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26/12/2011
7 Palavras taxativas


26/12/2011 11:34:41

Artigos - 7 Palavras taxativas

2111225 SETE PALAVRAS TAXATIVAS
 
Percorrendo os Sagrados Evangelhos, mesmo com a simplicidade de leigo, por muitas vezes meu espírito foi chamado a atentar para certas palavras de Jesus, que são taxativas, não admitem outras interpretações, e são de uma profundidade infinita. Claro que tudo o que Jesus falou, ou fez, ou ensinou é extraordinário e sintetiza toda a Lei e os Profetas. Claro que não há como colocar óbices em nada do que Ele nos falou, mas insisto em dizer que há Palavras que ultrapassam o verbo comum, e delas se podem extrair lições capazes de mudar nossa vida, e realmente confundir todas as teologias. Estas palavras não há como distorcer ou mudar: são claras, decisivas, indiscutíveis!
 
Eu selecionei então sete destas passagens que julgo importantes, pelo menos no meu pequeno entendimento. Delas brota uma força ímpar e um ensinamento tão profundo, que vai além do entendimento comum, e precisa a Luz do Espírito Santo, para penetrar em seu âmago, e aplicar isso à vida e até para a Igreja. Na realidade última, são no fundo de uma simplicidade tão singela, que qualquer criança é capaz de entender. Mas por incrível que possa parecer é exatamente tentando explicar o inexplicável delas, que derruba os grandes, derrota os doutores, e faz cair os teólogos. Milhares de heresias têm sido criadas, tentando escamotear estas passagens. Vamos a elas:
 
1 – Mateus 22, 36 Mestre, qual é o maior mandamento da lei? 37 Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). 38 Este é o maior e o primeiro mandamento. 39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). 40 Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas!
 
Consta que São Francisco viajava a pé com Frei João, e resolveram apostar quem rezava mais Pai Nosso até chegarem o convento, pois estavam vem longe. Quando estavam bem próximos, o Santo perguntou ao Frei: João, quantos Pai Nossos rezaste! Ao que ele disse: mais de duzentos com certeza! E o Frei retornou: e quantos tu rezaste? E o Santo falou: nem terminei ainda o primeiro! Eu comecei a meditar neste Pai Nosso, e mergulhei tão fundo nestes pensamentos que não consegui ir adiante.
 
Que eu quero dizer com isso? Que esta primeira frase, em negrito – todas as passagens, eu destaco a palavra a qual me refiro como essência – é que, nenhum teólogo, nenhum doutor, nenhum mestre da palavra ou entendido das Escrituras, pode arrogar-se de entender sobre Deus, se não tenha feito como São Francisco. E de fato, se ele o fizer com a devida profundidade, não avançará mais do que isso, porque ali estão encerradas todas as teologias, todos os ensinamentos. O Santo esbarrou ali, e não mais conseguir ir avante, sinal de que nem devemos passar dali. Isso porque, diante da grandeza infinita deste Deus, não nos resta outra coisa que nos arrastar como pequenos vermes, e dizer: não sei nada, não sou nada, e nada quero, além disso!
 
Ademais, quem entende, ainda que minimamente, esta primeira parte, cumpre sem dúvida a segunda – amar ao próximo – porque a lição da humildade é a força da caridade, aquela que levanta os caídos, dá a mão aos que vacilam, auxilia os fracos, alimenta os famintos, liberta os cativos e não faz acepção de pessoas. Principalmente aquela que luta pela salvação eterna dos irmãos. Não existe caridade maior! Isso porque vê neles outros pequenos, também frágeis, também sujeitos a quedas e de tudo faz para que o caminhar seja de mãos dadas. Mistério dos mistérios: O Pai somente se revela a estes, jamais aos que dizem entender sobre Ele! Teologia é mera teoria sobre Deus! Deus não se compreende, nem se entende: Deus se vive, ama, adora! Sem entender! Nem tentar! Porque tentar entender é tentar Deus!
 
2 – Mateu
s 16, 16 Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! 17 Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. 18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
 
Eis aqui a segunda palavra taxativa, irrevogável, irrefutável: Jesus fundou uma só Igreja, sob um só homem a quem chamou de “Cefas”, a pedra, e somente a ele e aos seus sucessores deu a autorização para ligar e desligar aqui na terra. Somente aos Pedro que vieram depois dele, em número de 266 foi dado o poder único de discernir sobre as verdades da fé, manter a fidelidade e o rigor da Sã Doutrina, ensinada por Jesus, manter viva a Tradição e dirimir as dúvidas quanto às passagens difíceis da Escritura, e manter a UNIDADE, para a pureza da única fonte da verdade.
 
Não existem duas igrejas, porque não existem duas verdades, nem dois, Jesus. Ele mesmo nos pediu encarecidamente que fossemos um só, como Ele e o Pai eram um. Mas que fez satanás? Abriu um leque de milhares de divisores, longe da unidade e, portanto, longe da verdade, fora da rocha de Pedro e única inabalável, sujeitos assim a eternas divisões e conflitos doutrinários. O dicionário é bem claro quando define estes outros credos como “seitas”, porque derivaram – pois discordantes – da doutrina original.
 
Ou seja: por mais que deblaterem e alterquem os protestantes e ditos evangélicos, por mais que batam nas teclas furadas de seu mau e distorcido ensinamento, por mais que ataquem a Rocha da Verdade em Pedro, jamais conseguirão construir a única barca capaz de passar pela última tempestade que se avizinha. O próximo ano de 2012 é o ano da verdade para todas as seitas. Tenho certeza absoluta, inarredável, que até já antes do final do próximo ano, nem um só protestante deixará de ter plena, geral, e completa consciência de que sua igreja nunca existiu, não existe, e é exatamente para eles que Jesus se voltará e dirá: não vos conheço! Não há justificativa, Jesus não está em seus cultos, são artifícios humanos, não alcançam os céus porque fora da unidade. 
 
3 – Marcos 10, 14 Vendo-o, Jesus indignou-se e disse-lhes: "Deixai vir a mim os pequequinos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. 15 Em verdade vos digo: todo o que não receber o Reino de Deus com a mentalidade de uma criança, nele não entrará." 16 Em seguida, ele as abraçou e as abençoou, impondo-lhes as mãos.
 
Eis a terceira palavra, forte e sublime, que encerra um ensinamento taxativo. Mil vezes já tenho escrito, e dito, com toda a dureza da palavra: no céu nunca entrou, nem um só grande, nem um só doutor, nem um só mestre, nem um só poderoso, nem um só ídolo deste mundo, e nem um só teólogo. Porque todo aquele que, diante de Jesus, na hora de seu Julgamento Particular, não se despir imediatamente de seu título, aura, comenda, graduação, honraria, medalha ou símbolo de poder terreno, simplesmente não há de entrar no Céu. Para os que não se despirem disso tudo, o destino é a perda eterna. O inferno é o lugar dos grandes, dos orgulhosos como os demônios.
 
Isso porque, diante da grandeza infinita de Deus, qualquer exaltação, por mínima que seja, simboliza um orgulho sem limites, diante do qual o Poderoso fica arranhado. Quero dizer: toda pessoa que se jacta de ser, que não desce de seu trono, que teima em continuar sendo no além aquilo que foi ou viveu aqui,
simplesmente DIMINUI o tamanho de Deus, rebaixa-O de sua plenitude, e atinge gravemente a sua Divindade. Torna-se, assim, um competidor inaceitável, e a morada eterna deles não é no Reino do Amor e da felicidade. No além, apenas os demônios competem por postos de comando!
Hoje lendo a homilia do Santo Padre ele lembrava que para entrar em Jerusalém na Igreja da Natividade é preciso entrar agachado porque o umbral é baixo. O sentido disso é que TODOS devem baixar a cabeça diante de Deus. Da mesma forma, quem, na hora do Juízo, tentar manter a cabeça elevada como se acostumou diante dos homens, de forma alguma entrará no céu. Ou ele aceita um Purgatório dolorido para quebrar a crista ou o inferno é seu destino. Deus jamais aceitará competidores diante de si!
 
4 – Marcos 11, 20 No dia seguinte pela manhã, ao passarem junto da figueira, viram que ela secara até a raiz. 21 Pedro lembrou-se do que se tinha passado na véspera e disse a Jesus: "`Olha, Mestre, como secou a figueira que amaldiçoaste!" 22 Respondeu-lhes Jesus: "Tende fé em Deus. 23 Em verdade vos declaro: todo o que disser a este monte: Levanta-te e lança-te ao mar, se não duvidar no seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, obterá esse milagre. 24 Por isso vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado.
 
Eis aí a quarta palavra, forte, quase ininteligível, e que parece inatingível. Não restam dúvidas de que milhões de pessoas, desde os tempos de Jesus, já acharam que Ele blefou quando disse esta frase, porque humanamente ela é inexequível. Mas a história registra, e não poucos casos de santos, que fizeram isso e chegaram lá. Certa vez eu tirei um tempo, para pesquisar nas Escrituras tentando achar nelas 10 homens ou mulheres de fé plena, absoluta, incontestável, e que pudessem figurar nesta lista meritória, e saibam que custei achar: Noé, Abraão, Josué e Caleb, Samuel, Elias, Eliseu, Daniel, André e a grande e maior de todas: a Mãe de Deus, Maria Santíssima. Quem mais?
 
Contei já aqui a história de São Bentinho, um simples pastor de cabras, que não queria ser nada mais na vida do que isso: ser pastor de cabras! Certa vez ele estava em seu pastoreio quando ouviu uma vós que lhe disse: vai à cidade tal e constrói lá uma ponte sobre o grande rio Ródano. Ele largou imediatamente as cabras, e saiu em direção à cidade indicada, sem avisar ninguém, nem ligar para seus amados animais. Na primeira encruzilhada encontrou um jovem, que lhe perguntou onde ia, e Bentinho lhe explicou. E o jovem disse por sinal vou para lá também! Sim, era um anjo que o acompanharia!
 
Na cidade Bentinho foi ao bispo e lhe explicou a missão, mas o bispo riu dele e o mandou ao prefeito. Este perguntou quais eram suas qualidades de engenharia, e ele disse que não tinha nenhuma, que era um simples pastor de cabras, mas que havia escutado esta voz que o mandou fazer a tal ponte. O prefeito também tirou sarro dele, mas para se engrandecer diante dos seus e escarnecer disse a Bentinho: tenho aqui no meio da cidade esta imensa pedra, que não conseguimos retirar e precisa ser removida: se você conseguir isso, eu te ajudarei a fazer a tal ponte!
 
Imediatamente, sem duvidar em seu coração, Bentinho chegou-se à tal rocha, traçou sobre ela o sinal da Cruz, tomou-a nas costas e percorrendo a cidade a atirou com força no meio do Rio. Tão enorme era a pedra que, no exato local onde ela ficou, sem qualquer modificação sobre ela foi assentada a coluna mestre, de uma ponte de arcos. Esta ponte ficou famosa, foi então construída pela municipalidade e durou mais de 400 anos, e como lhe havia dito a voz na primeira vez, serviu para ativar o progresso de toda aquela região. Sinal de que sim, nós podemos fazer a mesma coisa. E pergunto: no mundo de hoje, na casa
do 7 bilhões de seres humanos, acaso existe um só São Bentinho? Duvido! Eis por que Jesus disse: quando o Filho do homem voltar, acaso achará fé sobre a terra?   
 
5 – Lucas 17, 24 Pois como o relâmpago, reluzindo numa extremidade do céu, brilha até a outra, assim será com o Filho do Homem no seu dia. 25 É necessário, porém, que primeiro ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. 26 Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. 27 Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos.
 
Temos aí a quinta palavra taxativa e, aliás, mais de uma vez mencionado nas Escrituras: a volta do Filho do Homem! Tão certa como a aurora que vê o sol nascer, tão profunda como nada temos visto até hoje, assim acontecerá em breve, porque igualmente, tão certo como o sol nasce todos os dias e faz morrer a noite, também acontecerá o retorno Glorioso de Jesus. Esta palavra não comporta dúvidas, nem outros discernimentos: Jesus disse que voltará, para julgar os vivos e os mortos, e virá para implantar aqui o Seu Reino definitivo, como previsto pelo profeta Daniel em 7, 14: A Ele foram dados o império, glória e a realeza... Pelos séculos dos séculos.
 
Esta palavra taxativa, vigorosa, irrefutável, na verdade provoca medo em milhares de pessoas, e porque não dizer, em milhares de sacerdotes. Eles pensam que tardando, ou ignorando esta passagem clara da Escritura, na realidade adiam para nunca mais, ou negam sistematicamente, porque sabem em seu íntimo que quando Ele chegar, como Juiz, acabará por encontra-los a todos de mãos vazias, ou como servos maus. Mas não é o fato de que estão despreparados que fará com que Jesus adie ad infinitum Sua Vinda, porque se tardar muito, Ele mesmo disse, não sobraria ninguém sobre a terra.
 
E quando Jesus avisa que virá, Ele mesmo aponta os sinais que antecederiam Sua chegada, e, infelizmente para os que negam suas evidências, hoje todos os sinais que Ele apontou estão em curso, e curso explosivo. Nunca os houve na terra com intensidade tamanha. É impressionante como não percebem, ou tentam barrar e retardar ao máximo este evento, quando ele significa a nossa libertação plena, para a qual Lucas aponta: quando tudo isso estiver acontecendo, alegrai-vos!... Então os que não querem que isso aconteça dizem que assustamos as pessoas com esta mensagem, mal sabendo que os que anseiam por ver Jesus, explodem de alegria, e jamais se assustam. Somente quem não está preparado, escarnece, desmente e faz pouco caso! Acontecerá!
 
6 – Marcos 16, 15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17 Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18 manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados.
 
Eis a sexta palavra taxativa, quem sabe a mais vigorosa de todas. Porque ela deve ser lida, não só diretamente, mas também pelo efeito contrário: quem não crer, e ou não for batizado, não será salvo. Eis um dilema, quem sabe debatido por milênios, mas com toda certeza nunca entendido em plenitude. Por esta palavra, estariam fadados à morte eterna, todas as pessoas que não foram batizadas validamente em vida, e todas as que não acreditam que Jesus seja o Filho Único de Deus. E este acreditar Nele, não significa só acreditar em algumas coisas que Ele disse e rejeitar as outras, mas aceitar e VIVER todas com toda forç
a de nossa alma.
 
Como já tratamos no livro A Saga das Almas, é preciso saber que o batismo é o primeiro dos Sacramentos, e indispensável para a apropriação dos outros seis. Mas também é preciso entender que o Batismo, que nos torna filhos de Deus e herdeiros do Céu, é destinado unicamente a apagar o pecado original, e o pecado dos adultos contritos, caso recebam esta graça mais tarde. O batismo não é dado, como o fazem as outras igrejas, para a mera filiação a aquela vertente. Os evangélicos batizam para marcar as pessoas para sua igreja, que é humana foi criada pelos homens, e não as marcam para Cristo.
 
Vejam que a salvação depende de duas coisas indispensáveis: batismo e crença! Mas esta crença depende visceralmente de aceitar os ensinamentos de Jesus em plenitude, não apenas nos termos da verdade humana, que escolhe partes do crer e outros do não crer. São fatores interligados, portanto! Assim, se os protestantes não acreditam no Sacramento da confissão e na remissão dos pecados, automaticamente rejeitam sua função primordial, e mesmo única do Batismo, que é justamente apagar os pecados! Dar ao filho condições de iniciar sua caminhada para junto do Pai. Assim, pelo efeito da quebra do sentido único, todo batismo protestante é inválido na essência.
 
Mas que acontece então com todos os protestantes? Eles, porque desejam o batismo, seja por si mesmos quando adultos, seja pelos pais ou padrinhos quando pequenos, isso lhes dá uma pequena abertura para a graça – o desejo, embora distorcido – e isso Deus leva em consideração. Assim o próprio Jesus os batiza, mas com validade apenas para a hora da morte, de modos que, em síntese, eles que se acham remidos, na verdade vivem como pagãos. Seu destino é então o Purgatório, onde vão expiar suas teimosias, e podem aprender sobre os Sacramentos e a Doutrina Católica. E saem dali somente por força das orações dos católicos, porque, não crendo no Purgatório, não rezam pelas almas.
 
De fato, no primeiro átimo de instante após a morte os protestantes soltam um grito de desespero, ao perceberem que colocaram suas vidas fora, e que sua eternidade será diminuta em graças, exatamente porque em vida rejeitaram todas as graças que salvam. Este lamento os acompanha pela eternidade, embora não sejam infelizes, pelo contrário, eles ficam agradecidos a Deus por terem se salvado, quando em síntese mereceriam ir à perda eterna. Quem não quiser sofrer os rigores do Purgatório que se converta agora! Só existe uma Igreja que salva: a católica romana!
 
7 – João 6, 53 Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
 
Chegamos talvez a mais misteriosa e forte dentre as palavras de Jesus. Ela assustou de tal forma os apóstolos, e também aos judeus que o ouviam, que muitos deixaram Jesus a partir de então. Na realidade, as palavras incríveis “Isto É MEU CORPO, Isto É EU SANGUE”, quando da ceia primeira e da perpetuação na consagração, fazem dentre todas as palavras de Jesus, aquelas mais contundentes e fortes. Elas exigem uma fé sem limites, demandam uma obediência tão precisa que jamais as entenderemos em toda a sua profundeza e maravilha. Felizes aqueles que entendem este mínimo necessário, para se apropriarem dignamente de seus méritos infinitos.
 
Mas o mistério da presença Real, não se consuma apenas em vida, os reflexos dele vão além da morte. Que disse Jesus: quem não come, nem bebe... NÃO TERÁ a vida eterna. Deu para entender bem? Mas céus, que acontece então com os protestantes, crentes, e com outros tantos, que
em vida não se apropriam dos méritos do Corpo e do Sangue de Jesus? Compreendam que a palavra não comporta subterfúgios. Ela não aceita meias medidas nem interpretações dúbias! Quem não recebe a Eucaristia durante sua vida simplesmente não entra no céu, porque quem não se alimenta do Corpo e do Sangue do próprio Deus, simplesmente porque não pode participar da divindade com ele.
 
Ou seja: não tem parte com Deus, aquele que não recebe em seu ser a vida, a seiva vital, o sangue do Próprio Deus. Eis aí a importância fundamental do Sangue, onde está semeada a alma. Sangue é a seiva vital, mas para que o homem viva a Plenitude na Eternidade é essencial que ele misture o seu sangue ao do Próprio Deus, como que a fundir-se Nele, sem o qual a natureza humana, frágil, não consegue ver, ou suportar e viver na presença do Criador. É preciso que a criatura como que mergulhe no próprio ser de Deus, para poder viver Nele e com Ele, pelos séculos infinitos.
 
Que acontece então com os evangélicos, e protestantes, os que em vida não acreditam na presença viva e Real de Cristo, nem se apropriam ou fortalecem sua natureza falha, para poderem viver em Deus? Misteriosamente e por pura misericórdia, eles, depois de terem expiado sua teimosia no Purgatório – no qual não acreditam – antes de entrar no Céu recebem dos anjos, retirado de algum Sacrário da terra, o Corpo de Jesus. Só então, alimentados pelo Sacramento da Vida Plena, podem participar da divindade, na medida em que a natureza humana é capaz de suportar.
 
Ou seja: eles precisam dos Sacramentos da Igreja Católica, da Única Igreja de Jesus, sem os quais nunca poderiam se salvar. Neste sentido, no Purgatório eles aprendem tudo sobre estes Sacramentos preciosos, que rejeitaram em vida, e aprendem tudo sobre a verdadeira doutrina de Jesus. Lá aceitam todos os dogmas da Igreja, inclusive o da Comunhão dos Santos, mistério que permite a intercessão, de uns pelos outros. E o que os salva! Aceitam a mediação de Maria, de nós até Jesus, com todas as particularidades da Sã Doutrina, que somente Pedro tem.
 
Assim, somente a Igreja de Pedro salva almas, porque somente ela faz uso dos sete Sacramentos, todos instituídos por Jesus, como caminhos para a salvação! Somente através dos tesouros dela, fluídos dos preciosos Sacramentos, se podem conseguir as graças que redimem! Somente através de Maria, Mãe da Igreja – aquela que detém a plenitude das graças – se pode chegar até Jesus, e Dele ao Pai. Só quem se reconcilia com Maria chega até Jesus! Quem não tem Maria não chega ao Pai!
 
Estas são pequenas contribuições que podemos dar, frutos do aprendizado destes últimos anos, participando do Movimento Salvai Almas. Isso nós fomos aprendendo aos poucos, discernindo das mensagens e observando e estudando os grandes mistérios da alma humana. Tudo isso nos conduz à humildade. O Santo Padre acaba de dizer em uma homilia que o grande pecado do homem é querer tomar o lugar de Deus. De fato, um dos pontos onde se nota este comportamento deplorável se dá na tentativa dos homens de deturpar as Escrituras e corromper as verdades sagradas. Se Deus É aquele que É, sua Palavra também É, e se ela diz sim, não comporta qualquer pode ser.
 
Sei que ainda alguns mistérios da alma estão para serem desvendados a partir das futuras mensagens sobre a Mansão Pagã, ou Limbo, por cuja libertação nós estamos rezando. Felizmente acredito que grande parte dele será libertada após este ciclone de orações, e não dará tempo de os maus obstruírem este caminho, criando óbices sobre sua existência. Sem a figura do Limbo, no mínimo 2/3 da humanidade nunca teria chance de chegar ao Céu. Continuemos firmes na oração. Estas almas todas devem estar junto do Pai, nos auxiliando na grande empreitada 2012, que será árdua.
 
Pagãos e não batizados, não acreditam nesta realidade, entretanto estão lá, nus, sem possibilidade de fazerem nada por si mesmos. Também suas crianças ali se encontram, as não batizadas, enquanto as de pais católic
os já moram com Deus. Felizes daqueles que acreditam neste mistério, e lutam pela libertação deles. Certamente não iremos conseguir a libertação de todas e já se cogita continuar a anistia para mais tempo, são os soldados que pedem, e o Céu certamente atenderá.
 
No mais, quanto a mundo, tudo continua se armando para o início da tempestade. Já a fera tem seu dia fixado e é preciso que o mundo esteja de joelhos implorando ajuda. O que seus líderes fazem é apenas torturar um pouco mais a humanidade, porque a sorte foi lançada em setembro passado, e o processo demolidor da economia mundial em curso irá colocar o mundo nas mãos do inimigo. Tudo é intencional, os demolidores programam isso desde séculos, e se cumprem assim as Escrituras.
 
Pena que alguns dos nossos estão ficando com medo e fugindo. Como estava predito! Que pena! Será que rezavam o suficiente, ou apenas estavam à cata de profecias para dizer que sabiam mais que os outros? Rezemos para que nenhum de nós caia neste ardil. Tudo acontece, a dureza dos corações atrapalha tudo! (Aarão).


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