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05/07/2005
Sobrou a Ave Maria


Maria - 02 Sobrou a Ave Maria
Maria - 02 Sobrou a Ave Maria

SOBROU A AVE MARIA!
 
25/09/2002
 
     Lá venho eu com outra coisa ruim! Leitores amigos – que já nos acompanham há um certo tempo nestes raciocínios – sei que vocês devem estar se perguntando se eu não teria coisas boas a escrever, ou boas notícias a dar. De certa forma é boa, mas, infelizmente, os tempos são maus, a batalha é contra as trevas, e das trevas não vem luz nem coisa boa. Há muitos – padres inclusive – que criticam aos que alertam sobre as trevas, nos rebaixando como “pessoas negativas, que em tudo vêem o demônio”! Mas aí perguntamos: se o mal não vêm pelo poder ou pela ação das trevas, vêm por onde? Vem de quem? Adão não caiu por causa da serpente? Se não houvesse a serpente haveria mal, ou pelo menos tanto?
 
     O grande problema da humanidade, especialmente neste último século – mais ainda nas últimas décadas – foi justamente deixar de alertar contra o poder do inferno, contra a sua ação maléfica e destruidora. Enquanto os sacerdotes deixaram de – em suas homilias – abrir os olhos do povo no sentido de se precaverem contra os malefícios do inferno, as trevas ganharam terreno e puderam agir livremente. E com isso chegamos ao extremo oposto, onde a maioria acha que o demônio não existe, se existe é uma figura decorativa e se é uma figura decorativa é também hilariante e até engraçadinha. Não é isso que ensinam os desenhos animados? Não á isso que procuram passar certos “teólogos”? E agindo assim, pouco a pouco nos tiram todas as armas com as quais podemos enfrentar o inimigo de nossas almas.
 
     Hoje pela manhã, enquanto terminava de repassar o texto sobre o motivo das doenças que hoje acontecem no mundo, senti o desejo de inserir as observações que faço agora, mas como se trata de muita coisa, acho mais eficiente elaborar um novo recado. Claro, então, que tem a ver com o mesmo assunto: a presença quase viva do inferno em nosso meio! É preciso alertar, preparar e municiar as pessoas, com as verdadeiras armas, capazes de dar-nos a força, para dominar estes influxos maléficos senão sucumbiremos todos. Será que temos ainda condição de derrotar o inferno, uma vez que Jesus tem dito que é o homem quem deve faze-lo, pois se Deus fizesse nenhum mérito nos adviria?
 
     Numa de minhas recentes palestrinhas, comentei que há tempos passados enfrentei lutas pavorosas contra o monstro das trevas. Claro que continuo uma luta diária e permanente, mas já coloquei em trabalhos anteriores as armas que utilizo, não as volto a repetir. Eu lhes falei – como exemplo de tentação a que eu fui submetido – é que me dava uma vontade absurda, quase incontrolável, de cuspir nas imagens de Nossa Senhora. Pensei que ia causar escândalo se revelasse isso, mas, pelas contorções da platéia, senti haver acertado em cheio. A maioria das pessoas presentes tinha as mesmas tentações. Tanto que, após a palestra, duas pessoas me procuraram para me relatar o que acontecia com elas. Uma mulher me relatou que tinha desejo imenso de tocar fogo nas imagens de Nossa Senhora. Outro, um senhor, que tinha ímpetos ferozes de – pasmem – urinar nas imagens dela. Pode?
 
      Claro que pode! Claro é isso existe e é real! E aí dizem que não existem demônios nem há tentação! Quem diz isso, certamente que nem acha errado cuspir em Nossa Senhora ou num crucifixo, ou quem sabe o faz veladamente? Claro, também, se existem estes sentimentos diabólicos e até mais inconfessáveis que os demônios nos põe na mente – não vou relatar aqui para as pessoas não se escandalizarem – temos que lidar também com outras forças negativas, outros sentimentos, outras formas de ação do mal, presentes em todos os meios. E se falamos sobre eles, não é para dizer especificamente que são pecados sequer leves, se nos dispomos a imediatamente combater estes pensamentos, mas precisamos alertar. Nunca é demais pr
evenir, alertar e apresentar novas armas de luta.
 
    Vamos a outros exemplos! Uma das coisas que as pessoas mais sensíveis percebem quando na presença ou na proximidade do maligno, são angustias, palpitações, náuseas, enjôo, vontade de sair correndo, desejo de gritar, irritação desmedida entre outros, que podem até causar sérias perturbações nas pessoas. Numa de nossas caminhadas de oração pelas almas, passamos em uma igrejinha do interior, bem na hora do meio dia e, por incrível que possa parecer, estava aberta. Estávamos eu e minha esposa e pensamos: Que bom! Assim a gente vai se abastecer um pouco diante do Santíssimo! Havia, de fato, uma destas lâmpadas fictícias a energia, dando a impressão que Ele estava presente.
 
    Minha esposa, que é muito devota do Santíssimo, logo “disparou” para frente do sacrário e foi rezar. Mas eu, assim que pisei os pés na Igreja, senti um pavoroso arrepio! Havia gelo, frio, sei lá! Havia como um cheiro nauseabundo de morto, uma coisa maligna que pairava no ar. Olhei para as imagens sacras e até elas pareciam em desespero. Verdade! Deu-me uma vontade imensa de sair dali em disparada. Quando voltei as costas para sair, percebi que havia um grande crucifixo nos fundos e até ele me pareceu sofrer mais do que de costume.
 
     Encurtando a história, nem sequer me ajoelhei, pois senti que não havia Santíssimo nem Deus estava ali – e não havia mesmo, soube depois – e mal entrei no carro tive que colocar a cabeça para fora, dado o fortíssimo arranco de vômito que aquele local me proporcionou. Nos momentos que seguiram, por mais duas vezes tive que parar o carro e fazer o mesmo. Sim, meus amigos, aquela “igreja”, parecendo tão calma e tão aconchegante, estava plenamente habitada por espíritos imundos não por seres celestiais.  
 
     Ora, sentir a presença do inferno em volta, não é prerrogativa minha. Há pessoas muito mais sensíveis que conheço, além, é claro de outras que vêem estas coisas diretamente. E elas, mais do que eu, poderiam dar testemunho desta pavorosa realidade. Penso até, que as pessoas que nunca sentiram tais impulsos, estas devem, ou pertencer a uma categoria especial de pessoas, excepcionalmente amparada por Deus, ou fazer parte daqueles que deveriam começar a se preocupar com a própria alma. Você acha que bandidos sentem junto a si a presença do mal? Não, eles são o próprio mal! Acha que os grandes pecadores sofrem destes distúrbios nauseantes? Não! Eles se entregam aos impulsos e não sofrem com isso! Estes se acostumam a viver no meio do ódio e nada mais lhes parece mal!
 
     Hoje, um dos sinais mais claros da presença do tentador junto às pessoas, tem sido a irritabilidade. A falta de paciência! A incapacidade de ouvir as pessoas! Aquele sentimento que faz a gente não aceitar nada dos outros, tudo é motivo de irritação e descontrole. É a mãe que se irrita com os filhos, os novos que se irritam com os velhos, estes que nada mais aturam de ninguém, verdade é que as confusões estão plantadas dentro das famílias, nos ambientes de trabalho, nas fábricas, enfim, haja onde houver pessoas hoje, há só falta de entendimento, confusão, discórdia e angustia. Acaso isso é divido à presença dos anjos? Não! Isso se deve à presença de milhares de espíritos maus, preenchendo todos os espaços.
 
     E assim, são múltiplos os efeitos causados pela presença real – não viva – dos espíritos infernais que hoje povoam todos os ambientes. O sentimento que tive nestes dias, mais ainda depois de saber que muitas doenças hoje são causadas pela presença real do imundo que a tudo contamina, é que ultimamente a terra foi invadida por novos a mais pestíferos seres. As profecias dão conta de que o abismo derramará na terra todo o inferno.
 
   Ora, sinal este de que demônios que jamais deixaram aqueles abismos estão hoje circulando em nosso meio, certo? Imaginem que tipo de coisa ruim deve ter vomitado aquele antro, para causar tamanhas angustias nos homens? E se pergunta: Estamos acaso perdidos? Quem sobrará para contar a história do homem? Claro que
sobrará no fim uma pequena semente, mas até lá um universo inteiro entrará em transe. E o que precisa ser feito para fazer parte desta “semente” especial? Certeza, agora, nenhuma! Possibilidade, sim, para os fiéis!
 
    Por que motivo faço estas perguntas? Apenas para que, juntos, examinemos as coisas que nos restam. Sim a batalha está no ar! Sim, é uma luta física e é mais ainda espiritual! Mas, como vimos, até algumas das nossas maiores armas contra o demônio nós perdemos. Vejam que – agora sabemos – nem sempre ele pode ser afastado com água benta! Sabemos também que ele é capaz de rezar o Pai Nosso, para nos enganar! Sabemos que ele é capaz de criar mensagens usando os profetas, que mandem rezar! Sabemos até que é permitido a eles permanecerem na presença do Santíssimo e adentrarem as igrejas! Sabemos que nem sempre as pessoas que rezam têm condições de os enfrentarem como em tempos passados! Sabemos enfim, que quase tudo lhes é permitido hoje, de tal forma que parecendo ter perdido todos nossos escudos, estamos completamente a mercê das feras! Que sobrou?
 
     Sobrou a Ave Maria! Sim, Jesus no Santíssimo é Deus e é Deus presente! Mas Ele tem permitido ainda ser escarrado, cuspido e blasfemado por esta geração perversa, assim como ser acossado pela corja do inferno, que povoa até as proximidades dos sacrários. Mas o que Deus não tem permitido, em hipótese alguma, é que o mal se aproxime de Maria! No passado o próprio Jesus foi tentado no deserto; mas mesmo no passado Deus jamais deixou que o inferno tocasse na pureza de Maria Santíssima. E chegamos sim, ao ponto onde eu muitas vezes tenho tentado esclarecer: à prova, de que é apenas por Maria, com Maria e através das armas de Maria que haveremos de vencer.
 
     Nos recados anteriores, vimos que, embora Deus tenha até permitido ao inferno que pronuncie o nome de Maria, que fale até bem Dela, para jamais, depois, poder alegar que não venceu porque isso lhe foi negado, certo é que chegamos também a conhecer o último limite a que o próprio inferno se propõe. E este limite, é colocar-se aos pés de Maria! Este limite é aceitar o império de Maria, exatamente o motivo pelo qual o inferno se rebelou. Hoje como ontem, a rebeldia é a mesma e a ordem eterna a mesma! Obedecer ou não as ordens de Maria! Está ai o fio condutor da eternidade!
 
     Sim, o poder de Deus é incontestável e absoluto! Os demônios sabem disso – embora não declarem nem aceitem – e só o orgulho os faz rebeldes. Porém, embora se submetam a Deus forçadamente, eles jamais irão admitir submeter-se a Maria. Eles não aceitam nada que venha de Maria, que fale de Maria, que lembre da humilde Serva de Deus, Maria, porque eles jamais admitirão os méritos Dela, nem aceitarão ser menores que Ela.
 
     Fechando o texto, chegamos à fórmula mágica de Maria, talvez a única arma que nos resta e que ficará até no fim: é exatamente a AVE MARIA! Esta fórmula perfeita de invocar a Deus, por Maria, é a última arma de guerra que nos resta. Sim, as outras orações são de fato importantes, e convertem, e salvam, e ajudam, e fortalecem, entretanto nenhuma delas é voltada para a batalha final entre a Mulher e a serpente como o Rosário de Maria!
 
    Todas as outras orações “atiram” em todas as direções e muitas apenas “passam rente” ao adversário. Mas a Ave Maria não! Ela é arma firme, segura, perfeita e mortal, é a única que sempre acerta o alvo, porque Deus não permite que erre jamais. De fato, eu não conseguiria aqui esgotar os atributos perfeitos desta oração fantástica, que me emociona e seduz. Uma casa cheia de Ave Maria é uma casa cheia de graças. A família que reza a Ave Maria e o Rosário, quebra em definitivo o poder do inferno sobre ela.
 
    Porque: cada vez que nossas vozes rezam “Ave Maria”, o inferno ouve: a Mulher nos esmagará a cabeça! Cada vez que cantamos “cheia de graça”, o inferno imagina: para nós só resta a desgraça eterna! Cada vez que pedimos “O Senhor é convosco”, o inferno é obrigado a aceitar: Nunca mais vere
mos a Deus
! Quando rezamos “bendita sois vós entre as mulheres”, o inferno se obriga a aceitar: seremos malditos por toda a eternidade. Cada vez que rezamos “bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus”, o inferno brama de ódio: eis a geração da Mulher que nos irá derrotar! Quando nós declaramos “Santa Maria” o inferno se contorce e uiva: perderemos a batalha! Quando nós dizemos “Mãe de Deus”, eles pensam e gemem: somos filhos das trevas! Quando enfim suplicamos “rogai por nós pecadores”, brada o abismo: e nós somos derrotados, por causa de nosso orgulho.
 
    Vejam que, na realidade, quase se esgotou o nosso arsenal de armas contra o inferno. A Eucaristia nos querem tirar!  A Confissão, quase desapareceu! A Oração comum, nem sempre é eficaz! A Santa Missa estão transformando em desolação abominável! A Bíblia tem sido dilacerada em mil fragmentos, por maléficas teorias! Ficou então e ficará até o fim, apenas a canção eterna da Ave Maria! Esta ninguém jamais lhe poderá tirar! Porque ainda que fechem os confessionários, que derrubem a maioria dos sacrários, que pervertam a doutrina e o Catecismo, que transformem a Santa Missa num espetáculo, e que convertam a Bíblia Santa em uma manual de velharias, mesmo assim, restará sempre a Ave Maria!
 
     É este canto, que doravante não nos deve fugir dos lábios! É este grito que deve ecoar de nossas bocas rumo a batalha final! Mesmo que lá adiante, à nossa frente, soem os atabaques do inferno em fúria, de nossos corações deve partir tênue esta suave melodia, este humilde canto. Não, a Trindade Santíssima não se assusta com o rufar dos tambores arrogantes; mas Ela se enternece ao som deste suave canto, que a Palavra Eterna consagrou como perfeito, pois é o Senhor quem diz: Ave, Maria, tu és cheia de graças, porque Eu estou contigo e Te faço bendita entre todas as mulheres, pois é bendito o fruto do teu ventre!
 
    A Ave Maria é a canção do infinito! Acaso você já ouviu um coro de mais de setecentas mil vozes cantar? Não? Então saiba que é uma coisa extasiante! Entretanto, mesmo que todos os anjos do Céu entoem outros cantos, mesmo que eles sejam capazes de cantar as mais incríveis melodias, mesmo que todos os anjos do céu cantem juntos num só coro de vozes, nada disso poderá agradar mais a Deus, nada poderá emocionar mais a Trindade Santíssima, que a melodiosa canção, da oração da Ave Maria. E os demônios sabem disso! Eis porque, se agrada a Deus, desagrada tanto ao inferno! Simples e fácil de entender!
 
     Na verdade, o memento mais incrível que já aconteceu nesta terra, o mais sublime e o mais importante de todos, foi sem dúvida a Encarnação do Verbo no seio de Maria Santíssima. E para aquele momento sublime, aquele momento mágico, Deus que fez Maria e que gerou o Verbo em seu seio, imaginou também as palavras mais fantásticas jamais pronunciadas nesta terra: Ave Maria, tu és cheia de Graças! O Senhor é contigo! Este o canto magnífico do Anjo anunciador Gabriel. E quando Deus ouve esta palavra, Seu terno coração palpita, porque Se lembra daquele momento extraordinário em que tinha início a redenção da humanidade.
 
    Claro que a Ave Maria será sempre aliada à Eucaristia! Amemos também a Sagrada Eucaristia! Por causa dela o mundo não acabará! E a Eucaristia não acabará por causa da Ave Maria! Reze, pois, todas as orações que puder, mas creia, se você não rezar o Terço diário, ou melhor, o Rosário, quem sabe três Rosários por dia, a missão ficará incompleta.
 
    O Rosário de Maria é a arma das famílias! O Rosário de Ave Maria é a arma do mundo contra o inferno. Unamo-nos pelo Rosário! Com Maria o mundo será salvo! Por Jesus!
 
Aarão!



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