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16/09/2014
Fracasso doutrinário


Moral - Fracasso doutrinário
16/9/2014 16:56:58

Moral - Fracasso doutrinário


      O FRACASSO DOUTRINÁRIO EM NÚMEROS (II) – ALEMANHA E SUÍÇA (Comentários ao final)
      5_pope_francis-300x206Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est - Na Suíça, os resultados oficiais da consulta sobre a pastoral da Igreja católica sobre o casamento, a família e a vida em casal, foram apresentados no dia 4 de fevereiro de 2014, em Berna, pela Conferência dos bispos suíços (CES). Essa consulta foi desejada pelo papa Francisco como preparação ao sínodo extraordinário sobre a família, que ocorrerá em Roma, de 5 a 19 de outubro de 2014. (Ver DICI n°284 du 08/11/13 e DICI n°289 du 31/01/14)
      Os resultados dessa consulta – que de fato é considerada como uma sondagem junto dos fiéis – permitem tomar conhecimento de que, em cerca de 25.000 respostas recebidas, 90% dos católicos suíços gostariam que a Igreja reconhecesse e abençoasse os casais divorciados recasados, e que aproximadamente 60% são a favor do reconhecimento e da bênção, pela Igreja, dos casais homossexuais. Arnd Bünker, diretor do Instituto suíço de sociologia pastoral (SPI), que coletou e avaliou as respostas, também assinalou que existia um “desacordo dramático e conhecido de longa data” entre a doutrina da Igreja e os fiéis sobre as questões da contracepção: a proibição dos métodos artificiais de contracepção está muito distante da prática e das ideias da grande maioria.
      Por isso, longe de recordar a doutrina e a moral católicas, Dom Markus Büchel, bispo de Saint-Gall e presidente da CES, declarou que a hierarquia da Igreja não poderia mais continuar a levar sua mensagem de um modo “que não atinge mais o homem“. Dizendo que o ensino da Igreja não deveria se submeter a “uma opinião majoritária barata“, o prelado suíço considerou que se tratava de renovar esse ensino tomando como referência valores e ideais que correspondem à vida real das pessoas.  - O que significa claramente: adaptar o ensino moral da Igreja aos “valores” que são aceitos hoje; o que a agência Apic resume nesta fórmula: “Por uma doutrina que corresponda à realidade das pessoas“. A doutrina revelada não transforma mais a realidade pecadora, ela deve ser reduzida ao nível dessa realidade.
      Na Alemanha, o comitê permanente da Conferência episcopal apresentou à imprensa os resultados dessa consulta-sondagem, no último dia 3 de fevereiro, em Bonn. Os bispos revelaram que existe entre os católicos alemães uma “impressão geral de que a Igreja tem um comportamento intransigente quanto aos divorciados recasados“. Eles solicitam, consequentemente, uma “pastoral de respeito pela decisão de consciência do indivíduo” e uma aproximação misericordiosa face ao fracasso, “que também permita a readmissão aos sacramentos“.
      Os católicos estimam que a moral sexual pregada pela Igreja católica está “distante da vida real“, tanto dos crentes quando dos não crentes. Os bispos reconhecem que as afirmações da Igreja, quer seja sobre as relações sexuais antes do casamento, a homossexualidade, os divorciados recasados ou a contracepção têm pouca adesão junto aos fiéis, “quando não são rejeitadas em conjunto”.
      Os bispos constatam, quanto à contracepção, uma “grande diferença” entre a doutrina oficial e o que os fiéis pensam disso. A encíclica Humanae vitae (1968) é rejeitada pela grande maioria dos católicos. Eles a qualificam de “incompreensível” e não a levam em conta na prática. Porém sobre o aborto, os católicos, em sua maioria, compartilham o ensino da Igreja.
      A propósito do estatuto jurídico dos homossexuais, a maioria dos interrogados considera como uma “necessidade de justiça” reconhecer juridicamente essas comunidades de vida e respeitar os homossexuais. Por outro lado, uma abertura da instituição jurídica do casamento às uniões de mesmo sexo é “amplamente rejeitada” pela maioria dos católicos.
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sp;   As respostas oriundas das 27 dioceses alemãs e de cerca de vinte associações e instituições católicas, apresentam – como na Suíça – a necessidade de encontrar novos caminhos para transmitir a moral da Igreja católica. E para terem certeza de que essas respostas e as soluções que elas sugerem tenham uma difusão internacional, os bispos alemães publicaram sua síntese no site da Conferência episcopal da Alemanha, em inglês e em italiano. - O Reno se lança ainda no Tibre.
      Na Áustria, os bispos receberam mais de 34.000 respostas ao questionário, e os resultados são, na maioria, da mesma linha que na Alemanha ou na Suíça. Uma grande porcentagem assinala que a Igreja não leva suficientemente a sério a realidade do fracasso no casamento e na família. É por isso que a grande maioria dos católicos pedem que os divorciados recasados tenham novamente acesso à confissão e à comunhão. Essa maioria também rejeita a posição da Igreja sobre os meios de contracepção artificiais.
      No Vaticano, a editorialista do L’Osservatore Romano, Lucetta Scaraffia, se congratula, na edição de 4 de fevereiro, por essa consulta mundial sobre a pastoral familiar. Ela nota a “vitalidade excepcional” (sic) da Igreja através das respostas que chegam ao Vaticano. Ela estima que a “oposição entre hierarquia e fiéis” dá lugar a “uma vontade apaixonada de compreender melhor, de se fazer uma ideia e de confrontá-la pacificamente“. De acordo com ela, os católicos “querem se sentir envolvidos em uma instituição disposta a compreender, acolher, perdoar, ao invés de julgar, elevar barreiras e delimitar fronteiras entre o que se deve fazer e o que, em seguida, cotidianamente, vivemos“. - Esse irenismo dialogante é o fato de uma intelectual inconsciente, de uma “idiota útil”? Mas útil para quem?
      Lucetta Scaraffia evoca o caso particular da França e das “pesadas iniciativas sobre o plano legislativo que afetam o estatuto da família e da filiação“. Ela estima que a “oposição entre as duas partes em conflito” deu lugar a “uma discussão livre“. “Quanto mais ela for liberta do contencioso da política, escreve ela, mais a discussão se fará livre e interessante, e atrairá outras pessoas que se afastaram, preocupadas com o estilo que o debate estava tomando“. – Essa jornalista do L’Osservatore Romano deseja uma “discussão livre e interessante” em torno do casamento homossexual, da procriação medicalmente assistida e da gestação por outrem… Os manifestantes franceses que há vários meses lutam para salvar a família, apreciarão!
      Comentários: Já revelamos como esse tipo de “pesquisa de opinião contribuirá para diluir um pouco mais o dogma em uma pastoral que manifesta mais sociologia que teologia”. (cf. DICI n°284 du 08/11/13)
      Também devemos indicar que os resultados dessas consultas são fortemente duvidosos. Com efeito, o que 25.000 representam em relação a cerca de 3 milhões de católicos suíços? Esse questionário sobre a família, aberto a todos, não é objeto de nenhum método estatístico, e podemos nos perguntar se os grupos progressistas não se aproveitaram da ocasião para fazer ouvir sua voz.
      São Pio X tinha denunciado o recurso aos métodos democráticos como constitutivo do sistema modernista. Ele escrevia na Pascendi Dominici gregis, em 1907: “Nos tempos que correm o sentimento de liberdade atingiu o seu pleno desenvolvimento. No estado civil a consciência pública quis um regime popular. Mas a consciência do homem, assim como a vida, é uma só. Se, pois, a autoridade da Igreja não quer suscitar e manter uma intestina guerra nas consciências humanas, há também mister curvar-se a formas democráticas; tanto mais que,  se o não quiser, a hecatombe será iminente. Loucura seria crer que o vivo sentimento de liberdade, ora dominante, retroceda. Reprimindo e enclausurando com violência, transbordará mais impetuoso, destruindo conjuntamente a religião e a Igreja
. São estes os raciocínios dos modernistas que, por isto, estão todos empenhados em achar o modo de conciliar a autoridade da Igreja com a liberdade dos crentes”. (n° 25)
      (Sources : apic/imedia/OR – DICI n°290 du 14/02/14)
      +++++++++++++++++++
      OBS> Seguindo a linha do comentário acima, conforme já suspeitamos e consta de outros artigos, de fato estas estatísticas não são nada confiáveis, mas já esperávamos isso. Primeiro porque os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz! Segundo porque o demônio, interessado na demolição da Doutrina da Santa Igreja Católica, pressiona os seus por resultados e para agirem isso quando a maioria dos Católicos que se dizem bons, são covardes, pusilânimes, e acham que nada disso tem a ver com eles!
      O resultado é óbvio: quem responde a maioria destes questionários é parte interessada na questão. Por outro lado, quem nos garante que os tabuladores dos dados não são tendenciosos e também interessados na demolição da Sã Doutrina? Eles podem assim botar nas planilhas os dados que bem entendem, buscando conseguir emplacar os desejos da besta, que nunca são os desejos da Verdadeira Igreja, do Verdadeiro e único Pedro - Sua Santidade o Papa Bento XVI - que jamais serão os mesmos desejos de Jesus.
      Eu acabei de traduzir uma mensagem, a que está listada em , onde Nossa Senhora afirma pela milionésima vez que a Lei de Deus não muda, nem a Doutrina Dogmática da Igreja pode sofrer adaptações para agradar a humanidade de cada tempo. Não importa: nem mesmo que todos os casais católicos vivessem em segunda união, ainda assim o seu clamor pela recepção da Eucaristia, vivendo em pecado grave e continuado, não poderia ser aceita, porque jamais se pode quebrar a Palavra de Jesus: adultério! E ponto final!
      Se assim fosse - e mesmo não sendo todos os católicos vivendo em segunda ou quinta união - tudo o que se precisa analisar não é o desejo do homem de colocar um remendo novo mas podre sobre um pano velho, mas onde a Doutrina Católica errou ao permitir que as coisas chegassem a esta situação.      
      Neste sentido, ela precisaria empreender um esforço em dois pontos centrais:
      1 - Melhorar e tornar mais eficientes os Tribunais Eclesiásticos - não quero dizer mais flexíveis, mas mais ágeis, quem sabe contratando bons advogados, exclusivamente católicos, com conhecimento do direito Canônico - permitindo que os casais em situações previstas na Lei, resolvam esta situação mais rapidamente, até porque isso aconteceu por culpa da má catequese da Igreja, e da má preparação dos casais.
      2 - Começar da base, mudando a sistemática das preparações ao Matrimônio, impondo aos casais um longo curso de preparação, uma verdadeira catequese rigorosa, que envolvesse não somente a primeira obrigação dos pais na educação religiosa dos filhos, como até mesmo as noções de economia do lar, da responsabilidade da manutenção do lar por parte do marido, e das noções das lides domésticas por parte da esposa. Sem isso, nada feito!
      De fato, a imensa maioria dos casamentos que fracassam, se prendem em dois pontos chaves: 1 - O despreparo do homem, em manter um lar digno, dada a tremenda responsabilidade que lhe cabe pelo bem estar e do provimento da família; 2 - O despreparo absurdo da maioria das moças que se casam, que não sabem cuidar das roupas, não sabem fazer uma comida, não sabem como lidar com os filhos que chegam, só sabem pintar-se, vestir-se na moda, viver boa vida, catar bons partidos, malhar e se mostrar para as amigas! Embora tantas delas saibam como cuidar bem de um gato ou de um cachorro!
      Infelizmente, já as próprias mães modernas preparam suas filhas para isso, não para serem
esposas e auxiliares fortes do esposo, e jamais para servirem o marido, conforme a sua primeira obrigação. A imensa maioria das esposas não se dá conta de que sua primeira obrigação é para com o marido - e vice e versa - porque sendo eles "uma só carne" se uma parte vai mal a outra não pode ir bem. E isso - vice e versa - vem até mesmo antes dos filhos, aos quais ambos se devem dedicar.
      Mas esta dedicação conjunta dos filhos, não significa que os maridos tenham que ser obrigados a trocar fraldas e ir para o tanque de lavar roupas - embora possam fazer isso nos impedimentos graves da esposa, e não como via de regra - nem que as esposas tenham que ir ao mercado de trabalho para suprirem as necessidades financeiras do lar. Necessidades estas que - diga-se de passagem - são hiper dimensionadas na maioria das famílias - que vivem endividadas, por conta dos excessos de gastos em supérfluos.
      Eu pergunto: alguém já viu um casal, com dois filhos, ambos tendo ficado doentes por culpa de uma esposa relapsa, onde o marido levantou-se a noite para atender as crianças mais de 10 mil vezes, sendo que ela não levantou nenhuma, poderia a criança morrer gritando que ela não levantava? Passei por isso! Mal comparando: meu primo fazendeiro me disse certa vez que em média três em cada cem vacas largam suas crias e disparam para longe, sem cuidar delas! Há jovens mães capazes disso! E a Igreja os força a casar, mesmo assim!
      Tudo isso DEVERIA ser exigido de um casal, para que a Igreja lhe concedesse o Sagrado Sacramento do Matrimônio. Na Alemanha, quando uma pessoa quer constituir uma simples empresa, precisa fazer um curso de no mínimo um ano, onde a matéria principal é: obrigações para com o estado! Para o casal de nubentes na Igreja deveria ser: obrigações para com Deus! Casais que não aprendessem isso profundamente, não poderiam se casar na Igreja! Duvido que haveria tantas separações como hoje!
      O que NÃO SE PODE é simplesmente agora GENERALIZAR a distribuição da Comunhão aos divorciados em segunda união, sem ANTES cumprir os trâmites legais. Isso porque seria abrir um precedente gravíssimo, o que obrigaria a Igreja, por questão de "direito" e desta malsinada "não discriminação", a permitir o mesmo a todo tipo de celerado e pecador que se aproximasse de Jesus Eucaristia! Se um pecado pode, outros todos também podem!
      ATENÇÃO > Se no próximo Sínodo, seguindo os clamores deste povo da Suíça e da Alemanha, a igreja conceder a comunhão aos divorciados, podem ter certeza absoluta de que eles seguiram as instruções de Belzebu, e não do divino Espírito Santo. Nem que o povo inteiro da Suíça clame unanimemente - e são mais de três milhões de pessoas - ainda assim a Igreja Católica Apostólica Romana não pode ceder JAMAIS. E Ponto final!
      Se fizer isso, decreta publicamente o CISMA, e faz explodir a apostasia. Então que se prepare o mundo, porque o inferno se derramará sobre a terra! (Aarão)



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