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24/06/2005
Cão Negro


Histórias - 05 Cão Negro
Histórias - 05 Cão Negro

CÃO NEGRO
 
     Conto esta história, recente, das últimas semanas, como parte de nosso trabalho de apoio as pessoas que nos telefonam por causa dos livros e dos artigos do site.
 
      Esta senhora é ministra da Eucaristia, há muitos anos. No último mês de dezembro, caiu em suas mãos o livro Salvai Almas nº 1, que a deixou impressionada. Logo de saída ela começou a rezar as 15 orações, mas sentiu que precisava fazer algo mais, porque tudo estava errado em sua vida.
     Então ela me falou que seu marido tinha uma amante, já há três anos, e que a pisava muito dizendo que aquela sim é que era mulher, chegando o extremo de dizer que para ele, ela – a ministra – valia menos que a “merda de um cachorro”.
     Pois no dia seguinte a esta frase, começaram subitamente a entrar muitos cachorros no cercado da casa, que sujavam tudo, pisavam sobre as coisas, e inexplicavelmente não paravam de chegar.
     E assim foi, até que, num Sábado, entrou um enorme cão negro no cercado da casa e seu marido tentou expulsá-lo dali a qualquer custo sem conseguir. O cão se enfiou debaixo do carro, dentro da garagem e de lá não saia por nada. Tomando da mangueira  ele jogou água fria no animal, mas este, ao invés de fugir para fora do cercado, entrou para dentro da cozinha dela.
      Apavorados os dois, tentaram fazer o cão sair, mas este, enrodilhou-se no chão perto da geladeira, e se urinava e se sujava todo, empestando toda a casa. Somente a muito custo conseguiram fazer o animal ir saindo, mas não sem antes sujar de “cocô” toda a cozinha, a sala e até na porta de saída do quintal foi assim.
      No dia seguinte, quando tudo estava mais calmo, ela disse ao marido. Você viu? Foi só falar que eu valia menos que a merda de um cachorro e veja o que aconteceu! Pois é, disse ele, eu vi! E fiquei também apavorado.
      Contada a história, passei a pesquisar um pouco sobre a vida dos dois, e vi que toda a vida do casal tinha sido uma sucessão de falta de perdão, de ódios, de guardar mágoas e rancores, de modo que fui claro com ela:
      Você, como ministra da Eucaristia, está indo à mesa da comunhão em estado de pecado, você comete sacrilégio ao comungar, como irá querer que as coisas vão bem em sua casa? Além disso, você tem certeza de que não tem culpa alguma no caso da amante de seu marido? Acaso você não trocou a Igreja por ele durante muitos anos?
       E assim, fui lhe abrindo os olhos e ela concordou que a culpa era também dela. Então a instruí a primeiro ir pedir perdão ao seu marido, de joelhos se possível, e depois que ela fosse fazer um confissão geral de sua vida, buscando uma contrição perfeita e tendo um arrependimento sincero, assim como deve ser uma confissão bem feita.
       Imediatamente ela concordou e prometeu fazer ambas as coisas, até porque seu maior desejo era manter seu casamento que estava desabando, pois eles têm já filhos e netos. Pediu também que lhe enviasse o Kit de livros, coisa que ela recebeu na mesma semana.
       Nos dias que passaram, recebemos um telefonema dela, dizendo que tudo tinha sido maravilhoso. Ela pedira perdão ao seu marido – que antes jurava que nunca a perdoaria – e depois foi fazer um profunda revisão de sua vida no confessionário.
       Para melhorar tudo, estavam ambos indo juntos a um retiro de três dias, para renovar espiritualmente as suas vidas, porque ambos não suportavam mais a situação.
 
      Para nós, é grande alegria poder participar de obras assim.
      Deus seja louvado para sempre e por tudo!
 
           Aarão 
 



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