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30/01/2006
O Reino


A Igreja - 10 O Reino
A Igreja - 10 O Reino

2060130 O REINO
 
     Esta pequena estória – na realidade baseada na verdadeira história do mundo – me surgiu numa intuição muito forte, e logo passei para o papel. Começo este texto, de uma forma um pouco diferente. Vamos ao relato da estória.    
 
     Havia um grande Reino, governado por um Rei de extrema sabedoria... mas, embora sábio e justo, poderoso, este Rei encontrava em sua mãe, a Grande Rainha, uma das suas mais perfeitas conselheiras, pois também ela dotada de grande sabedoria. Ela era sem dúvida a maior colaboradora do Reino, pois dotada de prudência singular, estava atenta aos mínimos desejos de seus súditos, nada deixando faltar a eles.
 
     De fato, o Rei nunca precisava se preocupar com seus súditos, porque sua mãe, sempre solícita, os atendia, e todos eram felizes. A Rainha levava ao Rei todas as petições dos habitantes de todo o Reino, e havia paz. Todas a amavam e a respeitavam, porque sabiam que o Rei amava esta mãe, com amor extremado, e sabiam que ele ficava triste quando alguém levantasse qualquer suspeita, por mínima que fosse, contra sua mãe. Ele a conhecia como ninguém, e sabia perfeitamente que se um súdito reclamasse dela, a culpa não seria jamais da Rainha, mas do súdito. Muitos foram castigados por isso!
 
     Aliás, todos sabiam que para obter realmente o amor do rei, e seu favor especial, era preciso também amar à  Grande Rainha, sem o que o Rei sequer considerava os pedidos dos súditos, uma vez que dera a ela este poder e esta prerrogativa. E por isso, imperava a paz! E porque havia paz, e porque havia amor, e porque havia união, o Reino crescia e se agigantava, embora todos os ataques de mil inimigos que o rodeavam.
 
      Como o Rei não tinha filhos, herdeiros, encarregou sua mãe de selecionar um menino, e prepara-lo para assumir mais tarde o comando desta nação. Mas esta Rainha, sempre tão sábia, e em seu imenso amor, ao invés de escolher um só, escolheu logo dois filhos a quem adotou como seus, e os tratava assim, por filhos. Um mais velho, outro mais jovem. E desde o início ela os procurou preparar para assumirem o Reino. Sem distinção!
 
       Porque havia uma prova, pela qual deveriam passar, e onde deveriam mostrar, acima de tudo. Sabedoria! Porque um Reino de sábios, somente pode ser governado por um sábio ainda maior.
 
      Este Reino tinha o perfeito Código de Leis, que durante milênios e por gerações era seguido à risca, e todos a ele se sujeitavam. E constituía a prova máxima de Sabedoria, para qualquer súdito, o acolher e seguir estas leis com perfeição, e sem rebeldia, pois isso atraia sobre si o amor e a predileção da Rainha, e o Amor e a predileção do Rei.
 
     Os dois jovens foram preparados para isto. Estavam cientes de sua responsabilidade, e sabiam, e muito bem, que competiam por algo fantástico: O comando do legado da Sabedoria! E estavam ambos cientes que as regras eram claras: jamais aquele Código de Leis poderia ser quebrado. Se o fosse, também o Reino entraria em decadência, e a divisão se implantaria dentro dele, podendo até leva-lo à destruição completa.
 
     E realmente, também seu meio irmão, o Grande Rei, os aceitou como irmãos, e ficava feliz que a Rainha, tratava também os jovens por filhos verdadeiros, com amor carinhoso e desvelado. Ele sabia que se os irmãos seguissem cegamente as orientações desta boa e sábia Rainha, ambos e logo, estariam preparados para assumir o domínio real. Sim, um só venceria! Porque o Reino era um só, deveria permanecer um só para sempre.
 
     O filho mais velho, tomou firme a decisão de seguir fielmente o Código, que lhe daria toda a sabedoria necessária para possuir o Reino. A primeira coisa que ele fez, foi decidir-se por um grande amor à Rainha, que o havia arrebatado de uma situação de penúria, e a ela passou a dedicar um amor filial, de filho de sangue, embora fosse apenas adotivo. De fato, ela a
chamava de Mãe e a ela dedicava multidões de ternos afetos. Ele entendia – porque era sábio – que para conquistar o Coração do Rei, seria preciso antes conquistar o coração amoroso da Rainha.
 
     O filho mais jovem, ao contrário, achou pesada demais a Lei, e rebelou-se. A primeira coisa que fez foi não aceitar este amor maior da Rainha, mantendo-se em rebeldia. E isso se constituiu na primeira e maior tristeza do rei. Ao invés de defender esta mãe que tanto o amava, e que o havia também resgatado da dificuldade, ele antes a odiava. Insistiu em se manter bastardo, não filho! Tramou contra a Rainha, mentiu e inventou mil calúnias ao seu respeito, e tanto a enlameou que a fez transformar numa mulher vulgar e cheia de defeitos. Fazia isso tudo às escondidas, tramando de certa forma o assalto ao trono. O Grande Rei via tudo isso, e aguardava com o coração ferido de íntima dor.
 
     Ó sim, este mais jovem, por frente, mentida dizendo amar ao Rei, por frente falava bem dele, mas por trás o combatia. Pois o Código de Leis o incomodava, achava aquela Lei tirânica demais e difícil de ser vivida e por isso, ardilosamente, resolveu fazer um outro código para si, mais fácil, mais a seu gosto, retirando todas aquelas partes que não eram de seu agrado.
 
    Mais que isso, estabeleceu nele o princípio de que cada súdito, de acordo com sua própria vontade, poderia criar sua lei pessoal, mal sabendo que este é o princípio número um da anarquia: Onde todos, podem fazer tudo, de acordo com a sua vontade, ninguém faz o que deve e o caos reina. A loucura impera! Porque a divisão toma conta de tudo, e no fim ninguém mais se entende.
 
     Ele na realidade queria vida fácil, lei fácil! Não lhe importava que com esta nova lei, seu reino cairia, não teria futuro. Ele queria saber de uma boa vida, era imediatista, não se preocupando jamais com a necessidade de o Reino continuar firme e forte, por outras tantas eras, para outras gerações, pois somente através de um Código, perfeito, mas rígido e inquebrantável, ditado pela Sabedoria, poderia também manter o Reino feliz.
 
     Enfim, depois que o desastrado irmão mais novo, espalhou este falso código por todo o  Reino, formaram-se milhares de grupos de pessoas rebeldes, que passaram a minar as bases do Reino. E nunca mais houve paz! A partir dali houve só divisão, houve discórdia, e – mais ainda – nunca mais deixou de correr sangue. Sofria o rei, sofria também a Rainha. Sofriam os súditos bons porque passaram a ser atacados duramente pelos adeptos da falsa lei, a tábua de preceitos do irmão mais novo. Sofriam também os maus súditos, os seguidores do irmão mais novo, porque reinava a divisão entre eles.
 
     Você já deve ter entendido sobre o que estamos falando. Para qual dos dois filhos o Rei entregará a Coroa do Reino? Você mesmo decide. O Rei Jesus a dará para o filho rebelde, que mudou as leis do seu Reino dividido, a um filho que insiste em ser bastardo pois não aceita a filiação de sua Mãe Maria? Antes a combate, antes a calunia, antes a despreza? Ou a dará para aquele filho Sábio e fiel, que respeita a lei milenar, que ama não somente ao Rei, mas também e com ternura, á sua Rainha e Mãe?
 
     Ora, nenhuma pessoa, em lugar nenhum do mundo, de sã consciência, daria a coroa do Reino ao promotor de um código bastardo, pois toda a linhagem santa se perderia. Ninguém seria tão insano a deixar o Reino nas mãos de um inconseqüente, que muda de direção a qualquer momento, ao sabor dos ventos e das tempestades que ele próprio cria, e que não respeita a Lei maior, aquela que provou ser eficaz, pois única e verdadeira. A única aprovada pela Eterna Sabedoria, e capaz de trazer a paz que todos precisam.
 
     Ora ambos sabem: só existe um caminho para chegar ao trono! A obediência ao Eterno Código de Leis! Isso é imprescindível. Quem não o acatar, com integridade e perfeição, quem se obstinar na teimosia, nem será convidado para a cerimônia de posse. Porque não estará vestindo o traje oficial, daqueles que foram aprovados no teste de Sabedoria.

 
     O Reino não é destinado aos rebeldes, a aqueles que se insurgem. O Reino, não é destinado a aqueles que atacam a verdade, e vivem segundo o Código falso do filho rebelde. Quem acha que o Reino se conquista pela metade, não entendeu do Reino nem uma centelha. O Grande Rei não pode jamais quebrar sua palavra de fidelidade, fugindo da aplicação da Lei maior e Eterna. Se fizesse isso, o Reino explodiria, se esfacelaria em mil frangalhos, e haveria o caos.
 
     Se o Rei adotou por disposição e desejo maior, que tudo em seu Rei passasse primeiro pelas mãos de sua Grande Mãe, jamais poderá quebrar sua palavra de efeito, porque ele conhece a sabedoria materna, e sabe que nas mãos desta Mãe desvelada, nada faltará a nenhum dos súditos fiéis. Sem ela, faltaria no Reino carinho materno, e ele é insubstituível. Sem ele os homens se tornam bestas. O Rei Jesus sabe muito bem, que cumprindo a disposição de seu amor, a unidade e a perfeição de seu domínio será mantida, apenas se os súditos O amarem acima de tudo, mas amarem também a sua Mãe, sem o que nada feito.
 
     Há cinco séculos surgiu no Reino o irmão mais novo, que por rebeldia resolveu criar para si um novo código de leis, feito às pressas, e de acordo com sua cabeça perversa. Há cinco séculos que os protestantes combatem tenazmente a Lei Maior, e combatem a Rainha Mãe, mal sabendo que com isso desagradam imensamente ao Rei Jesus. Criaram um falso reino que nada tem a ver com aquele perfeito e maior, cujas leis são eternas, e são absolutamente imutáveis. Como podem achar que estão com a razão?
 
     Qualquer pessoa, com um mínimo de inteligência – nem se precisa falar em sabedoria – jamais aceitará que se fale mal de sua mãe terrena, mesmo que ela não seja uma boa e santa mãe. Sempre ele se sentirá, ficará triste – quando não furioso – especialmente se contra ela se levantam calúnias e difamações. E realmente, desde sempre, o irmão mais novo tem difamado a Grande Mãe, mal sabendo que, com isso atrai a ira do Rei, jamais seus préstimos. Se os homens defendem suas mães, que não fará Jesus pela Sua Mãe?
 
     Nós estamos chegando ao limiar de um tempo em que teremos de tomar a grande e última decisão: por Deus, ou contra Deus! Contra ou a favor da Igreja! Esta decisão será eterna, e valerá ou prêmio, ou castigo... para os rebeldes. Quando Jesus falou assim: “Haverá um só rebanho e um só pastor”, ele não brincava. Ele dizia claramente ao irmão mais jovem, e a todos os que infelizmente o seguiram, que o cetro e a coroa será dada apenas aos que mantém unidade e que se submetem dócil e amorosamente à Lei Eterna.
 
     E realmente todos os protestantes terão que tomar uma decisão final. Ou caminham na unidade sob Pedro – o irmão mais velho que herdará a coroa – ou caminham para a desgraça e a ruína. Porque o Reino será um só, uma vez que a lei é uma só. Existe então uma só forma de se manter súdito: é ser fiel! Não esperem eles que Deus vá aceitar um só preceito dos que eles inventaram – nem um só – porque no meio de algumas verdades, uma só mentira é como a batata podre, que contamina e deteriora um saco cheio delas.
 
     O Grande Reino final – depois de passada a primeira condição – será um reino de perfeita e absoluta unidade. De Eterna unidade, e unicidade de Doutrina e de Lei. Nunca mais haverá rebeldes nem rebelados, nem haverá pródigos porque ou estes voltam ao regaço do Pai, para nunca mais dali saírem, ou o destino será o alimento dos porcos, este somente encontrado no báratro infernal. O desterro eterno! A escolha é livre.
 
     Nunca, imaginem os irmãos protestantes que a unidade se fará sob alguma de suas 50 mil denominações, qual delas? A do pastor Zé da Esquina que tem um só templo de sete metros quadrados, ou ao pastor de Lúcifer, que tem mil templos suntuosos devidos a uma portentosa máquina de arrecadar “dízimos” e “ofertas”, na realidade tudo arrancado a ferros dos incautos e cegos, por aqueles que fazem da sua igreja um covil de ladrões e que usam a fé como moeda de troca. Como entregar a um
destes o bastão da fé?
 
     Qualquer um sabe, por mais teimoso que seja, que somente a Igreja Católica e bi milenar reúne as condições de congregar todos na unidade, porque somente ela – embora todos os ventos e as tempestades – tem assento seguro em toda a terra. Somente ela tem unidade de rito, de doutrina, de magistério e de governo, embora todos os podres que dela também haverão de cair em breve, pois haverá um grande abalo, até suas raízes e seus mais profundos alicerces.
 
     Está próximo o dia em que o Grande Rei virá reivindicar a coroa para um Reino que não tem fim, para reinar com justiça e para trazer a paz. Ontem ainda, Domingo, a leitura do Deuteronômio falava deste grande profeta que viria e que pregaria a Palavra do Senhor e que todos deveríamos obedece-lo. E alertava: O profeta que tiver audácia de proferir em meu nome uma palavra que eu não mandei dizer, ou que se atrever a falar em nome de outros deuses, será morto (Dt 18, 20). Quem fala em nome do dinheiro, quem prega em cima do dízimo e das ofertas, certamente prega outro deus. Sabe então seu destino!
 
     Ontem no sermão de nosso padre, ele colocou com precisão estas coisas e mostrou que cada pregador que prega uma doutrina diferente daquela dos Evangelhos – a palavra do Pai que Jesus, o Profeta de Deus – corre um grave risco de perda eterna. Por outro lado, pelos números que vimos na Anistia do Amor, adquirimos a certeza de que entre aqueles 1,5 milhões de sofredores que ainda estão no abismo do Grande Purgatório, a absoluta maioria é formado de pessoas que inventaram teologias, que escreveram e falaram aquilo que Deus não disse, nem mandou dizer. Mudaram então o Código Eterno!
 
     Mereciam também a morte eterna. E porquê não morreram? Por causa deste amor exacerbado e incendiado de Deus, que aceita das almas obedientes e humildes a súplicas e os sofrimentos que salvam, inclusive aqueles que pelo orgulho de suas falsas doutrina, haviam adquirido sobre si o veredicto da perda eterna. Cada pastor protestante com sua igreja é na realidade um falso profeta, que fala coisas que Deus não disse, nem mandou dizer. Cada sacerdote, membro do alto clero ou leigo católico, que fala doutrina diferente daquela maior de Jesus, levanta um pouco mais a espada vingadora sobre sua cabeça.
 
     E todos eles, protestantes ou não, que enveredarem pelo caminho das falsas teologias, dos escritos pervertidos e que falam de um deus particular e morto, atraem sobre si o risco da condenação eterna, e se são salvos ainda assim, o são sem mérito. Sua doutrina de porta larga serve para este mundo, mas é horrivelmente péssima para a eternidade. De fato, nenhum pregador, jamais, deveria se afastar do primeiro mandamento maior, nem por uma fração de segundo, nem pelo singelo desvio de uma vírgula, porque agindo assim, acende o facho de satanás, que o carrega para o pântano do erro e da morte.
 
     Temos visto muitos pastores protestantes se convertendo. Temos também percebido um tênue movimento de ex-católicos que retornam ao redil, depois de passada a aventura do filho pródigo, e agora voltam à casa paterna. Esta parábola serve como poucas para este mesmo caso. Criaram um novo e falso modo de vida, uma falsa lei que os levou ao desencanto e à fome. Um alimento estragado que provoca indigestão. Percebem então que apenas na Igreja Católica, existe alimento bom e santo, falo do Pão da Vida Eterna.
 
     Estas pessoas estão realmente percebendo que nos seus baldaquins esvoaçantes, não haverá arrimo na tempestade. Percebem que em suas frágeis jangadas não há espaço sequer para os falsos remadores e condutores dela, quanto mais para um rebanho tão assustado, eis que o barulho das ondas sempre mais e mais se avoluma. Há um fragor de tempestade a rugir ao longe, por trás das montanhas, basta ter ouvidos para ouvir. O Rei não permitirá por muito tempo a divisão do filho renegado: há apenas um cetro e uma só coroa, esta da vida eterna. Há só um caminho para tomar posse dela: a unidade! 
 
     Que nossos ir
mãos mais jovens usem pelo menos uma vez de sabedoria, pois a falta dela mata. Que percebam logo, que agem exatamente como os demônios, que podem até ser muito astutos e inteligentes, mas são absurdamente sem sabedoria, pois o desmedido orgulho lhes empana o entendimento. O ódio e a inveja também, contribuem para que se afundem sempre mais, como na areia movediça: tanto mais espadanam, mais afundam!
 
     Não, nós não pregamos estas coisas como força de orgulho, mas como clareza de uma verdade singular. Não é, pois, com orgulho ufano e torpe que menciono a necessidade imediata do retorno de todos eles à verdade, e sim com a força da verdade. Jesus foi muito claro ao dizer que haverá apenas um rebanho e um só pastor: Ele o Pastor! E pela sua sã doutrina estabeleceu claramente que existe apenas uma forma de chegar a Deus. Mente que acha que existem dois caminhos, pois a porta larga é desvio do inferno.
 
     É preciso viver os Sete Sacramentos com fidelidade e amor. É preciso caminhar na unidade, em humildade e amor. É preciso seguir a Lei com plenitude e amor. É preciso fazer uso das Escrituras Sagradas em sua integridade e com amor. E existe uma só Igreja capaz de conduzir seguramente para o Amor que é Deus. A Igreja única de Jesus é a Católica, e minhas mãos estão aqui para bater, se um só protestante entrar direto no Céu, sem antes haver entendido e aceito esta verdade eterna. Mas terá que antes pagar sua teimosia no purgatório, de onde somente sai pelas orações dos católicos. Sem ufanismo e sem arrogância, como disse, pois da verdade não se pode fugir.
 
     Hoje, mais do que nunca a Grande Rainha está preocupada com seus filhos mais novos, eis que se tornaram milhares na rebeldia. Ela continua amando-os e desvelando-se por eles, com aquele amor maternal e inabalável, que não desiste nunca de salvar. Há mais de um século que esta Mãe querida está mais tempo na terra que no Céu, devido em especial ao seu filho rebelde, que tantas contendas já provocou, tantos desentendimentos e tantas lutas sem sentido. E o Rei está atento, porque ansioso para voltar, e quer nos achar unidos num só coração, numa só doutrina, numa só Igreja. Sob a rocha de Pedro.
 
     Nossa Senhora tem aparecido à pessoas dotadas de carisma especiais, inclusive até a pastores protestantes. Ela se mostra hoje em grande preocupação, e ultimamente seu rosto denota urgência. Ela tem pressa de promover esta união entre os filhos e filhas de Deus. Tudo está nas mãos dela, porque esta é a disposição do Pai Eterno, pois devem ser as criaturas unidas – os homens – a derrotar o dragão maldito. Mas jamais poderemos esperar vitória, enquanto estivermos desunidos, porque um Reino dividido sobre si mesmo.
 
     Urge, pois, darmo-nos as mãos para o grande encontro final. Urge que aparemos não somente as arestas no que nos desune, mas juntar as peças como encaixes perfeitos, soldar com solda de superior qualidade, colar com tanta perfeição que nos tornemos não só duas peças unidas, mas uma só peça em união de sentimentos e pleno amor. Mas esta unidade perfeita somente poderá acontecer em cima da Verdade, porque a Verdade é Deus. Não foi Jesus Quem disse: Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida!?
 
     E nunca nos uniremos então, sobre as bases cambaleantes de um falso ecumenismo, que se sujeita a unir-se em partes, enquanto sabe que o todo é indivisível. Não se pode jamais abdicar da Verdade de Deus, em troca da verdade de simples homens, o código falso com origens na serpente. A Igreja de Jesus caminhava já por 1.500 anos portando o Código Sábio, antes que surgisse o irmão mais novo, a protestar e a dividir. E aquela verdade inicial, continua a mesma e imutável, da qual não se pode tirar, nem vírgula, nem ponto, ou acrescentar nem til, nem assento.
 
     Nós devemos sim, nos esforçar para alcançar esta a unidade, entretanto sabemos que são de tal modo, profundas, as divergências, que ela se fará apenas depois que o fogo do Espírito Santo incendiar ambas as partes, e as soldar de forma perfeit
a. Somente o fogo de Deus será capaz de nos unir sem vestígios, para uma união eterna em torno da Verdade. Quando isso acontecer, haverá choro, haverá ranger de dentes, haverá dor profunda de um queimar sofrido, que marcará para sempre, e indelevelmente, a muitos corações. Só pela dor, se chegará à Verdade. Só pela Verdade, se chegará ao Amor.
 
     A Lei Eterna e imutável prevalecerá. A lei dos homens será varrida, amontoada e será queimada no fogo ardente da Santa Ira de Deus. Então desaparecerão para sempre todas as teologias, e todas as visões humanas de como Deus É. Deste dia, não distante dia, e dia de ira ardente, para exterminar para sempre os pecadores e os que dividem, restará apenas um povo simples, bom, obediente e santo, que jamais cairá outra vez no erro de inventar um deus próprio. Mas para chegar a isso, o caminho é de dores. É horrendo!
 
     Nas últimas mensagens, por diversas vezes tem sido mencionada a questão da ressurreição dos falecidos, dos quais já agora alguns estão recebendo seus corpos de carne espiritualizada, para futuras missões aqui na terra. Entre eles, temos a certeza de que muitos protestantes estão, pois também eles depois de passarem pelo grande fogo do Purgatório, aprenderam – na própria pele – a Verdade. E como o Rei também os ama, e por intercessão da Rainha, que também os ama, estes poderão retornar para seus rebanhos e alerta-los a respeito da verdade. E muitos se converterão!
 
     Nós assistiremos, ainda, como nossos olhos de carne, a explosão monumental do Amor de Deus. Tenham certeza disso! Nós veremos ainda, como estes mesmos olhos e ainda vivos, a força de Sua Onipotência. Nenhum homem dos que passarem pelos grandes umbrais deste tempo que se aproxima, não importa se creia ou não Nele, ficará sem saber e sem entender que só Ele deve ser seguido, que existe uma só Verdade, que existe uma só caminho para se chegar a ela, porque existe um só e mesmo Deus.
 
     Então, quando perceberem que existe um poder infinitamente superior e além do que o poder sedutor do inferno, quanto entenderem que existe uma só Igreja, os homens farão como São Cipriano, que ao descobrir que o demônio não tinha poder algum começou sua intrépida conversão. E depois de converter-se ao novo Senhor, pelo poder Dele, invocou até sua presença a Lúcifer e diante de mais de três mil príncipes infernais, aplicou nele uma surra de três mil varadas, contendo esta vara em sua ponta três chuços de ferro.
 
     Cada nova alma que se converter, cada profeta outro que voltar ao bom caminho, cada protestante que voltar para unidade sob Pedro e para Jesus Verdade e Vida, será um novo látego a bater nas costas do hediondamente orgulhoso príncipe infernal. No fim, de tanto apanhar, ele e seus biltres teimosos, fugirão daqui desesperados, porque não mais conseguirão contemplar a arrasadora vitória de Cristo. O Rei Eterno do rebanho único!
 
     Vamos então à vitória com Cristo, pela Verdade. Mas um alerta: teremos que ganhar o direito à vitória, defendendo esta Verdade até com a nossa própria vida terrena. Nunca contemporizar com o pecado, embora sempre tratando o pecador com Amor. Nunca vender a verdade da Igreja católica, por qualquer artifício do falso código terreno. Com toda e última certeza, os protestantes nada tem de bom, que antes já não o tivéssemos!
 
Viva nosso Rei! Viva nossa Mãe e Rainha! À vitória com Eles! Ao triunfo de Deus!
 E sem medo, que o vencer é para os valentes!
Aarão



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