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Moral
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31/12/2005
Grito em Ramá


Moral - 09 Grito em Ramá
Moral - 09 Grito em Ramá

2051228 GRITO EM RAMÁ
 
     Está escrito: “Não matarás!” (Dt 5, 17). Esta Palavra Eterna, que soa como um trovão desde os séculos mais remotos, tem retinido forte aos nossos ouvidos. Ela não admite contemporização nem aceita subterfúgios, em especial, quando se refere à vida que brota no seio de uma mulher. Ali, mesmo, no recôndito oculto daquele cantinho protetor é que ela ecoa mais forte, e brama, e troa, e ribomba, como um trovão do infinito: Não Matarás!
 
     Também desde os séculos antigos até os nossos dias, tem-se travado uma luta feroz, diria titânica, entre a vida e a morte, entre Deus e o diabo, cada um com seus promotores humanos. Deus tem seus fiéis defensores da vida, Lúcifer tem seus assassinos cruéis de prontidão, e alucinadamente carniceiros. Deus é o autor da Vida, Lúcifer o responsável pela morte. O homem, não foi criado para morrer e sim – como os anjos – para viver eternamente, em felicidade plena e perfeita. Deus é o autor do Bem, Lúcifer o autor do mal. Do Bem veio a Vida, do mal veio o pecado, e do pecado veio a morte.
 
     Foi o ódio brutal da serpente contra Deus – inatingível – que fez a serpente maldita voltar seu veneno contra a raça humana, porque esta recebeu de Deus a vantagem do perdão – se pedido humildemente – mesmo em caso de inúmeros pecados. Ora, a vida é um gesto de oferenda a Deus, que havia dito na criação do homem: crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a! (Ge 1, 28). A morte, ao contrário, é um gesto de oferenda ao diabo, é um sacrifício oferecido ao anjo da morte - Lúcifer! A vida lembra a eternidade em Deus. A morte significa as trevas eternas, como conseqüência do pecado mortal.
 
     Assim, desde o início da Criação, tem havido esta batalha alucinada entre Deus e o diabo, um criando a vida e o outro procurando destruí-la. Cada ser humano que vive é um desafio novo ao demônio, mas cada ser humano assassinado, passa então a ser nova oferenda ao demônio, um troféu, não importa a forma de assassinato. Mas desde todas as eras, Lúcifer não se conteve apenas em tentar levar os homens à dupla morte – a terrena e a eterna – mas percebeu que quanto mais tenra a idade em que conseguia eliminar os seres humanos, mais poder e maior força ele conseguia com este sangue, porque provém dos inocentes, os prediletos de Deus. De fato o inimigo se orgulha do aborto!
 
     Então, desde a antigüidade, ele conseguiu fazer com que os homens não somente imolassem crianças vivas a ele, até mesmo em ritos abomináveis, como também ainda se comecem seus corpos indefesos e se praticassem rituais macabros com suas entranhas e suas vísceras. Ao deus Moloc, eram ofertadas crianças vivas. Constava de um ídolo de bronze, que era incendiado por dentro e, por sua bocarra, atiravam-se os pequeninos vivos, sem chance alguma de defesa. E diante dele, se cometia as mais pavorosas, repugnantes e abomináveis orgias sexuais, sodomia e outras atrofiações malignas.
 
     Nunca, porém, como hoje, Lúcifer tem sido tão cultuado. Não bastasse a profusão de “igrejas e seitas” que lhe prestam culto direto – até com sacrifícios humanos, em especial de crianças (a ONU fala em mais de 50 mil por ano), ele tem no aborto o mais volumoso caudal de sangue já feito escorrer  na face da terra. A vida começa com a concepção e, para Deus cujo agora é eterno, esta criatura já é adulta, pois Ele projetou toda sua existência na maior riqueza de detalhes. Ou seja, para cada criança que é arrancada do ventre da mãe, temos em média sete litros de sangue a escorrer nas lixeiras.
 
     Querem uma matemática? Segundo dados mundiais, ocorrem em torno de 65 milhões de abortos por ano, neles contados apenas os provocados diretamente, não aqueles que são causados por dispositivos abortivos, que eliminam o feto já em formação. Esta conta dá o seguinte resu
ltado: são 7.420 por hora, 124 por minuto e mais de 2 por segundo. Transforme isso em sangue humano, e você terá um caudal de 455 milhões de litros.
 
     Isso todos os anos. E se considerarmos todos os abortos, e se considerarmos que a China sozinha pode ter mais que isso – em vista de sua política de eliminação das meninas – nós chegaremos a números que arrepiam. Significaria, apenas nos últimos 100 anos, algo superior a 3 bilhões de assassinatos, com um volume representativo perto de 20 bilhões de litros de sangue humano oferecidos no altar do inferno. Ou seja, a terra está sendo lavada em sangue, os homens não param de matar-se a si mesmos nem se dão conta de que o inferno está lhes roubando a vida. É por sobre este caudal amazônico, de sangue humano, que navega o barco de Lúcifer e sua camarilha: Homens e demônios!
 
     Na realidade, a absoluta maioria dos seres humanos tem horror ao aborto. E mesmo as mulheres que o praticam, sem saber do que na realidade ocorre, se não sabem antes de o fazer, sentirão na pele as complicações espirituais que esta quebra de vínculo com Deus representa para suas pobres almas. Mas é de tal forma avassaladora e insidiosa a ação dos assassinos abortistas, dos cães carniceiros de Lúcifer, que as pessoas normais, mesmo repugnando tal atitude, sentem-se impotentes, confusas e desorientadas, pois parece que, contra a vontade da absoluta maioria, estes tiranos do inferno, passo a passo, estão impondo a sua lei mortífera, até mesmo contra as leis. Que lei? A lei brasileira diz:
 
     O direito positivo brasileiro baseia-se na verdade científica. Tanto que o Código Civil Brasileiro, Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, estabelece: “Art. 2.º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.” Além disso, o Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica, que dispõe no art. 4.º: “1. Toda pessoa tem direito a que se respeite sua vida. Este direito está protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.” O aborto é um ato arbitrário! Nem se discute!
 
     Sim, em primeiro lugar, e acima de tudo – baseado no princípio Moral maior da Lei divina: Não Matarás! – nem se deveria discutir uma lei humana, regulamentadora do aborto, seja em qualquer circunstância que tenha ocorrido a concepção, seja em que estado de saúde esteja o feto no ventre materno. Não, e ponto final! Mas veja, já em 1914 se começava a pregar abertamente o aborto. E os movimentos feministas, em nome do direito de uso do corpo da mulher – repugna isso – pregavam um futuro, onde poderiam elas decidir livremente sobre seus corpos, que em nome da estética e do prazer poderiam se desfazer de fetos indesejáveis e repugnantes, quando bem lhes conviesse.
    
     Vamos começar, pelo começo. Os defensores do aborto dizem que até certa altura do desenvolvimento natural, o feto não tem sentimentos, e portanto não é vida, ainda. Vamos  a uma simples laranjeira, e suponhamos que ela fosse um ser humano. Uma flor não é ainda uma laranja! Certo? Acaso eu posso derrubar todas as flores desta planta, e esperar que ela dê frutos e sementes, sem começar pela flor? Seria loucura, eu nunca teria laranjas! Ou seja, para que a planta produza um laranja, é preciso que esta laranja primeiro seja uma flor, que ela seja polinizada, transforme-se num minúsculo fruto, que vai crescendo e desenvolvendo-se, até chegar ao fruto maduro... e delicioso!
 
     Quer dizer, não existe caminho diferente. O processo de nascimento é um crescendo, que começa da primeira e pequenina célula e vai até o envelhecimento e a morte. Não existe qualquer possibilidade em que a criatura humana surja espontaneamente – por exemplo, que somente a partir da 16ª semana de vida passe a ser gente. Quem decidiu isso? Mais um ato arbitrário e repugnante! Ato assassino! No exemplo da laranjeira, não existe possibilid
ade de eu derrubar todas as frutinhas verdes – digamos de um centímetro de diâmetro – porque ainda não são laranjas maduras e querer colher laranjas comestíveis. Só um insano esperaria isto! Só um demônio diria isso de um feto humano!
 
     Ora, se a árvore é uma laranjeira, então a frutinha dela, mesmo num estágio inicial, já é uma laranja. Menor, maior, que importa? Mesmo pequena, já tem jeito de laranja, forma de laranja e cheiro de laranja. E acima de tudo, nem uma besta humana – se ainda tiver um pouco de sentimento e inteligência – poderá dizer que mesmo a pequena fruta no início de sua formação não seja uma vida. Laranjas são laranjas ainda que verdes. Em formação, mas já são laranjas, e não lixo descartável. Que diferença tem este exemplo de uma vida humana, de um feto desde a concepção? A diferença é que um feto, a vida de uma criança, uma alma, vale mais que o Universo. Que é uma laranja comparada a isso?
 
     Quero dizer, simplesmente não existe nenhum tipo de maracutaia, por mais bem engendrada que seja, que justifique a eliminação de um feto, somente porque ele ainda não é um ser humano completo.  Porque para ele ser completo, tem que necessariamente passar por esta 16ª semana hipotética, ou qualquer outro estágio de crescimento, sem o que nunca chegará a nascer. Ele nunca chegará sequer a existir, eis que lhe são negados dois dos princípios mais fundamentais de todos - o direito à Vida e também o direito à legítima defesa! São princípios universais da Lei Natural e inerente à espécie humana, que lei alguma, no mundo, jamais poderá derrubar. Laranjas não surgem como bagas já formadas num relampejar! Um feto tem um começo, e é vida plena desde a fecundação!
 
     Muitas vezes, em minha vida, meditei na Paixão de Jesus, e milhares de vezes eu já me perguntei: que tipo de monstro diabólico é capaz de sentir prazer em torturar um ser indefeso, amarrado a um tronco, batido com todo tipo de instrumento de suplício, sendo surrado até ficar quase exangue, com um sadismo inenarrável? Depois pregá-lo a ferros numa Cruz, e deliciar-se, vendo-o morrer por apnéia (falta de ar) e sendo exaurido até verter sua última gota de sangue? Procure, num dicionário qualquer, em todas as línguas e idiomas, uma só palavra que defina tamanho demonismo: este termo não existe!
 
     Mas veja, Jesus era adulto, sabia que precisava ser assim. Aceitou sem resistência ou reclamação – como um cordeiro no matadouro – porque sabia que aquele Sacrifício iria reconciliar o mundo com o Criador. Era diferente, então, embora um horror! Os monstros que fizeram aquilo com ele, não tinham alma, já pertenciam antecipadamente às hostes infernais, mas eu lhes digo, afirmo e ponho-me à prova para o dia do julgamento: um homem ou uma mulher que mata uma criança indefesa, ainda no ventre da sua mãe, é mil vezes pior! É mais assassino, mais cruel, mais monstruoso, mais abominável, mais pecaminoso, mais sádico, mais odioso, mais perverso, mais maligno, mais execrável, mais repugnante e muito mais diabólico do que aqueles reles soldados pagos, que crucificaram a Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus.
 
     Todos os donos de clínicas abortistas do mundo, na mesma linha, são mil vezes mais odiosos que os fariseus, mais terríveis que Anás, mais demoníacos que Caifás, muito mais sádicos que Herodes o assassino dos inocentes, e mil vezes mais injustos e covardes que Pilatos. E tantas vezes mais sanguinários que os soldados pagos que crucificaram Jesus, quantos foram os abortos que provocaram em suas amaldiçoadas clínicas. Da mesma forma, os médicos e as parteiras de fundo de quintal, que assassinam crianças indefesas: são mais horrendos que as mais repugnantes megeras do báratro nefando, são mais covardes e repulsivas ainda do que Pilatos, que condenou à morte o Inocente. Porque um inocente que não pode se defender, que não pode nem gritar por socorro, que é sufocado ainda no ventre de sua mãe, é mil vezes antes vítima, do que qualquer supliciado adulto.r> 
     Falando em supliciado, em condenado impunemente à morte, sob tortura, sob ferros, sob venenos, sendo despedaçado, sendo sugado e sendo jogado enfim no lixo, vejamos isso como está na íntegra no site: http://www.acidigital.com/vida/aborto/tipos.htm > O assassinato de um bebê não nascido é produzido, além de por meio de alguns métodos domésticos com plantas e drogas abortivas, através dos seguintes métodos clínicos:
 
- Por envenenamento salino > Extrai-se o líquido amniótico dentro da bolsa que protege o bebê. Introduz-se uma longa agulha através do abdômen da mãe, até a bolsa amniótica e injeta-se em seu lugar uma solução salina concentrada. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos. Esta solução salina produz queimaduras graves na pela do bebê. Algumas horas mais tarde, a mãe começa "o parto" e da a luz a um bebê morto ou moribundo, muitas vezes em movimento. Este método é utilizado depois da 16o semana de gestação.
 
- Por Sucção > Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve "o produto da gravidez" (ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais pequenas do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.
 
- Por Dilatação e Curetagem > Neste método é utilizado uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual vai-se cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua extração pelo colo da matriz. Durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção; então se utiliza o método chamado: dilatação e curetagem. A cureta é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com ajuda do fórceps. Este método está sendo o mais usual.
 
- Por "D & X" às 32o semanas > Este é o método mais espantoso de todos, também é conhecido como nascimento parcial. Costuma ser feito quando o bebê se encontra já muito próximo de seu nascimento. Depois de ter dilatado o colo uterino durante três dias e guiando-se por ecografia, o abortista introduz algumas pinças e agarra com elas uma perninha, depois a outra, seguida do corpo, até chegar aos ombros e braços do bebê. Assim extrai-se parcialmente o corpo do bebê, como se este fosse nascer, salvo que deixa-se a cabeça dentro do útero. Como a cabeça é grande demais para ser extraída intacta; o abortista, enterra algumas tesouras na base do crânio do bebê que está vivo, e as abre para ampliar o orifício. Então insere um cateter e extrai o cérebro mediante sucção. Este procedimento faz com que o bebê morra e que sua cabeça se desabe. Em seguida extrai-se a criatura e lhe é cortada a placenta.
 
- Por Operação Cesárea  > Este método é exatamente igual a uma operação cesárea até que se corte o cordão umbilical, salvo que em vez de cuidar da criança extraída, deixa-se que ela morra. A cesárea não tem o objetivo de salvar o bebê mas de matá-lo.
 
- Mediante Prostaglandinas > Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usado para levar a cabo o aborto à metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua principal "complicação" é que o bebê às vezes sai vivo. Também pode causar graves danos à mãe. Recentemente as prostaglandinas foram usadas com a RU- 486 para aumentar a "eficácia" destas.
 
- Pílula RU-486  > Trata-se de uma pílula abortiva empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Por este motivo é conhecida como a "pílula do dia
seguinte". Age matando de fome o diminuto bebê, privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois de vários dias de dolorosas contrações.
 
     Ou seja: tormento, dor, sangue, tortura, queimaduras, venenos, espetos, catéteres, cérebros sugados para pesquisas, descarte de vidas ao lixo com o coração ainda pulsando e sem um só grito. No silêncio sepulcral dos antros do inferno, a vida é sufocada antes de surgir, para que Lúcifer seja cultuado como seu deus maligno. Um ser indefeso é ali dilacerado, e tem seus braços e pernas arrancados, em nome de um sôfrego dragão maldito, cuja boca vive cheia de carne humana – Vamos! Devora bastante carne (Dn 7, 5) – e cujo hálito putrefato está provocando a loucura alucinante da espécie humana.
 
     Nós temos, sim, os casos dos estupros, dos fetos anancéfalos, das deformações graves já detectadas no útero, e tantos problemas que existem, com certeza. A primeira coisa que prega contra a Lei divina, está no simples fato de auscultar o útero materno, em filmar e ver o feto, no que se constitui uma grave invasão de privacidade, que em si já deveria ser considerada um delito grave, punível na forma da lei. Se eu, como cidadão, tenho por lei este direito, também a criança no ventre materno o tem. É ali sua morada. Ela deve ser uma surpresa para os pais, e se deverá sempre cumprir o desígnio eterno, da forma como Deus o programou. Se depois, a criança vier a morrer, isto se deve somente ao pecado.
 
     Sim, se os homens seguissem a Lei do Amor, não haveria nenhum destes mil e um distúrbios que hoje são tão comuns quanto à propagação de nossa espécie. Um feto sem cérebro é fruto do pecado humano, jamais de uma anomalia do princípio criador. Um feto doente, que pega a doença da mãe, é fruto do pecado humano, jamais culpa de Deus. Uma vida humana, gerada por um estupro, não é culpa de Deus. Mas também nenhum destes casos é culpa do inocente que ali se aninha. Ele não pediu para nascer, e sempre, mesmo em caso de estupro, haverá uma culpa maior até da mãe – nem sempre só do pai – que não justifica um assassinato, pois isso não apaga o crime de estupro. No caso do crime de estupro - um pecado mortal - não se pode encobri-lo e justificá-lo com outro crime, o do aborto – a pena de morte a um inocente e indefeso – também pecado mortal. O direito da criança indefesa, está mil vezes acima do direito da mãe, ou do pai!
 
     E mesmo em caso de estupro, e seja em qual for o tipo de aborto, jamais a mulher se irá livrar do estigma do assassinato, porque o peso de um feto tem na consciência dela um efeito tão assombroso, que dela jamais se apagará. O pior sofrimento é a síndrome pós-aborto, que ela carrega por toda a vida. A mulher que se submete a um aborto, além do risco para sua saúde – que é maior que um parto – tem depois problemas: físicos – risco de aborto espontâneo em gravidez futura, seqüelas no útero e infecção generalizada; e psicológicos, que lhe atormentam pelo resto da vida - insônias, pânico, alucinações, terror, pesadelos, angústia, horror a sangue, e mais de 20 tipos de perturbações mentais graves, das quais nem uma só delas se livra. Estupro ou doença, não importa!
 
     Nos países, ditos “desenvolvidos”, onde a vida é tão banalizada e já foram legalizados vários crimes – aborto, eutanásia, homossexualismo, zoofilia, poligamia, sexo grupal, etc. – a maldade tem aumentado tanto entre a juventude, ao ponto do crime do aborto ser praticado por mulheres entre os 20 e os 24 anos, 20% delas são reincidentes e parecem já ter perdido até a alma para o diabo, pois até a síndrome pós-aborto que acomete mulheres normais não as afeta.
 
     Vejam! Eu apenas falei até aqui na lei natural, intrínseca aos seres vivos, que têm, na preservação de sua espécie, o mais poderoso de todos os sentimentos. Pela lei natural, as milhares de espécies animais e vegetais promovem um esforço titânico no sentido de preservar sua posteridade, de passar seus genes adiante, desejo este que nenhum
ser normal
consegue dominar. Está acima de sua natureza. E espécie alguma consegue se livrar dele! Quando, pois, uma espécie qualquer perde esta propriedade natural, quebra esta lei universal! Trata-se aí de um assombroso caso de auto-destruição, e somente um único ser foi capaz de decidir isso: o homem! Prenúncio de que está perto do seu fim!
 
     Coloquei também a lei brasileira, e humana, que proíbe o aborto, que diz que a vida começa desde a concepção, e portanto não pode se evocar outra lei contrária, seja por que pretexto for, mesmo pela anancefalia. Entretanto, Lúcifer tem sob seu domínio juízes, que concedem liminares acima destas leis. Belzebu tem feministas, que defendem até à morte, o direito de assassinar suas crias. Baphomet tem deputadas que pugnam alucinadas por leis contra a vida. Belial tem legisladores, que não se importam em ferir a lei divina, desde que façam correr sangue. Muito sangue inocente, sufocado em ventres.
 
     Por causa disso, Larz, o demônio da lascívia sexual, tem já como suas escravas, exércitos de fêmeas lascivas, que colocam seu prazer pessoal acima da vida do fruto de seus ventres. Rege, o demônio da alucinação e das drogas, tem prato feito entre milhares de seguidores, pois droga e sexo andam juntos. Baco, o demônio dos vícios e do álcool, tem milhões de orgíacos fiéis, que fazem explodir sua sexualidade insana, em nome do prazer, contra a vida. Por causa de todo este sangue, Medit, o demônio do assassinato, das guerras e matanças, tem seu prato cheio de ódio a apresentar em desafio a Deus. Por fim, também Set, o demônio da morte – morte à Vida – tem nos seus algozes, das clínicas médicas, das parteiras e médicos, que fazem abortos, o seu tenebroso exército de morte.
 
    Desta forma, toda a liderança do inferno está assim representada. Toda ela, com a boca cheia de carne humana, a navegar num oceano de sangue. Toda a caterva infernal se arreganha e se assanha a cada lei nova de um país que permite o aborto, e cada vez mais tardio, em nome do direito ao corpo de umas fêmeas luxuriosas. Em nome da consciência apodrecida de milhões de machos pervertidos, cujo nome de homens consta só como aparato vistoso, porque não seria de assustar se vestissem chifres e calçassem cascos – falo dos que estupram, dos que fazem sexo e mandam que as mulheres abortem – porque eles nada têm a ver com isto – eles, sim, são servos de satã. Escravos de Mefistófeles!
 
    Bem, ouçam o que falou o Senhor em Jeremias 31, 15Eis o que diz o Senhor: ouve-se em Ramá uma voz, lamentos e amargos soluços. É Raquel que chora os filhos, recusando ser consolada, porque já não existem. Esta foi a profecia que 700 anos antes previu o massacre dos inocentes, promovido por Herodes, um dos maiores monstros que a terra já viu nascer. Ele mandou matar um número incontável de meninos, abaixo de dois anos de idade, em toda uma região, para ver se eliminava Jesus, o Rei que acabara de nascer.
 
    Pois, o fim de Herodes está descrito em Atos 12. 21No dia marcado, Herodes, vestido em traje real, sentou-se no tribunal e lhes dirigiu uma alocução. 22O povo aplaudia: É a voz de um deus, e não de um homem! 23No mesmo instante, o anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado honra a Deus. E, roído de vermes, expirou. O fim de todos os que promovem o aborto, que o praticam, que buscam leis que o podem legalizar, será exatamente este de Herodes: basta que persistam até o fim, em servirem de algozes para satanás. Eles não se fazem deus como Herodes, mas fazem de Lúcifer um deus, e lhe prestam culto!
 
     Quanto aos artífices do anticristo, os reis e os governos, que assinam as leis do aborto, em qualquer país do mundo – Brasil inclusive – está dito em Isaías 14. 18Todos os reis das nações, todos repousam com glória, cada um no seu t
úmulo; 19tu, porém, foste atirado para longe de teu sepulcro, como um aborto que causa horror. Os cadáveres dos homens mortos à espada jazem sobre as pedras de uma tumba; 20tal como uma carniça que se calca aos pés, tu não te reunirás a eles no sepulcro, porque arruinaste tua terra, e fizeste perecer o teu povo. Nunca, jamais se falará da raça dos ímpios.

 
     O veredicto não é meu, apenas alerto para sua verdade. Minha mão está estendida para receber a palmatória, se isso não acontecer a eles no dia do juízo. Basta que sigam até o fim, sem arrependimento, sufocando suas consciências e afogando suas podres almas em sangue humano. Eles não precisam prover guerras atômicas, que coloquem em risco toda a vida humana. Basta que aprovem mais leis, cada vez mais ferozes contra a vida do nascituro. Basta que editem um decreto obrigando todas a mães a abortarem, sob pena de Herodes. Basta isso, e silenciosamente, sem alarde, em pouco mais de 40 anos terão eliminado a última chance de vida humana na face da terra. Entretanto, atenção:
 
     Ouçam uma última vez a Jeremias 25, 32Eis o que diz o Senhor dos exércitos: eis que o flagelo vai estender-se de nação em nação. E dos confins da terra vai desencadear-se violenta tempestade. 33Aqueles que o Senhor nesse dia tiver atingido, de uma a outra extremidade da terra, não serão chorados, nem recolhidos e sepultados, jazendo no solo qual esterco. Marquem isso: para cada aborto praticado, duas vidas adultas em resgate! Pois está escrito: dá-lhe em dobro, em prantos e tormentos! Quantos sobram? 144 mil?
 
     Deixei fora a Igreja Católica! Todos sabem de sua posição sólida a favor da vida e contra os pecados legalizados. Se não fosse ela, os homens ainda seriam canibais e haveria Moloc! E pelo menos você que ainda reza, não acredite nas malditas e farsantes “católicas pelo direito de decidir”, pois não são católicas, mas se autodenominam assim para confundir e disseminar o crime do aborto entre os católicos incautos e farsantes - os novos pagãos! Metem-se dentro da Igreja para faze-la sangrar, usam o nome de Deus para matar. Ai delas, seu dia está chegando! Delas e de todos os que sufocam seus rebentos!
 
     Qualquer pessoa da face da terra, que tenha perdido em sua alma esta noção inatacável, este sentimento santo, de que a vida humana começa desde a concepção e que ela pertence a Deus, já está inscrito no livro dos que adoram ao demônio. Não precisa filiar-se a uma seita satânica! Eis o símbolo máximo do culto às trevas: Fazer um aborto, aprovar, apoiar, legislar a favor, ou assinar os decretos de morte dos inocentes. Quem faz isso já vai longe pelo caminho da porta larga! Mas você sabe muito bem onde ela vai dar! 
 
     Última coisa: O homem que viria a descobrir a cura da AIDS, foi abortado! Quando virem gente viva, mas sem língua na boca, quando virem gente de pé, mas sem olhos nas órbitas (Zc 14, 12), quando virem pessoas, vivas, mas apodrecendo pelas ruas, e sendo expulsas para longe da comunidade por causa do cheiro nauseabundo e insuportável que emitirão seus corpos, saibam este é o cheiro do mar de sangue de Lúcifer, que chega para buscar os seus abortistas, pois terá chegado a hora da JUSTIÇA divina! Ela NUNCA falha!
 
Há mais de 3 bilhões de gritos, sufocados aqui, mas retinindo nos ouvidos do Criador!
Por causa deles, haverá choro e ranger de dentes!
 
(Aarão!) (Texto revisado por Maria Madalena, obrigado a ela)
 



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