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Eucaristia
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10/03/2008
Como receber?


Eucaristia - Como receber?
10/03/2008 17:25:39

Eucaristia - Como receber?




A comunhão:de joelhos ou de pé, na mão ou na língua? – Dom Redovino

A Livraria Vaticana acaba de lançar o livro "Dominus Est", de Atanásio Schneider, bispo auxiliar de Karaganda, no Cazaquistão. Nele, o autor aconselha os fiéis a receberem a comunhão de joelhos e na língua. O prefácio foi preparado pelo arcebispo Malcolm Ranjith, Secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
Numa entrevista concedida há poucos dias a alguns órgãos de comunicação, Dom Malcolm defende a posição de Dom Atanásio. Eis uma síntese de suas palavras.
O arcebispo começa sua argumentação citando as palavras de Bento XVI: «Receber a Eucaristia significa colocar-se em atitude de adoração dAquele que comungamos. Somente da adoração pode nascer uma acolhida profunda e verdadeira».
Para tanto, segundo Malcolm, precisa-se recorrer a ações e atitudes do corpo e do espírito que facilitem o silêncio, o recolhimento e a aceitação humilde de nossa pequenez ante a grandeza e a santidade infinita de Jesus Eucaristia. A melhor forma de expressar nossa reverência na missa é seguir o exemplo de Pedro, o qual, como narra o Evangelho, atirou-se de joelhos diante de Jesus dizendo: «Retira-te de mim, Senhor, porque sou pecador» (Lc 5, 8).
Atualmente – continua o arcebispo – percebemos que, em algumas igrejas, essa prática desapareceu. Seus responsáveis eliminaram todos os genuflexórios e exigem que os fiéis recebam a Eucaristia de pé. Tomaram a medida sem consultar o povo, numa época em que tanto se fala de democracia na Igreja...
Quanto a receber a comunhão na mão, o costume foi introduzido na Igreja após o Concílio Vaticano II. Quaisquer que sejam as razões apresentadas para justificar a mudança, não se pode ignorar o que está acontecendo em toda a parte onde foi implantada: ela contribuiu para um gradual enfraquecimento do respeito pela Eucaristia. Assim, o que se vê são fiéis que comungam e voltam para seus lugares como se nada de extraordinário tivesse acontecido. Pior ainda, sabe-se de casos em que pessoas levam as hóstias para casa como souvenir, ou para usá-las em rituais satânicos. Até mesmo em grandes celebrações do Vaticano foram encontradas algumas delas jogadas pelo chão.
Constantemente, o Papa nos convida não apenas a aprofundar o significado da Eucaristia, mas também a celebrá-la com dignidade e reverência. Precisamos – diz ele – «estar conscientes dos gestos e posições, como, por exemplo, ajoelhar-se durante os momentos salientes da Oração Eucarística». E referindo-se à recepção da Sagrada Comunhão, ele nos pede «que façamos o possível para que esse gesto, na sua simplicidade, corresponda ao seu valor de encontro pessoal com o Senhor Jesus no sacramento».
Esse o pensamento do Secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. De minha parte, quero apenas acrescentar que a última palavra pertence sempre ao fiel que comunga, e não ao ministro da comunhão: ele é que decide se a recebe na mão ou na língua, de pé ou de joelhos. Mas, se alguém se importasse em saber o que eu penso a respeito, responderia que, por motivos práticos e higiênicos – há doenças que se transmitem pela saliva que se cola nos dedos do ministro –, prefiro que se comungue na mão e de pé.
Contudo, preciso concordar com Dom Malcolm, e dizer que é uma grande dor para mim verificar como, às vezes, se recebe a Eucaristia. Sendo que costumo olhar no rosto de quem se aproxima para comungar, freqüentemente vejo pessoas distraídas, olhando para os lados, falando ou até mesmo rindo; e outras, como se estivessem num desfile de modas, com trajes inadequados. Sem falar de quem pega na mão a hóstia como se fosse um mero objeto de devoção...
A mesma coisa vale para a comunhão sob as espécies do pão e do vinho: certamente, é a maneira mais correta e adequada. Mas, que tudo se faça com o cuidado e o respeito que o Sacramento merece – sem descuidar da preparação e da conscientização de quem opta por essa modalidade.
Em todo
o caso, tudo isso não é ainda o mais importante: o mais importante é participar da Eucaristia com as mesmas atitudes de amor e serviço que Jesus demonstrou ao instituí-la. Caso contrário, comungar pode fazer mais mal do que bem. Quem o garante é São Paulo: «Cada um examine a si mesmo antes de comer deste pão e beber deste cálice. Pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação. É por isso que, entre vós, há tantos fracos, doentes e até mesmo mortos» (1Cor 11, 28-30). * Dom Redovino Rizzardo é bispo de Dourados (MS) (Do site da CNBB)


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Veja, sem duvida é MELHOR, para aqueles que nada entendem deste mistério, pois isso certamente leva a uma maior interiorização. Mas para quem entende ainda que minimamente a Eucaristia, não importa a fórmula de entrega, e sim unicamente FORMA interior o ESTADO de graça da alma.


Para isso o conselho de São Paulo, que encerra o texto de Dom Redovino é de luminar clareza. CONFISSÃO: está a grande chave atual, conforme o texto que coloquei hoje no site, especialmente neste tempo de Quaresma. É pela confissão sacramental que devemos nos bater com toda vontade, porque se a alma estiver pura, as mãos estarão também. Mas se a alma estiver impura, até a boca será maldita.


Certo é que os gestos exteriores de piedade são um fator importante, também. Mas o simples fato de OBRIGAR, alguém a praticar algo - como por exemplo ajoelhar-se - infelizmente carrega em si um componente que atiça o mal. A pessoa pode até fazer isso, mas jamais tal ato será indicativo de quebrantamento interior. De alma humilde e pura, capaz de minimamente fazer justiça a este tão grande mistério de um Deus Amor.


Além disso, muitos dos que hoje vão receber a Eucaristia "só de joelhos e na boca", na verdade estão indo de forma arrogante, e portanto, em estado de pecado grave. Ele não deveriam receber de forma alguma! As mensagens neste sentido, passadas ao Cláudio, mostram bem este tipo de atitude, na verdade hipócrita.


Penso, efetivamente, que antes de voltar a polemizar sobre este assunto, nossos bons e santos cardeais como estes deveriam aliar-se ao papa numa campanha mundial pela volta da CONFISSÃO SACRAMENTAL. De fato se os bispos e cardeais do mundo inteiro tivessem seguido a carta Misericórdia Dei, de 02/05/2002, não teriamos chegado a este abismo de sacrilégios.


O que precisa estar cuvado é o coração. Ainda que não tenha condições nem espaço para me ajoelhar, se eu estiver contrito e humilhado, não importa, pois estarei adorando ao Senhor, tantas vezes com mais fervor do que se estivesse deitado ao solo.


Outra coisa que se deveria evitar são estes cantos barulhentos durante e após a comunhão. Eles literalmente impedem de interiorizar-se ainda mais estes da tal de CF que são como "mantras" feitos sob orientação maçônica. Quem sente realmente a Eucaristia, percebe sem dúvida algo de maligno por trás destes cantos. Eles contêm certas inserções e frases que nada têm a ver com Deus, e isso é feito exatamente para NÃO ADORAR.


Ó, e estas guitarras e batuques horríveis! Acreditem até hoje eu nunca consegui rezar o "Adoro-Te, devote, latens Deitas.." depois da comunhão, por causa destes arrufos. Sinal de que a mesma força que impõem os mantras da CF, também impõe as guitarras e os tambores.



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