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01/01/2010
Mamãe cura vovô


Curas - Mamãe cura vovô
1/1/2010 21:33:48

Curas - Mamãe cura vovô


MAMÃE CURA VOVÔ
 
Conto uma história bem fresquinha, que acabei de escutar agora mesmo, e coloco-a em homenagem a Mãe de Deus e da Igreja, que festejamos hoje neste primeiro ano.
 
Eu voltava de uma visita da casa de meus pais, onde comentávamos sobre a velhice, como deve também ela esforçar-se para não ir morrendo um pouco a cada dia. E como muitos se entregam facilmente, e como que se deixam morrer.
 
Na porta de minha casa passava então a mãe do meu vizinho, trazendo o pai dela, bem velhinho e magro, já com 87 anos de idade. Embora enxergando pouco, ele é de uma lucidez impar, e um “bom papo”. Gosta de contar as histórias antigas, e passagens de sua vida. Muitas vezes os idosos se deixam morrer, na medida em que não encontram mais filhos, netos, ou amigos que os escutem, ouçam com paciência o que eles têm a dizer, tantas vezes histórias de sabedoria, que nos trazem sempre grandes lições.
 
E mesmo que repitam tantas vezes estas histórias, é sempre bom escutá-las. Eu por exemplo, escutei meu avô Fernando contar pelo menos 20 vezes certas passagens da vida dele, e nunca me arrependi. Depois que ele faleceu, senti falta e muitas delas ainda, eu as guardo na memória. Mas vamos a esta do vovô!
 
Ele contou que, na idade de 43 anos, com a família ainda por criar, de repente adoeceu e gravemente, passando a gastar tudo, de médico em médico, sem que encontrasse cura. Naquele tempo os diagnósticos eram mais difíceis e sem exames médicos eficientes os profissionais tinham dificuldade em identificar as doenças e mais ainda de tratá-las. A única coisa que diziam sobre ele é que iria morrer em poucos dias.
 
Ele chegou a assinar a transferência de suas terras para um estranho de confiança, para evitar que caísse em inventário, até porque estava reduzido a um monte de pele e ossos, com apenas 37 quilos. Mas continuava vivo, porque é um homem de muita fé e oração, que agora ainda em cada poucas palavras fala o nome de Deus para agradecer.
 
Como ele persistia em ficar vivo, sua esposa convidou uma amiga e foram cumprir uma promessa que era visitar uma gruta de Nossa Senhora, que fica na cidade vizinha de Ituporanga, gruta bem antiga, para onde se sobe fazendo a Via Sacra. O nosso pessoal do Movimento Salvai Almas já subiu ali diversas vezes. É muito lindo aquele local, no meio da floresta.
 
Quando as duas desciam, encontram subindo uma senhora alta e magra, com uma bolsa no braço, e elas pararam para conversar. Não conheciam aquela senhora e sabiam que não devia ser da região. Então a esposa dele contou que tinham ido ali cumprir uma promessa, pedindo a cura do esposo, que estava para morrer.
 
Então aquela senhora disse que ia lhes dar uma receita para curar seu esposo, e contou a história de uma outra senhora, que elas conheciam de nome, e tinha a mesma doença que os médicos não conseguiam tratar no esposo. Ela fora tratada pelos mesmos médicos que cuidavam dele, e chegou o momento em que ela estava a morte.
 
Não tendo mais o que fazer, os médicos abriram a barriga dela, e inclusive o médico, vendo o horror a que ela estava reduzida, chamou o esposo e disse: se você tem coragem de ver sua esposa com a barriga aberta, vem que vou lhe mostrar como a cura dela é impossível. Ela terá apenas alguns dias de vida. Então ele viu a esposa tomada pelo câncer, e o médico, tendo limpado tudo bem como deveria ser, nem fez a sutura completa, deixando preso com grampos o corte, porque disse que ela ia morrer.
 
Então esta senhora disse: seu esposo tem a mesma doença desta mulher! Chama-se leucemia, que é como câncer no sangue! E acontece que a mulher foi mandada embora para morrer em casa, e como último recurso lhe ensinaram que tomasse “creolina pearson”, que ela iria ficar boa. E foi o que aconteceu!
 
E acreditem a mulher está ainda hoje viva! E a mulher disse então que elas deveriam levar um vidro para dar ao marido, ensinado que deveriam começa
r dois dias com uma gota, dois dias com duas, dois dias com três e assim ir subindo pouco a pouco até seis gotas.
 
Elas anotaram tudo, e viram a mulher subindo, e mais adiante não a viram mais. Foram então a um comércio conhecido para ver se encontravam a creolina pearson. Eu de fato já soube de pessoas se curando com este produto – embora não o receite para ninguém – e lembro que nos tempos em que trabalhava na lavoura, usávamos isso para matar as bicheiras e bernes, e também como vermífugo para os animais.
 
Acontece que ambas não tinham nenhum tostão no bolso, entretanto ao contarem a história a dona do comércio deu-lhes o vidro e disse: não se fala em pagamento, pois se isso curar seu marido eu dou 100 vidros se preciso. Quero apenas que, se ele ficar curado, a senhora venha e me diga. Foi o que combinaram...
 
Já em casa ela contou ao esposo o que acontecera e deu-lhe a primeira gota, misturada em água, e ele disse-me que quase morreu, pois seu estomago já não suportava nem um farelinho de bolacha. No dia seguinte passaram a tomar as gotas com leite, e ficou de melhor paladar, e ele viu que pelo menos não morria tomando “remédio de cavalo”.
 
Que aconteceu? No 13º dia, ao amanhecer ele percebeu que estava caindo toda a pele de seu corpo, e ele disse que ficou mais pelado que um sapo, embora não caíssem os cabelos. Não somente isso, pela primeira vez em muito tempo, ele comeu uma bolachinha, e assim foi se recuperando, até ficar completamente bom. E completou: isso já faz 44 anos, e estou aqui vivo.
 
Quando ele contava a história, muitas vezes se emocionou e lágrimas caiam de seus olhos, turvando-os ainda mais. Quanto a mim, ganhei meu dia, dando tempo a que ele falasse, pois a filha dele disse que estava depressivo e triste, querendo deixar-se morrer, porque perdeu a esposa amada, fazem três meses, e ele sente muita falta dela.
 
Neste momento eu perguntei a ele, quem ele achava que era aquela mulher da bolsa, que subia a via sacra da gruta que sua esposa encontrara e ele me disse: pois, homem, ela só podia ser a Nossa Senhora! E a emoção o tomou por inteiro e chorou!
 
De fato, lhe disse eu, tenho a certeza de que era ela, pois como uma mulher comum podia dar o diagnóstico da doença com tanta precisão e ainda ensinar a cura?
 
E ele terminou: Sim, era ela!... E seguiu devagar guiado pela mão da filha!
E você, ainda duvida que era mesmo a Mãezinha?

Então peço a cada um que reze agora uma Ave Maria, por minha irmã Marlize que está internada por AVC, muito grave, em coma induzido. Quem sabe assim o bom Papai não lhe estende mais algum tempo de vida, já que humanamente não existe mais esperança? esta minha irmã tem tantos sonhos e sofreu já como poucos, com tres cirurgias do coração e duas cesarianas.

Mas como disse o anjo: para Deus, nada é impossível!


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