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06/11/2015
Comunhão ecumênica?
O tipo de ecumenismo que eles estão pretendendo significa a capitulação da Igreja Católica e leva a perda da fé!


Comunhão “ecumênica”?

Eu havia feito um simples comentário ao texto que coloquei abaixo, sobre a pretensão dos bispos dos Estados Unidos em abrir espaços para a comunhão aos protestantes, mas depois fui antes rezar, e percebi que deveria completar melhor aquilo que havia escrito. Muitas e muitas vezes já escrevi sobre este assunto, da união de todos os credos, mas neste texto gostaria de dar um enfoque mais direto, exatamente na questão de Jesus Eucaristia, nosso Deus, porque Ele assim o É a Eucaristia viva. Não se trata de simples presença, mas de SER, o Sacramento Santíssimo e sustentáculo que conduz os povos para a vida eterna. Melhor dizendo: sem Ele ninguém entra no Céu! Menos ainda os protestantes!

Como se pode perceber, não são eles, os nobres protestantes que chegam humildemente pedindo: deixa-nos também participar do Banquete Santo e Celestial, mas são os demolidores da Igreja que lhes estão oferecendo, de forma gratuita e sem as vestes nupciais, aquilo que a Igreja Católica tem de mais puro, mais Santo, mais salutar: a Eucaristia – que é o Próprio Deus – como se fosse uma reles moeda de troca, e isso em busca de uma pretensa união, porque na mentira. Jesus não é uma moeda falsa que se presta a qualquer acordo, porque qualquer acordo de união de credos deve ter por base uma única assinatura: aquela feita com o Sangue de Jesus! Sem isso não existe união!

A grande desgraça – para início de conversa – acontece como nossos maus pastores, bispos e padres, que já não acreditam na presença de Jesus na Sagrada Eucaristia que, pensando muito ecumenicamente, banalizam ao extremo este mistério a ponto de não se importarem de assim, tão relaxadamente “dar pérolas aos porcos”, ou em palavras mais brasileiras, dar “o Santo ao imundo”... Que pode ser também um mau católico! A atitude destes padres e bispos em relação à união de todos em torno de uma mesa é exatamente a mesma de uma refeição comum, feita pela mamãe de uma família que acolhe um visitante, nem mais nem menos. Ora o Banquete do Cordeiro é reservado unicamente para aqueles que trajam as vestes nupciais, como Jesus falou, e aqueles que não estão devidamente preparados serão lançados fora.

Quando escrevo desta forma tão direta – que muitos acham ser dura e até cheia de ódio – de forma alguma, de fato jamais, me sai da alma qualquer tipo de rancor, de ódio, contra quem quer que seja, mesmo contra aqueles que se declaram meus inimigos. Eu não tenho mágoa nem rancor de ninguém, menos ainda dos ditos evangélicos e protestantes, tenho amigos e conhecidos entre eles, e tudo o que digo tem uma única finalidade: preservar as almas deles! Mostrar a eles os verdadeiros caminhos da salvação, para retirá-los da lama onde vivem, conforme se pode ler numa das últimas mensagens ao Movimento. Eles vivem na lama e são aqueles que chegam diante de Jesus depois da morte e este lhes diz: Não vos conheço! Mas nós falamos em teu nome!... Não vos conheço!

São as almas dos protestantes que afirmam isso, depois de terem sentido o peso da justiça, depois de terem tomado conhecimento da Verdade que Salva, agora sabendo que foram salvas apenas por causa da Igreja Católica. Por causa da nossa Eucaristia! Sem ela muitos se perderiam e a maioria ficaria no Purgatório até o fim do mundo. Vivem na realidade como pagãos, e seu batismo, porque o desejam – mesmo não sendo sacramento – lhes é aplicado apenas para a hora da morte, o que evita que caiam no Limbo, no imenso abismo dos não batizados. Ó, como a nossa Igreja se furtou de estudar este assunto! Se o tivesse feito, não teríamos tantas divisões! Ou seja: eu amo lutar pela salvação das almas, é este o zelo que me consome, porque sei o quanto elas representam para o Pai. E quanto à comunhão aos protestantes?

Vamos por partes, tentando esclarecer melhor. 1 – Jesus foi bem claro quando disse: sejam um só, como Eu e o Pai somos um. (ut unum sint) Isso significa que Deus deseja ardentemente a nossa unidade, em especial as três grandes denominações, católicos, protestantes e ortodoxos. 2 – Se a unidade deve ser conseguida na Verdade, isso quer dizer que ela só pode ser aceita pelo Pai, se for conseguida na totalidade dos ensinamentos de Jesus. Não existe este negócio de “fiquemos com o que nos une, e o diabo que leve o que nos divide”. Neste caso, ele leva tudo, porque o Espírito Santo não atua fora da unidade em Cristo nem contra ela, ou seria um espírito de divisão e anátema!

Ora, até 1054, quando aconteceu o Cisma do Oriente e que criou as igrejas ortodoxas, e até 1517 quando aconteceu a revolta de Lutero e que deu origem ao protestantismo, a Igreja era uma só, sem divisões, porque todos os hereges que se haviam levantado contra ela haviam sido devidamente calados. Os movimentos criados pelos rebeldes se reduziram aos poucos a nada ou quase, e se permaneceram foi em certas regiões, sempre definhando, porque não estavam na Verdade. E somente ela salva! Somente ela permanece eternamente!

Entretanto, estes dois cismas – dos ortodoxos e dos protestantes – levaram a uma divisão mais profunda dentro da Igreja, criando movimentos que até hoje perduram. Mas uma coisa continua latente, é inatacável, é evidente e jamais poderá ser subvertida: A única Igreja Verdadeira de Jesus continua sendo apenas a Católica, Apostólica Romana, Una e Santa! E sendo apenas ela a Verdadeira Igreja, e tendo ela permanecido em pé, embora todos os ventos de apostasia e de heresia, por quase dois milênios é mais do que óbvio que ela sempre deteve, ainda detém, e enquanto existir este mundo somente ela deterá toda a Verdade Revelada por Deus aos homens. E não precisa de outras, nem de acréscimos, nem de mudanças! Deus faz tudo perfeito e bem acabado! Assim sua Igreja!

O que desejam os ortodoxos? Derrubar o Papa? Mas ficando apenas nos protestantes: o que desejam eles? Acaso desejam voltar para a Igreja Una e Santa, na integridade perfeita de sua Sã Doutrina, na obediência cega aos seus ensinamentos perfeitos, na obediente aceitação dos Sacramentos – para terem direito e serem dignos deles – no respeito inconteste da nossa Tradição e na obediência ao Papa como fator imprescindível da unidade conforme nos ensinou Jesus Cristo? É isso que eles desejam? Se for assim – e somente se for assim – benvindos à Verdade e à Igreja que salva, aos Sacramentos que levam à vida eterna. Porque somente este é o “ecumenismo” possível e aceitável pelo Pai Eterno! Somente este Jesus assina em baixo, e com Seu Sangue!

Mas que diz Francis em sua pérfida doutrina humana! Não quero que vocês os tentem converter, quero que os abracem! E diz mais: o proselitismo é um disparate! Bem estas duas frases sinalizam exatamente para aquele tipo de união que não agrada a Deus, a que chamamos de falso ecumenismo. O próprio termo “ecumenismo” é de certa forma uma corruptela da Verdade, porque pressupõe que seja possível uma falsa união, onde ambas as partes cedem em termos e procedimentos doutrinários, para que haja um consenso. Isso é até possível numa sociedade ou negócio, partilha ou divisão de bens, jamais quando se fala na VERDADE! Ela é indivisível e não tem duas explicações! Jesus mesmo disse: vosso dizer seja SIM ou NÃO porque tudo o mais vem do diabo!

De fato isso é totalmente impossível quando falamos na VERDADE! Como tantas vezes já disse: a verdade não pode ser fracionada. Ninguém pode dizer: eu tenho a minha verdade e tu tens a tua. Não pode então haver consenso nos termos que Francis propõe, onde cada um fica na sua religião, com os seus procedimentos, as suas regras, sua moral, sua doutrina, seus ritos, seus objetos de culto, a sua bíblia, e muito amorosamente todos se abraçam dizendo que agora somos todos irmãos e filhos do mesmo Pai, seguidores do mesmo Jesus, porque todos nós comemos ao redor de uma mesa! Ora isso é uma esbórnia, um blefe! É uma farsa! Não é porque divergentes se assentam ao redor de uma mesa que todas as “verdades” se unificam na Verdade!

E naturalmente é evidente que a Igreja Católica, que é a única detentora de toda a Verdade que salva as almas, e ela não pode ceder nem um só milímetro no sentido de capitular de sua Doutrina, dos seus Dogmas, da versão perfeita de sua Bíblia, do seu Precioso Catecismo, de sua Tradição, ou de aceitar que aqueles que dela se separaram tenham partes da verdade revelada, que nossa Igreja não tem. Em sã consciência, alguém me diga: o que é mesmo que os protestantes têm de precioso e que salva para nos ensinar, que nós já não tenhamos 1500 anos antes? Que já não tenhamos aplicado nestes quase 2000 anos?

Acaso os católicos precisam de algum ensinamento que somente os protestantes têm para se salvar? Se fosse assim nossa Igreja de fato estaria errada e sem o Espírito Santo! Seria assim outra igreja protestante, e se no erro, poderia então juntar-se a outras, mas sem a Verdade. Se a Igreja Católica Apostólica Romana tivesse caminhando por 1500 anos fora da Verdade que salva, se tivesse deixado de lado um só ensinamento de Jesus neste sentido, com absoluta certeza o diabo teria explorado tão intensamente esta falha que teria mais gente se perdido que salvado.

Bergóglio declarou tempos atrás que em 2017 deseja celebrar conjuntamente com os protestantes os 500 anos da revolta do herege Lutero.  Como é que uma pessoa que se diz papa da igreja católica – mesmo a falsa igreja dele – comete a loucura de conceber um disparate destes? Celebrar a rebelião? Comemorar a revolta de um devasso? Celebrar o esfacelamento da Igreja, uma chaga dolorosa que continua aberta, com frutos de divisão, de guerra, de tantas mortes e perseguições promovidas pelos rebeldes protestantes nestes cinco séculos? Celebra-se e comemora-se algo de bom, de digno, de santo e verdadeiro, jamais se poderá celebrar a vitória do mal, porque aí será um conluio com as trevas. Celebra-se uma vitória, não uma derrocada! E unidade no erro é derrota! É capitulação! Eu, no meu mísero entender considero isso uma blasfêmia.

Este tipo de ecumenismo que eles estão pretendendo significa a capitulação da Igreja Católica para se adaptar aos costumes e práticas paganizadas dos protestantes, e conduz certamente à apostasia e a perda da fé. Existe um abismo que é intransponível entre uma doutrina e outra, há concepções diametralmente opostas e irreconciliáveis de tal modo que, mesmo que possa haver pontos de concordância dos protestantes em relação à doutrina católica, ainda assim se tratará de um ecumenismo fraudulento, porque somente a Verdade integral salva. Se isso for descumprido, com absoluta certeza, caminharão ambas no erro. Comunhão sem confissão sacramental é sacrilégio e perdição!

Lembro que sob ainda Sua Santidade o Papa Bento XVI aconteceu um movimento de retorno de alguns grupos de protestantes, MAS de forma incondicional, o que seria CONVERSÃO e não falso ecumenismo. Ou seja, eles voltariam para a Igreja Católica, aceitando-a tal como ela é, sem exigências, e seus pastores – embora casados, excepcionalmente e enquanto viverem poderiam vir a celebrar validamente os Sacramentos, depois de feito um “seminário” de preparação. Isso significa sim um avanço, e uma união dentro da Verdade, onde apenas detalhes como o Sacramento da Ordem precisariam de concessões da Igreja Católica. Isso é possível, e acredito que Deus Pai aprova. E nada mais do que isso! Far-se-ia unidade na Verdade, e não uma falsa união na diversidade, como o Vaticano pretende! Aliás, houve certo cardeal ligado a Francis que afirmou com todas as letras que este tipo de coisa não lhes interessa. O que lhe sinteressa? O fim da Eucaristia?

Vimos também exemplos de comunidades protestantes inteiras, ligadas a um pastor que se converteu, que muito humildemente solicitaram a volta para a Igreja Católica – porque se trata de voltar sem exigências – como o filho pródigo que retorna a casa paterna. Esta volta não pode ser como a dos arrogantes maometanos, que pedem asilo nos países de paz, e imediatamente, sendo apenas minoria gritante, e sem direito algum, passam a exigir que os acolhedores vivam a mesma diabólica lei da sharia, que eles usam lá nos países de onde fogem. Um absurdo! Mas é o que tem acontecido com muitos protestantes. Quem é acolhido por uma casa, deve respeitar as regras dela e não querer impor as suas.

Vale lembrar também como volta para a Verdade de Cristo em sua Única Igreja, a Católica, exemplos como o de milhares de pastores protestantes, que com suas famílias retornaram ao Redil Santo, como é o caso famoso de Scott Hamm e sua esposa Kimberle, que quando conheceram a Verdade ela os libertou das malhas do erro. Como está escrito: conhecereis a verdade e a Verdade vos libertará. Houve também outros pastores protestantes famosos que retornaram, e que depois de ler os livros dos nossos primeiros Santos, a chamada patrística, perceberam que os fundamentos da Igreja realmente remontam a Cristo, porque por volta do ano 100, já Santo Inácio de Antioquia deixou escrito: onde estiver Cristo, ali estará a Igreja Católica! Por este tempo São João Evangelista era ainda vivo!

Entretanto vejam o que está escrito no artigo citado: A Conferência Americana de comissão dos Bispos Católicos sobre assuntos ecumênicos e inter-religiosos planeja enviar ao Vaticano uma sugestão ousada para "ampliação das oportunidades de católicos e luteranos para receber a Santa Comunhão em conjunto". É por isso que o próprio autor afirma que existe um perigo aqui. Não por causa da sugestão ousada, porque esta é também a intenção de Francis, isso é visível, e sim porque ela se prende apenas num quesito: a participação dos protestantes, sem nenhum tipo de preparação, de confissão e conversão, ao Sacramento da Eucaristia. Porque se for permitido o acesso de protestantes inconfessos, não poderá haver obstáculo para pecadores ou possessos.

Como Francis pensa: cada um fica na sua realidade e partilhemos irmãmente do mesmo pão. Porque afinal, tudo isso é apenas uma ceia. Ora, para chegar à dignidade de receber o Santíssimo Sacramento, começando da raiz do problema, primeiramente eles deveriam receber uma catequese para o Batismo válido. Depois a catequese para a Comunhão e a Crisma, e somente então, depois de haverem se confessado e abjurado sua vida antiga, estariam bem preparados e trajados com as vestes nupciais para participarem o Banquete Santo. Caso contrário é dar pérolas aos porcos, ou seja: cometer um sacrilégio e comer e beber a própria condenação! E nada muda esta lei! Eis por que este tipo de atividade visa no funda levar as pessoas à condenação eterna. 

Percebam que estas iniciativas, se somadas a todo desenvolvimento que se deu no sínodo, também a nova prática do verdadeiro divórcio católico introduzido por Francis e que começa a vigorar no próximo mês de dezembro, somadas ao fato de que em milhares de paróquias já os protestantes comungam normalmente quando entram em nossas Santas Missas, além é claro da disposição de muitos padres e bispos rebeldes que aprovam tal abominação, tudo isso visa protestantizar a Igreja católica, jamais tornar católicos aos protestantes. Porque bastaria este fato – dar a comunhão aos protestantes sem confissão e sem que eles aceitem e vivam a presença real de Jesus na Hóstia Consagrada – para elevar diante de Deus um repto de rebeldia. De separação! Non serviam!

Infelizmente não são poucas as profecias atuais que dão conta disso: os católicos serão protestantes sem saber e os protestantes serão católicos sem querer. É, pois, que diante de iniciativas falsamente ecumênicas como esta dos bispos americanos, e diante da disposição, da intenção e mesmo do desejo de Francis de conduzir para isso, é que nos devemos preparar em oração, amor e fé, para assistirmos a abominação entrando no templo santo de Deus. Sem a aceitar, é claro!

Porque, de acordo com as mesmas profecias, em breve será retirada a própria Missa, excluindo a fórmula sagrada da Consagração, transformando esta celebração Sacrifical, numa simples ceia, como a dos protestantes. Basta uma bênção do padre, no pão e no vinho, todos se servem, e depois os restos... Joga-se no lixo. Para que sacrário? Tudo para agradar aos protestantes! Para que eles digam: vencemos! Lutero estava certo!

Não, eu não estou dizendo nada da minha cabeça. Eu acredito nas profecias atuais! E sei que a profecia de Daniel se encaixa decididamente na Santa Missa, e não poderia negar aquilo que Jesus confirmou em Mateus 24: quando virdes a abominação de que falou o profeta Daniel... Fujam! Porque será um tempo de tribulação tão grande como nunca houve na terra, nem haverá depois! Nossa Senhora tem explicado isso exaustivamente! Jesus, os anjos e os santos têm se manifestado em toda terra alertando para o grande perigo que de nós se avizinha. Eu li e reli mil vezes tudo aquilo que os profetas nos deixaram sobre o Dia do Senhor, e isso me faz tremer, por isso alerto.

Eis que por isso grito: pastores do rebanho de Cristo, alerta! Partindo para iniciativas como estas, sem que os fundamentos da Doutrina Santa e Católica sejam respeitados e preservados em plenitude, são verdadeiros reptos, desafios, lançados contra Jesus Eucaristia, porque a aliança que Ele fez com os homens foi assinada com Seu Sangue. Como é que alguém humano pode ousar quebrar este pacto, se não apenas cumprindo uma disposição do inferno? Como é que alguém pode imaginar que ficará sem punição, diante de tão tremenda afronta? Nossos pastores maiores não percebem isso? Que serão eles a causa dos castigos divinos que desabarão sobre nós?

Que diz a Sagrada Escritura sobre isso? Foi devastada a minha tenda, e suas cordas todas se romperam. Abandonaram-me meus filhos, e não mais existem; ninguém mais tenho para levantá-la, e de novo erguer meu pavilhão. (Jeremias 10, 20) Irei procurar os grandes para falar-lhes, pois que eles conhecem as sendas do Senhor, a lei do seu Deus. Mas todos esses também quebraram o jugo, e romperam os laços. (Jeremias 5, 5)

Cabe aqui também uma passagem que está em Ezequiel 7, 21. Abandoná-los-ei à pilhagem, às mãos de estranhos e, devido à profanação, farei deles o espólio dos ímpios da terra. 22. Desviarei os olhos e será profanado o meu tesouro; bárbaros penetrarão aí para profaná-lo. 23. Prepara-te uma cadeia; pois a terra está repleta de crimes, e a cidade cheia de violências. 24. Farei vir também os mais bárbaros pagãos, que se apoderarão de todas as casas; porei termo ao orgulho dos poderosos, e os lugares santos serão profanados. 25. É a ruína que está chegando. Procurar-se-á salvação, sem que se possa encontrá-la. 26. Sobrevirão desastres sobre desastres, má nova sobre má nova. Pedir-se-ão oráculos ao profeta, faltará a lei para o sacerdote, e o conselho para os anciãos.

E ainda, que tem a ver com toda esta profanação ao Santíssimo, toda esta insistência em dar a comunhão a pessoas em estado de adultério ou que praticam a homossexualidade, coisas que visam estender o mesmo a todos os pecadores, inclusive outros credos, quando diz: A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna. 6. Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno número de homens sobrevive. (Isaías 24, 5-6). Ou seja: ambos os textos de Ezequiel e Isaías falam para o nosso tempo de profanações sem conta!

É interessante ler todo o capítulo 24 de Isaías, então se terá uma sabedoria clara de que, tudo o que ali está escrito é devido à maldição que recairá sobre toda a terra, caso sejam, como se tem percebido, transgredidas as leis divinas, sejam violadas as regras eternas, e principalmente seja rompida a aliança de Deus conosco – que se dá pelo Corpo e o Sangue de Cristo – com o peso Universal de haver sido assinada pelo Próprio Filho de Deus e ratificada pelo Pai. Isso nunca terá perdão! Isso é muito pior do que um pecado contra o Espírito Santo, porque um pecado coletivo contra Ele. Um pecado que reúne em si todos os atributos do mal, do orgulho ao ódio, do desprezo à blasfêmia, cujo resultado levará a reduzir a terra num montão de escombros, e a humanidade a um punhado de gente: os que acreditam e vivem estas profecias!

Homens da Igreja, santos e nem tanto, leiam e meditem nestas passagens assinaladas. Ouçam as trombetas proféticas alertando por hora e troando pelo castigo que vem adiante. Não subestimem o Sangue de Cristo! Não conspurquem o Pão da Vida Eterna, distribuindo indevidamente o Santo ao imundo. Jesus Eucaristia, embora humilde habitante dos Tabernáculos, na realidade tem a dimensão do Universo. Assim, aos bispos e padres santos é pedido que eles deem sua vida em defesa dos Sacrários. Aos não santos é pedido que meditem bem, e que não subestimem o Poder Daquele que domina sobre todo o Universo: Ele pode ser também terrível Justiça! Não ouçam a cantilena mórbida e soturna das cigarras ecumênicas, porque o chamado delas é para o banquete das trevas e da perdição eterna.

Compreendam que o objetivo deste falso ecumenismo é unicamente juntar-se ao redor da mesa da Eucaristia. Eles não falam nos nossos inúmeros Dogmas de fé, que eles consideram como obstáculos intransponíveis. E de fato, cada Dogma da nossa fé, assim confirmados pelo Espírito Santo de Deus é como uma imensa rocha, não apenas um reles pedrisco no caminho dos orgulhosos protestantes. Eu jamais vi que um só destes pregadores desta falsa união de outros credos tenha se curvado um só milímetro no sentido de aceitar a Verdade Católica como ela é: todos exigem que se cumpra apenas a sua vontade, e é onde apenas a falsa igreja católica tem cedido.

O que os bons católicos se perguntam neste momento tão delicado da sua Igreja? O que vai acontecer com os que não concordam com esta união de mentira, que escancara um cisma sem precedentes? Acaso teremos de participar de uma ceia, depois da qual os restos vão para o lixo? Não precisaremos mais do Sacramento da Confissão, porque os rebeldes acham que basta se confessar direto com Deus? Cada um poderá fazer a igreja de acordo com a profundidade do seu umbigo, e o tamanho do seu orgulho? Seremos coagidos a aceitar pastores declaradamente homossexuais, pastoras lésbicas e bispas muito cheias de bênçãos? Ou alguém acha que estes não são obstáculos intransponíveis para que nós nos unamos a eles, se não os abortarem?

E como fica a questão das nossas imagens de culto? E como fica a dimensão de Maria na obra da redenção? Acaso eles aceitarão que ela é Imaculada? Que é Virgem Puríssima e Mãe do Filho de Deus? Acaso aceitarão que Maria é a Medianeira de todas as graças que salvam? Acaso aceitarão que ela é Corredentora, porque foi dela que veio o Sangue Redentor de Jesus Cristo, seu Filho? Acaso eles aceitarão que ela foi Assunta aos Céus, de corpo e de alma? Acaso aceitarão que ela nunca teve outros filhos além de Jesus? Acaso aceitarão que Maria é também nossa Mãe que continua vindo ao mundo, em milhares de aparições, alertando a humanidade, justamente para perigos como este, de uma união espúria e mentirosa feita de cacos, e que ofende ao seu Divino Filho? Ou teremos que negar tudo isso?

Ou seja, não somente os Sacramentos da nossa Igreja, nem somente os nossos dogmas de fé, também Maria Santíssima é uma pedra de tropeço para qualquer união sem o seu Divino Filho. Pode até acontecer que alguns, um ou outro, protestante aceite a totalidade das Verdades invendáveis da nossa fé, mas grande parte deles continuará no seu caminho de rebeldia, porque seguramente ele é mil vezes mais fácil de seguir, porque não se funda em um compromisso sério com a Verdade que é Deus. E afinal, não se trata apenas dos luteranos, que são o assunto daquele texto citado, e de outros que estão chegando dos Estados Unidos, mas sim de um universo rebelde de mais de 50 mil seitas ditas evangélicas, a imensa maioria criada e edificada no ódio contra os católicos: estes nunca voltarão, seja qual for o acordo que os falsos ecumenistas pactuarem.

Por outros artigos que tenho lido, se percebe claramente que a imensa massa dos anglicanos e luteranos não está nem aí para qualquer tipo de ecumenismo, de união, de abandonar seu status quo. Nota-se nos ecumenistas, nalguns pastores e padres católicos, ao contrário, uma euforia que vemos exagerada, porque como já mostrei acima, as pedras que atrapalham esta falsa união são imensas demais para serem removida por um esforço humano. São na verdade apenas pequenos detalhes onde eles se afinam e então se aferram neles achando que desta forma conseguirão derrubar os obstáculos maiores. Mas sem derrubar todos para uma unidade na Verdade, nada feito! E por isso eu digo: somente pelo fogo do Espírito Santo que eles todos se irão vergar, na direção de Jesus Cristo! E mais, na direção da Única Igreja Dele, esta que suplantou dois mil anos de falsos ecumenismos e heresias.

Isso significa que se trata de uma “coisa apenas para inglês ver”, como se diz! Um acordo feito de vento, vazio e sem compromisso com a Verdade. Então eles poderão se confraternizar e trocar presentes entre si dizendo: vencemos! Mas está escrito no Livro do Apocalipse, que exatamente quando eles estiverem se confraternizando e se dando presente, que um sopro do Espírito Santo haverá de por a Verdade de pé, que se firma no testemunho divino de Jesus e na dimensão profética de Maria, e então o terror invadirá estes demolidores. Eles não perdem por esperar!

Porque virá como Isaías profetizou e segue ao texto que acima coloquei, do capítulo 24, e que combina com verso que segue no Apocalipse 11, 12. Ouviram uma forte voz do céu que dizia: Subi aqui! Subiram então para o céu numa nuvem, enquanto os seus inimigos os olhavam. 13. Naquela mesma hora produziu-se grande terremoto, caiu uma décima parte da cidade e pereceram no terremoto sete mil pessoas. As demais, aterrorizadas, deram glória ao Deus do céu. 14. Terminou assim a segunda desgraça. E eis que depressa sobrevém a terceira.

Penso que não precisa explicar mais nada: estas coisas nos acontecerão exatamente quando a anti-igreja, falsamente ecumênica e mundial tiver sido implantada e blasfemar, vencemos a Deus! Esta de cantar a vitória antes do tempo tem levado muita gente ao engano, e para aliviar um pouco conto uma história, algo que aconteceu em minha cidade – fora deste assunto é claro – e sim numa partida final de futebol de salão. Tem a ver mais ou menos com a batalha que estamos travando na Igreja, porque a situação é de guerra e de cisma. Aconteceu a poucos dias:

São dois times com rixa antiga – amizade fora da quadra, mas dentro é guerra – e o campeão do ano anterior, bem melhor em quadra, embora tenha feito um gol quase sem querer no inicio da partida, tentava furar a defesa adversária, deu uma centena de chutes a gol, mas até os 3,24 minutos do tempo final estava 1 a zero. O outro time era um desastre, mal se defendia, mas por sorte deles a bola também não entrava! Já a torcida fanática do time que vencia, gritava “é campeão”, porque o adversário, até aquele minuto, tinha dado apenas um único e mísero chute a gol, até que, numa primeira falha da sua defesa o outro time empatou. Já na saída houve o desempate, mais um minuto o empate, mais um minuto o desempate em favor do primeiro... E aos 13 segundos do final, quando os berros de “é campeão” quase derrubavam o ginásio, houve o empate de 3 a 3. E os campeões perderam nos pênaltis! Imagine a angustia de sua orgulhosa torcida, tendo que engolir o “é campeão”. Imagine a outra torcida!

Penso que este exemplo serve bem para nós, no sentido desta batalha! Hoje mesmo percebemos que existe uma imensa maioria de católicos mal preparados que seguramente ficará no lado de Francis e aceitará tudo o que ele disser, engolindo, inclusive a isca venenosa do falso ecumenismo. Pelo que Nossa Mãe tem dito ao Movimento, a coisa ficará mais ou menos de 4 para 1. Ou seja, três partes ficarão no erro, enquanto uma parte deverá ser esmagada pela perseguição, porque Jesus falou: virá o dia em que aqueles que vos matarem acharão que assim prestam um culto a Deus.

Estes da grande maioria são aqueles que estão vencendo a partida, ela está quase no fim, faltam 3 minutos e meio para o final da partida, entanto a minoria está perdendo. Nós somos estes! Mas nós temos um bom goleiro em Jesus, temos uma grande defensora fixa que é Maria, temos ao nosso lado um artilheiro especialista que é São Miguel Arcanjo e um pivô muito eficiente que é São José. Joga junto nosso Santo Anjo da guarda! E claro, o técnico da equipe é o Pai Eterno! Eles, por hora, estão deixando que o time que se julga vencedor apenas se esfalfe e lute, que brigue até perder o fôlego, pois sabe que quando chegar a hora final virá o empate e a arrasadora vitória. Jesus irá defender os cinco pênaltis e o diabo da mentira, nenhum!

Sim, de um lado a trave da mentira, do outro a da Verdade. A taça em disputa é a Verdade de Cristo! Os adversários chutam contra ela e podem até ter marcado certos tentos aparentes, mas seu escore é muito reduzido para quem tem um time do quilate que nossa minoria tem. A diferença é que, quando os Ventos poderosos do Divino Espírito Santo soprarem a nosso favor, até as bolas que os inimigos atirarem contra a Trave da Verdade se voltarão contra eles, e marcaremos gols vindos de onde eles jamais esperariam que viessem. De fato, nós sabemos que as coisas ainda ficarão tão ruins, que praticamente ouviremos o bando dos inimigos gritar “é campeão”, mas isso será por uns poucos minutos, porque nenhum dos maus resistirá a este sopro poderoso.

E quando estes demolidores tiverem sido varridos da face do planeta e a terra os tiver engolido, e quando a torcida deles tiver percebido que estavam torcendo pelo time errado, haverá apenas uma só torcida, porque será todo um time o vencedor: falo dos que restarão vivos para presenciarem o gol final. E finalmente a bola da Verdade nunca mais será chutada nem disputada por ninguém, mas permanecerá eternamente como Luzeiro, porque todos se guiarão por ela. A Verdade é Cristo Jesus!

Sim, milhares de protestantes estarão unidos a nossa torcida! Sem qualquer exigência, sem discussão alguma! Virão livre, amorosa e humildemente se ajoelharem aos pés da Verdade que é Cristo, com todo o nosso time vencedor. O Pai, Jesus, Maria, José, São Miguel, nossos anjos, sem esquecer-nos dos santos que em peso torcem a nosso favor.

E para terminar crio um bolão de apostas: Quem vencerá a partida! Qual o escore final? Apenas cuide para não apostar no time errado, porque o Céu não dará palpites nem mais dicas. Mas todo aquele que acertar pode ter certeza de que o prêmio é eterno! (Aarão)


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