Europa pós-moderna exausta e tíbia na Fé
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Para Giulio Meotti, jornalista e escritor italiano, editor cultural do diário Il Foglio, isso é possível porque como escreve Philippe Bénéton no livro A Confusão Moral do Ocidente (“Le Dérèglement moral de l'Occident”, ed. Le Cerf, Paris, 2017, 304 págs).) o Islã está ocupando o vácuo cultural de uma sociedade sem filhos que acredita erroneamente não ter inimigos.
Num artigo para o Gatestone Institute, Meotti rememora conferência do filósofo Edmund Husserl em 1935 prevendo a fadiga como “maior perigo para a Europa”. Hoje, acrescenta o jornalista, a fadiga e a passividade se apossaram do continente.
A exaustão europeia se apalpa na taxa de natalidade despencando, no caos nas ruas e na recusa de reerguer o poder militar.
As identidades religiosas culturais não estão sendo transmitidas de pais para filhos. Ficam do lado de fora, como alheias à cultura e à família.
Por volta de 2050, um terço dos moradores da Suécia serão muçulmanos, de acordo com levantamento do Pew Research Center.
“E sabemos que a taxa de natalidade dos muçulmanos é maior e eles têm níveis de retenção (religiosa) muito mais elevado”, sublinha o autor.
A grande massa parece acreditar na falsa “auto-acusação” segundo a qual o “mal” se origina em pecados exclusivos dos cristãos europeus: racismo, machismo, elitismo, xenofobia, homofobia.
No Parlamento da República Federal da Alemanha, a chanceler Angela Merkel adotou a mensagem capitulacionsta, dita “inclusiva”, diante da ocupação do Islã.
“Com 4,5 milhões de muçulmanos vivendo entre nós, sua religião, o Islã, também se tornou parte da Alemanha”, enfatizou ela. São nossos, portanto, ou nós somos deles!
A figura política mais poderosa da Europa capitulou, comentou Meotti.
A Itália têm a terceira população mais idosa do mundo, uma das menores taxas de natalidade do planeta.
Sua percentagem de aposentados equivalente a 37% dos trabalhadores ativos que pulará para 65% em 2040. Ou seja três trabalhadores terão que sustentar dois aposentados.
A população cristã da Europa é estéril e envelhecida. A população muçulmana é fértil e jovem.
“De 2010 a 2015, na maioria dos países europeus, incluindo a Inglaterra, Alemanha, Itália e Rússia, a morte de cristãos superou os nascimentos”, ressalta o “The Wall Street Journal”.
Os ataques terroristas continuarão na Europa, mas os europeus acham que os assimilarão como se fossem meros acidentes automobilísticos.
A exaustão moral e psicológica desarma os países contra o jihadismo. Por exemplo, Europa não fecha mesquitas extremistas nem expulsa clérigos radicais.
Os fanáticos muçulmanos poderão continuar assassinando pessoas e carcomendo o Ocidente sem despertá-lo da inércia.
O cenário mais provável, conclui Meotti, é da sociedade europeia ir se fragmentando irreparavelmente, como num naufrágio. E os restos ficarão a mercê com os conquistadores.
Após a II Guerra Mundial vieram as “trente glorieuses” assim chamadas pelos franceses: três décadas de inebriante prosperidade material, um “milagre econômico” acolhido com otimismo e irreflexão.
Líderes políticos cristãos e personalidades religiosas profetizaram que a Europa não teria mais guerras se concordava em se liquefazer numa União onde as diferenças históricas, filosóficas, culturais políticas e sociais virariam um magma único.
As armas silenciariam, as fronteiras se evanesceram, as filosofias e religiões se desfibraram, o bem procurou se entender com o mal.
Tudo convergiu numa prefigura do panteísmo posteriormente chamada globalização. A prosperidade econômica, financeira, industrial e comercial foi a paga.
Convocando o Concilio Vaticano II, o Papa João XXIII, comemorou a inexistência de erros a condenar. Pela primeira vez na História, os bispos deixariam de pronunciar fórmulas “negativas” e exporiam a doutrina com fórmulas “positivas”.
A pílula anticonceptiva deixou de ser condenada nos confessionários embora ainda o fosse nos documentos oficiais. Na hora da comunhão, divorciados e abortistas entravam alegres na fila, embora também os documentos não o permitissem.
Num ambiente festivo e relativista os filhos já não vinham Após décadas de festa civil e religiosa a Europa estava sem moral, sem religião, sem família e sem filhos.
Como acontece em toda festança que varou irrefletidamente a noite, a Europa amanheceu no século XXI exausta e com a única ideia de se repousar esquecida da Fé.
Mas, em volta do esplêndido palacete do festim descobriu o velho inimigo islâmico com suas bandeiras tingidas de vermelho sangue ou ostentando a cor negra da morte.
Já Nossa Senhora em Fátima tinha alertado e mandou divulgar a parte final do Segredo antes do Vaticano II. Mas penetrados pelo otimismo das décadas de pós-Guerra (as “trente glorieuses”) os Papas preferiram não divulgar a advertência.
Agora a solução, embora exija sacrifícios, está na mão dos líderes católicos, religiosos e leigos.
Esses são os únicos que podem atrair do Céu as forças e as graças para reerguer o continente, como a Igreja fez na hora que o Império Romano ruiu e os bárbaros assolaram o continente.
Mas dos púlpitos que durante décadas pregaram alegria, ecumenismo, distensão, relativismo e irreflexão só chega uma mensagem: capitulação.
Nesse sentido Meotti parece ter razão. Mas não quando insinua não haver esperança.
A Igreja é imortal e Ela saberá tirar de seus tesouros infinitos a solução heroica e santa que ninguém imaginou, nem mesmo aqueles que parecem querer crucificá-La.
Fonte:
0bs> E como se viu o Vaticano vai de vento em popa incentivando tudo isso. E nos chama de sedevacantistas porque não aceitamos tais doutrinas daquele que o lidera. Mas enquanto eu tiver um sopro de vida haverei de denunciar esta farça ainda que isso me custe um último sopro. Valho-me para isso da esperança de que, depois que Jesus passar por lá com o chicote de cordas, e que os mesmos protegidos de hoje tingirem de sangue o vaticano, virá uma terrível intervenção de Deus... Com o fogo da Justiça, ativado de pleno pela Santa e Justa Ira de Pai. (Aarão)
Europa pós-moderna exausta e tíbia na Fé
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Escritor, jornalista, |
Para Giulio Meotti, jornalista e escritor italiano, editor cultural do diário Il Foglio, isso é possível porque como escreve Philippe Bénéton no livro A Confusão Moral do Ocidente (“Le Dérèglement moral de l'Occident”, ed. Le Cerf, Paris, 2017, 304 págs).) o Islã está ocupando o vácuo cultural de uma sociedade sem filhos que acredita erroneamente não ter inimigos.
Num artigo para o Gatestone Institute, Meotti rememora conferência do filósofo Edmund Husserl em 1935 prevendo a fadiga como “maior perigo para a Europa”. Hoje, acrescenta o jornalista, a fadiga e a passividade se apossaram do continente.
A exaustão europeia se apalpa na taxa de natalidade despencando, no caos nas ruas e na recusa de reerguer o poder militar.
As identidades religiosas culturais não estão sendo transmitidas de pais para filhos. Ficam do lado de fora, como alheias à cultura e à família.
Por volta de 2050, um terço dos moradores da Suécia serão muçulmanos, de acordo com levantamento do Pew Research Center.
“E sabemos que a taxa de natalidade dos muçulmanos é maior e eles têm níveis de retenção (religiosa) muito mais elevado”, sublinha o autor.
A grande massa parece acreditar na falsa “auto-acusação” segundo a qual o “mal” se origina em pecados exclusivos dos cristãos europeus: racismo, machismo, elitismo, xenofobia, homofobia.
No Parlamento da República Federal da Alemanha, a chanceler Angela Merkel adotou a mensagem capitulacionsta, dita “inclusiva”, diante da ocupação do Islã.
“Com 4,5 milhões de muçulmanos vivendo entre nós, sua religião, o Islã, também se tornou parte da Alemanha”, enfatizou ela. São nossos, portanto, ou nós somos deles!
A figura política mais poderosa da Europa capitulou, comentou Meotti.
A Itália têm a terceira população mais idosa do mundo, uma das menores taxas de natalidade do planeta.
Sua percentagem de aposentados equivalente a 37% dos trabalhadores ativos que pulará para 65% em 2040. Ou seja três trabalhadores terão que sustentar dois aposentados.
A população cristã da Europa é estéril e envelhecida. A população muçulmana é fértil e jovem.
“De 2010 a 2015, na maioria dos países europeus, incluindo a Inglaterra, Alemanha, Itália e Rússia, a morte de cristãos superou os nascimentos”, ressalta o “The Wall Street Journal”.
Os ataques terroristas continuarão na Europa, mas os europeus acham que os assimilarão como se fossem meros acidentes automobilísticos.
A exaustão moral e psicológica desarma os países contra o jihadismo. Por exemplo, Europa não fecha mesquitas extremistas nem expulsa clérigos radicais.
Os fanáticos muçulmanos poderão continuar assassinando pessoas e carcomendo o Ocidente sem despertá-lo da inércia.
O cenário mais provável, conclui Meotti, é da sociedade europeia ir se fragmentando irreparavelmente, como num naufrágio. E os restos ficarão a mercê com os conquistadores.
Após a II Guerra Mundial vieram as “trente glorieuses” assim chamadas pelos franceses: três décadas de inebriante prosperidade material, um “milagre econômico” acolhido com otimismo e irreflexão.
Líderes políticos cristãos e personalidades religiosas profetizaram que a Europa não teria mais guerras se concordava em se liquefazer numa União onde as diferenças históricas, filosóficas, culturais políticas e sociais virariam um magma único.
As armas silenciariam, as fronteiras se evanesceram, as filosofias e religiões se desfibraram, o bem procurou se entender com o mal.
Tudo convergiu numa prefigura do panteísmo posteriormente chamada globalização. A prosperidade econômica, financeira, industrial e comercial foi a paga.
Convocando o Concilio Vaticano II, o Papa João XXIII, comemorou a inexistência de erros a condenar. Pela primeira vez na História, os bispos deixariam de pronunciar fórmulas “negativas” e exporiam a doutrina com fórmulas “positivas”.
A pílula anticonceptiva deixou de ser condenada nos confessionários embora ainda o fosse nos documentos oficiais. Na hora da comunhão, divorciados e abortistas entravam alegres na fila, embora também os documentos não o permitissem.
Num ambiente festivo e relativista os filhos já não vinham Após décadas de festa civil e religiosa a Europa estava sem moral, sem religião, sem família e sem filhos.
Como acontece em toda festança que varou irrefletidamente a noite, a Europa amanheceu no século XXI exausta e com a única ideia de se repousar esquecida da Fé.
Mas, em volta do esplêndido palacete do festim descobriu o velho inimigo islâmico com suas bandeiras tingidas de vermelho sangue ou ostentando a cor negra da morte.
Já Nossa Senhora em Fátima tinha alertado e mandou divulgar a parte final do Segredo antes do Vaticano II. Mas penetrados pelo otimismo das décadas de pós-Guerra (as “trente glorieuses”) os Papas preferiram não divulgar a advertência.
Agora a solução, embora exija sacrifícios, está na mão dos líderes católicos, religiosos e leigos.
Esses são os únicos que podem atrair do Céu as forças e as graças para reerguer o continente, como a Igreja fez na hora que o Império Romano ruiu e os bárbaros assolaram o continente.
Mas dos púlpitos que durante décadas pregaram alegria, ecumenismo, distensão, relativismo e irreflexão só chega uma mensagem: capitulação.
Nesse sentido Meotti parece ter razão. Mas não quando insinua não haver esperança.
A Igreja é imortal e Ela saberá tirar de seus tesouros infinitos a solução heroica e santa que ninguém imaginou, nem mesmo aqueles que parecem querer crucificá-La.
Fonte: