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28/02/2007
Tensão crescente


Notícias Urgentes - Tensão crescente
28/02/2007 08:43:20
Notícias Urgentes - Tensão crescente

EUA afirmam que governo russo está se tornando mais radical
da Folha Online

Aumentando a lista de incidentes diplomáticos recentes entre a Rússia e os Estados Unidos, a inteligência americana criticou nesta terça-feira o que chamou de "radicalização" do regime russo. Segundo os EUA, a política exterior russa atual é marcada por elementos de "rivalidade e antagonismo" com relação aos americanos.

10.fev.2007AP

Vladimir Putin, presidente russo, foi acusado pelos EUA de radicalização no governo
Michael McConnell, diretor nacional dos serviços de inteligência dos EUA, afirmou hoje em uma audiência frente a uma comissão do Senado americano que o Kremlin se torna mais antidemocrático e obstinado quanto mais se aproxima a eleição presidencial do próximo ano.

"A reafirmação [da supremacia] da Rússia continuará com a inserção de elementos de rivalidade e antagonismo entre as relações entre Washington e Moscou, particularmente em nossas interações com a ex-União Soviética", disse McConnell.

Cooperação ameaçada

O diretor afirmou ainda que a atitude russa afetará a habilidade dos EUA de colaborarem com o país em vários temas --"desde o terrorismo e a não-proliferação nuclear até a energia e a promoção da democracia no Oriente Médio".

A linguagem utilizada por McConnell foi mais dura do que o de costume para expressar suas preocupações sobre a Rússia e o presidente Vladimir Putin.

Para ele, com a confiança fortalecida, a Rússia "tem maiores gastos com defesa e busca de objetivos no exterior que nem sempre coincidem com os das instituições ocidentais".

Tensão crescente

A tensão entre Moscou e Washington vem crescendo nos últimos meses, alimentada por declarações antagônicas de ambos os lados.

Na semana passada, a Rússia ameaçou reiniciar a produção de mísseis de médio alcance e de utilizá-los contra as bases dos EUA, caso Washington instale escudos antimísseis em países da Europa Central. Os EUA pediram oficialmente em janeiro à República Tcheca que acolha um radar para seu escudo de defesa antibalística e, à Polônia, que aceite em seu território dez interceptadores antimísseis.

Os americanos, no entanto, anunciaram que o sistema de defesa antimísseis que planejam instalar na Europa central não é dirigido à Rússia.

No início deste mês, em uma conferência internacional sobre segurança realizada na cidade alemã de Munique, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de tentar construir um mundo unipolar, mediante ações unilaterais à margem da legalidade internacional.

Em resposta a Putin, o novo chefe do Pentágono dos EUA, Robert Gates, apontou a Rússia como uma potencial ameaça para os EUA.

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, assegurou neste domingo que não haverá uma "segunda Guerra Fria", apesar da tensão.


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