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Revelações
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06/08/2008
Pecado original


06/08/2008 13:32:11

Revelações - Pecado original

SEGUE A REVELAÇÃO QUE JESUS FEZ A MARIA VALTORTA SOBRE EM QUE CONSISTIU O PECADO ORIGINAL. (Gentileza Carlos Cristian) 
 
EIS O TEXTO: 
  
A desobediência de Eva e a obediência de Maria.
Tirado da Obra O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO,
Revelações de Jesus e Maria a Maria Valtorta, volume 1,
Páginas de 94 a 103.
 
Ditado em 5 de Março de 1944.
Jesus diz:
 
         Não se lê no Gênesis que Deus fez o homem para dominar tudo o que havia sobre a Terra, ou seja, tudo, com exceção de Deus e dos angélicos seus ministros? Não se lê que fez a mulher para ser companheira do homem na alegria e na dominação de todos os seres vivos? Não se lê que de tudo eles podiam comer, menos da árvore da ciência do Bem e do Mal? Por quê? O que está subentendido nas palavras “para que domines”? Que é que está subentendido na árvore da Ciência do Bem e do Mal? Nunca fizestes a vós mesmos estas perguntas, vós que viveis perguntando tantas coisas inúteis, e nunca sabeis fazer perguntas à vossa alma acerca das verdades celestes?
         Vossa alma, se estivesse viva, vos responderia. Sim. A vossa alma que, quando está na graça de Deus, está bem segura, como uma flor entre as mãos do vosso anjo. Ela, a vossa alma que, quando está na graça de Deus, é como uma flor beijada pelos raios do sol e borrifada com um orvalho pelo espírito santo que aquece e ilumina, que a irriga e adorna com suas luzes celestes. Quantas verdades vos diria a vossa alma, se soubésseis conversar com ela, se a amásseis, como se deveria amar a alguém que põe em vós a semelhança com Deus, que é espírito, como também a vossa alma é espírito. Que grande amiga teríeis, se amásseis a vossa alma, em vez de odiá-la, até dar-lhe a morte? Que grande e sublime amiga com a qual poderíeis falar das coisas do céu, vós que gostais tanto de falar, e vos arruinais um ao outro com amiza­des que, se não são indignas (e algumas vezes o são), pelo menos São quase sempre inúteis, e para vós se transformam em um estrondo va­zio ou prejudicial de palavras, e de palavras completamente terrenas.
 
Não disse Eu: "Quem me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará,e viremos a ele e faremos nele morada"? A alma no esta­do de graça possui o amor e, possuindo o amor,e possui a Deus, ou se­ja, o Pai que a conserva, o Filho que a ensina, o Espírito que a ilumi­na. Ela possui, por isso, o Conhecimento, a Ciência, a Sabedoria. Ela possui a Luz. Pensai, portanto, em que conversações sublimes pode­ria entreter-se a vossa alma convosco. São essas conversações que encheram os silêncios dos calabouços, os silêncios das celas, os silên­cios dos ermos, os silêncios dos aposentos dos enfermos santos. São as que souberam confortar os que estavam encarcerados, à espera do martírio, os enclausurados por amor à busca da Verdade, os ermitãos ansiosos pelo conhecimento antecipado de Deus, os enfermos na pa­ciência, e - por que não? - no amor às suas cruzes.
 
Se soubésseis fazer perguntas à vossa alma, ela vos diria que o significado verdadeiro, exato, vasto como toda a criação, daquela pa­lavra "domina" é este: "Para que o homem domine tudo. Tudo em todos os seus três estados. O estado inferior, o animal. O estado do meio, o moral. E o estado superior, o espiritual. E a todos os três os ponha em ordem, para atingirem um único fim, que é possuir a Deus". Possuí-lo, tendo-o merecido por este férreo domínio, que mantém  subjugadas todas as forças do eu, e faz delas escravas deste único objetivo: merecer possuir a Deus. Vossa alma vos diria que Deus tinha proibido o conhecimento do Bem e do Mal, porque o Bem tinha sido dado
por Ele às suas criaturas gratuitamente, mas o Mal ele desejava que vós não o conhecêsseis, porque é um fruto doce ao paladar, mas que, descendo com o seu suco para o sangue, desperta nele uma febre que mata, e produz uma ardência tal, que quanto mais se bebe daquele suco mentiroso, mais sede se tem dele.
 
Vós me objetareis: "E por que foi colocado diante de nós?". E por quê? Porque o Mal é uma força que nasceu por si mesma, como nas­cem certos males monstruosos até nos corpos mais sãos.
 
Lúcifer era um anjo, o mais belo dos anjos.Espírito perfeito, infe­rior somente a Deus. No entanto em seu ser luminoso nasceu um va­por de soberba, que ele não tratou de dispersar, mas, ao contrário, procurou condensar, incubando-o, dessa incubação, nasceu o mal  este existia, antes que o homem fosse criado, Deus havia precipitado para fora do Paraíso o maldito incubador do mal, o que sujou o para­íso. Mas este continuou sendo o eterno Incubador do Mal e, não po­dendo mais sujar o Paraíso, sujou a Terra.
 
        Aquela planta metafórica está a demonstrar esta verdade. Deus tinha dito ao homem e à mulher: "Vós conheceis todas as leis e os mistérios da criação. Mas não queirais usurpar-me o direito de ser o Criador do homem. Para propagar a raça humana, bastará o meu amor, que circulará em vós e sem a libido de sensualidade, mas, só por um impulso de caridade, suscitará os novos Adãos da raça. Tudo eu vos dou. Só me reservo este mistério da formação do homem".
 
        Satanás quis tirar esta virgindade intelectual do homem e, com sua língua serpentina, amoleceu e acariciou os membros e os olhos de Eva, fazendo surgir neles reflexos e sagacidades, que antes eles não tinham, porque a Malícia ainda não os tinha intoxicado.
 
Ela "viu". E vendo, quis experimentar. A carne foi despertada. Oh! se tivesse chama do por Deus! Se tivesse corrido para. ir dizer-lhe:
   "Pai, eu estou doente. A Serpente me acariciou, e estou perturbada". O Pai a teria purificado, e curado com o seu hálito, esse hálito que, co­mo lhe havia infundido a vida, podia infundir-lhe de novo a inocência, fazendo-a esquecer-se do tóxico da Serpente, e até pondo nela a re­pugnância pela Serpente, como acontece com aqueles que foram as­saltados por algum mal, e guardam dele uma instintiva repugnância. Mas Eva não foi ao Pai. Ela voltou à Serpente. Aquela sensação foi do­ce para ela: "Vendo que o fruto da árvore era bom para se comer, e bo­nito para se ver, e agradável ao aspecto, foi apanhá-lo, e o comeu".
 
   E "compreendeu". A malícia já tinha começado a morder-lhe as entranhas. Ela passou a ver com outros olhos, e a ouvir com outros ouvidos, os usos e as vozes dos irracionais. E passou a desejá-los com uma louca cobiça.
 
        Ela iniciou sozinha  o pecado. E o terminou com o seu companheiro. Por isso é que sobre a mulher pesa uma pena maior. Foi por meio dela que o homem se tornou rebelde a Deus e que ele conheceu a lu­xúria e a morte. Foi por ela que ele não soube mais dominar os seus três reinos: O do espírito, porque permitiu que o espírito desobede­cesse a Deus; O moral, porque permitiu que as paixões o dominassem; e da carne, porque o aviltou, submetendo-o as leis instintivas pelas quais se regem os brutos. "A Serpente me seduziu", diz Eva. "A mulher me ofereceu o fruto, e eu o comi", diz Adão. E a tríplice concupiscência rouba ao homem os seus três reinos.
 
    Somente a Graça pode destruir as correntes com que o homem foi preso por aquele monstro desapiedado. Mas, se a Graça é viva, bem viva, mantida sempre viva pela vontade do filho fiel, ela chega a destroçar o monstro, e a não precisar temer mais nada: nem os tiranos in­terno
s, isto é, a carne e as paixões; nem os tiranos externos, ou seja, o mundo e os poderosos do mundo. Nem as perseguições. Nem a morte. É, como diz o Apóstolo Paulo: "Nenhuma destas coisas eu temo, nem amo a minha vida mais do que a mim mesmo, contanto que eu leve a bom termo a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, que é o de dar testemunho do Evangelho da Graça de Deus".
[ ... ]" . [8 de março de 1944.]
 
    Maria, Nossa Senhora,  diz:
     
"Na alegria, pois, quando compreendi a missão a que Deus me destinava, fiquei repleta de alegria, o meu coração se abriu como um lírio que desabrocha, e dele  se derramou o sangue, que foi como o terreno para o embrião do Senhor.
    Alegria de ser mãe.  
     
Eu me tinha consagrado a Deus desde minha tenra idade, porque a luz do Altíssimo me havia feito conhecer a causa do mal no mundo e eu quis, por quanto estava em meu poder, anular por mim mesma o plano de Satanás.
 
Eu ainda não sabia que eu era sem a mancha do pecado. Nem eu podia pensar que o era. Só pensar nisso, teria sido presunção e sober­ba, porque, nascida de pais humanos, não me era lícito nem pensar que logo eu é que ia ser a Escolhida para ser a Sem Mácula.
 
O Espírito de Deus me tinha instruído sobre a dor do Pai, diante a corrupção de Eva, que tinha querido aviltar-se, ela que era uma criatura por graça, descendo ao nível de uma criatura inferior. Havia em mim a intenção de amenizar aquela dor, reconduzindo a minha carne à pureza angélica, ao conservar-me inviolada por pensamentos, desejos e contactos humanos. Só por ele o meu coração palpitava de amor, só a ele eu consagrava o meu ser. Mas, se não havia em mim o ardor da carne, contudo ainda havia o sacrifício de não ser mãe.
 
A maternidade, livre de tudo o que agora a avilta, tinha sido con­cedida assim pelo Pai Criador também a Eva. Uma doce e pura mat­ernidade, sem o peso da sensualidade! Eu a experimentei! De quantas vantagens Eva se despojou, quando renunciou a uma riqueza de tal porte! Essa riqueza era muito mais do que a imortalidade. E que não vos pareça um exagero dizer isso. De fato, o meu Jesus, e com Ele eu, sua Mãe, tivemos de passar pelos langores da morte. Eu passei por ela, como alguém que, cansado, adormece docemente, e Ele, por meio do atroz sofrimento de quem está morrendo porque a isso foi conde­nado. Portanto, também para nós houve morte. Mas a maternidade sem aqueles pesos e sem aquelas violações, só aconteceu comigo, que sou a nova Eva, a fim de que eu pudesse dizer ao mundo que doçura teria sido para a mulher chamada a ser mãe, se não sentisse a dor em sua carne. Ora, o desejo dessa maternidade pura podia estar, e esta­va, também na virgem toda de Deus, pois a maternidade é a glória da mulher. Se pensardes, então, em qual honra era tida a mulher mãe entre os israelitas, mais ainda podereis pensar no sacrifício que eu fiz, ao consagrar-me a Deus com a privação da maternidade. 
  
Mas o Eterno Bem quis dar à sua serva este dom, sem precisar ela perder O candor de que estava revestida para ser uma flor sobre o seu trono. E eu me sentia jubilosa com a dupla alegria de poder ser a mãe de um homem e, ao mesmo tempo, ser Mãe de Deus.
Alegria de ser Aquela pela qual a paz se estabelecia entre O Céu e a Terra.
Oh! Ter desejado tanto essa paz, por amor de Deus e do próximo, e saber que através de mim, uma pobre serva do Todo-Poderoso, é que tal paz estaria vindo ao mundo! E poder dizer: "O' homens, não choreis mais, pois eu trago em mim o segredo que vos tornará felizes. Eu não vo-lo posso dizer, porque está selado em mim, no meu co­ração, assim como está fechado o filho em meu ventre inviolado. Mas eu já o estou trazendo no meio de vós, mas cada hora que passa, vai ficando mais perto o momento em que o vereis, e conhecereis seu No­me Santo". 
  
&
nbsp;         Alegria de ter feito feliz a Deus: alegria de quem crê ter feito feliz
ao seu Deus.
 
Oh! Sim. Ter tirado do coração de Deus a amargura da desobe­diência de Eva! Da soberba de Eva! Da sua incredulidade!
          Meu Jesus me explicou qual foi a culpa com que se manchou o Primeiro Casal. Eu anulei aquela culpa, refazendo, de um modo re­troativo para subir depois, as etapas da sua descida.
 
O principio da culpa estava na desobediência: "Não comais da­quela arvore, e não toqueis nela", tinha dito Deus. Mas o homem e a mulher, os reis da criação, que podiam tocar em tudo e comer de tudo, menos daquela árvore, porque Deus queria torná-los só inferiores aos anjos, não levaram  em conta aquela proibição.
 
          A árvore: o meio para provar a obediência dos filhos.
 
          Que é a obediência ao mandamento de Deus?É um bem, porque Deus só manda o bem. E que é a desobediência?É um mal, porque põe a alma naquelas disposições de rebelião, oferecendo a satanás um campo propicio para as suas operações.
 
       Eva vai até à árvore,da qual teria vindo o seu bem,se fugisse dela,ou o seu mal,aproximando-se dela.Ela vai à árvore,arrastada por uma curiosidade infantil,querendo ver o que é que a árvore tinha em si de especial,e,levada pela imprudência,que lhe faz parecer inútil o mandamento de Deus, pois ela, Eva, se sente forte e pura,é a rainha do Éden,no qual tudo lhe obedece,e onde nada lhe poderá fazer mal.É assim que sua presunção causa sua ruína.A presunção é um fermento da soberba.
 
   Junto à árvore, ela encontra o sedutor, que se aproveita da sua inexperiência virgem e tão bela. E tão mal protegida por ela, para cantar-lhe a canção da mentira: “Crês tu que isso, seja um mal ? Não!!! Deus te disse isso, porque vos quer conservar escravos do se poder! Pensais que sois reis ? Nem liberdade tendes, como a têm os animais. Pois aos animais foi concedido que se amem com verdadeiro amor.Mas a vós,não.Ao animal foi concedido ser criador como Deus.Ele gerará filhos e verá crescer a vontade sua família.Mas vós,não.é A vós e negada essa alegria. Para que, então, fazer-vos homem e mulher, se entendes que viver desse modo ? Sede deuses! Não sabeis que alegria é estarem dois numa só carne, para que dessa união se crie uma terceira pessoa, e até muitas outras ?Não acrediteis nas promessas de Deus de que tereis alegria em vossos descendentes, vendo os vossos filhos criarem novas famílias, deixando por causa delas seu  pai e sua mãe.Deus vos deu apenas uma sombra de vida.A verdadeira vida  é conhecer as leis da vida.Então,sim,sereis semelhantes a deuses e podereis dizer a Deus:”Somos iguais a ti”.
 
E a sedução continuou,porque não houve vontade de acabar com o que não era licito ao homem conhecer.É ai que a árvore proibida se torna realmente mortífera para a raça humana,pois dos seus ramos está pendurado o fruto da amarga sabedoria,que vem de satanás.A mulher ai se torna uma fêmea e,com o fermento do conhecimento satânico no coração,vai corromper a seu companheiro,Adão.Aviltada,pois,a carne,corrompido o moral,degradado o espírito,o que eles passaram a conhecer foi a dor e a morte do espírito,que ficou privado da graça,e da carne,que ficou privada  da imortalidade.A ferida de Eva gerou o sofrimento,que não se aplacará,enquanto não se extinguir a vida do  último casal sobre a terra.
 
      Eu percorri, de modo regressivo, os caminhos daqueles dois pecadores. Eu obedeci. Obedeci de todos os modos. Deus me pediu que eu permanecesse virgem.Eu obedeci.Tendo  amado a virgindade,que me tornava pura como a primeira das mulheres,antes de conhecer a satanás,Deus m
e pediu que fosse esposa.Eu obedeci,colocando o matrimônio naquele primeiro grau de pureza que estava no pensamento de Deus,quando criou os dois primeiros.Convicta de que estava destinada à solidão no matrimônio,e a ser desprezada pelos outros, por causa da minha esterilidade voluntária,agora Deus me pedia que eu me tornasse mãe.Eu obedeci.Eu cri que isso fosse possível e que aquela palavra veio de Deus,porque,ao ouvi-la,difundiu-se em mim uma grande paz.Não fiquei pensando assim:”Eu mereci isto”.Não fiquei dizendo a mim mesma: “ Agora, o mundo vai me admirar, pois eu já sou semelhante a Deus, criando a carne de Deus”. Não. Eu me aniquilei na humildade.
 
         A alegria brotou-me do coração, como um pedúnculo de roseira florida. Mas esta viu-se bem depressa ornada com agudos espinhos e apertada no emaranhado da dor, como aqueles ramos que ficam enrolados por algumas trepadeiras. A dor, pela dor do esposo: eis a angústia em minha alegria. A dor pela do meu filho: eis o espinho em minha alegria.
 
           Eva quis o gozo, o triunfo, a liberdade. Eu aceitei a dor, o aniquilamento, a escravidão. Renunciei à minha vida tranqüila, à estimada do meu esposo, à minha própria liberdade. Não conservei nada para mim. Fiz-me a criada de Deus na carne, no moral, no espírito, confiando-me a Ele, não só para a concepção virginal, mas para a defesa de minha honra, para a consolação do esposo, para o meio com o qual ele pudesse entender a purificação do matrimônio, de tal modo a fazer de nós dois os que haveriam de restituir ao homem e à mulher a dignidade perdida.
         Abracei a vontade do Senhor, por mim mesmo, pelo esposo e por meu filho. Eu disse: “Sim” para todos os três, certa de que Deus não teria faltado com a sua palavra, quando prometeu me socorrer em minha dor de esposa que teria julgada culpada, de mãe que se vê gerando, para entregar o filho à dor.
 
         “Sim”, eu disse. Sim. E basta. Aquele “sim” anulou o “não” de Eva ao mandamento de Deus. "Sim, Senhor, como quiseres. Conhece­rei o que é que Tu queres. Viverei como Tu queres. Alegrar-me-ei, se Tu quiseres. Sofrerei pelo que Tu quiseres. Sim, sempre sim, meu Senhor, desde o momento em que o raio, que partiu de Ti, me fez Mãe, até o momento em que me chamaste a Ti. Sim, sempre sim. Todas as vozes da carne, todas as paixões do moral, sob o peso deste meu per­pétuo sim. E acima, como sobre um pedestal de diamante, o meu espírito, ao qual faltam asas para voar a Ti, mas que é senhor de todo o eu domado, é feito servo teu. Servo na alegria, servo na dor. Mas, sorri,  o meu Deus! E sê feliz! A culpa foi vencida. Foi tirada, foi destruída. Ela agora esta sob a meu calcanhar, foi lavada em meu pranto, des­truída pela minha obediência. De meu ventre nascera a Árvore nova, que ha de ter em si o Fruto, que conhecerá todo a Mal por tê-lo pade­cido em Si, e que dará todo a Bem. A ele poderão ir as homens, e eu me darei por feliz, se eles colherem desse fruto, ainda que eles não pensem que este fruto nasce de mim. Contanto que a homem se salve, e que Deus seja amado, que se faça desta tua serva o que se faz do so­lo sobre a qual surge uma árvore: um degrau para subir".
 
         Maria(Nossa Senhora se dirige a Maria Valtorta), é preciso saber sempre ser degrau, para que as outros subam para Deus. Se nos pisam, não faz mal. Contanto que consigam andar até a Cruz. É a nova árvore que tem o fruto do conhecimento do Bem e do Mal, porque diz ao homem o que é mal e o que é bem, a Fim  de que ele saiba escolher e viver, e sabe, ao mesmo tempo, fazer de si um licor para curar as intoxicados pelo mal que eles quiseram saborear. O nosso coração esteia sob os pés dos homens, contanto que o número dos redimidos cresça, e que o Sangue do meu Jesus não seja derramado
sem fruto. Eis a sorte das servas do Senhor. Mas depois merecemos receber no ventre a Hóstia santa e, aos pés da Cruz, im­pregnada pelo Seu Sangue e pelo nosso pranto, dizer: "Eis aqui, ó Pai, a Hóstia imaculada, que te oferecemos  pela salvação do mundo. Olha para nós, o Pai, unidas com e la e pelos seus merecimentos infi­nitos, dá-nos a tua bênção".
 
Eu te dou minhas caricias. Repousa, minha filha. O  Senhor está contigo". 
 
      Jesus diz:
     
"A palavra de minha Mãe deveria dissipar toda e qualquer titubeação de pensamento, até mesmo nos mais bloqueados com relação as fórmulas.
 
Eu disse “árvore metafórica”. Agora vou dizer :”árvore simbólica”.Talvez assim compreendais melhor.O símbolo dela é claro: do modo como os dois filhos de Deus teria procedido a respeito dela,se teria podido compreender como era neles a tendência para o bem ou para o mal.Como a água régia prova o ouro e a balança do ourives pesa os quilates do ouro,aquela árvore tinha-se tornado uma “missão”por causa da ordem de Deus a respeito dela  e deu a medida da pureza do metal de Adão e Eva.
 
     Estou já ouvindo a vossa objeção: ’’Não foi rigorosa demais a condenação, e pueril o meio usado para condená-los? ”.
 
     Não foi.Uma desobediência hoje em vós,que sois os herdeiros deles,é menos grave do que a que foi neles.Vós sois redimidos por mim.Más o veneno de Satanás continua sempre pronto a se levantar de novo,como certas doenças que nunca saem totalmente do sangue.Eles,os dois progenitores,eram possuidores da Graça,sem nunca terem sido nem de leve tocados pela desgraça.Por isso eram mais fortes,mais amparados pela Graça,que gerava neles inocência e amor.Infinito era o dom que Deus lhes havia dado.Bem mais grave, por isso,foi a queda deles,não obstantes aquele dom.
 
    Simbólico também é o fruto oferecido e comido. Era o fruto de uma experiência que se quis fazer, por instigação satânica, contra a ordem de Deus. (agora, Jesus Fala enquanto Deus, enquanto verbo de Deus) Eu não havia interdito aos homens o amor. Queria unicamente que se amassem sem malicia; como eu os amava com a minha santidade, eles deviam amar-se na santidade, eles deviam amar-se na santidade de afetos que nenhum  libido emporcalha.
         Não se há de esquecer que a graça é luz e quem a possui e conhece o que é útil e bom conhecer. A cheia de graça conheceu tudo, porque a sabedoria a instruía, a sabedoria que é graça, e ela soube guiar-se santamente. Eva, pois, conhecia o que lhe era bom conhecer. E não mais do que isso, porque é inútiu conhecer o que não e bom. Não teve fé nas palavras de Deus e não foi fiel à sua promessa de obediência. Acreditou  em Satánas, infringiu a promessa,quis saber o que não é bom e o amou sem remorso, e fez que o amor, que eu tinha dado como uma coisa santa, se tornasse uma coisa corrompida,uma coisa aviltada. Anjo decaído, rolou na lama e nas palhas, quando podia correr feliz por entre as flores do paraíso terrestre e ver florescer ao redor de si a prole,assim como uma árvore que se cobre de flores, sem precisar curvar sua copa para o brejo.
 
        Não fiqueis como os meninos tolos de que eu falo no evangelho os quais ouviram cantar,e taparam os ouvidos,ouviram tocar e não dançaram,ouviram chorar, e quiseram rir.Não sejais mesquinhos, e não sejas negadores.Aceitai,aceitai a luz sem malicia e teimosia,sem ironia e incredulidade.E sobre isto, basta.
 
      Para fazer-vos compreender o quanto deveis  ser gratos para com “Aquele que morreu para elevar-vos ao céu e para vencer a concupiscência de Satanás,eu vos quis falar neste tempo de preparação para a Páscoa, desde que foi o primeiro elo da corrente com que o verbo do pai foi arrastado à morte, o  Cordei
ro divino ao matadouro.Disse “ eu vos quis falar” , porque agora noventa por cento entre vós é semelhante à Eva intoxicada pelo hálito e pela palavra de Lúcifer, e não viveis para amar-vos, mas para saciar-vos de sensualidade, não viveis para o céu, mas para a lama, não sois mais criaturas dotadas de alma e de razão, mas uns cães sem alma e sem razão. A alma, vós já a mataste; e a razão, já a depravastes. Em verdade, eu vos digo que os animais irracionais estão acima de vós na honestidade dos seus amores”. (Como dói ouvir isso, mas Jesus tem sim razão)
 


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