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31/10/2012
Ano da fé


31/10/2012 17:11:42

Artigos - Ano da fé

 2121030 ANO DA FÉ

Antes mesmo que saiam oficialmente as proposições do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, com vistas à Nova Evangelização, pela sinopse apresentada por alguns participantes – como a de um bipo americano, que segue abaixo – já se torna bem fácil fazer uma constatação espantosa: a Igreja Católica perdeu a última oportunidade que lhe foi dada por Deus, para resolver, pelo esforço próprio e humano, a grave crise em que ela está mergulhada atualmente. Bem como a igreja latina se afundou no malsinado “Documento de Aparecida” a Igreja Católica vai se afundar ainda mais no blá-blá-blá, deste novo Documento do Sínodo, para o Ano da Fé e a Nova Evangelização.


Parece-nos que esta “Carta de Intenções” na verdade é apenas um verniz, que tenta dar razão de esperança, tenta alavancar o ânimo da Igreja, mas morre ali mesmo, porque o suporte da verdade, é que está abalado. Não há segurança da verdade. Não adianta estabelecer metas sobre remendos: ou a Igreja vive uma unidade plena com Pedro, ou já não é mais Igreja de Jesus. Um exemplo se poderia dar com aquele agricultor, muito preguiçoso, que, entretanto tinha metas ambiciosas. Ele ia todo dia para a sua roça, mas sentava num toco de pau, na parte mais alta de seu terreno, enxada arriada no chão, ele apontava com o dedo abaixo e dizia: minha roça vai passar por lá, por lá, por lá... E assim todos os dias, até que passou o tempo do plantio, e ele não tinha semeado nada.


Ou seja: trata-se de um projeto de efeito, que parte de uma série de meras intenções, cujo âmago baseia-se na palavra “acho”, porque simplesmente baseia-se em pressupostos falsos. Quero dizer, para que as resoluções tenham alguma chance de dar certo, seria preciso alterar a base, ou partir da base e não do telhado. Para mostrar isso, aponto 10 quesitos que seriam indispensáveis, ver ANTES para que toda a Nova Evangelização tenha sucesso.


01 – Falta de oração e adoração > A oração é a única forma de chegar a Deus, e não somente, a de mover Deus. A oração é uma prova de humildade, de que as pessoas necessitam de Deus. Sem adoração, sem oração, na Paróquia, nas famílias e individualmente, nenhum projeto de evangelização avança, se começar logo se esfacela. E não há no documento este esforço concentrado de oração humilde, e confiante. E arrependida, erramos Senhor!


02 – Falta de unidade doutrinária > Nossa Igreja, mesmo internamente, já está esfacelada em milhares de evangelhos. A Igreja tem seu Catecismo, que quase ninguém segue, cada diocese tem o seu, mas cada Padre tem também seu modo de pensar e agir. Se todos os leigos pensam diferente uns dos outros, a quem será entregue esta evangelização? Ao pessoal da teologia da libertação? Aos da Mãe terra? Aos do neocatecumenato? Aos da Renovação Carismática? Aos maus teólogos e falsos mestres e mestras do engano, que hoje pululam por aí? Ou às mesmas catequistas muito esforçadas, mas muito mal preparadas de agora?


03 – Dessacralização > Nossa igrejas estão sendo despidas, de tudo aquilo que é santo, divino e sagrado. Sacrários nos cantos – o que significa expulsar Jesus também para os cantos – já sem imagens de santos, sem genuflexórios, sem confessionários com grades, sem Cruz no altar, padres sem batina e querem que Deus aja na vida destas comunidades. Neste sentido seria não somente preciso, ou desejável, mas obrigatório, a denúncia contra a existência da besta no interior da Igreja, que tem sido a mestra difusora destes enganos. Tem que extirpá-la!


04 – Má formação dos leigos > Tendo em vista a tremenda falta de unidade, não se precisa ser muito inteligente para entender que haverá mais gente sendo ensinada pela má doutrina, do que pela Sã. Quem é que vai ensinar e formar os santos catequistas, para em todo mundo ensinarem a mesma doutrina? Os padres hereges? Os maus teólogos? Os falsos mestres? Dizem que se deve dar educação religiosa nas escolas. Ora, no Rio de Janeiro, nestas aulas se ensinará quatro religiões! É isso? Um “selfservice” doutrinário e depois cada um escolhe?


05 – Má formação nos seminários > De que adianta falarmos em Nova Evangelização se os padres são os primeiros mal evangelizados? O Santo padre, em seu apelo para o Sínodo, sugeriu que o estudo da vida dos santos seria interessante, mas não parece ser este o interesse atual. Na síntese abaixo não se toca nisso! Ninguém quer saber de santidade. Mas o Sínodo sugere apenas que os seminaristas sejam instruídos sobre a beleza da arte sacra. Mas de que adianta isso se não sabem sequer rezar? Se eles são ensinados sobre tudo, menos do que é preciso?


06 – Falso ecumenismo e apostasia > Há um diálogo que a Igreja deve manter com as diferentes religiões e seitas, estabelecendo uma política de boa vizinhança, evitando ataques por questões religiosas, e permitindo aos fiéis, de cada credo, a liberdade plena de escolha. Entretanto, o que se está vendo hoje é que a Igreja católica está capitulando da verdade, em nome de uma falsa união no erro. Uma unidade feita em meia mentira é uma unidade completamente mentirosa. Ou seja: nas formas de culto, na doutrina de cada uma, tudo deve permanecer separado, porque é fonte de engano e contaminação. Somente nossa Igreja está cedendo e se curva diante da mentira!


07 – Abusos na Santa Missa > São centenas os abusos que se comete na Santa Missa, naquilo que se constitui na abominação predita por Daniel. A Santa Missa, com a Eucaristia é o centro da vida cristã, e consequentemente o centro da vida de cada um de nós. Se o cerne daquilo que mais temos de sagrado é atacado, todo o corpo sofre, e sem mudar isso não adianta que nossa Madre Igreja inicie uma Nova Evangelização. É preciso acabar com todos estes abusos, voltar à Missa antiga e que todos caminhem em perfeita unidade, de culto, de doutrina, de Evangelho.


08 – Banalização dos Sacramentos > Dificilmente nós encontramos uma paróquia onde se vive ainda e com profundidade todos os Sacramentos da Igreja, estes que são os únicos caminhos para a nossa salvação. Tudo é banalizado, com um efeito apenas exterior, sem a profundidade exigida para estas dádivas celestes. Não existe verdadeiro amor, verdadeira fé, apenas este vandalismo moderno que rouba praticamente todas as graças que seriam inerentes a estes Sacramentos. São bilhões os sacrilégios cometidos no mundo atualmente!


09 – Negação da profecia atual > Pervertidos desde os seminários por chavões surrados feitos por satanás como “sempre teve isso”, “Deus não faria isso”, “a Bíblia encerrou a profecia” e “são loucos milenaristas os que falam do fim dos tempos”, hoje vemos que os pastores não somente se calaram como combatem as mensagens celestes, zombam e escarneces dos avisos de Deus, no que se tornam ativadores da ira divina. Deus tem avisado sobre o estado de Sua Santa Igreja, mas eles fecham os ouvidos e se calam, mesmo diante da gritante evidência. Todos colocam a culpa nos outros, ou em situações que não conseguem controlar, menos em si mesmos.


10 – Desobediência generalizada > Já fiz o desafio para que me provassem que, em todo mundo, em especial em nosso país, na íntegra de toda uma Diocese se cumprisse com exatidão tudo aquilo que emana do Santo Padre, que ali seguem fielmente o Catecismo da Igreja editado pelo Papa João Paulo II, depois de quase sangrentas batalhas, ou seja, que os bispos obedeçam ao Papa, que os padres obedeçam ao seu santo bispo, e que assim os leigos tenham segurança de que estão seguindo Jesus, não aos homens com suas falsas doutrinas.


Diante destes 10 obstáculos inquestionáveis, prevemos que todos os 57 pontos levantados durante o Sínodo caem por terra, já nascem mortos, embora em alguns deles se achem pontos que toquem na realidade. Mas tocam apenas no verniz! Não vão ao fundo do problema! Simplesmente não existe possibilidade de manter a Igreja viva, sem a unidade sob Pedro. Se a doutrina se tornou particular de cada Bispo, Padre, ou leigo, então esta unidade não existe mais. Pior é quando a doutrina é contrária, a tudo o que nossa Igreja sempre defendeu, especialmente quando condescende com a imoralidade e com o pecado, e quando deixa de alertar sobre o inferno e os demônios, que hoje regem o mundo. Pior é quando defende o pecado, então já se abeira ao abismo e não tem mais cura humanamente!


Ou seja: é necessário primeiro corrigir a base! É necessário manter a unidade de doutrina, e ela não pode fugir do Catecismo, e dos nossos Dogmas de fé! É necessário converter ANTES os bispos e os padres – e isso Deus o fará em breve no pré-aviso – porque sem a conversão deles é de todo impossível fazer a Igreja voltar para Jesus, para que volte a cumprir com fidelidade apenas o fim para os quais ela foi criada por Deus: salvar almas! Sem isso, cada um puxará para seu lado. Este aviso que os sacerdotes irão receber de Deus, será uma espécie de separador, de divisor de águas. Ele mostrará quais dos nossos padres são pastores e quais são lobos. E isso deverá provocar um grande cisma na Igreja, algo como jamais se viu. Porque então ficará visível, quem é bom e quem é mau, e a diferença entre uns e outros será flagrante. Porque por hora muitos lobos se escondem em pele de cordeiro, enquanto outros se encolhem por medo de críticas, de zombarias e represálias.


Assim, qualquer esforço adiante, sem corrigir as bases, será como apenas passar uma nova camada de verniz sobre a Igreja, pretendendo dizer que “tudo vai bem, tudo vai bem, quando na verdade tudo vai mal, e vai muito mal”. Diria, parodiando a Palavra de Jesus, que seria como uma falsa igreja, tipo um “sepulcro caiado”, por fora bem pintado, mas cheio de podridão por dentro. De fato, não adianta “costurar remendos novos sobre um tecido velho”, porque cedo ou tarde, aquilo que pretende ser novo, pode aumentar o rombo daquilo que é velho. Não falo em “velho” no sentido de ultrapassado, mas naquilo de sempre, verdadeiro, que é imutável e mesmo eterno. Quero dizer: ficará ainda pior do que antes! Causará mais confusão do que já tem! Mais divisão! Mais disputas! Cada um irá querer fazer do seu jeito, e há milhares deles!


Como é fácil perceber, seria preciso primeiro “converter” o clero, levando-os, todos, a uma unidade em torno da verdadeira e única verdade de Jesus, e isso Deus o fará em breve! Dou um exemplo: Nós tínhamos aqui dois sacerdotes, e o texto do Evangelho era do homem que acumulou um grande tesouro, e disse: agora posso descansar! Mas uma voz lhe disse: seu louco, ainda hoje Deus te pedirá contas de tua vida! Bem, no sábado um dos sacerdotes fez do homem um bandido, porque ele acumulava tudo e não repartia. No domingo o outro disse que ele era um homem santo e bom, porque dava emprego para muita gente. Faltou então um terceiro sacerdote, para falar sobre o perigo do apego aos bens terrenos, que podem levar à morte eterna. Haveria ainda este? E por aí vai!


Mas se fosse apenas isso, não seria tão grave ainda. O pior mesmo é este dilúvio de heresias que são pregadas por muitos sacerdotes, que vão totalmente contra a Doutrina da Igreja, que subvertem acintosamente o sentido dos Evangelhos, e são causa de juízo e condenação para muitas almas. O pior é quando não alertam para os novíssimos, para as coisas referentes ao fim de nossa vida, Céu, Purgatório e Inferno, especialmente contra o inimigo maior de nossas almas, satanás, e sobre o pecado do qual ele é autor e incitador. Como é que tais sacerdotes poderão pregar a Sã Doutrina? Mais uma vez, como no Concílio, os padres deixaram fora a parte mais sensível da Doutrina, porque não se fala mais no pecado, e sem isso perde sentido toda a doutrina. Se não houvesse inferno, para que Doutrina? Então não haveria necessidade de esforço de salvação, nem teria sentido o sofrimento. Seria a salvação total!


Notem, porém, a tremenda dificuldade! Como é que, humanamente, poderemos converter nossos padres, cardeais e bispos e levá-los à unidade perfeita sob Pedro, em Doutrina e obediência? Isso nós não conseguiremos jamais, sozinhos! Sem uma poderosa e urgente intervenção divina na Igreja, este cisma que já é latente, logo se tornará insustentável, porque paulatinamente os padres bons vão sucumbindo sob os argumentos dos maus. Os bons se aliam aos poucos aos rebeldes, e se não o fazem diretamente, acabam fazendo indiretamente, ao não fazerem nada para mudar isso. No fim os bons ficam com vergonha de serem bons, e acabam todos caminhando para o abismo, e ai de quem os tente avisar. E atrás deles vai esta massa ignara e impensante, que nada vê nada ouve, e mesmo, que nada quer saber! Ou que acha que assim está bom!


Sobre esta massa ignara que ontem assisti a um vídeo sobre a polêmica havida numa cidade de Minas, onde o Padre como que “expulsou” da Igreja uma moçoila, porque estava de short curtinho e apertado. Vimos a ela, e o seu pai, irados, alegando que ela havia sido operada, que haviam alertado os ministros e que iam processar o padre. Mais que isso, entrevistando leigos se pode perceber que muitos saíram da Igreja, condenando o Padre pela sua atitude. Ora, acaso mulher não deve andar com vestido, que é sua vestimenta normal? Ela tinha cicatrizes na perna sim, mas para que mostrá-las? Um vestido decente esconderia este trauma. E evitaria a polêmica!


Ou seja: como evangelizar este povo? O mal foi termos deixado que tudo chegasse a este ponto. E isso não se corrige com meras intensões. Mais que isso, não é com um ano da fé, nem com um ano de evangelização que se vai corrigir aquilo que 50 anos de distorções provocaram! Na realidade, se pode ver claramente, se não houver uma fortíssima intervenção do Céu, abrindo a cabeça de nossos bispos e sacerdotes, todo este esforço do Sínodo será em vão, tendo o mesmo efeito do documento de aparecida aqui da América Latina. Nulo de pleno! Tem-se a impressão de que por trás há um desejo deliberado de produzir estes documentos fantasiosos, opulentos, mas vazios de conteúdo verdadeiro. Trata-se da mesma mão que redigiu os textos capciosos dos documentos conciliares?


Dirão que o Santo Padre vai aprovar o documento final? Eu pergunto: ele tem alternativa? Acaso seguem o que ele pede? Vejam que continua a cegueira espiritual, porque estando em batalha horrenda contra o inferno e o demônio, mais uma vez nenhum dos 54 itens do resumo abaixo fala no combate que se deve dar ao inimigo, e do perigo que correm as almas. Mais uma vez o astucioso fica de fora, não é combatido, não é denunciado, é como se ele não existisse, e assim pode agir livremente, como tem feito desde o Concílio. Que, aliás, é citado mais uma vez como fonte vital, quando é cheio de armadilhas, e não sendo dogmático, também não pode ser tido como infalível.


Segue um resumo dos enunciados do Sínodo. O Bispo americano fala que são 57 itens, mas apresentou apenas 54. Todos podem então confirmar aquilo que afirmei até aqui. Vejamos: 



Terça-feira 23 de outubro, 2012 > http://cnsblog.wordpress.com/2012/10/23/inside-the-synod-ideas-for-implementing-the-new-evangelization/ - Resumo feito pelo bispo Gerald F. Kicanas – Dos Estados Unidos.


CIDADE DO VATICANO - O Sínodo entrou em recesso na tarde de sábado e só voltou a sessão na terça-feira. Nesse ínterim os relatores, os eleitos para servir como secretários de cada um dos pequenos grupos, têm trabalhado duro, para formular as proposições para a consideração final pelos padres sinodais.


Havia 330 proposições apresentadas pelos pequenos grupos. No fim de semana, eles foram organizados pelos relatores de acordo com a similaridade de conteúdo e em número reduzido. Esta manhã, 57 proposições foram apresentadas aos padres sinodais e cobrem uma ampla gama de recomendações.


Depois da oração, antes do anúncio das proposições, o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado vaticano, anunciou para o grupo que o Santo Padre tinha a intenção de enviar uma delegação de padres sinodais para a Síria para mostrar solidariedade para com as pessoas que sofrem a devastação da guerra e violência, mas as circunstâncias tornaram necessário adiar a viagem até um momento em que ela pode ser determinada como a visita podendo ser realizada com segurança e com o máximo efeito. Enquanto decepcionante, a visitação continua a ser uma esperança para o futuro próximo.


Muitos em nosso país e em todo o mundo têm expressado interesse neste Sínodo sobre a nova evangelização para a transmissão da fé cristã e mantenha grandes expectativas para uma renovação da fé durante este Ano da Fé. Essa expectativa está se movendo em direção à realidade na formulação das proposições iniciais.


Entre as proposições (segue meu resumo, do documento oficial que cobre 29 páginas), que vai agora receber atenção nos próximos dois dias, bem como uma posterior revisão por pequenos grupos foram:


·  01 Evangelização tem que ser entendida em uma ampla e profunda estrutura teológica / doutrinária lembrando-nos que a nova evangelização não é apenas um monte de programas, mas tem de ser alicerçada na fé, a atividade de palavra e sacramento enfatizando o primado da graça de Deus.


·  02 Há uma necessidade de todos os católicos para despertar sua fé e ser inspirado para testemunhar que a fé e partilhá-la com os outros. Cada cultura e cada sociedade precisam encontrar formas para isso acontecer nas circunstâncias de sua sociedade.


·  03 O Evangelho destinado a todos é que energiza nossos esforços para levar Cristo em todos os lugares.


·  04 Toda igreja local deve reencontrar a sua dimensão missionária e fazer a nova evangelização vir a vida em sua comunidade.


·  05 Os cristãos devem ser sal e luz de um mundo novo para o qual esperamos.


·  06 Primeiro anúncio deve ser vinculado com a catequese. Houve um apelo pelos padres sinodais para um compêndio do primeiro anúncio do querigma.


·  07 Todo cristão tem a obrigação de proclamar a Boa Nova. Todos têm o direito inalienável de ouvir o Evangelho.


·  08 A Bíblia é um documento importante da fé. A Sagrada Escritura deve ser aberta a todos os cristãos. Há uma necessidade de estudo da Bíblia e para as Escrituras para permear homilias catequese, e todos os esforços para transmitir a fé. Os crentes devem aprender a orar as Escrituras, especialmente através da Lectio Divina, a leitura orante e reflexão sobre a Bíblia.


·  09 Da mesma forma os documentos do Vaticano II são um instrumento vital para a transmissão da fé. Leitura e interpretação desses documentos devem refletir principais hermenêuticas do Santo Padre de reforma dentro da continuidade.


·  10 O Evangelho oferece uma visão da vida e do mundo que não pode ser imposto, mas apenas propostas, como a boa notícia do amor gratuito de Deus e da paz. Os crentes devem se esforçar para mostrar ao mundo o esplendor de uma humanidade enraizada no mistério de Cristo.


·  11 A nova evangelização deve assumir a tarefa de conciliar entre si os seres humanos e as sociedades. A igreja tem que fazer um esforço para derrubar os muros que separam os seres humanos e trabalho para construir a paz, harmonia e justiça entre os povos.


·  12 O Sínodo apela para advogados, legisladores, professores e aqueles que trabalham no campo das ciências humanas para que a pessoa humana, com todos os seus bens essenciais, como estabelecido na lei natural, a ser reconhecido na legislação e na prática.


·  13 A liberdade religiosa é um direito humano básico, incluindo a liberdade de consciência e a liberdade de mudar de religião, bem como o direito de ensinar religião na família e / ou da escola. Há uma necessidade de dar maior consideração a Dignitatis Humanae, o Vaticano documento II sobre a liberdade religiosa. Deve ser dada pelo Santo Padre para o estabelecimento de uma comissão de líderes da igreja que representam várias partes da igreja em todo o mundo, ou consulte o Conselho Pontifício Justiça e Paz para enfrentar atentados à liberdade religiosa e de defender a liberdade religiosa e a liberdade de consciência.


·  14 A fé não se opõe à razão e as necessidades para destacar uma série de verdades e realidades que pertencem a uma antropologia correta, incluindo o valor da lei natural. O Sínodo apela teólogos para aceitar o desafio intelectual da nova evangelização, participando da missão da Igreja anunciar a todos o Evangelho de Cristo.


·  15 O papel da comunicação social é importante na transmissão da fé. O principal modo de evangelização é o testemunho pessoal, no entanto, a educação no uso inteligente e construtiva das mídias sociais é um importante meio para ser utilizados na nova evangelização.


·  16 É preciso haver proclamação da liberdade plena de tudo o que oprime o homem. Sem um compromisso sério para a justiça e a mudança de situações que geram pobreza e exclusão, não pode haver progresso.


·  17 É preciso que haja uma atenção especial para o caminho da beleza. Beleza atrai-nos a amar, através do qual Deus nos revela o rosto em que acreditamos. Seminaristas devem ser educados em beleza e nas artes sagradas. Da mesma forma o cuidado deve ser dado à arte em espaços sagrados. A igreja permanece interessada e envolvida em todos os campos da arte.


·  18 A igreja deve dar o seu apoio à migração de povos, através de um plano de pastoral, que inclui eles e suas famílias e lembra-los de seu lugar de destaque da sociedade e da igreja. Paróquias devem ajudar os migrantes integrar-se na sociedade e na comunidade cristã. O plano não só deve acolher os migrantes e promover a sua dignidade humana, mas ajudá-los a ser integradas na vida da igreja e não se perder. A dignidade da pessoa humana deve ser sempre mantida.


·  19 A nova evangelização requer a conversão pessoal e comunitária, incluindo novos métodos de evangelização e renovação das estruturas pastorais, a fim de ser capaz de mover-se de uma estratégia pastoral de manutenção para uma estratégia pastoral que é verdadeiramente missionária.


·  20 O elemento comum nas histórias variadas de santidade encontrados nas vidas dos santos é o seguimento de Cristo expressa em uma vida de fé, na caridade ativa. Santidade é uma parte importante de cada compromisso evangelizador para quem evangeliza e para o bem daqueles evangelizado.


·  21 Maior atenção deve ser dada à doutrina social da Igreja. Este abraço da doutrina social da Igreja deve permear o conteúdo da catequese, educação cristã, formação de seminaristas e religiosos, a formação permanente de bispos e sacerdotes, e mais especialmente a formação dos leigos.


·  22 A ênfase deve ser dada ao contexto urbano. A proclamação do Evangelho pode ser a base para restaurar a dignidade da vida humana em contextos urbanos em que tal dignidade não é muitas vezes acolhida.


·  23 A paróquia continua a ser a presença principal da igreja nos bairros. Paróquias são incentivadas a orientar-se para uma maior ênfase na evangelização, que pode incluir missões populares, programas de renovação paroquial e retiros paroquiais. Movimentos podem também desempenhar um papel na renovação da paróquia.


·  24 A educação é uma dimensão constitutiva da evangelização. Crianças, adolescentes e jovens têm o direito de ser evangelizados e educados. Apreciação foi expressa aos professores nas escolas católicas. Ênfase na formação continuada dos professores foi enfatizada. A identidade católica das escolas católicas permanece primária.


·  25 Não se pode falar da nova evangelização, se a catequese dos adultos é inexistente, fragmentada, fraca ou negligenciada. Catecúmenos inspirar a fé dos batizados.


·  26 Todos os evangelizadores precisam ser bem catequizados e bem preparados. O Catecismo da Igreja Católica é um instrumento principal dessa formação.


·  27 Teologia como ciência da fé tem uma importância para a nova evangelização. O Sínodo propõe a criação de um Departamento de Estudos da Nova Evangelização, especialmente nas universidades pontifícias, mas também em outras universidades católicas.


·  28 Precisamos buscar os pobres, os famintos, os sem-teto, os doentes e abandonados, viciados em drogas, os migrantes e os marginalizados, refugiados políticos e ambientais, os povos indígenas. A atual crise econômica afeta especialmente os pobres.


·  29 Nos doentes, dos sofredores, dos deficientes e pessoas com necessidades especiais, o sofrimento de Cristo está presente e tem uma força missionária. Para os cristãos, sempre deve haver um lugar para o sofrimento e os enfermos. Eles precisam da nossa atenção, mas recebemos ainda mais de sua fé. Os doentes são participantes muito importantes na nova evangelização.


·  30 No sacramento da penitência e da reconciliação, todos os batizados têm um novo encontro e pessoal com Jesus Cristo, bem como um encontro com a igreja facilitando uma plena reconciliação. Este sacramento deve ser colocado novamente no centro da ação pastoral da Igreja. Pelo menos um lugar na diocese deve ter reconciliação disponível em todos os momentos.


·  31 A renovação da fé deve levar a uma prática mais intensa da vida católica. Todos devem renovar o seu amor pela Eucaristia. Devemos renovar nossa identidade como pessoas eucarísticas. Mesmo que haja uma tensão entre o domingo cristão e no domingo secular, domingo precisa ser recuperado para a nova evangelização. Participação plena, consciente e ativa na liturgia por toda a comunidade é o objetivo. O ano litúrgico com suas festas deve ser seguido por um verdadeiro programa de evangelização.


·  32 A liturgia da Igreja é evangelizar por sua natureza. Evangelização na Igreja exige uma liturgia que eleva o coração de homens e mulheres de Deus. A liturgia da Igreja é a melhor escola da fé.


·  33 O primeiro agente de evangelização é o Espírito Santo. A oração deve ser incentivada e ensinada desde a infância. Crianças e jovens devem ser educados na família e nas escolas.


·  34 Através de confirmação de todos os batizados recebem a plenitude do Espírito Santo, seus carismas e o poder de dar testemunho do Evangelho abertamente e com coragem,


·  35 A iniciação cristã é um elemento crucial para a nova evangelização. Os três sacramentos da iniciação cristã, apesar de sua unidade teológica são pastoralmente diversificada. Estudo deve ser feito para considerar que a prática melhor permite que os fiéis para colocar o sacramento da Eucaristia no centro.


·  36 Peregrinações a santuários e santuários são um aspecto importante da nova evangelização.


·  37 A afirmação foi feita a formação do novo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização estabelecida pelo papa. O conselho deve continuar as discussões sinodais deste Sínodo. Consideração pelas conferências episcopais para formar um corpo tão em sua conferência foi sugerida.


·  38 A igreja particular liderada pelo bispo, que é ajudado por sacerdotes e diáconos, com a colaboração dos leigos e das pessoas consagradas, é o tema da nova evangelização. É desejável que cada Igreja particular, todas as dificuldades que ocorrem, desenvolveu um senso de missão entre os seus fiéis por meio da cooperação com outras Igrejas particulares.


·  39 Cada diocese é a comunidade primária da missão da Igreja. Ele deve animar e levar uma atividade renovada pastoral capaz de integrar a variedade de carismas, ministérios, estados de vida e recursos. Todas estas realidades têm de ser coordenados dentro de um projeto orgânico missionário.


·  40 Há dons hierárquicos e carismáticos presentes na igreja. É da responsabilidade do bispo para julgar a autenticidade dos dons carismáticos. Ele é orientar estes carismas. Estes dois dons não estão em concorrência uns com os outros, mas sim co-essencial para a vida da Igreja e para a eficácia de sua atividade missionária.


·  41 A paróquia continua a ser o ambiente habitual para a vida espiritual dos paroquianos. Consideração na paróquia deve ser dada para servir em hospitais, centros de juventude, prisões, etc


·  42 A vocação e a missão própria dos fiéis leigos é a transformação das estruturas do mundo, para que todo o comportamento humano e as atividades ser informado pelo Evangelho. É tão importante para formar a consciência moral dos leigos. A igreja deve valorizar o papel dos leigos como vocação cristã e proporcionar formação adequada para despertá-los para a sua missão evangelizadora no mundo.


·  43 O sínodo reconhece e valoriza o papel da mulher na sociedade e na Igreja, as mulheres continuam a ser ativo na comunidade cristã. Eles mantém viva a sua fé e educar na fé. Seu crescente contributo para a reflexão teológica e pastoral é um sinal dos tempos, bem como um tesouro para a nossa igreja. É impossível pensar na nova evangelização, sem a participação das mulheres. Como Jesus, nossas comunidades cristãs devem alegremente saudar a presença ea ação evangelizadora da mulher.


·  44 É necessário estabelecer centros de formação de evangelizadores onde todos aprendem a falar da pessoa de Cristo, de modo persuasivo adaptado ao nosso tempo e para grupos específicos de pessoas. Cristocentrismo trinitário é o critério mais importante e fundamental para a apresentação da mensagem do Evangelho em todos os três momentos de evangelização: o primeiro anúncio, a catequese ou formação em curso.


·  45 A família cristã como Igreja doméstica é o locus e primeiro agente na doação da vida e do amor, a transmissão da fé e da formação da pessoa humana, de acordo com os valores do Evangelho. Devemos apoiar a família. A nova evangelização deve se esforçar para resolver importantes problemas pastorais em torno do casamento: o caso dos divorciados e recasados ​​que não podem receber a Sagrada Comunhão, a situação em que os casais estão a viver juntos, sem casamento, e a tendência na sociedade a redefinir o casamento.


·  46 Bispos e padres precisam saber que as vidas das pessoas que servem de uma maneira mais pessoal. As pessoas estão procurando testemunhos autênticos e credíveis em seus bispos e padres que vivem e modelar a fé e nova evangelização. Formação permanente para o clero sobre a nova evangelização e métodos de evangelização na diocese e paróquia é necessária, a fim de encontrar formas eficazes de mobilizar os leigos a participar de nova evangelização. Seminários deveriam ter como foco a nova evangelização, para que ele se torne o tema recorrente e unificador em todos os programas. Atenção no seminário de homilética e da celebração do sacramento da penitência tem de ser realçada. O trabalho dos diáconos também foi reconhecido por seu excelente serviço.


·  47 A vida consagrada, de homens e mulheres, fez uma contribuição muito importante para o trabalho da Igreja, de evangelizar através da história. O Sínodo pede que todos os religiosos a viver a sua identidade de pessoas consagradas radicalmente e com alegria. Porque a nova evangelização é, essencialmente, uma questão espiritual, o sínodo também sublinha a grande importância da vida contemplativa na transmissão da fé.


·  48 Uma atenção especial deve ser dada aos jovens que precisam experimentar o encontro com Cristo e da verdade que ele revela. O jovem deve ser dado tempo e ser ouvido. É necessário estabelecer com eles uma relação pessoal, em que a beleza de Jesus a seguir pode ser proposta. Os jovens são chamados a serem participantes ativos na nova evangelização, especialmente com aqueles que sua própria idade.


·  49 A credibilidade de nosso serviço ao Evangelho será muito maior se conseguirmos superar nossas divisões como Igrejas cristãs. A nova evangelização promove a colaboração ecumênica. Registaram-se progressos neste desde o Concílio Vaticano II. A presença do Arcebispo Rowan Williams, de Canterbury, o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I e a presença de delegados fraternos neste sínodo dar testemunho disso.


·  50 O diálogo com todos os crentes é uma prioridade da nova evangelização, com especial ênfase no diálogo com os muçulmanos. Apesar das dificuldades, o diálogo deve continuar. Fiel ao ensinamento do Concílio Vaticano II, a Igreja respeita as outras religiões e seus seguidores e está feliz em colaborar com eles na defesa e promoção da dignidade inviolável de cada pessoa.


·  51 O diálogo entre ciência e fé é um campo precioso para a nova evangelização. É importante para a ciência a reconhecer os limites do conhecimento científico e que nem tudo o que é tecnicamente possível é eticamente justificada. A fé precisa ser aberta a razão e com os resultados da pesquisa científica.


·  52 Não precisa ser um lugar onde os crentes e não crentes podem dialogar sobre temas fundamentais da vida. Um lugar onde isso pode acontecer é as universidades católicas.


·  53 A mordomia da criação também serve evangelização de muitas maneiras. É um testemunho de nossa fé na bondade da criação de Deus e uma preocupação para as futuras gerações.


·  54 Maria é a estrela da evangelização, o modelo de fé e de amor, o primeiro auxiliar, que traz discípulos para o mestre. Ela é o missionário que vai nos ajudar. Fixemos o olhar sobre ela. (Fim)



Como puderam ver e sentir, antes tudo faltou dizer assim: Mea Culpa, Mea Culpa, Mea Máxima culpa! Deus, vinde em nosso auxílio, Senhor socorrei-nos e salvai-nos! Faltou dizer que todo o universo católico precisa cair de joelhos no chão, em orações, adorações, súplicas, jejuns, sacrifícios, Rosário em família e Santas Missas em estado de graça, confissões abundantes como fruto de uma conversão profunda, de arrependimento sincero e reconhecimento de culpa. Tanto do clero, quanto dos leigos! De fato, se o Sínodo decidisse apenas isso, e ao invés de 330 propostas, resumidas em 57 fizesse apenas esta, então Deus interviria no processo, e resolveria esta situação em dois toques. Somente a Oração e a conversão podem dar um fim ao triste estado, em que se encontra a nossa Santa Madre Igreja Católica.


Não adianta firmar propósitos se a base de sustentação da verdade está claudicando. Se não houver unidade plena na Doutrina. Será preciso tocar o dedo nas verdadeiras feridas da Igreja. É preciso combater o verdadeiro e único inimigo da fé, aquele que não só pode matar o corpo, como também fazer perder as almas. Não existe uma proposta sincera voltada para a salvação. Os enunciados apenas arranham as questões, e sendo muitos, jamais serão atendidos. Nada supõe que a essência da nossa fé se resume no amar a Deus sobre todas as coisas. Nada faz entender que nossa meta e a de nossa Igreja é caminhar para o Céu. Jesus disse: Sem Mim, nada podeis fazer!


Em oração humilde, contrita e confiante, roguemos aos céus que mande logo esta efusão do Espírito Santo, a todos os cardeais, bispos e sacerdotes do mundo inteiro, para retornem a unidade na verdade, somente assim todo este esforço do Santo Padre produzirá frutos de eternidade. E isso derrotará para sempre o inimigo! (Aarão)




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