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12/09/2008
Padre convertido


Cartas - Padre convertido
12/09/2008 12:02:07

Cartas - Padre convertido


PADRE CONVERTIDO

Sr Arnaldo, a paz de Jesus permaneça contigo. Escrevo esta rápida carta para testemunhar e partilhar alegria deste acontecimento que passo a narrar. 
 
Estou morando em Recife mas a minha família mora em João Pessoa, onde vou sempre visitá-los e participar da missa dominical numa Igreja recém construída em Cabedelo/PB.

Trata-se de uma Igreja já relatada em correspondência e que é voltada para o “modernismo”, apresenta uma imagem distorcida de Jesus e não possui genuflexório. As pessoas quando ali chegando passam a impressão que estão indo a uma festa rever os amigos, num clima de total descontração.

Esse fatos sempre me causaram incomodo por saber que não é essa a forma da Igreja de Pedro, o que por muitas vezes denotou-me uma imensa vontade de procurar uma outra Igreja, mas, ao contrário, sempre me avizinha um pensamento que eu deveria comparecer e rezar pelo Sacerdote. Com o tempo, veio também, o desejo de distribuir as pessoas o livro “O eclipse do Sol” e aproveitei para deixar um exemplar com o Padre.

No mês passado, durante a missa, o Padre, sempre num clima muito festivo, pediu que todos permanecessem sentados, quando as pessoas iam se levantando para apresentação do ofertório, só que aquilo foi me provocando um desconforto muito grande, então me levantei e me coloquei na diante da entrada da Igreja e quando me ajoelhei para a consagração das especies, me ocorreu algo diferente e muito forte, fui então tomado pela emoção e senti um formigamento nas mão. Foi sem dúvida um momento impar.
 
Dizia a mim mesmo: Jesus te amo, mas porque eu, tanto foram meus pecados, e repeti esse pensamento por diversas vezes, e pedia perdão por todos os presentes, ao passo que também surgia pensamentos ruins.
 
Quando tomei noção daquele instante eu estava numa posição frontal ao altar e ao Sacerdote, o que chamou-lhe atenção, mas, confesso que foi uma atitude espontânea e ao mesmo tempo involuntário, a minha permanência nesta posição. Terminada a missa fui embora repetindo os mesmos pensamentos.

Passado dois domingo retornei àquela Igreja, chegando lá fui ao sacrário e rezei pelo Padre. Já na procissão de entrada comecei a testemunhar uma missa antagônica daquelas que tanto vi naquela Igreja. O Padre demonstrando-se sóbrio nesse ato e assim foi por toda a celebração.
 
Durante a celebração comecei perceber que o Padre falava como Padre, e as pessoas estavam concentradas, maravilhadas com sua homilia, onde ele abordou os basilares da Igreja (Eucaristia e Confissão), até quando vi as lágrimas invadirem seu rosto durante a consagração.
 
Naquele momento vi o que pra mim foi um milagre. Na hora da apresentação da Eucaristia ele fez por um período de tempo maior, de uma forma amorosa e todos ali permaneciam exuberantes. No final ouvi comentários da beleza que foi aquela Santa Missa, e eu falava pra mim que aquilo foi mais um grande milagre de Deus.

Dessa forma quero apresentar meu humilde agradecimento pelo seu trabalho que muito tem frutificado.



PS. Nada de mérito pessoal, entretanto é grande a alegria de ver um padre que muda de atitudes, depois de ler qualquer dos nossos livros. Precisamos de padres santos que amem a Eucaristia. Sem eles o mundo morre!




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