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03/11/2019
Quem ainda pensa na eternidade?
...Que a vida na terra dura um piscar de olhos e que nosso destino está em outro lugar?


Feed: InfoVaticana
Publicado: sábado, 2 de novembro de 2019 02:08
Autor: Carlos Esteban
Assunto: Elegí um mau día para começar minha conversão ecológica

Hoje e amanhã não são os melhores dias do ano para Pachamama. Não, nem mesmo para 'conversão ecológica'. Hoje nos lembramos de nosso destino eterno, nossa verdadeira 'casa comum', a morada definitiva preparada por Deus para cada um de nós e que durará para sempre, muito tempo depois que a 'irmã terra mãe' desapareceu, por mais maravilhosamente que cuidemos dela, porque ela é chamada desde a sua origem até a destruição.

Hoje e amanhã são dias de lembrar o que, apesar de central, parece quase estranho: que estamos aqui de passagem, testando; que isso é um suspiro, que a vida na terra dura um piscar de olhos e que nosso destino está em outro lugar. Os Novíssimos chamados, quando a Igreja ainda insistia neles, nossas realidades eternas. É esse objetivo que faz mesmo da vida mais chata aqui o mais emocionante dos dramas, em que cada segundo nos aproxima ou afasta do lugar de onde somos chamados antes de nascermos.

Não é nenhuma crítica a essa missão de custódia da Criação que somos lembrados ultimamente no tempo e no tempo; É apresentar uma perspectiva que simplesmente não nos é lembrada com muita frequência. O mais sombrio do hoje não é tanto o que eles pregam para nós, mas o que eles escolhem, o que eles parecem aludir, se for necessário, como se de passagem, oprimido pelo peso de tanto alarme e tanta ênfase no efêmero.

Celebramos aqueles que morreram, aqueles que nada podem fazer para reduzir a pegada de carbono deixada por seus corpos. Hoje, para quem já chegou; Amanhã, para aqueles que ainda esperam, mas já estão certos da salvação: a Igreja Triunfante e a Igreja Militante, aquelas duas partes de nossa família que são tantas vezes esquecidas quando dizemos "Igreja".

A crise da Igreja hoje é um esquecimento de tudo isso, é um achatamento da mensagem evangélica, reduzida a vagas sugestões sentimentais de uma religião universal. Mas se não houver desafio, se não houver perigo, se não jogarmos aqui por toda a eternidade, a Igreja se tornará uma ONG enorme e envelhecida, sem muito novo para contribuir, e a Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição da Segunda Pessoa da A Santíssima Trindade perde seu significado. Se Cristo é, como li de algum modo teólogo, um profeta do povo que lutou contra os poderosos e foi executado pelos poderosos, sem mais, então não há razão para esperança, porque nem mesmo uma revolução política que traga a utopia mais perfeita neste mundo poderá preencher o coração do homem ou zombar da morte.

Na ocasião deste sínodo recém-concluído, por exemplo, aprendemos sobre o enorme sucesso que as seitas evangélicas estão tendo sobre uma população anteriormente pagã ou católica. A Igreja possui há séculos na América uma de suas terras mais férteis, sem 'viri probati' ou diaconisas ou superabundância de padres, mas apenas com uma mensagem que conseguiu penetrar em todas as cidades que a receberam: que Deus enviou Seu Filho fez o homem para salvar cada um de nós. Um deles, mesmo o mais atrasado indígena, espera que um homem de Deus fale com ele, mas não com estruturas políticas. E foi quando essa nova mensagem do Texas começou a ser usada quando os nativos começaram a parar de ouvir. Que você deseja resolver o problema aumentando a dose do que falhou é, pelo menos, curioso.

E enquanto o sobrenatural diminui na mensagem, o terreno inevitavelmente aumenta. Se o céu é esquecido, procurar recriá-lo na Terra torna-se quase inevitável, e assim eles são vendidos nas utopias do púlpito que parecem esquecer a história, o Pecado Original, o realismo obstinado do eterno magistério. É inevitável que sejam necessárias soluções políticas para trazer o céu à terra, independentemente das consequências desastrosas que as tentativas de ignorar a natureza humana tiveram até hoje.

É por isso que hoje e amanhã são um bom momento para lembrar, colocar nossas vidas em perspectiva, reler que “Ele enxugará toda lágrima dos seus olhos, e não haverá morte, nem haverá mais tristeza, nem choro, nem dor, porque o As primeiras coisas aconteceram.

A entrada que escolhi um dia ruim para iniciar minha conversão ecológica foi publicada pela primeira vez no InfoVaticana.

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OBS > Recordo agora uma passagem que escrevi tempos atrás, quando conversando ao telefone com um sacerdote, reitor de um bom Seminário, que me pedia os livros, e ele me disse estar pasmo com o telefonema que acabava de receber de outro “reitor” de um mau seminário que lhe disse: hoje estou feliz, porque consegui acabar com este maldito terço que os alunos ainda rezavam. A Igreja precisa de doutores e não de santos. Eis o horror!

Em todo este sínodo e em todo este antipontificado, jamais ouvi ou vi, ou li, alguma tentativa da alta cúpula da Igreja de melhorar o sacerdócio atual, que foi programado para ser assim, por reitores inimigos do Rosário, para ser o que consta desde séculos no projeto da besta, com vistas a destruir a Igreja: preparar toda uma geração de padres apóstatas, que estes acabariam por formar uma geração inteira, digna do seu anticristo. Está ai, missão cumprida! Eles não mexem nos seminários atuais, porque esta geração de padres atuais lhes interessa. Não incentivam boas e santas vocações, porque quanto menos padres melhor.

Trato disso por causa dos tais “viri probati”, que acabam de ser propostos pelo sínodo, em princípio apenas para a Amazônia, mas daí um passo para o resto do mundo, e pior que isso, “viri” do tipo apóstata, mais que mal formados, mais que deformados, católicos apodrecidos, o que com absoluta certeza acabará por dividir a Igreja em milhões de seitas, porque cada “viri” maluco destes, acabará adotando seus ritos, impondo suas manias, e assim esfacelando com a liturgia e destruindo tudo à sua passagem. Se eu não tivesse a certeza de que Deus intervirá na história, com braço forte e Vingador, antes que este desastre se espalhe sobre o planeta diria que é hora de fugir para as montanhas e morar em barracos de palha, porque telhado pesado pode matar alguém, quando o Poderoso chocalhar o planeta.

Para uma pessoa da região Amazônica, nem da floresta e sim de uma cidade, cujo padre reclamava que não podia atender confissões, porque tinha de atender comunidades que ficavam a até 200 Km longe da Matriz eu enviei a sugestão de que o padre seguisse o exemplo do Cura de Ars, seu padroeiro: ele não foi ao poooovo, como se prega hoje muito pomposamente, e sim colocou os joelhos no chão e o povo foi até ele, que segundo consta atendeu mais de 3,5 milhões de confissões. De todo mundo acorria pessoas para lá, para se confessarem com aquele Santo, e receber dignamente os sacramentos. Que o padre fizesse isso, e o povo faria, ele, os 200 km para vir se “sacramentar” como dizem os ribeirinhos, sem que o padre precisasse dar um passo fora de sua Igreja. Então, a Igreja precisa de padres santos e não de teólogos soberbos, inventores das teorias sobre Deus.

Compreendam então que não se trata de atender os ribeirinhos da Amazônia, mas de estalar um gatilho que provocará em cascata a ruína da Igreja. Além do que a quebra do celibato em si é ruinosa, porque num mundo como o atual, com as famílias em decomposição, nenhum padre com família em frangalhos, filhos drogados terá moral, para defender a moral secular e imutável da Igreja. No mais o que eles prendem é, por questão de não discriminação, alegar que se os Bispos podem ordenar homens casados, não há motivo para impedir que todos os padres se casem; ou ainda, permitir que voltem a atividade os que cuspiram em seus votos jurados diante de Deus, largaram o seu sagrado ministério e constituíram família.

Então este sínodo foi um pretexto cínico e absurdo, para fazer com que o “chefe” saísse incólume diante daqueles bons católicos que se revoltariam contra isso dizendo “se os bispos aprovarem, ele está disposto a aceitar”. Fala-se que ele já tem escrito o documento final, e se é como dos outros sínodos, tal documento já poderia estar escrito ANTES mesmo do sínodo. De fato, quando entre 185 padres conciliares, apenas uma dúzia - sob a liderança do Cardeal Sarah, da África - votaram contra o sacerdócio a homens casados, se pode ver que os outros 173 foram escolhidos, exatamente para aprovar o que já estava disposto antecipadamente.

Definindo: sem um sacerdócio santo, exemplar e absolutamente fiel à Igreja de sempre, jamais se poderá erguer novamente a Igreja. Porque com padres que vão para a Amazônia incentivar os índios a expulsar os fazendeiros, roubar seu gado e destruir propriedades, não resta a menor dúvida de que daqui mais uns anos, não restará um católico romano naquela região, porque as seitas que já dominam 70% acabarão por perverter o resto do povo. Como a mais de 50 anos eles vêm fazendo. Lembro que, se aprovados forem os viri probati, de forma alguma serão válidas as ordenações, e, portanto, não haverá Eucaristia.

Enfim, quando a deusa da fertilidade tem entrada triunfal na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e quando bispos defendem que esta deusa pode ser incorporada na liturgia católica, não somente temos a certeza de que “a abominação entrou no templo santo”, como estamos em vias, trágicas, de receber a visita o Deus Vingador. O Mesmo de que se profetizou: debaixo de seus pés as montanhas se derretem como cera diante do fogo, à frente Dele a terra é um paraíso, atrás dele um deserto abrasador. Quem viver verá! Nossa geração verá isso!

Será que os que promovem esta falsa igreja terrena esqueceram que seu fim não é aqui? Será que esqueceram que o destino dos demolidores é o mesmo de Epulão? Não estaríamos hoje, no mesmo sentido, naquele antigo momento do após ceia, onde Jesus disse a Judas: vai fazer o que pretendes! (Aarão)

 

 

 


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