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28/02/2007
Salvação Pessoal


Orações - Salvação Pessoal
28/02/2007 08:41:48
Orações - Salvação Pessoal

A SUA SALVAÇÃO PESSOAL

Por Sto. Antonio Maria Claret



Nesta reflexão do Sto. Antonio Maria Claret sobre a sua salvação, somos levados a amar Jesus Cristo muito mais. Ele nos ensina como crescermos espiritualmente e tornarmo-nos mais agradáveis a Deus e tornar a nossa salvação mais segura. Leiamos esta passagem da escrita de um grande Santo, rezemos sobre ela e reflitamos. Convidemos outros a fazê-lo. É belo e muito útil para encaminharmo-nos para o Céu.

I. Oração Preparatória

“Ó Virgem Imaculada e Mãe de Deus, Rainha e Senhora da Graça: Dignai volver seu olhar sobre este mundo perdido. Considerai como todos abandonaram o caminho que seu Santíssimo Filho dignou a ensiná-los. Suas santas leis foram esquecidas e muitos têm-se pervertido, de tal modo que poderia se dizer: non est qui faciat bonum, non est usque ad unum. (Não há ninguém que faz o bem, nem mesmo um). A virtude da fé foi extinta neles, assim ela é raramente encontrada sobre a terra. Ah, uma vez esta divina luz se extinguir, tudo será escuridão e sombra, e os homens não verão onde estão caindo. E no entanto, eles correm apressadamente ao longo do caminho que leva-os para a perdição eterna.”

II. A Composição do Local

Imagine-se olhando para Jesus pregado na Cruz e, Ele diz a você: “Veja o quanto tenho feito e sofrido a fim de livrá-lo do inferno e salvá-lo. E você, não fará a sua parte?

III. Súplica

Ó meu Jesus! Eu não quero ser condenado... Desejo ser salvo...não importa o quanto isto me custe... Meu Salvador, concedei-me o auxílio e a graça que preciso a fim de obter a minha salvação eterna. Amém. Agora compreendo, minha alma, as terríveis calamidades que uma alma sofre ao perder o seu último Fim. Porém qual o lucro deste conhecimento se as almas não cumprem seu dever, usando todos os meios necessários para evitar cair nestas calamidades, e certificar-se que vencerão o seu último Fim? Explicarei a você aqui o que se deve fazer; e você, minha alma, junte seus pensamentos e pese minhas palavras com atenção na presença de Jesus Crucificado.

IV. Primeiro Ponto

O primeiro fruto que a alma deverá ganhar de todas as meditações precedentes é o sincero arrependimento e uma perfeita contrição de todos os pecados cometidos... Diga-me, minha alma, em que estado está a sua consciência no momento presente? Se um anjo descesse do céu neste momento e lhe dissesse, “Prepare-se, pois você morrerá em uma hora.” O que o seu coração diria a você? Você se sentiria em paz ao morrer no estado em que você se encontra agora? Suas confissões têm sido feitas de tal maneira que você está assentado em um bom terreno e pode, confiantemente acreditar que seus pecados estejam todos perdoados? Você estaria satisfeito em morrer nesta hora e no estado que você se encontra? Responda, porém, e que esta resposta seja diante de Jesus Crucificado Que conhece o seu coração. Perceba, minha alma, que o primeiro passo a Deus, a primeira escalada para a montanha da santidade, o primeiro meio de ganhar a paz interior, é que o coração, por meio de sincero arrependimento, torne-se em tal condição que esteja pronto a morrer a qualquer momento, mesmo na morte súbita, e aparecer diante do julgamento de Deus. A fim de que possa a alma entrar nesta condição felicíssima, duas decisões são necessárias:

1. Primeira decisão: Durante o tempo da retração, faça uma confissão geral de toda a vida, ou o período desde a sua última confissão geral, com um exame profundo e exato, com grande humildade, e repetidos atos de contrição, com tal sinceridade na admissão dos seus pecados, e, para permitir a sua consciência a sempre dizê-lo: Eu fiz o máximo que Deus exige a fim d’Ele perdoar os meus pecados; agora posso aparecer diante do tribunal Dele sem medo. Ó minha alma, quão doce consolação, quão bem fundada paz interior, quão esperança certa da vida eterna ganha por esta espécie de confissão!

2. Segun
da decisão: Após você se satisfizer razoavelmente deste modo ( o quanto possível nesta vida) do seu presente estado de graça e glória, faça a sua confissão - no futuro com um exame de consciência semelhante e correta, com um ato de contrição semelhante, com sinceridade semelhante como o faria com certeza se esta fosse a última confissão da sua vida.

V. Segundo Ponto

O segundo fruto da alma que deve ser ganho das meditações precedentes, é para oferecer a Deus toda a reparação possível pelos pecados cometidos por você...

Volte, minha alma para a reflexão da prisão do inferno e pondere os seguintes pensamentos: Suponha que neste momento um raio da Divina Luz ecoe ali, dizendo, “Caim, apareça! Você está aqui há seis mil anos queimando nestas chamas. Eu decidi fazer uso da Minha Misericórdia para com você, porém sob a condição de que você sofrerá em silêncio todas as dores, todas as doenças, todos os insultos, todas as cruzes e reveses, pelo amor a Mim, e neste caminho Eu vos perdoarei os pecados e Salvar-vos-eis.

Oh, quão agradável voz seria para o coração de Caim!

“Oh, Imensa Misericórdia! Estou feliz e agradecido em sofrer por mil anos tanto quanto um homem pode sofrer, se eu puder, desta forma merecer misericórdia e escapar das dores eternas do inferno e ir ao Vosso encontro na Vossa Glória...”

Ah! Diga-me minha alma, você não mereceu ser lançada ao inferno tanto quanto Caim? Agora esta graça que Deus lhe deu, de conceder-lhe um tempo de arrependimento - não seria igual a o que Deus teria lhe dado se Ele tivesse retirado você do inferno?

Então por que você não se esforça em fazer uma penitência genuína e reparar a Deus pelos erros cometidos a Ele através de sus pecados? Por que você não pratica a paciência nas suas dificuldades?

As duas regras seguintes são para alcançar este propósito:

1. Primeira regra: Pratique com cuidado e seriedade extraordinários os meios que Deus ordenou para reparação do pecado. Os principais são: 1) o santo Sacramento da Penitência, 2) o santo Sacrifício da Missa, 3) santas Indulgências, 4) freqüentes atos de contrição, feios tão seriamente quanto possível, 5) trabalhos de penitência e mortificação.

2. Segunda regra: Suporte em silêncio todos os tormentos que a vida lhe traz, e todas as dificuldades vindas a você da Divina Providência. Em todos os sofrimentos que você encontra, que seja este o suspiro do seu coração: Ó meu bom Deus, Que sois tão misericordioso, o que eu mereço é a dor horrível e eterno do inferno, e o que eu sofro aqui é uma cruz leve e temporária.

VI. Terceiro Ponto

O terceiro fruto que a alma deve adotar destas meditações é a de evitar todos os pecados veniais, especialmente aqueles que preparam o caminho para um pecado grave. Não é suficiente, minha alma, ter um firme propósito para morrer do que consentir em algum pecado grave. É necessário ter o mesmo propósito para o pecado venial. Aqueles que não se encontra neste desejo, não pode ter segurança. Não há nada que nos dê a certeza da segurança da salvação eterna que um cuidado ininterrupto para evitar mesmo um pecado venial leve, e uma notável, ampla seriedade alcançando todas as práticas da vida espiritual - seriedade na oração, em seu relacionamennto com Deus; seriedade na mortificação e negação de si mesmo; seriedade em ser humilde e em aceitar o desprezo; seriedade em obedecer e renunciar a sua vontade própria; sério amor a Deus e ao próximo. Aquele que deseja obter esta seriedade e mantê-la, deve necessariamente fazer o propósito de sempre evitar especialmente os seguintes pecados veniais:

1. O pecado de permitir a entrar no seu coração a qualquer suspeita irracional ou julgamento injusto contra o seu próximo.

2. O pecado de começar a falar sobre o defeito de alguém ou ofender a caridade de outra maneira, mesmo que de leve.

3. O pecado de omissão por preguiça as nossas práticas espirituais ou desempenhando-as com negligência voluntária.

4. O pecado de ter uma
afeição desordenada por alguém.

5. O pecado de receber os santos Sacramentos de uma maneira pouco séria, com distrações e outras irreverências, e sem uma preparação séria.

6. Impaciência, ressentimento, qualquer falha para aceitar os desapontamentos como vindos da Mão de Deus; pois isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência em relação a nós.

7. O pecado de nos dar oportunidade que mesmo remotamente, mais tarde pode macular uma condição impecável da pureza santa.

8. A falta de advertidamente se esconder daqueles que devem aprender deles, as más inclinações do homem. Fraqueza, e mortificações, procurando perseguir o caminho da virtude não sob a ordem da obediência, mas sob a orientação do próprio capricho humano.

(Nota: Isto fala dos tempos em que tínhamos orientações corretas se procurássemos, porém preferimos seguir a nossa própria luz obscura.)

Minha alma, se você não fizer o propósito de abandonar estes pecados veniais, você não tirará a menor fruta destes exercícios espirituais, você nunca colocará seus pés mesmo no degrau mais baixo da perfeição, você nunca terá algum comunhão com Deus nem paz e silêncio interior do coração, nem a condição em que alguém pode olhar direto à morte sem medo. Porém se você se decidir a evitar estes pecados, então apresente sua decisão nos termos seguintes, enquanto se ajoelha com crucifixo na mão:

“Ó Meu Deus, Ó Meu Amor crucificado, Meu Jesus! Vós me iluminastes pela Vossa Infinita Misericórdia. Agora eu sei o que é possuir-Vos para sempre e o que significa perder-Vos eternamente... Como serei abençoado se eu vier a possuir-Vos! Mas ai de mim se eu vier a perder-Vos! Sei muito bem que eu não posso esperar possuí-Lo para sempre e temer a cada instante a possibilidade de perder-Vos, enquanto eu não confiar todo o meu ser nas Vossas Mãos, evitando todos os pecados, mesmo os mínimos, e começar a servir-Vos com cuidado e seriedade...

Realmente assim eu prometo, e com a profundo afeto do meu coração, eu Vos amo e Vos abraço, Ó Meu Jesus! Vós sois o meu Bom Soberano, digno de ser amado sobre todas as coisas, mais que todos os anjos e homens, mais do que a minha alma e a minha vida. Oh, Abençoado sejais Jesus Cristo!”

VII. Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Conclusão.

Adaptado do: Sua Salvação Pessoal, © Fatima Crusader, número 41, 1992.




Artigo Visto: 1999

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