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14/05/2007
Papa falou está dito


Notícias Urgentes - Papa falou está dito
14/05/2007 15:16:02
Notícias Urgentes - Papa falou está dito

Papa critica ideologias em discurso de abertura da Conferência Episcopal

Rodrigo Bertolotto
Enviado especial do UOL Notícias
Em Aparecida (SP)

O papa Bento 16 abriu a 5ª Celam (Conferência Episcopal da América Latina e Caribe) criticando capitalismo, comunismo, globalização e outras idéias modernas para tentar afastar a discussão ideológica da reunião em Aparecida que determinará o futuro do catolicismo na região que concentra metade do 1,1 bilhão de seguidores do Vaticano. No mais importante pronunciamento no Brasil, de onde se despede neste domingo, ele demonstrou, falando em espanhol, que deseja que as discussões que acontecerão até o dia 31 de maio se concentrem em temas religiosos.

"A realidade são só os bens materiais, os problemas sociais, econômicos e políticos? Aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes no último século, erro destrutivo, como demonstram os resultados tanto dos sistemas marxistas como também dos capitalistas. Falsificam o conceito de realidade com a amputação da realidade fundamental e, por isso decisiva, que é Deus", sentenciou o pontífice, que embarca ainda neste domingo a Roma, mostrando seu ponto de vista.

O recado tem um alvo específico: os seguidores da Teologia da Libertação, ala forte na América Latina e que critica a visão meramente mística do catolicismo europeu, do qual Joseph Ratzinger, o atual papa, é seu mais conhecido defensor (ele próprio, como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, silenciou vários freis e padres teólogos da Libertação).
No pronunciamento, Bento 16 fez alusão indireta ao atual avanço da esquerda na América Latina, que tem como cabeça mais visível o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

"Na América Latina e no Caribe, como em outras regiões, se avançou para a democracia, ainda que há motivos de preocupação diante das formas de governo autoritárias ou sujeitas a certas ideologias que se acreditava estarem superadas, e que não correspondem com a visão cristã do homem e da sociedade, como nos ensina a doutrina social da Igreja", afirmou. Mas também alfinetou o capitalismo da região. Para ele, "a economia liberal de alguns países latino-americanos" segue aumentando "uma enorme pobreza e os espoliados dos próprios bens naturais".

Como seu antecessor (o polonês João Paulo 2º era profundamente anticomunista), Bento 16, que foi o mentor teológico do papa anterior, não aprecia a mistura de cristianismo e marxismo da Teologia da Libertação, mas, por outro lado, também procura balancear, alvejando a modernidade ocidental.
"Tanto o capitalismo como o marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas", discursou. "E essa promessa ideológica se demonstrou falsa. Os feitos colocam isso em evidência. O sistema marxista, onde governou, não só deixou uma triste herança de destruições econômicas e ecológicas, como também uma dolorosa destruição do espírito. E o mesmo vemos também no Ocidente, onde cresce constantemente a distância entre pobres e ricos e se produz uma inquietante degradação da dignidade pessoal com a droga, o álcool e sutis miragens de felicidade", completou.

Ele também alvejou os processos tecnológicos, vendo pontos positivos e negativos. "No mundo de hoje acontece o fenômeno da globalização como uma rede de relações em nível planetário. Ainda que em certos aspectos é uma conquista para a grande família humana e um sinal de profunda inspiração de unidade, por outro lado, comporta também o risco dos grandes monopólios e de converter o lucro em valor supremo", afirmou.

Mesmo com estocadas para todos os lados, o papa renegou o que muitos acreditam que a Igreja irá se transformar: um partido político. "Se a Igreja começar a transformar-se diretamente em seu sujeito político, não faria mais pelos pobres e pela justiça. Faria menos, porque perderia sua independência e sua autoridade moral, identificando-se com uma única via política e com posições parciais", apontou, em outro recado para os adeptos da Teologia da Libertação. Bento 16 apontou o papel da igreja como "advogada da Justiça e dos pobres".

Desde a 2ª Celam, em Medellin no ano de 1968, os teólogos progressistas têm grande influência no catolicismo latino-americano, mas a situação começou a mudar no papado de João Paulo 2º, que nomeou muitos bispos conservadores para a região. Na 4ª Celam, em Santo Domingo no ano de 1992, já se sentia o maior contraponto da linha mais ética e menos social da Igreja. A insistência de Bento 16 em uma pauta moral no Brasil (como aborto, eutanásia, divórcio, castidade, anticoncepcionais, etc.) mostra qual é a ênfase do atual papa.

Para ele, só a fé une ("A fé nos libera do isolamento do eu, porque nos leva à comunhão"), e a justiça social depende de valores morais ("As estruturas justas não nascem nem funcionam sem um consenso moral da sociedade"). Quando ele fala em "Cristo, nosso único Mestre e Salvador", o pontífice quer dizer que não misturem a Bíblia com textos fora da tradição religiosa.

Além das ideologias, Bento 16 apontou como responsáveis de "um certo enfraquecimento da vida cristã" vários fatores como "o secularismo, o hedonismo, o relativismo e o proselitismo das numerosas seitas, de religiões animistas e novas expressões pseudo-religiosas." O papa não economiza palavras quando ao referir às igrejas evangélicas que crescem no Brasil e na América Latina "uma das razões de a conferência episcopal acontecer em Aparecida".

O papa criticou até o machismo típico da região, chamando-o de "a desgraça da mentalidade machista" - apesar de analistas apontarem a própria Igreja, com o celibato e a proibição de mulheres oficiarem missa, como um dos fatores para essa característica.

Bento 16, com sua receita para reforçar o catolicismo (falou até na importância da missa dominical) tenta influenciar a discussão que acontecerá quando ele já estiver de volta à Roma, depois de uma passagem fervorosa pelo Brasil (ele se surpreendeu com a receptividade local), mas que em termos numéricos ficou abaixo das expectativas da Igreja (suas missas no Campo de Marte e em Aparecida reuniram menos público do que o esperado). A conferir se sua presença no Brasil irá influenciar mais os 266 religiosos na Conferência Episcopal ou os milhões de fiéis da região.

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OBS: O recado é bem claro, só não entende quem não quer. Infelizmente há uma guerra aberta, embora ainda não declarada. Nota-se a profunda arrogância de alguns bispos que nem sequer beijam o anel do papa como de praxe. Outros o tratam com extrema frieza e não fazem questão de esconder que o detestam.

Bem, ao que tudo indica, desta discussão de 19 dias sairá um documento oficial com as propostas dos bispos para a Igreja do futuro. Sim, como disse um cardeal recentemente em Roma: o futuro da Igreja católica será decidido no Brasil!

A dica é que Bento XVI pessoalmente rejeitará 90% das teses propostas pelos bispos, o que irá causar o esfacelamento do trono. Eles dirão que são maioria e que na democracia é esta maioria quem decide, não uma pessoa sozinha. Então explodirá a rebelião!

Mas eles esquecem que o governo de Deus não é democrático, porque a democracia hoje serve bem, somente para agradar ao demonio. A maioria já pensa errado e torto. Deus tem uma Lei, e Jesus fundou uma Igreja e sob Pedro. Quando esta lei é contestada, e quando Pedro é afrontado, estarão se batendo contra a rocha todos os que o desafiarem e como diz São Pedro: quem se bater contra esta pedra será esmagado!

Jesus nunca agradou a maioria, nem Javé o fez antes. Quando a maioria das ovelhas se rebela contra o pastor, o resultado é o comando dos lobos, e o final o abismo. Porque os lobos não dão a vida pelas ovelhas, querem apenas suas vidas, e aqui vida eterna. Qualquer pastor da Igreja Catolica que discordar de Pedro e caminhar fora de suas orientações, é lobo, e como lobo será julgado. Não deve jamais ser seguido, ai de que o fizer! Será julgado com o mesmo rigor!

E há muitos lobos uivando ao redor de Bento XVI. São todos aqueles que descumprem as cartas da Eucaristia, da Confissão e do Rosário de Maria, e são todos aqueles que desobedecem às orientações do Santo Padre. Seu destino é cruel! "A espada os lobos! Para a matança eu os destino diz o Senhor!"


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