
voltarmos a comungar de joelhos e na boca, com o máximo respeito!!!

 









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