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Jean
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11/01/2007
Fariseu e Publicano


Jean - 41 FARISEU E PUBLICANO
Mensagens - 41 FARISEU E PUBLICANO

01.11.2006.
 
FARISEU E PUBLICANO
 
Entre os homens do vosso tempo existem ainda, como sempre, os fariseus e os publicanos. O fariseu é aquele que pensa que reza e tantas vezes em sua oração se parece humilde. Ele é consciente de ser um homem direito e que a sua justiça é um dom de Deus.  Até agradece a Deus pela graça que recebeu de ser um homem mais justo e melhor que os outros:  “O meu Deus, eu Vos dou graças porque não sou como os outros homens”. Ele afirma que jejua duas vezes por semana e também que paga o dízimo de tudo que ganha. Que bonito quadro!
 
Já o coitado publicano, não ousa nem mesmo levantar os olhos para o céu.  Diz simplesmente: “O meu Deus, tenha piedade de mim, pecador que sou!” Ele se acha tão miserável que tem a tendência de se esconder.
 
           Ambos pediram a Deus! O fariseu saiu do Templo sentindo-se justificado feliz pelo que pensa ser! Em contrapartida publicano sente-se com pouco mérito. Certamente, existe uma grande diferença entre os dois. E pensando bem, não é acaso uma diferença igual a que existe entre a humildade e o orgulho? Sim e a diferença é que os dois não têm o mesmo Deus em suas orações.
 
 No vosso mundo atual dos homens têm a deplorável tendência de representar Deus à sua própria imagem e na sua dimensão “um Deus de acordo com os seus desejos”.  Esta maneira de ver é precisamente o ponto de ruptura entre Jesus e os fariseus.
O deus que o fariseu faz para si é um deus que dá a ele todas as virtudes e torna-o melhor que o resto dos homens.  Este deus não pode existir porque, com efeito, é um ídolo, e não tem nada a ver com o Deus que Jesus anunciava.  O fariseu deste Evangelho não acreditava em Deus Verdade, pois criou um, na sua própria justiça, e, sobretudo parecido com ele mesmo.
 
O publicano, na sua humildade sentiu-se muito pobre, e não fez de si a imagem de Deus.  Não construiu um Deus de acordo com os seus desejos.  Não deu voz para Deus.  Sobretudo, olhou para si mesmo, viu o seu estado pecador e sentiu uma forte necessidade de cura interior, para poder crescer e receber uma nova vida.  “Tenha piedade de mim, que sou pecador”, disse ele.  E recebeu esta vida nova.  É, pois, na sua própria indignidade que encontrou a Deus.
 
Nos Evangelhos, da mesma maneira que em outros ensinamentos que pode receber, se pode ter facilmente tendência a interpretar como um ensino moral, algo que Jesus tivesse apresentado como um ensino a respeito de seu Pai.  Em outras palavras, transforma-se um ensino à respeito de Deus, em ensino à respeito de vocês mesmos, o que é algo bem grosseiro.
“Quem se orgulha será rebaixado! Quem se humilha ter-se-á exaltado!” Por estas palavras Jesus queria dizer que existiam certos homens que estavam convencidos de serem justos e assim desprezavam todos os outros.
 
O deus do fariseu era um deus que lhe havia estabelecido diversas regras e preceitos. Isso queria dizer que se tratava de conhecer a receita, e assim pôr certos ingredientes na sua vida, misturar bem e pensar desta maneira assegurar sua salvação.
 
O Deus do publicano, ou seja: o Deus de Jesus, não é um Deus que se compra, nem mesmo com uma vida virtuosa. Ele é um Deus de Misericórdia.  Entretanto, a justificação e a salvação, que vocês desejam tão ardentemente, sim, vos será doada, mas não só com fundamento em vossas boas ações, ou nas vossas grandes virtudes, mas sim na Sua Misericórdia.  “O meu Deus, tenha piedade de mim, que sou pecador!” 
É este o único caminho que conduz à verdadeira luz: renunciando-se a si mesmo e amando ao seu próximo, quem quer que seja ele, tendo em vista que Deus é único, desejando e procurando desta forma, apenas a Sua honra e Sua glória.
 
O publicano, certamente, teme a Deus e, por conseguinte Deus o ama acima de todas as coisas. É que ele O obedece em espírito e verdade realizando parte das boas obras, o que é o sinal de amor redobrado.
           Considerem que quanto mais u
m homem ama, mais ele sofre por amar; e assim, chega-se a experimentar um amor sem medida. Num amor sem medida, o espírito se purifica e adere ao seu Deus de modo ilimitado, consumindo-se praticamente nesta ação e isso até quando todas as forças desfalecem, num amor incomensurável. E isso, é amar a Deus e ser amado por Deus.
            O Amor dá sempre mais do que pode receber; e pede sempre menos do que seria capaz de doar. Esta mensagem é a expressão de Todos os Santos, que assim vos indicam, a que tipo de Deus vocês devem amar.
            É sob a luz do Pai Eterno, que o Senhor Jesus, a Santa Virgem Maria e todos os santos do Céu dos quais um deles é vosso pequeno Jean, é que vos abençoamos: em nome do Pai, os Fios e o Santo Espírito.
 
Unido no Amor de Jesus e da Santa Virgem Maria
                Jean, mensageiro da Luz.
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Artigo Visto: 1971

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