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01/06/2007
Dom Bosco


Visões - Dom Bosco
01/06/2007 23:16:37
Visões - Dom Bosco

SONHOS E VISÕES DE DOM BOSCO

(Para meditação e comparação com outras profecias. Há muitos segredos aqui)

"Era uma noite escura, os homens já não podiam distinguir qual fosse o caminho a ser seguido para voltar sobre os próprios passos, quando apareceu no céu uma luz fortíssima que iluminava as passadas dos viajantes como se fosse pleno dia.
Naquele momento, viu-se uma multidão de homens, mulheres, velhos, crianças, monges, monjas e sacerdotes, tendo à frente o Santo Padre, sair do Vaticano ordenando-se como se fosse uma procissão. Mas sobreveio um temporal furioso que, obscurecendo um pouco essa claridade, parecia travar uma batalha entre luz e trevas.
Nesse meio tempo, chegou-se a uma pequena praça-coberta de mortos e feridos, vários dos quais pediam conforto insistentemente. Depois de ter caminhado por um espaço correspondente a duzentos nasceres do sol, cada um percebeu que não estava mais em Roma. A ansiedade dominou a todos e todos se reuniram em volta do Santo Padre para defendê-lo e assisti-lo em suas necessidades.
Naquele momento apareceram dois anjos portando um estandarte que foram apresentar ao Santo Padre, dizendo:
- Recebe a bandeira daquela que combate e dispersa os exércitos mais fortes da Terra. Os teus inimigos desapareceram, os teus filhos invocam teu retorno com lágrimas e suspiros.
Levantando-se o olhar para o estandarte, via-se escrito, de um lado, Regina sine labe concepta e, do outro, Auxilium Christianorum.
O Santo Padre pegou com alegria o estandarte, mas, vendo o pequeno número de pessoas que haviam sobrado à sua volta, mostrou-se muito aflito. Os dois anjos acrescentaram: — Vai logo consolar os teus filhos. Escreve aos teus irmãos dispersos nas várias partes do mundo que é necessário fazer uma reforma dos costumes e dos homens. Isso não poderá ser alcançado senão partindo para as populações o pão da Palavra Divina.
Catequizai as crianças, pregai o distanciamento das coisas terrenas. Chegou o momento — concluíram os dois anjos — em que os pobres evangelizarão os povos. Os levitas serão procurados entre a enxada, a pá e o martelo, para que se cumpram as palavras de Davi: Deus levantou o pobre da terra para colocá-lo no trono dos príncipes de teu povo.
Após ouvir tudo isso, o Santo Padre moveu-se e as fileiras da procissão começaram a se tornar maiores. Depois, quando pôs os pés na cidade santa, começou a chorar ante a aflição demonstrada pelos cidadãos, muitos dos quais haviam morrido.
De volta a São Pedro, cantou o Te Deum, recebendo em resposta um coro de anjos cantando Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus bonae voluntatis. Cessado o canto, terminou totalmente a escuridão e abriu-se um sol claríssimo. As cidades, as vilas, os campos tinham sua população bastante diminuída. A terra estava pisada como se tivesse passado um furacão, um temporal, o granizo, e as pessoas iam umas ao encontro das outras dizendo com a alma comovida: Est Deus in Israel. Do inicio do exílio até o Te Deum, o sol levantou-se duzentas vezes. Todo o tempo que passou durante a realização desses fatos corresponde a quatrocentos surgires do sol".

"Na véspera do Dia de Reis de 1870, Dom Bosco sonhou encontrar-se em uma realidade sobrenatural. Cada objecto material havia desaparecido de seu quarto. E uma voz dizia:
- As leis da França não reconhecem mais o Criador, e o Criador se fará reconhecer e visitará esse país três vezes com o açoite da fúria. Na primeira derrubará sua soberba com as derrotas, com o saque e com a destruição das colheitas, dos animais e dos homens.
Na segunda, a grande prostituta da Babilónia, aquela que os bons chamam, suspirando, de "o prostíbulo da Europa", será privada da cabeça, tomada pela desordem. Paris, Paris! Ao invés de te armares em nome do Senhor, te rodeias de casas de imoralidade. Elas serão por ti própria destruídas. O teu ídolo, o Panteão, será transformado em cinzas, para que se torne verdadeiro que mentita est iníqua sibi. >
Eis o Grande Guerreiro do Norte. Ele carrega um estandarte na sua mão direita, onde está escrito: 'Mão irresistível do Senhor'. Naquele momento, o Venerável Velho do Lácio foi ao seu encontro agitando uma tocha flamejante. Então o estandarte se dilatou e, de negro que era, tornou-se branco como a neve. No meio do estandarte apareceu escrito, em caracteres de ouro, o nome de quem tudo pode. O Guerreiro, com os seus, fez uma reverência profunda para o Velho e apertaram-se as mãos.

Agora a voz do céu é para o Pastor dos Pastores: 'Tu estás na grande conferência com os teus assessores, mas o inimigo do bem não fica quieto um instante. Ele estuda e pratica todas as artes contra ti. Semeará a discórdia entre os teus assessores, criará inimigos entre os meus filhos'.
As potências do século vomitarão fogo e gostariam que as palavras fossem sufocadas na garganta dos guardiões da minha lei. Isso não acontecerá. Estarão agindo mal e fazendo mal a si mesmos. Acelera: se as dificuldades não se resolverem, que sejam eliminadas. Se estiveres em angústias, não pares, mas continua até que seja cortada a cabeça da Hidra do erro.
Esse golpe fará tremer a terra e o inferno; mas o mundo estará seguro e todos os bons ficarão exultantes. Reúne em torno de ti ainda que apenas dois assistentes, mas seja aonde fores, continua e termina a obra que te foi confiada.
Os dias correm velozes, os teus anos avançam no número estabelecido, mas a Grande Rainha estará sempre pronta a te ajudar e, como nos tempos passados, assim no futuro será sempre magnum et singulare in ecclesia praesidium. Mas a ti, Itália, terra de bênçãos, quem te mergulhou na desolação? Não aponta os inimigos, mas os teus amigos.
Não ouves que os teus filhos pedem o pão da fé e não se encontra quem o parta? Que farei? Baterei nos pastores, dispersarei o rebanho para que os sentados na cadeira de Moisés procurem bons pastos e o rebanho, docilmente, ouça e se alimente. Mas sobre o rebanho e sobre os pastores pesará minha mão. A carestia e a peste farão com que as mães chorem o sangue dos filhos e dos maridos mortos em terra inimiga.

E de ti, Roma, que será? Roma ingrata, Roma efeminada, Roma soberba. Tu chegaste a tal ponto que não procuras outra coisa, nem nada mais admiras em teu soberano senão o luxo, esquecendo que sua glória verdadeira está sobre o monte Gólgota. Agora ele está velho, caduco, inerme, despido, entretanto com a palavra escrava faz estremecer o mundo todo.
Roma! (...) Eu irei a ti quatro vezes. Na primeira golpearei as tuas terras e os seus habitantes. Na segunda, levarei a destruição e o extermínio até os teus muros. Não abres ainda os olhos? Virei a terceira vez e derrubarei as defesas e os defensores e ao comando do Pai seguirá o reino do terror, do medo e da desolação. Mas os meus sábios fogem. A minha lei continua sendo pisada. Por isso farei a quarta visita. Ai de ti se minha lei ainda for uma palavra vã para ti. Ocorrerão prevaricações entre os sábios e entre os ignorantes. O teu sangue e o sangue de teus filhos lavarão as manchas feitas por ti à lei do teu Deus.
A guerra, a peste e a fome são flagelos com os quais serão castigadas a soberba e a malícia dos homens. Onde estão, ó ricos, vossas grandezas, vossas mansões, vossos palácios? Tornaram-se o lixo das praças e das ruas.
E vós, ó sacerdotes, por que não correis a chorar, entre o vestíbulo e o altar, invocando a suspensão dos flagelos? Por que não tomais o escudo da fé e correis aos telhados, ás casas, às ruas, às praças, a todos os lugares, mesmo os inacessíveis, para levar a semente da minha palavra? Ignorais que essa é a terrível espada de dois gumes que abate os meus inimigos, que rompe a ira de Deus e dos homens?
Esses fatos ocorrerão inexoravelmente, um após o outro. Os fatos se sucedem de forma muito lenta. Mas a Augusta Rainha dos Céus está presente. A potência do Senhor está em suas mãos.
Dispersa como a neblina os seus inimigos; veste novamente o Velho Venerável com todas as suas antigas roupas.
Ocorrerá ainda um furacão violento.

Consumada a iniquidade, o pecado terá fim (e antes que se passem dois plenilúnios no mês das flores, a íris da paz aparecerá sobre a Terra). O Grande Ministro verá a esposa de seu rei vestida para festa. Em todo o mundo aparecerá um sol tão luminoso como não o foi jamais, desde as chamas da Última Ceia até hoje, nem jamais será visto até o último dos dias."



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