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23/02/2016
Francis e a camisinha
O Papa falou da “possibilidade de usar o recurso da contracepção ou preservativos em casos de emergência ou situações especiais.


Vaticano afirma que Papa falava de contraceptivos contra Zika.

ROMA, 19 de fevereiro, 2016 – LifeSiteNews | Tradução: Gercione Lima – FratresInUnum.com: O porta-voz do Vaticano Padre Federico Lombardi afirmou que o Santo Padre estava realmente falando de “preservativos e contraceptivos”, no vôo de volta do México, quando disse que casais poderiam certamente “evitar a gravidez” devido ao perigo do vírus Zika.

Padre Lombardi disse à Rádio Vaticano hoje: “o contraceptivo ou preservativo, em casos particulares de emergência ou gravidade, poderia ser objeto de discernimento em um sério caso de consciência. Isto é o que disse o Papa”.

De acordo com Lombardi, o Papa falou da “possibilidade de usar o recurso da contracepção ou preservativos em casos de emergência ou situações especiais. Ele não está dizendo que essa possibilidade é aceita sem discernimento, de fato, ele disse claramente que pode ser considerado em casos de urgência especial “.

Lombardi reiterou o exemplo que o Papa Francisco fez de uma suposta “autorização do uso da pílula para as religiosas que corriam um risco muito grave de estupro” dada pelo Papa Paulo VI. Segundo Lombardi: “Isso nos faz entender que não se tratava de uma situação normal aquela em que isso foi contemplado.”

O porta-voz do Vaticano prosseguiu: “o contraceptivo ou preservativo, em casos particulares de emergência ou gravidade, poderia ser objeto de discernimento em um sério caso de consciência. Isso é o que disse o Papa”.

No avião, na quinta-feira, o papa foi perguntado por um repórter se a Igreja poderia “levar em consideração o conceito de “mal menor” quando se trata da questão da prevenção da gravidez para evitar a transmissão do vírus”.

O papa abriu sua resposta condenando categoricamente o aborto como uma solução para o vírus Zika, mas sobre a questão de se evitar a gravidez, ele acrescentou: “estamos falando em termos do conflito entre o quinto e o sexto mandamento.”

“Paulo VI, o grande, em uma situação difícil na África autorizou as freiras a utilizar métodos contraceptivos para os casos de estupro”, disse ele aos repórteres.

“Evitar a gravidez não é um mal absoluto”, acrescentou o Papa. “Em certos casos, como no presente, tal como no que eu referi do Beato Paulo VI, ficou claro”.

A resposta do papa, em particular, o aparente paralelo que ele traçou entre o caso do uso de contracepção pelas freiras e os casos do vírus Zika, levou amplamente à interpretação de que o papa estava aprovando o uso da contracepção em alguns casos.

Em sua famosa encíclica de 1968 Humanae Vitae, o Papa Paulo VI reiterou o longo e definitivo ensinamento da Igreja, segundo o qual a contracepção artificial é “intrinsecamente errada”, ou seja, que é sempre e em todos os casos um mal, porque contradiz o propósito do sexo que é a procriação.

Alguns teólogos morais têm dito que os contraceptivos não-abortivos poderiam ser usados em casos de estupro como um meio de auto-defesa contra um agressor. Esta distinção não seria aplicável no caso de relacionamento sexual voluntário entre casais preocupados com o vírus Zika.

Além da referência das freiras no Congo, Lombardi ainda destacou os comentários do Papa Bento XVI sobre os preservativos em seu livro-entrevista de 2010 “A Luz do Mundo”. Nesse sentido, disse Lombardi, Bento XVI “falou sobre o uso de preservativos no caso de risco de contágio pela Aids.”

No livro, o Papa Bento disse ao jornalista Peter Seewald que, em alguns casos, como o de um prostituto, o uso do preservativo “pode ser um primeiro passo na direção de uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade, no caminho para se recuperar a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer o que se quer. Mas essa não é realmente a maneira de se lidar com o mal da infecção pelo HIV. Isso só pode realmente ser feito com uma humanização da sexualidade”. O Papa Bento XVI, prosseguindo com os comentários disse que a Igreja não considera isso como uma solução real ou moral, mas, neste ou naquele caso, pode haver, no entanto, a intenção de reduzir o risco de infecção, um primeiro passo em um movimento em direção a um novo caminho, uma forma mais humana de viver a sexualidade “.

A Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé (CDF) corrigiu as más interpretações daquelas declarações que falsamente foram apresentadas como justificando a contracepção. Na sua declaração, a CDF disse: “Um certo número de interpretações errôneas surgiram” que têm causado “confusão no que diz respeito à posição da Igreja Católica em relação a determinados questões de moralidade sexual.”

A ideia de que alguém poderia deduzir das palavras de Bento XVI que de alguma forma é legítimo, em certas situações, usar preservativos para evitar uma gravidez indesejada é completamente arbitrária e não é de forma alguma justificada por suas palavras ou seu pensamento,” acrescentou o comunicado.

A declaração da CDF também rejeitou a sugestão de que o uso de preservativos por prostitutos infectados pelo HIV pode constituir um “mal menor”. Esta interpretação, “é errada” uma vez que, “uma ação que é objetivamente um mal, mesmo se for um mal menor, nunca pode ser licitamente desejado”.

A CDF resumiu a intenção dos comentários do Papa: “A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser evitada. No entanto, aqueles que estão envolvidos na prostituição, que são HIV positivo e que procuram diminuir o risco de contágio pelo uso de um preservativo podem estar dando o primeiro passo em respeitar a vida do outro – ainda que o mal da prostituição permaneça em toda a sua gravidade”.

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OBS > Assim vemos o confronto claro entre a anti-doutrina de Francis e a Doutrina de Bento XVI. O fato é que, todo “mal menor”, continua sendo um mal. O indivíduo homossexual claramente soro positivo para HIV, que continua se prostituindo, na verdade não comete um mal menor se pedir ao seu parceiro use camisinha, mas é um assassino em potencial. Os estudos feitos a pedido da Igreja chegaram à conclusão de que os micro poros dos preservativos são seis vezes maiores do que o vírus HIV. Isso para começar. Mesmo que isso reduza o risco da infecção do parceiro, este risco continua potencial. Portanto sempre será um grande mal.

Quanto ao vírus Zica acabei de ler o comentário de uma médica paulista, onde ela afirma que o mosquito na verdade não transmite tal doença - e isso muitos cientistas sérios e independentes estão denunciando – mas o que tem provocado a microcefalia é a vacina H1N1 que foi dada em 2015 nas gestantes. Então querem encobrir um crime com uma farsa brutal destas. É absurdo imaginar que um mosquito que durante séculos transmitiu apenas uma doença – a dengue – agora de uns meses para cá seja portador também de duas novas pestes, a zika e a tal febre chicungunha. Quem acredita nisso deve acreditar também em contos de fadas e no saci-pererê.

E mais, dizer que agora tal vírus é transmitido pela relação sexual vai outro disparate. Triste é ver um que se diz papa aprovando a camisinha. A Igreja verdadeira sempre rejeitou seu uso, e continuará fazendo isso. A santa e verdadeira Igreja sempre pregará o autodomínio,  o controle sobre os instintos, e a oração com forma de vencer as tentações da carne. O que admira é que, pela primeira vez se vê o mentiroso desmentidor do Vaticano, chegar público e dizer:  o papa quis dizer isso mesmo! Isso porque a resposta dele era sempre esta: o papa não quis dizer aquilo que estão dizendo. Quando disse exatamente o que queria, mas de forma capciosa, que poucos entendem.

Enfim, sem esta de mal menor. Seria o mesmo que, por exemplo, aprovar a masturbação para que não aconteçam adultérios.  Sabemos que Deus, nos tempos atuais, tem tido dispensado um tratamento talvez um pouco diferente quanto as pecados contra o sexto mandamento – como o fazia antigamente – devido à exposição acintosa e degradante do nu feminino, dos excessos da moda e da valorização do corpo da mulher, que tem causado tantos dilúvios de pecado. Não a Justiça divina mão mudou, mas graças à misericórdia Deus considera este fato, não fosse assim o Inferno estaria recebendo mais gente do que o Céu.

De qualquer forma a Igreja está mal. E caminha a cada dia para o pior. Os que não querem enxergar isso, também não encontrarão o manto de Maria para se resguardar da tempestade, tão logo o dedo do Pai aponte para a terra. O pior cego é aquele que não quer ver! (Aarão)


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