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13/10/2010
Excessos de Amor


Cartas - Excessos de Amor
13/10/2010 21:18:42

Cartas - Excessos de Amor


Todos os movimentos ou grupos precisam lutar pelo mesmo ideal: a unificação da Igreja!
 
Caro Arnaldo,
 
Te agradeço por ter publicado a transcrição da homilia do Padre José Augusto. Muito bonita, e inspirada. É uma homilia excelente, que excede a tantas outras homilias, excede em clareza, excede em objetividade, excede em verdade, excede em justiça, excede em amor.  Verdade seja dita, esta excelente homilia peca por excesso. Peca por excesso de amor. Se o amor não é pecado, amor em excesso também não é pecado, e portanto não há o que perdoar se não há pecado. Esta homilia excede porque peca em excesso de amor.
Nela, se vê o zelo do pastor por suas ovelhas, nela se vê a responsabilidade do pastor por suas ovelhas, o amor de quem não fecha os olhos a que suas ovelhas sejam conduzidas ao matadouro. Se as ovelhas manifestam com o seu voto a aprovação de um projeto que as torna cúmplices de um infanticídio programado, de um infanticídio que faz parte de um programa político, adotado como doutrina, falsa, de todo um partido, em colaboração com um projeto de uma nova ordem mundial, as ovelhas devem ser alertadas claramente, para não mancharem suas mãos com sangue inocente.
Nesta homilia se vê a responsabilidade de quem ama alguém que ambiciona o poder para poder viabilizar o extermínio dos mais inocentes de nosso povo. É conhecido o episódio de um casal que foi ter com padre e Pio. Quando o casal entrou na sacristia, padre Pio imediatamente se pôs a advertir o marido, que tinha intenção de cometer um assassinato, e alertou-o da gravidade de suas intenções, expulsando-o do lugar. No dia seguinte, voltou o marido arrependido, e se confessou. A denúncia da injustiça, real, é um ato de amor a quem a comete ou está em vias de cometer, se ao mesmo tempo o chama à conversão. Não é o voto, a complacência, a ignorância do povo cristão que vai dar liberdade àqueles que, cegos por Satanás, planejam abrir as portas de nossa nação à morte dos mais inocentes. A denúncia de seus crimes, como fez padre Pio, a nossa oração mais profunda, em silêncio até, como certamente também deve ter feito o padre santo, bem como o acolhimento do pecador arrependido, como também fez o padre santo no dia seguinte, é o exemplo que devemos seguir.  Cada um que temos diante de nós, e que está na iminência de se tornar não a mãe ou o pai do PAC, mas a mãe e o pai do aborto merece de nós as mesmas atitudes de padre Pio. Não votar em Dilma Russef é um ato de amor e caridade a esta mulher que está prestes a arruinar a própria vida com tanto sangue inocente!
Também esta homilia excede por condenar o conformismo e a acomodação, a mornidão do povo católico. Em agradecimento aos aplausos, a verdade que liberta.
Verdade seja dita, a homilia de padre José Augusto peca por excesso! E isto precisa ser dito!  Peca por excesso de obediência, peca por excesso de humildade, peca por excesso de submissão às autoridades eclesiais. Pede perdão a dois bispos, pede perdão por um pecado que não foi cometido. Peca poderíamos quase que dizer, por escrúpulo! Em sua delicadeza, peca por caridade, porque faz suas autoridades livres de qualquer responsabilidade embaraçosa pelas verdades ditas...
 Se a homilia de Padre José Augusto peca por excesso, também a carta de Padre Jonas Abib peca por excesso. Peca por excesso de dor, por excesso de responsabilidade, peca por excesso de prudência, ainda que prudência, que é uma virtude, nunca seja em excesso! Bem chama a atenção Padre Jonas, que devemos orar, da melhor forma possível, em silêncio, para obtermos de Deus o discernimento necessário para sabermos falar o necessário no momento oportuno, para sabermos reconhecer a Verdade que o Espírito suscita na boca de seus santos, para trabalharmos pela santificação e pela unidade dos cristãos, para termos a coragem necessária para defender o rebanho dos lobos, principalmente aqueles lobos que se vestem de cordeiros.
Louvado seja Deus que nos deu tão grandes sacerdotes, padre Jonas Adib e padre José Augusto numa obra tão nec
essária quanto aquela que o Espírito suscitou através da Canção Nova. Se perdemos esta obra de Deus, perde toda a Igreja, perde cada um de seus movimentos. Num momento em que o próprio governo ameaça voltar atrás no acordo assinado entre o Brasil e o Vaticano, nós não somos capazes de imaginar as pressões sofridas por quem tem a responsabilidade de conduzir uma obra tão bonita! Certamente que a Divina Providência, pressionada pelo lobby uníssono de nossas orações, unidas às orações de toda a Comunhão dos Santos, dará a esta obra os dons necessários, dons espirituais e dons materiais!
 
Antes de terminar gostaria de relembrar três subsídios que nos iluminem neste momento.
1.      O então cardeal Ratzinger em setembro de 2000 conclamava o povo cristão ao 'dever de protestar'... Diante da nova ordem mundial que temos diante de nós, é dever do cristão, antes até que de outros, denunciar. No original em italiano:
"Hoje não mais há uma 'filosofia do amor,' mas somente uma 'filosofia do egoísmo.' É justamente aqui que as pessoas são enganadas. De fato, no momento em que elas são aconselhadas a não amar, elas são em última análise, aconselhadas a serem desumanas. Por esta razão, neste ponto do estágio do desenvolvimento da nova imagem do novo mundo, os cristãos – e não somente eles mas de qualquer forma ainda mais que os outros – têm o dever de protestar."
2.      A “Nota doutrinal sobre algumas questões relativas à participação e comportamento dos católicos na vida política”, publicada pelo então cardeal Ratzinger em novembro de 2002, entre tantas coisas muito úteis a nós hoje, escreve:
... há que acrescentar que a consciência cristã bem formada não permite a ninguém favorecer, com o próprio voto, a atuação de um programa político ou de uma só lei, onde os conteúdos fundamentais da fé e da moral sejam subvertidos com a apresentação de propostas alternativas ou contrárias aos mesmos.
Da mesma forma, logo abaixo o mesmo documento afirma:
Perante essas exigências éticas fundamentais e irrenunciáveis, os crentes têm, efetivamente, de saber que está em jogo a essência da ordem moral, que diz respeito ao bem integral da pessoa. É o caso das leis civis em matéria de aborto e de eutanásia (a não confundir com a renúncia ao excesso terapêutico, legítimo, mesmo sob o ponto de vista moral), que devem tutelar o direito primário à vida, desde o seu concebimento até ao seu termo natural. Do mesmo modo, há que afirmar o dever de respeitar e proteger os direitos do embrião humano. Analogamente, devem ser salvaguardadas a tutela e promoção da família, fundada no matrimônio monogâmico entre pessoas de sexo diferente e protegida na sua unidade e estabilidade, perante as leis modernas em matéria de divórcio: não se pode, de maneira nenhuma, pôr juridicamente no mesmo plano com a família outras formas de convivência, nem estas podem receber, como tais, um reconhecimento legal.
3.      “Rezai muito por vossa Igreja! Rezai por seus ministros! Os sacerdotes não estão sendo incentivados, são perseguidos, caluniados, derrubados! Amai vossos sacerdotes! São eles os escolhidos para a missão. O Pai os escolheu e só ao Pai cabe corrigi-los! Segui os passos de Jesus! Segui a Igreja! Os sacerdotes têm obrigação de cumprir sua missão de acordo com o que a Igreja determina, mas também estão confusos. Rezai por eles! Não critiqueis, pois as pedras ferem-Me também e ferem a Jesus! Ajudai aos sacerdotes! Amai-os! Também eles cumprem papéis muitas vezes difíceis e carregam pesadas cruzes. O inimigo os ataca ferozmente! Cuidado então, filhinhos, quando ouvirdes isso ou aquilo: a verdade está com o Pai! Quem conhece cada coração? Meu filho alertava sempre para que ninguém julgasse quem quer que fosse e muito menos condenasse!
[...]
Os operários da messe, que se dedicam de coração nos mais diferentes s
erviços, sejam eles leigos ou consagrados, precisam urgentemente unirem-se em uma só força. Todos os movimentos ou grupos precisam lutar pelo mesmo ideal: a unificação da Igreja!... e isso, com a orientação da própria Igreja. Grupos isolados não são abençoados, especialmente os que, no seu isolamento, tramam lutas contra regras eclesiásticas. O Espírito Santo é um só e o ideal um só: a Igreja Una e Santa, porque este foi o objetivo de Jesus e continua sendo o objetivo do Espírito Santo! Não pode haver grupos fechados, exclusivos: É preciso abrir as portas! Ninguém é dono da verdade, pois a verdade é Deus e Ele abre Seu Coração indistintamente a todos. Quem não se adaptar em um grupo, engaje-se em outro, pois todos os movimentos foram criados por inspiração do Espírito Santo e todos os filhos de Deus se poderão adaptar em um deles, escolhendo o que melhor lhe aprouver. E por isso existem muitos... para todos os gostos... mas a nenhum deles foi dado o direito de ser, apenas ele, o verdadeiro, pois todos o são e de acordo com as suas finalidades. E todos recebem o Espírito Santo, para serem instrumentos de uma Igreja sólida! Não podem pois, fecharem-se em si mesmos, mas abrirem-se para a finalidade de Deus: A UNIFICAÇÃO DA IGREJA!”
(Maria Mãe do Universo, 31/08/2005)


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