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Igreja
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17/03/2017
Grande blasfêmia
Misericórdia de fato é que o Altíssimo já não tenha fulminado a todos...


Grande blasfêmia... (Tradução google) 

Aconteceu no dia 21 de maio de 1972, quando Laslo Tod, um homem mentalmente perturbado exclamou "eu sou Jesus Cristo que voltou da morte”, e com um martelo de geologia destroçou o rosto da "Pietá" esculpida por Michelangelo. Ele conseguiu enganar a segurança do Vaticano, e oculto entre os fiéis que estavam ali naquele Domingo para receber a bênção do Papa, perpetrou este horrendo crime.

Mas este ato de vandalismo, hoje absolutamente superado, especialmente por toda a ofensiva cristofóbica dos inimigos de Cristo e Sua Igreja, algo que nos últimos aos, e cada vez com mais virulência e sanha se verifica, ante a passividade e até a complacência daqueles que deveriam custodiar o rebanho confiado a eles por Nosso Senhor, Jesus Cristo.

Com quanta frequência estamos escutando sobre, capelas, templos e lugares de culto, sendo violentados, profanados! Como tem crescido este ambiente blasfemo!...

São Tomás de Aquino explica a blasfêmia assinalando o que ela significa, como sendo um pecado mais grave do que o homicídio, porque ataca diretamente ao próprio Deus; isso quando o homicídio é o maior pecado que se pode cometer contra o próximo (1)

A blasfêmia, seja em palavras ou atitudes, supõe sempre uma rebelião contra o Poder e a Bondade de Deus, e se trata de uma postura de desafio contra Deus. Se de outros pecados se pode afirmar que na maioria dos casos são ocasionados pela debilidade humana, a blasfêmia comporta ademais numa resolução de não escutar a Deus, de não admitir a liberalidade e a magnificência de Deus, de desprezar os chamados de Deus, de afastar-se de Deus.

Uma radiografia precisa disso no faz São Paulo há 2000 anos se encaixa perfeitamente com aquilo que estamos vivendo hoje.

Romanos 1, 18.A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade. 19.Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o lêem em si mesmos, pois Deus lho revelou com evidência. 20.Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar. 21.Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. 22.Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos. 23.Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis. 24.Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. 25.Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! 26.Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. 27.Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. 28.Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno. 29.São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. 30.São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. 31.São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. 32.Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.

Tudo isso: blasfêmias, ingratidões (3) desobediências, profanações, tem havido desde sempre, porém o que hoje mais perturba e sacode é ver que são os próprios pastores o que profanam o templo Santo de Deus.

O menosprezo da Igreja, do que é sagrado, de sua Tradição, pensamento e costumes, adquire entre os católicos secularistas tantas formas que qualquer um sente cansaço somente em pensar de caracterizá-las. A igreja é a tonta da história, a última que toma conhecimento da verdade, a que tem perdido tantos bondes, por não subir a eles no tempo oportuno, a culpada dos obscurantismos e escravidões...

O melhor modo de avaliar o sagrado cristão é dar a ele uma visão caricaturada e lamentável (4)

O bispo Vicenzo Paglia, atual presidente do Pontifício Conselho para a Família e presidente do Pontifício Instituto João Paulo II de Estudos sobre Matrimonio e Família, como bispo de Terni-Narni-Amelia encargou e supervisionou pessoalmente na Catedral da Diocese citada, a pintura de um «grande mural homoerótico», blasfemo e ímpio, onde à margem de figuras de homens, mulheres e «transexuados», Nosso Senhor Jesus Cristo é representado com genitais visíveis e o prelado Vincenzo Paglia aparece em uma das redes «eróticas» agarrando de um homem semi-desnudo. Um abominável e blasfemo mural.

A irreligiosidade se opõe à virtude da religião de varios modos: seja por relação direta e imediata ao próprio Deus - tentar a Deus - e mediata e indiretamente através de pessoas e coisas sagradas - sacrilégio e simonia - e por abusos nas palavras e nas promessas, como blasfêmia, perjuro, etc (5)

 

Recebe o nome de sacrilégio, a profanação e o trato indigno ao sagrado. Se profana sacrilegamente a um lugar sagrado de diversos modos, por exemplo, destinando-o a finalidades ímpias e imundas - culto herético - ou bailes, seções de cine e teatro, etc. Por ato externo e consumado de luxúria...

O dom da piedade nos leva a ver as coisas santas, especialmente as que pertencem ao culto e ao serviço de Deus, como instrumentos de serviço e glorificação ao Pai. Santa Teresinha estava felicíssima com seu ofício de sacristã, porque lhe permitia tocar nos vasos sagrados e ver seu rosto refletido no fundo dos cálices...

Os vícios, que se opõe ao dom da piedade se agrupam sob o nome genérico de impiedade, porque como precisamente ao dom da piedade corresponde oferecer a Deus com filial afeto o que Lhe pertence como nosso Pai, todo aquele que de uma forma ou outra rompe voluntariamente este dever, merece apropriadamente o nome de ímpio (6)

O Padre Lallemant escreveu uma página admirável sobre a impiedade:

"O vício oposto ao dom da piedade é a dureza de coração, que nasce de um amor desordenado por nós mesmos: porque este amor faz com que naturalmente não sejamos sensíveis a mais que nossos próprios interesses e que nada nos afete senão o que se relaciona a nós mesmos; que vejamos as ofensas a Deus em lágrimas... Esta dureza se externa nos grandes do mundo, nos ricos avarentos, nas pessoas sensuais e naqueles que não abrandam o seu coração através de exercícios de piedade e pelo uso das coisas espirituais".

O Salmo 78 clama pela voz do profeta: "Pela honra do teu Nome, nos salva, Senhor". Expressa o lamento do povo de Deus pela destruição do templo e da cidade. Também nós devemos chorar a destruição e a devastação dos nossos templos, que se são profanados de mil formas e por tantos templos vivos de Deus, pelos pecados dos homens. Esta é a ruína pior e com as piores consequências. Por isso devemos implorar a misericórdia divina sobre nós e sobre toda a humanidade.

Em verdade "eles têm profanado o Templo Santo de Deus, têm reduzido Jerusalém a ruínas, deixaram os cadáveres dos servos de Deus para repasto das aves do céu e sua carne para as feras da terra. Temos sido o escarnio dos nossos vizinhos, o ridículo e gozação nos rodeiam. Socorre-nos, Senhor nosso Deus e Salvados, pela honra do Teu Nome, livra-nos e perdoa os nossos pecados, por causa do Teu Nome".

Autor > Germán Mazuelo-Leytón

[1] DE AQUINO, Santo TOMÁS DE, Suma Teológica, II-II. q. 13, a. 3, ad 1.

[2] Romanos 1, 18-32.

[3] MAZUELO-LEYTÓN, GERMÁN, Fátima y la “gran blasfemia”, http://adelantelafe.com/fatima-la-gran-blasfemia/

[4] IRABURU, JOSÉ MARÍA, Sacralidad y secularización.

[5] Cf.: ROYO MARÍN O.P., P. ANTONIO, Teología moral I.

[6] Cf.: ROYO MARÍN O.P., P. ANTONIO, Teología de la perfección cristiana.

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