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19/07/2013
Assalto à Missa!


2130719 ASSALTO À MISSA!
Creio que o assunto sobre o qual mais tenho me debruçado e escrito em todos estes anos é a Santa Missa, o Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Primeiro porque simplesmente não existe na terra, nem no Universo, nada que interesse mais ao homem – seja qual for a sua religião, raça ou cor da pele – do que este Mistério, e segundo exatamente porque, sendo tão importante e tão salutar para salvar o homem, é sem dúvida o que mais “interessa” ao inferno, mas para destruí-la. A Eucaristia é o extremo infinito do Amor de Deus “Alfa e Ômega”, princípio e fim, e sendo o próprio Deus Vivo, na realidade é tudo. E um TUDO que não está longe, nem é inatingível, nem intocável, mas está aqui, e está ali nos Sacrários, e está Vivo em nosso meio.
É então um assunto, melhor dizendo uma realidade sobre a qual nos devemos ater, e cada dia com mais profundo amor, reverência, respeito e adoração, porque significa a nossa vida e vida aqui na terra e vida na eternidade. Simplesmente, na mais profunda das realidades, não existe algo que seja mais importante para nós, porque a Eucaristia É DEUS VIVO e REAL, constantemente em nosso meio, não apenas em espírito, mas pulsante e vivo, sem dúvida e além de tudo, nosso verdadeiro escudo protetor e força máxima de expiação. Sem a Eucaristia a terra seria um planeta morto.
De fato, sem a presença viva, real e constante de Jesus Eucaristia em nosso meio, o mundo atual já teria desaparecido. Como já disse alguém: há duas formas rápidas de acabar com a vida humana na terra: 1 – Apaguem a luz do sol e suspendam seu calor, e em menos de meia hora o planeta estará mergulhado no zero absoluto, onde nenhuma vida resiste. 2 – Derrubem todos os sacrários da terra e façam desaparecer, por um instante todos os sinais da Eucaristia, e em menos de um minuto os demônios nos trucidariam a todos. Eis a fonte do Poder, a origem e a manutenção da vida. O demônio sabe disso, infelizmente os homens não! Sim...
Infelizmente, se deveria repetir esta palavra – INFELIZMENTE – pelo menos um milhão de vezes, passados que são quase dois mil anos desde que Jesus instituiu este Precioso Sacramento do seu Amor, a imensa, a quase totalidade dos “católicos” ainda desconhece mesmo o mínimo, do que isso representa. Infelizmente – e isso a começar pelos nossos sacerdotes e bispos, cardeais e ministros consagrados de todas as congregações, também ministros leigos, religiosos e as religiosas, entre a imensa maioria deles – e entre nós – reina a quase absoluta ignorância sobre o que seja este divino Sacramento. O que vemos são profanações, descasos, banalizações e sacrilégios em dilúvios, pelos que O vão buscar em estado de falta grave, ou que o celebram de alma impura, num ato sacrílego. Chego a pensar que, efetivamente hoje há mais membros do clero que sabe do Poder da Eucaristia e por isso mesmo luta para destruí-la, do que membros que entendem e A vivem com toda a força de sua alma.
     Sim, infelizmente é isso que se tem feito em todo o mundo. Injúrias e escárnios contra a Sagrada Eucaristia e a Santa Missa. Já o profeta Daniel previu que, num dia mui longínquo – Daniel viveu por volta do ano 500 antes de Cristo – alguém teria a coragem inaudita de retirar o sacrifício costumado, ou o holocausto perpétuo (8,11-12) e colocar em seu lugar uma abominação da desolação (9, 27,) a infidelidade destruidora (8,13), tudo a mesma coisa. Quando ouvimos hoje vozes cardinalícias, portanto da alta cúpula da Igreja, pronunciar em alta voz esta palavra: “temos de mudar a Missa”, sabendo do que isso pode significar, sentimos que é hora de cravar nossos joelhos – trêmulos - no chão e implorar misericórdia Senhor! Porque, de fato, há algo de muito grave em curso, os sinais são evidentes.
      Sobre esta situação o próprio Jesus nos chamou a atenção, em Mateus 24,15 citando esta passagem de Daniel, e nos disse que, quando isso acontecesse, que todos fugissem para as montanhas, porque acontecerá a seg
uir uma tribulação tão grande, como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será. Ou seja: algo que provocaria a ira divina! Ora, todas estas coisas, o leitor já viu, referem-se exatamente à Santa Missa – o único sacrifício costumado que é celebrado permanentemente, ou perpetuamente, como já explicamos acima – que seria retirado, para colocar em seu lugar alguma coisa maligna – com face de bem, ou como se fosse algo superior - que provocaria a maior destruição jamais vista na terra. Sim, é a Santa Missa o alvo principal de satanás. É isso que nos querem tirar. Retirem, e verão imediatamente os reflexos no mundo! Haverá muito pranto entre os que ousarem afastar Jesus da Missa, para entronizar os irmãos ecumênicos.
     O leitor que nos acompanhou deve ter entendido claramente que a Missa, celebrada em toda a terra do nascer ao por do sol – lugar a lugar, dia e noite – é o único sacrifício que é celebrado de forma permanente, e, portanto, digna de se encaixar nos termos desta profecia de Daniel. Viu, também, que a renovação permanente do Sacrifício da Cruz, é em síntese a única força, capaz de manter a vida na terra, não somente a vida humana, mas também animal e vegetal. Sabe ainda que o Pai aceita este Sacrifício, expiatório e também propiciatório, que embora aos nossos olhos seja apenas incruento, aos olhos da Trindade Santíssima é sempre Real, e se para Deus o é, para nós também deve ser. Se este sacrifício real, este drama vivo, um dia deixar de ocorrer, no mesmo instante o mundo entrará em transe, e todo o planeta ruirá em estertores.
      Ou seja, não havendo mais Santas Missas sendo celebradas validamente, de um momento para outro a humanidade perderá toda a sua força de expiação, seu escudo vital, e ficará apenas como aquela única gota de água, fora do cálice, e completamente ao abandono. Aliás, isso já está acontecendo, pois à medida que vamos ficando sem Santas Missas, e à medida que as Missas vão sendo assistidas por cada vez menos pessoas, e que dentre estas poucas ainda, a maioria esteja em estado de sacrilégio, na proporção inversa e exata, em todo o mundo cresce o mal, avoluma-se a maldade e a própria terra e a natureza ficam cada dia mais propensas aos desastres de todos os tipos, com as consequentes tribulações que elas acarretam.
       Ou seja, o homem não precisa fazer outra coisa para destruir a terra e para acabar consigo mesmo. Basta acabar com a Santa Missa. O demônio sabe disso, e há mais de 150 anos trabalha furiosamente para destruí-la, pois sabe que a Eucaristia é a nossa fortaleza. Ora, pela disposição da Santa Igreja em toda a terra deveriam ser celebradas diariamente, ao menos 413 mil vezes por dia – o número dos sacerdotes católicos no mundo – entretanto, este número cai a cada dia, e quem sabe celebre-se hoje apenas 1/5 parte disso.
      Esta queda desproporcional aconteceu com verdadeira progressão geométrica nos últimos anos, mais depois do Concílio Vaticano II e a mudança para a nova Missa, que não tem a mesma força da antiga, aquela celebrada em latim. Também pelo aumento explosivo da população mundial, e a perda explosiva de sacerdotes. Em programa de TV, recentemente, foi dito que a Igreja Católica já perdeu nos últimos anos, em todo o mundo, mais de 200 mil sacerdotes, apenas para o casamento (14 mil no Brasil). E a par disso, ficaram de repente vazios os seminários, no que se constitui com certeza no maior desastre da terra, porque sem os padres católicos, acaba-se a vida aqui, em poucos dias. Padre é o homem mais importante do planeta!
     Isso significa que temos milhares de Santas Missas a menos por dia, e consequentemente menos força de expiação, eis o motivo pelo qual o mal tanto avança. Entrementes, sabemos que, mesmo com menos Missas, temos ainda uma força considerável neste número que ainda é celebrado, e como o sentimento é de que estamos muito próximos desta explosão final, a lógica é pensar que algo de m
uito grave está para acontecer com a Missa, de uma hora para outra, que levará o mundo a explosão do caos generalizado. Nossa Senhora, especialmente nos últimos 170 anos pelo menos, vem nos alertando para mudanças na Igreja, especialmente mudanças na Santa Missa, que provocarão o mais tremendo dos cataclismos neste planeta.
      Vejam estas palavras do Papa Pio II: “As mensagem da Santíssima Virgem de Fátima preocupam-me. Esta persistência de Maria sobre os perigos que ameaçam a Igreja é um aviso do Céu contra o suicídio de alterar a Fé na sua Liturgia, na sua teologia e na sua alma. Ouço a minha volta, inovadores, que querem desmantelar a Capela-Mor. Destruir a chama universal da Igreja, rejeitar os seus ornamentos e fazê-la ter remorsos do seu passado histórico. Chegará um dia em que o mundo civilizado negará o seu Deus, em que a Igreja duvidará como Pedro duvidou. Ela tentará a acreditar que o homem é um Deus”.
      Estas são palavras de verdadeiro profeta. Não credito, porém, que aquele saudoso Papa – meu “ídolo” na saudosa infância e meus bons tempos de Catecismo – sequer imaginasse que em tão poucos anos passados o que ele previu estivesse acontecendo, e em vias de atingir um clímax. Quando se ouve de um sacerdote, que ele diz assim “eu sei que isso é errado fazer na Missa, mas hoje vamos fazer diferente”, na verdade não está acontecendo algo inocente ou sem qualquer efeito negativo, mas algo efetivamente grave. Na realidade o que ele está fazendo é derrubar mais um tijolo do altar do Sacrifício e preparando a mesa da ceia do homem-deus. Sim, porque entrando este, sai Aquele!
       De fato, e com certeza absoluta, isso acontecerá em breve, porque Nossa Senhora assim o tem revelado. O que ela diz, é que um falso movimento surgirá em breve, que tratará de “modernizar” toda a Igreja. Entre as mil inovações que ele trará, uma delas é a transformação da Santa Missa numa coisa qualquer, tipo uma ceia de confraternização, a pretexto de unidade com nossos irmãos separados, que não aceitam a Missa como Sacrifício. Com isso, eles tentarão derrubar o dogma da presença viva de Cristo na Eucaristia. Eis aí a infidelidade destruidora!
      Na realidade a Santa Missa revive cada um dos passos do Calvário, desde a ceia antiga até o Sacrifício novo, desde o Getsêmani até o descimento da Cruz. Durante os milênios a Santa Igreja, conduzida pelo Divino Espírito Santo elaborou todo um ritual, perfeito, benéfico e eficaz, que substitui de forma incruenta toda a realidade do Calvário antigo. Quando parte deste ritual é suprimida, ou modificada, se está como que suprimindo partes importantes do Sacrifício, e naturalmente suprimindo graças, diluindo os efeitos. E quanto mais se for modificando ou suprimindo, mais se estará de fato destruindo a Santa Missa.
     Infelizmente, nos últimos anos em especial, aos poucos a abominação já se fez presente, e não seria de estranhar se já tivéssemos celebrações onde os abusos são tantos, que já não há mais presença Real. Quando se imagina o sofrimento de Jesus, não há como não ficar pasmo diante de certos abusos, e não somente isso, não dá para entender como nossos celebrantes não percebem, não se dão conta deles. Imaginemos o filme a Paixão de Cristo, de Mel Gibson, sem entrar no mérito da questão. Você já assistiu aquele horror?
      Note então a sequência da Santa Missa: quando temos o ato penitencial, bem no início, naquele momento dramático Jesus está no Horto das Oliveiras, depois é preso e açoitado. A seguir, na Santa Missa vem o Glória, que na realidade não é para ser um ato explosivo ou efusivo de alegria, mas um momento de gratidão a Deus por nos haver perdoado. Que fazem na Santa Missa? Risos, euforias, música ruidosa e batem palmas. Volte ao filme da Paixão: Você quando assistiu a tal filme teve vontade de bater palmas quando massacravam Jesus na flagelação? Bateu palmas quando suava sangue no Getsêmani? Pois quando
na Missa alguém bate palmas, na realidade última bate palmas diante do Flagelado, se confraterniza feliz diante do Crucificado! Demonstra que aprova aquele martírio! Será tão difícil entender isso e cessar com palmas na Missa?
       De fato é assim que Deus vê! Tal como no mistério da Transubstanciação não percebemos aos olhos da nossa carne, que as espécies se transformam, da mesma forma não vemos aos olhos reais como o drama da Paixão se desenrola, a cada Santa Missa. Nós não vemos o sangue escorrendo, nem os flagelos dilacerando aquelas Santas Carnes, mas Deus vê assim. Para Ele a repetição do Calvário é tal qual a primeira. Nós não vemos a realidade e Deus se obriga a aceitar desta forma, porque não suportaríamos observar a realidade, se a cada Santa Missa, se cumprisse como no filme do Gibson, todo aquele drama ao vivo e a cores. Ninguém de nós teria estrutura física ou mental, nem fortaleza espiritual para assistir tal realidade todos os dias.
      Mas se Deus nos permite esta facilidade, esta imensa graça de aceitar o rito simples que a Igreja estipula para a celebração, nós deveríamos ter pelo menos uma mínima consideração para com Ele, mantendo toda a fidelidade ao que a Igreja pede. De fato, da mesma forma como não conseguiríamos nos alimentar da Carne e do Sangue de Jesus se víssemos como nossos olhos o que é na realidade – e não apenas o pão e vinho que vemos, mesmo depois de transubstanciados – também nós não conseguiríamos ver todos os dias alguém flagelando Jesus vivo, pregando-O numa Cruz com todos os seus tormentos. Mas misteriosamente é isso que acontece, se renova, se confirma e deve se perpetuar, até que venha o novo Reino, e venha a nova aliança. 
      Nós durante estes últimos anos temos observado passos decisivos neste caminho de destruição e ruína. O descaso dos sacerdotes na celebração. A mercenária forma de celebrar algo que julgam inócuo ou enfadonho. A ânsia de mudar e de alterar o rito e as palavras, ao bel prazer, tentando inovar para agradar plateias – a desculpa eterna de atrair os jovens, então aceitam a baderna - ou para conquistá-las. Isso entre outros! E agora, ultimamente com força desembestada, este falso sentimento de que a Igreja Católica comete uma injustiça, não permitindo que TODOS indistintamente, participem do banquete, porque Jesus mesmo disse: quem não come a Minha Carne nem bebe o Meu Sangue, não tem a vida eterna!
      Este germe maligno surgiu do esterco do falso ecumenismo vendilhão, aquele que tem feito nossa Santa Igreja – seria ainda santa? – se despir gradualmente de tudo aquilo que é divino, santo, sagrado, eficaz e que salva almas, tentando atrair e agradar aos que estão separados, ou completamente fora dela. Vai neste sentido quando expulsa os sacrários para as laterais, quando despe a Igreja das Sagradas Imagens de culto, quando esconde as relíquias, quando trancafia os seus milagres a sete chaves, quando se envergonha de seu extraordinário passado multimilenar, quando expulsa os confessionários e elimina os bancos genuflexórios, e quando já não pratica as prodigiosas horas santas, diante de Jesus Sacramento de Vida.
      Mais ainda, quando se envergonha ou mesmo se escandaliza ainda em falar em medalhas, em bênçãos, em sacramentais, em escapulários – ontem dia de Nossa Senhora do Carmo – de usar objetos de culto e de veneração, quando deixa de propagar o Terço, o Rosário em família, quando não mais pratica horas semanais de adoração ao Santíssimo, não oferece mais bênçãos com o Santíssimo, nem desenvolve mais procissões de fiéis com imagens e com Jesus vivo nestas extraordinárias demonstrações públicas de fé, quando não mais favorece a criação de grupos de oração e quando, enfim, envolve-se com tudo aquilo que é do mundo e se volta para a vida física do homem, esquecendo-se das realidades eternas e da salvação. Em suma, quando se despe de tudo isso, para se rebaixar ao infinito diante daquilo que não salva,
unindo-se a seitas e religiões que sequer têm Jesus como seu Salvador e seu Deus. Quando cria a falsa igreja do homem!
      Digamos que, no fundo, a intenção de fazer com que todos indistintamente participem do Santo Sacrifício e de Jesus Eucaristia Viva seja justa. Mas eu reputo isto a um ardil diabólico. Embora possam usar das profundíssimas e claríssimas palavras contidas no Capítulo 6 de São João, que em síntese excluem da salvação todos aqueles que não se apropriam do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, verdade é que para que isto aconteça temos pressupostos claríssimos e o primeiro deles é acreditar, aceitar, que ali se encontram verdadeiramente o Corpo e o Sangue Dele. O segundo é apropriar-se dignamente deste mesmo Corpo e deste Sangue divino, com a confissão sacramental em dia, com o estado de graça e a alma pura.
      Ora estes dois pressupostos simplesmente invalidam qualquer tentativa humana de celebração ritual e ecumênica onde os participantes das mais diferentes religiões, primeiramente porque não acreditam na Presença Real e Viva, e segundo, não estejam preparados para a recepção digna do Santíssimo Sacramento. Ademais, se isso acontecer dentro de uma celebração válida, onde tenha havido a transubstanciação, nela estará caracterizada uma profanação grave e a ocorrência de tantos sacrilégios quantos sejam os sacrílegos que dela participam. Isso vai contra a doutrina da Igreja e quem aceita isso, terá de acertar contas com Deus.
      Mas o agravante que se está vislumbrando, não está em praticar celebrações ecumênicas em Missa válida e sim em estabelecer um novo ritual moderno, dizendo que doravante seriam estas as disposições da Igreja para a Santa Missa. Neste caso, a presença real de Cristo não seria o importante e sim a união das pessoas conforme Jesus pediu. Não seria Deus o mais importante e sim a celebração fraternal da vida. Seria muito mais importante a união das pessoas ao redor de uma mesa, do que a presença viva de Jesus na Eucaristia. O último passo seria então, não mais consagrar e sim apenas “abençoar” a comida, que poderá ser trazida por todos, para uma partilha fraternal. Ter-se-ia então apenas pão comum, não mais Jesus Vivo e Real!
      O ato vilipendiante e blasfemo assim cometido se caracterizaria então nem somente na não Consagração em si e sim na supressão sorrateira dela, afirmando para enganar o povo que Jesus estaria também nesta missa “porque Deus está em toda parte”, que seria e mesma coisa, teria o mesmo valor, no que seria o mais grave pecado já cometido contra o Espírito Santo. É como se dissessem: fora Jesus, nós é que decidimos como deve ser! O leitor acha isso impossível? Ora, a mesma Nossa Senhora, falou em mensagem que já 2/3 partes dos sacerdotes da terra, já não mais acreditam na Eucaristia e na presença viva de Cristo nas espécies. Eles já disseram: fora Jesus! Ou seja, já está aberto o campo para a explosão da loucura. À parte disso, Ela também falou – e isso nos dá uma dimensão da crise – numa diocese onde operavam naquele tempo 166 sacerdotes, apenas 3 deles permanecerão fiéis ao Papa e consequentemente ainda celebrando validamente, embora às escondidas, porque eles serão perseguidos de morte.
      Eis aí o terror! Se estes números se repetirem iguais em todo o mundo – em muitos lugares será ainda pior – isso significa que, em toda a terra, não teremos mais que sete mil sacerdotes ainda celebrando e isso com todas as restrições possíveis. Já se aplicarmos este índice, apenas aos que ainda celebram – uma vez que os outros estão mortos e não sabem – teremos apenas 1/3 parte disto. De fato, o desastre será de tal monta, que a mesma e querida Mãe nos diz que a Eucaristia será mantida, apenas nas casas familiares – as Igrejas domésticas mencionadas por João Paulo II – e somente por causa disso a terra não será totalmente destruída, nem serão mortos todos os homens deste planeta.
     Quer diz
er, a maioria dos padres ficará feliz sem celebrar, ou em celebrar a nova fórmula. Outra parte ficará com medo de morrer, por causa da perseguição que será movida pelo anticristo e o falso profeta, e com isso não celebrará mais também. Apenas alguns sacerdotes fiéis, celebrando sempre às escondidas, irão manter viva a chama dos sacrários. E estes, salvarão o mundo! Podem ter certeza de que em breve surgirão aqui e ali certas palavras cheias de astúcia e fingimento, a respeito da Missa e da Eucaristia. Palavras cheias de efeito – mas totalmente venenosas – como somente o demônio as sabe bolar, e fazer os incautos aceitar.
      Se o leitor imagina que os padres perceberão o ardil, ou não aceitarão tais mentiras, se engana. Já coloquei aqui uma passagem que se deu comigo, em minha casa, em relação à fórmula da Consagração. Soube que em Minas Gerais, certos freis haviam introduzido nova fórmula na consagração, onde no pão eles diziam: este pão, nós todos, é meu corpo que é dado por vós.... E no vinho diziam: Sangue derramado por todos, para a reconciliação no amor e não para a ‘remissão dos pecados’. Óbvio, uma fórmula invalidante!
      Ou seja: consagravam a comunidade no Corpo de Jesus, e negavam a remissão dos pecados. Pois eu levei isso a uma autoridade da Igreja, e ao invés do escândalo que imaginava fosse provocar, na realidade ouvi outro: Mas que coisa mais bonita! Vamos mandar isso ao “teólogo” Leonardo Boff pra gente aplicar em toda a Igreja. Não é um escândalo? Pois para nosso escândalo maior, efetivamente são coisas assim que serão impostas à toda Igreja, em nome da “reconciliação” em nome do direito de todos participarem indistintamente sob pena de injustiça, não haverá então mais a consagração, embora continuem afirmando a presença real.  
      E se pergunta: Por que Deus permite que tal coisa aconteça? Primeiro, porque é profecia e se deve cumprir. Depois, para que o homem sinta no fim o Poder e a Força de Deus, pois com certeza o mundo será salvo pela Eucaristia. E este será também o triunfo de Maria predito em Fátima: A Eucaristia passará a ser aceita, por TODOS os homens ainda vivos, em TODA a terra que restar ainda, como Pão da Vida Eterna, assim como Jesus falou e conforme está muito claro em João 6. Então, também, Maria será chamada de Mãe por TODAS as almas viventes, em TODA a terra.
      O que reverterá este quadro? Certamente o Grande Aviso de Deus, a começar pelo pré-aviso aos padres. Quando estes milhares de sacerdotes virem diante de si – não só eles, mas todos os que rejeitaram a doutrina do Corpo de Cristo – que aceitaram a abominação, renegando a Santa Missa, eles certamente entrarão em transes de loucura. Com o golpe do astro, que parte a terra em milhares de pedaços, morre junto 1/3 parte dos homens, para que se acordem os outros 2/3, e compreendam a dimensão assombrosa da sua loucura. Eu simplesmente não gostaria de estar na pele de nenhum deles, e hoje agradeço a Deus que não me tornei um padre Jesuíta, porque, ai dos relapsos, ai dos demolidores.
      Com isso, milhares de padres que restarem, voltarão a celebrar, e voltarão a celebrar com extremo vigor e a mais profunda fé, entre lágrimas sofridas de arrependimento. Aí sangrarão os joelhos diante do altar e dos sacrários, como deveria ser já agora. Junto com estes sacerdotes que restaram, estarão retornando também milhares de outros – já glorificados, mas sacerdotes para sempre – que passarão também a celebrar, estes, com muito mais vigor ainda, pois totalmente imunes à todas as tentações. É pela Eucaristia que o mundo há de ressuscitar na Nova Terra, e embora no Novo Reino não se precise mais do Sacrifício, certamente Deus nos dará outro alimento, como aquele que sustenta os anjos.
     Ou seja, quando o maligno e todos os humanos – leia-se as duas bestas e o falso profeta – adversários da Santa Missa e do Santíssimo Sacramento, estiverem “trocando presente ent
re si” (Ap 11,10) pensando ter vencido a batalha contra Deus, de repente, um sopro de vida fará ressuscitar a celebração do Sacrifício da Nova e Eterna Aliança – a Santa Missa – renovando, novamente, do nascer ao por do sol, o Sacrifício da Cruz. Não serão, pois, as orações e os sofrimentos dos homens no Aviso e na Guerra que o antecederá, o fator principal, que levará Deus a poupar ainda “um resto”, para ficarem na Nova Terra.
      Será sim, e definitivamente seja dito, somente a Eucaristia, pois Deus mesmo em nosso meio. As nossas orações, e todas as dores e todos os sofrimentos pelos quais o homem passará durante o assombroso castigo do Aviso, continuarão sendo apenas aquela gotinha de água no cálice, mas agora dentro do cálice, que, misturado ao Sangue precioso e Redentor de Cristo, salvará a humanidade. Nisso efetivamente se dará o grande triunfo do Coração Imaculado de Maria: pela “ressurreição” da Eucaristia! Porque quando isso vier a acontecer – e acontecerá, não demora – já não restarão, nem seus algozes, nem os celebrantes relapsos, nem os fiéis inconsequentes. Porque terão desaparecido da terra todos os sacrílegos.
      Devo ainda, neste mesmo texto, trazer algumas palavras de alerta a todos os guias cegos que, seja por medo, seja por questão de obediência eclesiástica mesmo no seguimento do erro, seja também por todos os que decidirem, por força obstinada do mal em se engajarem na causa de destruição da Santa Missa, e do banimento do Santíssimo Sacramento. O Papa Pio V, por ocasião da instituição das normas e ritos que regem a Missa que leva o seu nome, não estabeleceu condenações e anátemas a quem tivesse a ousadia de alterar qualquer parte do Rito, conforme ele havia disposto e isso para sempre. Porém ele deixou bem claro que haverá de incorrer na ira divina, todo aquele que desobedecer a aqueles princípios, que para qualquer padre, bispo, cardeal ou papa, deveriam, só por isso, tornar-se como regrar pétreas.
      Eis como está no item 14 da Bula Quo Primum Tempore do Papa Pio V, emitida no dia 19 de julho de 1570, e que, portanto exatamente na data em que escrevo este artigo, e que faz hoje 443 anos: Assim, portanto, que a ninguém absolutamente seja permitido infringir ou, por temerária audácia, se opor à presente disposição de nossa permissão, estatuto, ordenação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição. Se alguém, contudo, tiver a audácia de atentar contra estas disposições, saiba que incorrerá na indignação de Deus Todo-Poderoso, e seus bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo.
      Entretanto, já nas disposições da Missa Nova em vernáculo, não somente não se observou este aviso do Papa Pio V, como deixaram espaços para todo tipo de inovação aberrante, capaz de tornar algumas destas celebrações em verdadeiros teatros de horror, com padres vestidos não de paramentos sagrados, mas com vestes de bruxos, ou de palhaços, e tendo ministras fantasiadas de demônios a distribuir a “eucaristia”. Esta maligna sanha de modernizar para agradar, tem servido somente para destruir a Igreja e agradar ao inferno. Tais celebrações não atraem nenhuma benção, e sim apenas maldições sobre toda a comunidade.
      Na realidade Missa não se moderniza, e sim se eterniza, na obediência santa e humilde ao rito disposto pela Santa Igreja, em profunda reverência, respeito e adoração, porque a sublimidade deste augusto mistério do Amor do nosso Deus é de tal monta, que do início ao fim nossos olhos deveriam verter o mais dolorido pranto, as lágrimas mais sentidas. Lágrimas não somente como expressão de arrependimento, uma vez que somos a causa única da necessidade da Missa, da renovação contínua do Sacrifício, também como lágrimas de agradecimento por tão excelso dom, que gratuitamente e sem mérito algum recebemos de Jesus. De fato, para todo católico, depois da Santa Missa, nada de mais ou maior.
       Mas alguns que
rem mudar tudo isso. Querem alterar, deformar, reformular, extirpar partes e substituir certas palavras, querem introduzir confraternizações amigas, e ceias de partilha, no intuito de “melhorar” aquilo que Deus considera perfeito. Sobre estes que querem mudar tudo, assim disse Santo Atanásio: Eles pretendem representar a Igreja; na realidade expulsam-se a si próprios e se perdem. Ainda que os católicos fiéis à Tradição sejam apenas um punhado de gente, serão eles a verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Ou seja: ficará a Igreja de Jesus, nas mãos apenas de um pequeno rebanho fiel, com sacerdotes fiéis, que continuarão celebrando da forma antiga, mesmo que seja pelo rito novo.
       Podemos dizer então que, por um tempo, que não deve ser muito longo, haverá uma tremenda ruptura na Igreja que se dará no fulcro central da Santa Missa. O alvo de satanás para destruir a Igreja é a Eucaristia – seu cerne e seiva vital – porque ele sabe que uma vez destruído o cerne, o resto apodrece por si só. Para isso basta que os celebrantes – os padres católicos, só eles única e exclusivamente – não mais pronunciem aquelas palavras imutáveis de Jesus “Isto É o Meu Corpo”... “Isto É o Meu Sangue”, para que já não seja mais Missa, nem haja presença real. É neste dia que não mais deveremos participar de tais celebrações, porque estaremos incorrendo na Ira do Todo-Poderoso.
       Basta que mudem a Missa para o aspecto principal de ceia de confraternização, que o “corpo” a ser usado não mais seja o de Cristo, e sim o da “comunidade celebrante”, e basta que o “sangue” não seja derramado pela remissão dos nossos pecados, e sim para uma pretensa “reconciliação no amor”, para que a abominação predita por Daniel se confirme. São estes aspectos que devem ser observados, e pode haver outros, porque a astúcia de satanás é muito grande. E, afinal, há séculos que ele bola este plano de destruição da Missa, o milagre é que não tenha ainda conseguido. Mas certamente, está no quase completo desconhecimento, da parte de padres e bispos, do verdadeiro e Sublime valor, da importância, da realidade vital da Eucaristia, uma das maiores vitórias do inimigo, em todos os tempos. Esta cegueira brutal é a origem do caos atual da Igreja.
       Neste exato momento uma pessoa me escreveu, dizendo que ficou escandalizada pelo modo distraído, desrespeitoso e notadamente sem qualquer amor ou sentimento com que o sacerdote lhe entregou Jesus Eucaristia. Mais que isso, ela comentou sua tristeza com a “coordenadora” da pastoral, e esta não somente se irou como sublevou as pessoas presentes contra ela. Eu lhe respondi: mercenarismo, pouco caso, desleixo, falta de zelo, falta de amor, falta de fé da parte do sacerdote. A reclamação faz sentido e acontece aos mil. O errinho foi fazer uma crítica aberta, o certo seria ir diretamente ao sacerdote, tendo acesso a ele. Mas porque eu coloco isso? Porque temos aqui exatamente a minoria fiel... E a massa ignara que segue os guias cegos.
      Terminando eu digo: Eles farão sim, a abominação acontecer! Eles parecerão sim, vencer, mas por curto tempo. Eles imporão sim, este crime de lesa-a-Deus, ao mundo católico, mas eles precisam saber que não serão mais Igreja de Jesus e sim igreja do homem. Ela será uma seita como tantas outras, de curtíssima duração, e de um fim muito doloroso. Atentem contra a Missa e a Eucaristia, e atingirão diretamente a Deus! Mantenhamo-nos fiéis ao Santíssimo Sacramento. Adoremos, enquanto O podemos encontrar! (Aarão)   

 








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