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11/12/2005
Boa Nova


Evangelho - 03 Boa Nova
Evangelho - 03 Boa Nova

2051211 BOA NOVA
 
     Há uma riqueza ímpar em todas as Sagradas Escrituras. Um dos lamentos que tem mais ecoado, em relação á Missa nova, é que as leituras foram selecionadas, nem sempre com identidade perfeita, e pior, há cortes inexplicáveis de partes importantíssimas nos textos Sagrados, que nunca são apreciadas pelos ouvintes. Na realidade, pelo menos a parte doutrinal deveria ser dividida de tal forma, que nos três Anos litúrgicos – A – B – C – no mínimo, tudo aquilo que é ensinamento – não histórico – deveria ser lido, passado e visto e explicado. Perdem-se assim tesouros inestimáveis, e sabemos que o Santo Padre Bento XVI está atento a este particular. Queira o Bom Deus que tenhamos mudanças na questão da Santa Missa. Falaremos isto, em outro texto em breve.
 
     Neste terceiro Domingo do Advento – Ano B – temos um tempo de alegria – São Paulo nos vai pedir isto – devido a eminência da chegada do Messias, ele a grande Boa Nova da salvação. O profeta Isaías é este escolhido para anunciar o Messias, já 740 anos antes da chegada de nosso Sol da nossa vida. Ele abre sua voz intemerata para mostrar e prevenir quanto aos sinais da chegada do Senhor, eis que ele diz no capítulo 61:
 
1O espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor consagrou-me pela unção; enviou-me a levar a boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade;
 
     Por esta Boa Nova ainda hoje esperamos. Embora 740 anos depois tenha nascido este Messias, e tenha deixado sua Palavra, ainda hoje lutamos para que se confirme, em todos os corações, este oráculo de Isaías. A Boa Nova hoje é que o Senhor realmente está para chegar, não no Natal, mas na Glória, que sucede ao Dia do Senhor. Tempo em que os humildes de coração, terão curado seus corações doloridos, tempo em que os cativos das garras de satã serão libertados, tempo em que finalmente os que sucumbem nas prisões da alma poderão cantar seu hino à liberdade. Nada físico – isto é acréscimo para os que amam – sim no espírito, sim na alma, sim libertos nos corações, enfim ligados em Deus. Não existe liberdade verdadeira, longe de Deus. Fora dele, é ilusão, é libertinagem!
 
*2proclamar um ano de graças da parte do Senhor, e um dia de vingança de nosso Deus; consolar todos os aflitos, 3dar-lhes um diadema em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de vestidos de luto, cânticos de glória em lugar de desespero.
 
     Todos somos chamados a proclamar este tempo de graça da parte do nosso Bom Deus. Todos devemos gritar e bem alto, sobre os telhados do mundo, que ainda é tempo de conversão, ainda dá tempo de voltar, porque o Senhor ainda se deixa encontrar. Porque está para terminar este tempo da graça da conversão, ai de quem abusar dele, e o deixar passar. Depois é grito, choro e desespero. É ranger de dentes! Só os eleitos receberão o diadema, só os santos receberão o óleo da alegria, só os que amam cantarão cânticos de Glória ao Senhor que vem. Aos que deixaram passar o tempo de graça, sé as cinzas, os vestidos de luto, o desespero.
 
10Com grande alegria eu me rejubilarei no Senhor e meu coração exultará de alegria em meu Deus, porque me fez revestir as vestimentas da salvação. Envolveu-me com o manto de justiça, como um neo-esposo cinge o turbante, como uma jovem esposa se enfeita com suas jóias.
 
     Mas o profeta não quer tristezas, porque a Boa Nova é para quem espera no seu Deus e Senhor com fidelidade. O canto não é para os que rejeitam a graça, e o Senhor não virá com festas e louvores para quem O rejeitou. Alegria, sim, para os corações que viveram o amor, porque
somente a eles é destinada a salvação. Quem estiver na graça, será então revestido de vestes brancas e resplandecentes! Como o esposo que se veste com a melhor vestimenta, como a esposa que se enfeita de jóias, não jóias físicas, não aparato visual, mas sim jóias no coração, vestes brancas de almas puras, de corações santos.
 
 11Porque, quão certo o sol faz germinar seus grãos e um jardim faz brotar suas sementes, o Senhor Deus fará germinar a justiça e a glória diante de todas as nações.
 
     Ó sim, não duvidem disso, então brilhará para todos, o Sol da Justiça, desta Justiça santa que vem de Deus. E não mais haverá juízes venais, que vendem sentenças por vil dinheiro, nem corruptores que oferecem suborno em troca de vitória. Quando o mundo se desfizer de suas leis podres e nefastas – o Senhor fará isso certamente – então brilhará ao infinito apenas aquela Lei que vem de Deus. Lei da moral divina, não da ética calhorda, da verdade em Deus, não da mentira do homem mau. Em todas as nações será assim, porque haverá apenas um Senhor, um só pastor para um só rebanho, e santo.
 
     Hoje no Salmo, foi lido o extraordinário cântico do Magnificat (Lc 1, 46-55) uma das páginas mais belas de exaltação ao amor de Deus. Muitos pensam que Maria cantou isso apenas de sua boca, que disse quaisquer palavras, sem nexo ou de sua própria cabeça. Nada disso, a humildade de Maria era tanta, que ela não ousava cantar pela sua cabeça, mas para isso ela usou apenas as divinas escrituras. Para que os leitores – protestantes também – entendam, que Maria conhecia bem cada verso das Escrituras, que pela Sabedoria infusa de que ela era dotada, podia falar apenas usando a Palavra de Deus, Vou colocar ao final de cada versículo, de onde ela tirou cada versículo deste Cântico:
 
46E Maria disse:* Minha alma glorifica ao Senhor, (1 Sm 1 )
47meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, (Is 61,10) (Hab 3, 18)
48porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, (Is 29, 19) (Gn 22, 18)
49porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.(Is 6,3)
50Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.(Sl 103,17)
51Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. (II Sm 22, 28)
52Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. (II Sm 22, 28) (Sl 146, 6)
53Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. (Sl 107, 9)
54Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, (Sl 97, 3) (Is 41, 8-9)
55conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. (Gn 12, 2-3) (Gn 13, 15) (Gn 22, 18)
 
     Se o leitor tiver um pouco de paciência, pode garimpar a passagem citada, e terá uma nova visão do conhecimento de Nossa Senhora à respeito das Escrituras. Além destes textos citados, se poderá obter mais passagens ainda que se referem ao mesmo tema e que estão embutidas nos versículos de Lucas. Humildade extrema, imbatível, que jamais será conseguida por outro ser humano. E foi desta humildade que Deus se serviu para cantar este esplêndido canto. Aliás, o Senhor já habitava nela, em seu seio, eis porque estava também ela – como Isabel – cheia, plena, repleta do Espírito Santo. Aliás, este canto é um verdadeiro exorcismo, primeiro porque cantado na alegria – que satã odeia – segundo porque dito e proclamado na Sabedoria – que satanás não tem. Quem puder, cante-o todos os dias. Verá maravilhas, por Maria!
 
1 Tess 5, 16 Vivei sempre contentes. 17Orai sem cessar. 18Em todas as
circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo.

 
     Sim, quem espera no Senhor deve estar sempre em alegria. Somente quem reza pode estar sempre em alegria, porque somente quem invoca o Espírito Santo é capaz de ver e de compreender as circunstâncias do tempo presente. Este ao invés de clamar por socorro e reclamar da situação, antes dará glória a Deus por tudo, até mesmo na adversidade. Porque, quem espera no Senhor que vem, jamais será confundido. O meu justo viverá pela fé, diz a Palavra Eterna. Fé não se adquire no mercado da esquina, nem se troca por palavras ao vento. Fé é viver no amor de Deus, e quem faz isso, não sucumbe diante de qualquer adversidade. Só este vive feliz.
 
19Não extingais o Espírito.* 20Não desprezeis as profecias. 21Examinai tudo: abraçai o que é bom.
 
     Estes três versos de São Paulo nos trazem uma lição para estes tempos. Tempos em que milhões de pessoas fazem exatamente o contrário: tentam sufocar e extinguir o espírito de profecia, que nos avisa e alerta, tentam matar os profetas e enviados de Deus. Não examinam nada, não querem nem saber de coisa alguma. Há um espírito arrogante e ufano, tortuoso e nefasto, que não lhes permite ver a realidade. Os profetas continuam a se manifestar, todos os dias, em todo mundo, entretanto, se lhe lhes apresentamos um deles, ou a sua profecia, vedam-se, fecham-se e sibilam palavras de ódio contra todos eles sem exceção: falso profeta! E riem da própria desgraça! Ai de ti, Jerusalém, que matas os teus profetas e apedrejas a aqueles que te são enviados. Foi Jesus quem falou isto!
 
22Guardai-vos de toda a espécie de mal. 23O Deus da paz vos conceda santidade perfeita. Que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!* 24Fiel é aquele que vos chama, e o cumprirá.
 
     Como está difícil, para qualquer um de nós, se guardar de todo o mal, eis que ele assoma por toda parte, corrompe todos os ambientes, enlameia a tudo onde toca e não poupa nem mesmo a indefesa criança, o velho, o doente, o órfão e a viúva. Mas sim, nós devemos buscar esta santidade, preparando-nos para o Senhor que chega, e chega em glória, e chega para o Grande Julgamento do Último dia. Deus é fiel e jamais engana, Sua palavra é Eterna e não mente. Clamemos como fez o Papa, tempos atrás: Vem, Senhor Jesus! São tantos os sinais que anunciam a tua volta!...
 
Jo 1, 6 Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João. 7Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. 8Não era ele, a luz, mas veio para dar testemunho da Luz. 16Todos nós recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.
 
     O Santo Evangelho de João, nos trás o testemunho perfeito de João Batista, o grande precursor, aquele que foi enviado para anunciar a chegada do Senhor. Homem cheio de coragem, em quem todos nós nos devemos espelhar. João Batista é o maior exemplo para nosso tempo, daquele que não mente, não tem medo da verdade, não tem medo nem da perseguição, nem da boca mentirosa e farisaica. Nunca, tivemos tantos fariseus como hoje, em toda a terra. Dizem que são eles, a luz. O Batista poderia ter se enchido de prosélitos e se feito seguir por eles, mas humildemente disse: não sou digno nem de desatar a correia de suas sandália. Quantos acreditaram em João Batista? Poucos, muito poucos! Quantos entendem que João Batista clama também para nossos dias quando diz: preparai os caminhos do Senhor, endireitai as veredas!? Poucos, quase nenhum!
 
     Todos sabem que o demônio é conhecido como macaco de Cristo. Macaco não cria, apenas imita o que outros fazem! Jesus foi anunciado pelo seu prec
ursor, João Batista! Nós sabemos que o inimigo de Deus também vem, e para imitar a verdade, terá também seu precursor, que é esperado surgir de dentro da própria Igreja, um último antipapa. Quantos percebem que este homem já está vivo e ativo, agindo nas sombras, destruindo a verdade, tramando nas trevas, mas audível sim, e visível sim, pela ruína que já está causando na Igreja? Poucos são os que percebem este profeta maligno. E muitos, sim, são os que lhe preferem ouvir a voz, mesmo rouquenha, mesmo mentirosa, porque mais lhes apetece ouvir a fantasia, a mentira infame! Poucos ouvem os Batistas de hoje. A verdade não apetece mais às multidões, que preferem a blasfêmia dos fariseus.
 
17Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. 18Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.
 
    Já não seguimos a lei mosaica, embora continue e viva, porque acreditamos no anuncio de João Batista e conhecemos a Jesus Cristo. Mas a graça e a verdade têm sido para bem poucos, não porque a graça não seja abundante – e haja para todos – ou a que a verdade seja dura demais, mas sim porque poucos são os que aceitam a verdade de Jesus Cristo, eis porque a graça inteira, é apropriada por bem poucos. Há muitos, os que preferem a falsa verdade do mundo, dos homens – maldito aquele que confia no homem, e que da carne faz seu apoio – para estes não interessa a graça hoje, graça que lhes faltará amanhã. O Céu é arrebatado pelos que buscam violentamente a graça e arrombam os tesouros do Céu. Mas só existe uma forma de chegar a este tesouro: viver a verdade em Cristo! E esta verdade, inteira, única e coesa, somente com a Igreja Católica!
 
19Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: Quem és tu? 20Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: Eu não sou o Cristo. 21Pois, então, quem és?, perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou. És tu o profeta? Ele respondeu: Não.22Perguntaram-lhe de novo: Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?
 
     A mesma empáfia dos fariseus, que a usarão depois contra Jesus. A mesma tática abominável, de inquirir com arrogância aos que ameaçavam sua falsa lei, seus preceitos pregados e não vividos. Eis porque Jesus os chamava de hipócritas! Sepulcros caiados! João Batista não se abala! Nós também não deveremos nos abalar. Porque um dia nos virão perguntar: com que direito tu falas? Com ordem de quem tu pregas? Porque virá o dia, em que “vos levarão aos tribunais, por causa de Mim”, disse Jesus. Mas não nos devemos preocupar. Tal como João respondeu com exatidão, Jesus disse não nos preocupássemos porque o Espírito Santo nos diria o que dizer. E mais, que ninguém teria argumentos para nos contrapor. A história, pois, se repete.
 
23 Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3).
 
     Voz que clama no deserto! Na semana passada já vimos isto! Qual é o deserto de que João Batista fala? O coração dos homens ressequidos de hoje. Imaginem um deserto: que existe nele? Areia, secura, vento, cardos, espinhos e abrolhos. Plantas semimortas! Areia que o vento leva, areia que forma ondas, areia que está em constante mutação, não por sua força, mas por força dos vendavais, das tempestades e redemoinhos.
 
     Que é o coração desértico de um homem? Areia que o vento leva, que vai ao sabor das modas, modismos, tendências, eternamente insatisfeito, mudando sempre de lugar. Mas para qualquer lugar que mude, nunca terá paz, nunca terá sossego, nunca terá vida tranqüila, porque não havendo água, jamais haverá verdadeira vida. Os homens que vivem long
e da verdade e longe de Deus, se assemelham a cardos espinhosos, plantas de galhos retorcidos, nodosos, que servem apenas de sombra párea escorpiões, lagartos e cobras peçonhentas. Só isso vive – ou vegeta – ao redor destes homens. Eles não são de todo incapazes de produzir frutos suculentos, porque perto deles não há paz, e ninguém pode sobreviver por muito tempo, sempre em ódio e guerra.
 
     Comparemos o deserto físico, com uma terra fértil e bem irrigada. Ali existe sombra, água cristalina e fresca, aragem suave brisa mansa, e existe o canto das aves, o grito dos animais, enfim, existe vida. Ali tudo viceja e cresce! Ali o verdor, e o frescor são partes permanentes do ambiente. Como esta terra abençoada, e fértil, são aqueles que vivem em Deus. São eles – esta terra forte e irrigada – onde o “Semeador” semeia a boa semente, a que frutifica para o eterno, em cem, em mil por um. São os que rezam, os que amam a Deus sobre todas as coisas. Estes, só estes, têm este acréscimo extraordinário – que aliás é tudo – do frescor, da aragem, da mansidão, do ver frutificar e produzir para a eternidade.
 
     Os homens desérticos, áridos, vivem ao sabor de modas, modismos, fantasias. Os homens férteis, vivem da placidez, da humildade, da verdade e do amor. Os homens do deserto interior, vivem de novidades, de busca de prazer incessante, inconformados com tudo, buscam motivos para a vida, no fútil, no inútil, naquilo que mata. Os homens em Deus, vivem a santidade que é perene, vivem do prazer de amar que é imorredouro, e justo por isso produzem para o eterno, o útil, para aquilo que salva. Em Deus, mesmo a maior dificuldade se torna fácil, mesmo a maior dor se torna suportável, porque nada abala, aos que confiam em Deus.
 
     Os homens deste maldito deserto de hoje, vivem constantemente infelizes, em brigas insuportáveis, vivem adultérios, lares desfeitos, famílias destroçadas, confusões, vícios e drogas, bebedeiras, corrupção desenfreada, ética maligna, vício precoce, caminho de maldição. Os homens produtivos – os que buscam o eterno – vivem sempre felizes, mesmo em meio a adversidade passageira, vivem a paz com os seus, vivem a santidade do casamento, em união familiar perfeita, sem confusões, sem vícios, sem drogas, sem bebedeiras, sem a corrupção desenfreada, vivem a moral que vem de Deus, seus filhos seguem o caminho do bem, sua vida é de bênção sobre benção. É para estes que o Senhor vem, na esperança, e trás com Ele a graça, que é perene.
 
      Há mais a comentar sobre esta enorme diferença. O profeta Ezequiel dedica quase um capítulo a comentar sobre os “ossos secos”, ossos ressequidos de homens ressequidos e almas mortas, onde nosso tempo é pródigo em espécimes neste sentido. As ventanias e as tempestades do deserto desta terra, ressecaram de tal forma as pessoas, que seus olhos já não enxergam mais nada, seus ouvidos ensurdeceram, por causa da secura de seus corações sem amor, e sem Deus. O mundo os confunde, satanás os engana. E quão diferente é a vida destes com os terrenos férteis e produtivos. Os homens que vivem em Deus, não mudam ao sabor dos ventos, nem das modas, enganosas, porque quem confia em Deus não é confundido. Estes pertencem às famílias que rezam o Terço, unidas!
 
 24Alguns dos emissários eram fariseus. 25Continuaram a perguntar-lhe: Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? 26João respondeu: Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. 27Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado. 28Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
 
     Quando o Senhor vier em Glória, também nós não seremos dignos de lhes desatar a correia dos sapatos, mas eis o que Ele anuncia pelo profeta Isaías: “Antes mesmo que Me chamem, Eu lhes responderei; estarão ainda falando e já serão atendidos” (65, 24). E nós já fomos batizados para merecer o
convívio de Deus, e já está no meio de nós também, Aquele que é a Luz, que é a verdade e a vida. Mas como não honramos este batismo pela água, nem cumprimos com a tarefa do anuncio da Boa Nova, virá sobre nós, em breve, o batismo pelo fogo do Divino Espírito Santo, no grande aviso de Deus. A partir dele, nem os homens mais desérticos e mais ressequidos ficarão sem entender onde erraram, e saberão no que devem se corrigir. Deus é bom por permitir isto. Bendito seja Seu Nome!
 
     Continuemos todos a ser João Batista, gritando mesmo para o deserto. Um dia nosso clamor há de atingir os corações dos homens ressequidos. E haverá um grande retorno à casa paterna. Os homens finalmente entenderão que, como filhos pródigos, longe da casa do Pai, só se alimentam de comida estragada, e podridão de satanás. É próximo! (Aarão) 
 
 



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