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21/11/2005
Grande dilema


Artigos - 14 Grande dilema
Artigos - 14 Grande dilema

2051031 O GRANDE DILEMA
 
     Quem é um dilema? Dilema é quando uma pessoa chega a um momento, e tem que decidir entre duas ou mais situações, entre dois ou mais caminhos, especialmente quando se é obrigado a tomar uma decisão difícil, e mais, quando esta posição poderá  ter reflexos decisivos em seu futuro, em sua vida. Dilema é ter que decidir certo, sem poder errar, porque isso poderá nos trazer prejuízos futuros, que poderão especialmente trazer prejuízos enorme à nossa alma, á salvação eterna. Neste campo, ninguém pode correr riscos, nem errar! Porque errar, pode significar um purgatório de horrores, ou um inferno de tormentos infinitos!
 
     E todos nós hoje – falo dos católicos em geral – estamos exatamente num tempo deste “dilema”, onde teremos que decidir o futuro de nossas almas, pois não há três caminhos: somente dois! Esquerda ou direita, qual você escolhe? Alguém poderá dizer que é fácil: basta seguir ao padre de sua Paróquia e se estará indo direto para o Céu. E esta mesma pessoa poderá dizer que, seguindo o padre, mesmo que ele esteja errado, o Céu nos está garantido, com toda segurança! E poderá ainda alegar que, o católico é sem dúvida obrigado a obedecer ao padre de sua paróquia, ou ao bispo de sua diocese, sob pena de cometer um pecado grave.
 
     Bem, se fosse assim, a votação do referendo sobre as armas, teria inundado este país de tantos pecados, que seguramente não haveria confessionários capazes de suportar tal volume. Porque a absoluta maioria votou contra a orientação das paróquias, de seus padres e bispos e se pergunta: que está acontecendo? De fato, depois de apurada a vitória do NÃO – opção pela qual sempre pugnei – me senti angustiado com a brutal diferença. Porque, se nós formos medir em matemáticas o montante proporcional da população brasileira, e destes os que são católicos, e tirarmos destes os bandidos que votaram SIM, porque isso facilitava sua vida, e tirarmos os deslumbrados da besta que querem na realidade nossa morte, o resultado se verificou um desastre monumental para a Igreja Católica. E isso sinalizou para uma brutal ruptura na unidade, até porque, se o Edir Macedo tivesse feito campanha pelo SIM, praticamente ninguém dos seus votaria NÃO.
 
     E posteriormente, meditando, cheguei mesmo a imaginar que, quem sabe, não teria sido melhor cair sendo obediente à Igreja, que vencer sem ela. Isso é um dilema! E esta é apenas uma situação a que somos chamados a meditar, porque está chegando o tempo final, da última e decisiva opção: de que lado nós vamos ficar! Como, de que lado, se a Igreja á Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana? Bela pergunta e dilemática pergunta! Ficar com qual das Igrejas, se ela é uma só? Então temos duas Igrejas católicas?
 
     Vejam! Eu não diria que temos duas – apenas duas – Igrejas católicas, porque na verdade elas são já milhares. Na raiz de nossa divisão dilacerante está um germe de maldição, que parte inicialmente de duas vertentes que se criaram dentro da nossa Igreja: direita e esquerda! Ortodoxia, ou modernismo! Obedecer ao Papa, ou não obedecer! Obedecer ao bispo, que não obedece ao Papa? Obedecer ao padre, que não obedece ao bispo? Fidelidade perfeita ao Catecismo de João Paulo II, ou a cartilha marxista de alguns bispos que se dizem católicos?
 
     Ora, baseados nestes parâmetros, nós poderemos descobrir inumeráveis variantes do “ser Igreja”, e elas passam pelos falsos ecumenistas, pelos relativistas, pelos modernistas, pelos comunistas, pelos americanistas, pelos tradicionalistas, e dentro de cada um destes mil “istas” de satanás, iremos encontrar outros que vegetam e à margem da Igreja – dizem ser mas não são – como o brumoso neocatecumenato, carismáticos heréticos, segmentos do Opus Dei, que puxam brasas para si, enquanto apagam o fogo da verdadeira Igreja de Jesus. Deixemos bem claro: eles não são a Igreja!
 
  
   Nós não iremos aqui entra no mérito de cada um destes segmentos, até porque em muitos sites se poderá achar a explicação para cada uma destas coisas danosas. Nosso objetivo, neste texto, é exclusivamente preparar nossos leitores e amigos, para o grande dia de sua decisão, o dia em que teremos de optar por um caminho: a verdade de Jesus! O grande problema, é que diante de tantas variantes – todos dizendo eu sou o Cristo, não os sigais disse Jesus – nós ficaremos loucos sequer em imaginar que devemos acertar, e quem sabe teremos de divergir, daquilo que durante nossa vida aprendemos a amar.
 
     Neste momento acabei de receber uma carta, de uma leitora amiga, doutora formada em universidades da Europa, com PHD, e que nos acompanha sempre e nos escreve. A carta dela vem a calhar perfeitamente para o ONDE eu quero chegar e diz assim:
 
      Arnaldo, paz! Hoje pela manhã, ao final da Santa Missa, mostrei a Encíclica Redemptionis Sacramentum a uma “fiel”, em particular, sobre abusos que devem ser corrigidos - no momento da saudação de paz (item 72), onde não devem ser inseridos quaisquer cantos; mas a mulher envolveu mais 5 pessoas próximas a ela, inclusive uma freira (“religiosa”), e só faltou me apedrejar, justificando-se que: 1 – obedece ao Bispo, que mandou ela cantar durante a saudação da paz na Missa passada; 2 - que minha atitude demonstra meu radicalismo; 3 – que se eu quero assistir à Missa do Papa, que eu me mude para Roma; 4 - que cada igreja é autônoma (?!) para tomar suas decisões; 5 - que devemos amar a Deus e ao próximo, e que o Papa não é maior que Deus (?!).
 
     Respondi-lhe que o Bispo não está acima do Papa e é a ele que devemos seguir. Quando ela falou sobre amar a Deus e ao próximo, disse-lhe que por esta razão não podia faltar com a caridade em dizer-lhe a verdade e corrigir-lhe.
 
     Depois desta contenda, lembrei da parábola dos talentos: aquele que recebeu apenas 1 talento e foi infiel no pouco, perdeu até o pouco que tinha. Fico a perguntar-me, neste terrível tempo de confusão, até quanto mais Deus ainda suportará de nós católicos que já estamos impregnados do espírito da rebeldia, e teimamos em seguir igrejas diferentes, como fizeram os protestantes... a própria Igreja Católica está já bastante dividida!!! E quão mais esfacelada deverá estar a Santa Igreja ainda, afinal as portas do inferno não prevalecerão, mas quão infestada de demônios deve estar, para que reste apenas um pequeno grupo fiel?! (fim da carta)
 
     Eu tenho 58 anos de idade e me lembro bem dos tempos antes do Concílio Vaticano II, e portanto vivi, bem vividos e atentos, os anos que vieram depois dele. E lhes posso dizer uma coisa: se antes do Concílio uma mulher destas, tivesse a coragem de dizer tais heresias como esta “católica” acima falou – além de pregar abertamente a rebeldia contra o Papa – ela poderia ser chamada atenção pela Igreja, e se insistisse, ser excomungada como uma herege. Mas hoje, isso se tornou lugar comum! Milhões de católicos – falo da maioria arrasadora deles – se julga no direito de ditar as regras de comportamento, se acha no direito de seguir a própria doutrina, e é capaz de matar aquém não concorda.
 
     Que disse ela em síntese: que obedece ao bispo e não ao Papa – que é radical quem segue o papa – que nenhum católico é obrigado a seguir seu pastor máximo – que cada um é livre para seguir a própria doutrina – que a religião se resume num pretenso amor à Deus e ao próximo, porque divorciado e independente da Igreja, sem tudo aquilo que ela tem de mais santo e mais sagrado, em especial os sacramentos. Enfim, isso resume tudo aquilo que não devemos ser, e tudo aquilo para o qual devemos alertar. Aliás, esta é a opinião da maioria dos católicos, eis porque cada um destes, tem já a sua Igreja. E isso quer dizer, que já ultrapassamos os protestantes em denominações diferentes.
 
     Nos últimos anos de seu prolífico pontificado, o Papa João Paulo II, nos legou alguns dos documentos mais ne
cessários para este tempo final e de trevas.
Declaração Domius Iesus 16/08/2000 > Este documento, assinado pelo então cardeal Ratzinguer e atual Papa Bento XVI, também pelo papa João Paulo II, em síntese proclama uma verdade absoluta: Somente a Igreja Católica salva,por estar na Unidade e ter a Eucaristia. Condena implicitamente o falso ecumenismo, a disposição de muitos teólogos em achar que existe igualdade entre as religiões, como se cada uma dela tivesse parte da verdade. Quem pois, em qualquer lugar do mundo contesta o que está escrito nesta declaração, não está em unidade com o Papa Bento XVI, e não deve nem ser seguido, nem ouvido, sob pena de rebeldia.
 
Carta Apostólica Misericórdia Dei – de 02/05/2002 > Esta carta apostólica veio incentivar a prática da confissão, e veio restabelecer algumas coisas, colocando tudo nos devidos lugares. Entre outras coisas, acaba com a confissão comunitária salvo os casos definidos, exige o restabelecimento dos confessionários em todas as Igrejas, pede aos padres pelo menos uma hora por dia para que estejam dispostos á confissão, e incentiva os fiéis a buscar amiúde este precioso sacramento, não apenas nas condições de praxe, uma vez por ano como exige o mandamento da Igreja. Quem, pois, desobedece a estas normas, está fora da unidade, não deve ser seguido, nem ser ouvido caso pregue em contrário. E fazem já quatro anos desta carta, e ainda nenhuma diocese deste país implantou em todas as suas paróquias o que nela está disposto.
 
Carta Apostólica  Rosarium Virginis Mariae – de 16/10/2002 > esta carta preciosa foi aquela que instituiu os mistérios luminosos, a segunda série de cinco, que veio preencher uma lacuna há muito tempo verificada. É que o objetivo central do Rosário é meditar no nascimento, a vida, a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus, e ficavam de fora, no Rosário antigo, de apenas três Mistérios, partes de Sua vida Pública, que culminou na instituição da Eucaristia. Nesta carta, o Papa incentiva os fiéis a meditarem – não só isso, a viverem – o Rosário de Maria, como uma das mais perfeitas formas de meditar e praticar toda a Doutrina de Jesus. Quem, pois, dentro da Igreja Católica, não incentivar a prática do Rosário, não abrir espaço em suas paróquias e dioceses para esta oração preciosa, está fora da verdade, é desobediente ao Papa, e não deve ser seguido.
 
Encíclica Ecclésia de Eucharistia - de 17/04/2003 > Esta encíclica, verdadeiro tesouro da Igreja, veio em hora bem oportuna para acabar com todas as distorções que estavam – e estão – havendo, em relação à Santa Missa e a Eucaristia. Ela denuncia uma série de abusos, que estavam sendo cometidos em diversas partes do mundo, e estabelece bem claramente toda a verdade sobre este mistério. Com este maravilhoso documento, João-Paulo II quis reafirmar a doutrina católica tradicional sobre o Mistério eucarístico, largamente esvaziado, tanto na prática como na pregação, reafirmando a sua natureza de sacrifício, contrariamente ao quem muitos querem transformar em simples “fast-food”, ou em “self-service”, quem sabe num teatro, num covil de experimentos modernistas e satânicos. E a partir dele, nem um só bispo ou sacerdote, ou leigo, poderá ignorar esta carta, sob pena de rebeldia, até mesmo de excomunhão, caso se verifique a contumácia. Na realidade, e se nós formos observar bem, embora passados já um ano e meio desta Encíclica do Papa, até agora nenhum bispo ainda, pelo menos que eu saiba, a colocou totalmente em prática. Tudo continua igual, no teatro, na abominação em muitos lugares.
 
Instrução Redemptionem Sacramentum 25/04/2004 > Esta instrução, prevista já na Encíclica Eclésia de Eucharistia, veio colocar claramente o que são e quais são os abusos cometidos contra a Eucaristia e a Santa Missa, de modo que, munido destes bem claros e explícitos documentos do Papa, ninguém poderá alegar ignorância em relação a este santo Sacramento. Este documento vem assinado pelo Cardeal Francis Arinze denuncia a tendência veri
ficada nos últimos anos de dessacralizar este culto divino.
 
     Esta instrução mostra como as Missas estão sendo transformadas em shows pessoais do celebrante, com verdadeiros teatros tendo até padres fantasiados de palhaço, como os textos da liturgia são “improvisados” de acordo com o clima da celbração, além do que e são modificados livremente fugindo da litrugia. Também como as leituras da Bíblia são substituídas por afirmações de Gandhi, ou Luther King, ou outros pacifistas, quando não revolucionários comunistas e ateus. Como os altares similares a banquetes convivais, com mesas redondas onde todos as rodeiam. Os cantos que tudo fazem exceto suscitar no fiel a oração, o sentido do sagrado pela participação no Mistério que se realiza na Santa Missa. Isso, sem falar das homilias relegadas à improvisação dos fiéis leigos, da representação de prestigiadores no momento da consagração, de padres inebriados por fantasias e extravagâncias litúrgicas, tudo para agradar platéias e adquirir palmas.
 
Vejamos o que diz esta carta em síntese:
 
- Condena o abuso de realizar concelebrações com hereges a título de ecumenismo > Ainda recentemente se fez isso no Santuário de Aparecida tendo um pastor protestante dado a homilia. Isso é proibido frontalmente. Missa é Jesus quem celebra não rebeldes!
 
- Lamenta o abandono do culto a Jesus eucarístico, com Horas Santas e bênçãos do Santíssimo > Em todo o país isso foi quase abandonado, e não fosse a insistência de alguns abnegados fiéis, já teria morrido se dependesse da maioria de bispos e padres.
 
- Condena a perda do sentido de Sacrifício, na Missa, transformada em encontro amistoso > Tenta-se odiosamente descaracterizar a Santa Missa tirando dela o sentido de sacrifício pondo em seu lugar a idéia de ceia de confraternização e despedida. Isso é ABOMINÁVEL!
 
- Condena a noção da necessidade do sacerdote estendendo a leigos, algumas funções exclusivas dos padres > Padres que ficam sentados nos bancos, enquanto os ministros distribuem a comunhão, fazem as abluções, tomam diretamente o sangue do cálice, até mesmo fazem homilias.
 
- Condena todo tipo de abusos ecumênicos > São Missas concelebradas com pastores, até com gente de outras religiões que nada têm a ver com o cristianismo. Missa não é local de exercer o diálogo ecumênico e sim apenas para quem acredita que ela é Sacrifício.
 
- Condena a idéia de que o Padre, por sua criatividade, pode desrespeitar as rubricas impostas pela Igreja, quando quiser > Trata-se de mudar a liturgia a qualquer pretexto, alterar partes da Missa, deixar outras de fora, além de celebrar Missas seguindo uma falsa liturgia que não consta do Missal como missa crioula, dos sem terra etc.
 
- Afasta totalmente a idéia falsa de quem celebra a Missa é a comunidade, e não o sacerdote > Missa quem celebra é o sacerdote na pessoa de Cristo. A comunidade assiste e vive a Missa e a Eucaristia, em estado de graças para se apropriar das graças e dos méritos infinitos da Paixão de Cristo.
 
- Proíbe os abusos que estão sendo cometidos ao dar a comunhão a pecadores públicos, como, por exemplo a pessoas amasiadas > Casos que acontecem principalmente nos casamentos e Missas de exéquias, onde se reúne todo tipo de vândalo espiritual, com a alma inconfessa, além de gente das seitas secretas, do próprio satanismo.
 
- Proíbe formalmente os abusos ao dar a comunhão a hereges > Na mesma linha do anterior, a proibição de dar a comunhão aos que renegam a fé católica, aos que duvidam da presença real de Cristo,e aos que combatem a Igreja Católica.
 
- Condena formalmente os abusos em matéria arquitetônica, construindo igrejas que mais parecem salões de festa do que um templo sagrado > Isto está acontecendo muito, com as igrejas novas e com as antigas. Nas novas os arquitetos hereges tratam de introduzir conceitos modernos e motivos satânicos, pintando imagens retorcidas e quase ininteligíveis. Nas reformas das novas, estão tirand
o as imagens de culto, além do que alguns introduzem na igreja imagens repugnantes, retorcidas como retrato de bandidos
.
 
- Lamente a condena, os abusos em matéria musical, adotando músicas profanas, impróprias para acompanhar as cerimônias sagradas, também instrumentos profanos em impróprios > Milhares de músicas que são cantadas na realidade estão cheias de erros litúrgicos, os cantos são de música profana, as letras são dúbias, além do que se abandona quase de todo as musicas antigas e indulgenciadas.
 
- Condena fortemente o abuso de ensinar que se pode dar a comunhão a quem sabe que está em pecado mortal, e sem ter se confessado > Esta atitude deveria ser tomada em todas as Missas, alertando antes da Eucaristia: Quem estiver inconfesso, em pecado grave, não pode comungar. Se o padre não faz isso, ele pagará pelos que comentem os sacrilégios recebendo Jesus assim.
 
     Embora isso, na maioria das paróquias tudo continua igual e se ignora totalmente aquilo que nosso pastor maior pede. O Novo Missal, já está pronto há anos! Alguém já o viu em alguma paróquia daqui do Brasil?
 
Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine 07/10/2004 – Ano da Eucaristia! Esta carta, ainda do saudoso João Paulo II, instituiu o ano da Eucaristia, com término em 16 de outubro de 2005. Neste documento a Santa Sé nos convida para um ano inteiro de meditação e de encontro mais profundo com o Mistério da Eucaristia, com sugestões e propostas a serem acolhidas pela Igreja, em todo o mundo. Estabeleceu, também, uma indulgência especial para as horas de adoração ao Santíssimo, fato que traria sem dúvida um infinito em graças para a nossa Igreja. Acaso houve resposta à altura? De forma alguma! A maioria das dioceses simplesmente ignorou ou fez um caso diminuto. Eles acham que há coisas muito mais importantes como a fome do povo para cuidar, sem compreender que da adoração adviria o fim de toda a fome na terra, também de pão.
 
     Noutro dia, naquele texto sobre a adoração coloquei a situação da Índia, onde acontece a adoração permanente em muitos locais. Sabemos que também no Brasil, em algumas dioceses acontecem trabalhos esplêndidos neste sentido, e ainda recentemente – numa comunidade que já visitamos – onde o padre fez cercar toda a cidade com sacrários, que são colocados em salinhas abertas ao público, nas casas de pessoas, quis o bispo mandar este padre embora. Mas a comunidade se levantou em peso, fez um protesto diante desta situação, e fez manter seu estimado sacerdote ali. Com certeza é somente da adoração ao Santíssimo que virá a salvação do mundo. Mas quantos entendem isto?
 
     Hoje existem um espírito maldito que ronda as sacristias e casas episcopais, que não mais se pauta pela obediência perfeita e a imediata aplicação dos documentos papais. Eu não consigo entender como é que uma determinação do papa, que em 15 dias poderia já estar sendo implementada – em vista da rapidez dos meios de comunicação – entretanto passam dois, até três anos, sem que as burocráticas sacristias se atirem a cumprir o que Sua Santidade pede. Como obedecer aos desobedientes, chefe? E vai como disse aquela senhora da carta acima: eu obedeço ao bispo e não ao Papa. Em vista disso a Igreja morre, a vida na terra morre pois toda a natureza está dando sinais de que não aceita esta rebeldia generalizada contra as ordens do Criador, em especial as voltadas à sua Igreja.
 
     Ora, quem obedece ao bispo, mas desobedece ao Papa, na realidade obedece a satanás que manda desobedecer. A unidade deve ser mantida com o Bispo de Roma, e não com o bispo local se ele é desobediente. Se o bispo é comunista, como se poderá segui-lo nesta doutrina de malditos e de assassinos? Se o bispo segue a terra e somente busca a terra esquecendo-se do Céu e de tudo aquilo que leve a salvação eterna, ele não deve ser seguido. Da mesma forma, se um dia um papa vier a pregar doutrina diferente daquela que está no Catecismo sob João Paulo II, e estas cartas apostólicas – entre outras – que mostrei acima, também não d
eve ser seguido, e não será réu de culpa quem o combater.
   
     Hoje os grandes temas mundiais são voltados à ecologia e à preservação das espécies. Ora, que importa ao cristão de fé, se o mussaranho do banhado está com gripe, ou se o pato-do-brejo está com dor de cabeça? Deus cuida deles, e se um deles vier a desaparecer – como já outros milhares o foram  extintos – quem mal haverá para o homem, se o mesmo Deus continua ainda criando novas espécies e as colocando em seus ambientes? Então, estas coisas não são para serem tratadas dentro das igrejas, nem fazer parte das homilias. A água, dom de Deus, é importante para a vida, mas que adiantará a água para mortos em espírito? No inferno não se usa água, e Epulão é a prova! Mas quem troca uma hora de adoração ao Santíssimo, por uma palestra sobre água, dirige sua alma para o caminho de Epulão.
 
     Em verdade, hoje parece haver mais gente interessada em saber quantas pulgas moram na toca de uma raposa, que pessoas interessadas em salvar suas almas. A dissipação é generalizada! O bestial toma poses de divino! Há muito mais gente interessada em ganhar dinheiro, seja lá de que forma for, que em ganhar o Céu. Maravilhoso quando a gente pode assistir a uma homilia de um padre santo, que se volta para a eternidade, triste é ouvir uma arenga política carregada de ódio de classes e de inveja aos ricos. Fala-se muito em igualdade – uma falácia – pois Deus não nos criou na igualdade mas na diversidade, maravilhosa diversidade, que nos faz únicos. Quem quer a igualdade é o demônio, pois todos eles são feios e são repugnantes. Eles sim, são iguais!
 
     Assim, só nos resta um caminho: a oração! Manter um vínculo cada vez mais estreito com nosso Bom Deus. Ligar-se Nele com toda a força de nosso coração, pelo amor e pela adoração. Esta divergência assombrosa entre os diferentes setores da Igreja um dia irá explodir numa apostasia generalizada. Os reflexos são visíveis, fruto da desobediência. E o leigo, que se quiser manter ligado em Deus, já sabe quais caminhos deve seguir. Podem crer: o tempo será muito curto, o tempo dos hereges, o tempo da besta insana. Todos os que a seguirem, já hoje o decidiram, quando descumprem a Lei, quando se fazem a lei.
 
     Adiantarão as espadas? Mete tua espada na bainha, disse Jesus! No exemplo acima, quando esta mulher tentou fazer ver o erro da outra, ela – a herege – imediatamente arrumou mais cinco testemunhas de sua sabedoria doutrinal, e sufocou os gritos da verdade. No coração dela e das outras! E esta voz cavernosa e abissal não é percebida, senão por um diminuto e seleto grupo, de filhos e filhas de Deus, nestes onde a fé ainda não morreu, nem morrerá, eis que ainda rezam. Hoje está voz soa mimosa ao ouvidos surdos de tantos, amanhã será um berro tonitruante a romper o infinito.
 
     Calma: a Eucaristia vencerá! Calma: o amor vencerá! O Rosário de Maria vencerá! Ainda nesta última semana, na mensagem ao Cláudio, o anjo lembra os dois dogmas – Medianeira e Co-redentora – como sinal de que serão promulgados. Bento XVI nos guarda ainda gratas surpresas: quem se mantiver fiel a ele e ao Catecismo de João Paulo II, com toda certeza triunfará junto com Maria. E nós com eles! Esta fantasiosa e mirabolante igreja moderna, terá um fim inaudito. Leiam o artigo, FOGO do CÉU, e entenderão.
 
Que Deus abençoe a todos.   Aarão
 
 
 
 
 
 



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