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16/03/2006
Pela vida


Outros - 15 Pela vida
Outros - 15 Pela vida

2060316 PELA VIDA
 
     A vida humana é sagrada! A vida é um dom de Deus! Somente Deus tem o direito de determinar a duração da vida humana. O homem é criatura de origem divina, porque criado à imagem e semelhança de Deus. Estas frases todas, se escutam amiúde, por ai, nos mais diferentes artigos, e todas elas são a mais pura verdade. Por indução, assim, todo aquele que negue estes princípios fundamentais, desvincula-se automaticamente da divindade – renega sua condição de filho ou filha de Deus – e faz-se imediatamente um filho da morte, vinculando-se ao exército das trevas, pois só eles matam.
 
     Trava-se hoje, em todo mundo, uma batalha monumental pelo direito à vida. Todas as pesquisas, em todos os países, mostram que  pelo menos 2/3 dos homens e mulheres, intrinsecamente são contra o aborto, em qualquer caso. Esta simples constatação, deveria servir de parâmetro para os legisladores, de toda a terra, de modos que – pelo efeito da maioria – nenhuma lei contra a vida humana, em especial do nascituro, poderia sequer ser cogitada, quanto mais implementada. Nem se fala em “aborto legal”, e ponto final. Porque a vida não pertence ao estado, nem ao cidadão: somente a Deus!
 
     Mas a coisa não tem sido tão simples assim. Na realidade última, todas as formas, mesmo as mais hediondas, de pecados, têm avançado céleres dentro da legislação, da maioria dos países, empurradas por um poder satânico que não respeita nada, de modo a implantar, na maioria dos países um verdadeiro e tirânico “império da minoria”. Para isso, baseiam-se – os seus seguidores e planejadores – nas mais diferentes palavras de efeito, que contém na síntese uma mentira fabulosa, mas que ilude, engana, escamoteia, finge, distorce a verdade, que é engolida pelos incautos, mesmo cheia de veneno mortal.
 
     Nos últimos dias, recebi alguns textos, sobre estas batalhas incríveis que se travam, não somente nos tribunais, mas até mesmo em campo aberto, entre insultos e murros. O mais impressionante, nisso tudo, é que, do outro lado – do lado dos que defendem a vida – impera geralmente um espírito de covardia, um maligno sentimento de: “isso não é comigo”, de tal modo que as hostes infernais avançam sistematicamente, dia a dia e sem medo, impondo à força a sua tirania pecaminosa, com a maior desfaçatez.
 
     Não somente avançam, como em sua caminhada destroçam a todos aqueles que se insurgem mais fortemente contra esta imposição furiosa do mal. Os movimentos gays que o digam; com sua tirania repugnante, baseada no falso principio da discriminação. Esta palavra odiosa, já tantas vezes comentada, impõe hoje medo e respeito, não só aos legisladores de todo mundo, mas até mesmo aos governantes, mesmo os mais fortes. Eles a temem, mais que ao próprio diabo. Quando ela vem do diabo! Ninguém quer ser enquadrado sob este prisma, de modos que entre eles, a covardia é de fato generalizada.
 
     Mas, falando em aborto, pelo menos um governante da terra – falo do mais alto de um país – parece não ter medo de cara feia. Trata-se do presidente George W. Bush, dos EUA. Ele – que se diz um cristão renovado – tem lutado ferozmente contra os movimentos pró- aborto, e parece ter fechado os ouvidos aos xingamentos das “mulheres pelo direito de abortar”, ou as “católicas pelo direito de decidir”, e qualquer tipo de ONG criminosa que pregue contra a vida. Não somente isso, alguns estados da federação americana, parecem que têm conseguido vitórias expressivas contra estes agentes das trevas. Adiante, volto a este assunto.
 
     Antes, eu gostaria de lembrar a todos aqueles que pugnam furiosamente pela morte dos de sua raça, que parem e meditem um pouco na história. Que pesquisem a todas as civilizações antigas, no curso do tempo. Verão que, todas elas, no momento em que passaram a sufocar a vida jovem – as crianças, também a flor da j
uventude – tão logo começaram com isso, decretaram o fim de seu império, e de sua existência como nação. 
 
     Notem a história dos povos maias, incas, astecas, também dos antigos habitantes da palestina,  que sacrificavam crianças ao seu Moloc: o fim deles veio de forma turbulenta e cruel. E mesmo que não conhecessem ainda a Doutrina do Amor, o Evangelho da Vida, ainda assim, desobedecendo aos princípios da lei natural e profundamente gravada pelo Deus Criador em todos os homens criados com inteligência para discernirem as coisas – não matar, não roubar, não mentir – todo ser humano, dotado de inteligência sabe disso – eles continuaram a caminhar para o abismo, que levou à sua inexorável extinção.
 
     ALERTA, então! Isso significa que, todos os povos, os países de hoje, que tentarem a mesma coisa, e que pelas leis do aborto matarem suas crias – especialmente ainda nos ventres – adquirem para si o mesmo e inexorável veredicto: morte, a toda a espécie, a raça, o povo, a nação, o país! Todo país, pois, toda nação, raça, ou povo, que aprovar leis que exterminem a vida do nascituro, com a mesma pena tinta de sangue que assinam a lei, assinam também o decreto da própria morte. Tudo é apenas uma questão de tempo. O seu fim verá, mais cedo ou mais tarde.
 
     Vejam! A Alemanha é hoje o país do mundo, com o menor número proporcional de crianças. É, pois, o país mais velho da terra. Tudo isso teve origem na sua política de controle populacional, onde o aborto é causa mor. Esta mesma nação, que tem já tão poucas crianças, vê-se então invadida lentamente por outros povos, que vêm ali ocupar os
postos de trabalho, formando internamente novos povos, novas culturas. Silenciosamente então, não somente a Alemanha está desaparecendo, como também França o irá, Itália, Espanha e Inglaterra, para citar apenas os maiores da Europa. Holanda nem se fala!
 
     A raiz desta morte anunciada, está na eliminação sistemática da vida infante. Está no controle da natalidade feroz, daqueles que colocam seu bem estar pessoal, seu status de riqueza, suas mordomias e benesses, acima da propagação da própria raça. Trata-se de um espírito de devassidão, de ganância exacerbada, de extrema falta de caridade, e que lança um grito de revolta contra o Deus Altíssimo, que disse lá no Gênesis: crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a! Eles colocam seu interesse pessoal, imediato, acima da continuidade da própria nação. E isso não ocorre com nenhum outro tipo de animal. Assim – sem dúvida – decretam a própria morte. É como se eles se suicidassem coletivamente, pois morrem um pouco a cada dia.
 
     Tempos atrás, assistimos diversas reportagens sobre uma tribo de índios, do Mato Grosso do Sul, cujas mães começaram instintivamente a esmagar seus filhos no ventre, provocando abortos. Eles entraram em um processo de degeneração coletiva, que os faria exterminar como povo, em poucos anos. Como animais, e como instinto, eles decidiram assim, porque não viam mais expectativa de vida, não viam para si nenhum futuro mais, então, coletivamente, decidiram morrer. Hoje, parece que depois do apoio dos brancos, e de lhes haverem abertos horizontes novamente, as mães voltaram a gerar filhos.
 
     Veja, este espírito de morte coletiva, visto naquele povo pagão, se pode aplicar com a mesma precisão à toda a raça humana e dita civilizada. Instintivamente, porque não mais percebem futuro para sua raça, seu povo, eles passam a relaxar da vida, como querendo morrer, porque não encontram visão de futuro, nem perspectivas. Este espírito de morte e de falta de reação, esta falta do instinto natural de preservação da espécie, é imposta no homem pelo maligno, que exatamente quer isso: frustrar os planos de Deus! Evitar que nasçam mais filhos e filhas Dele!
 
     Neste sentido, mais perigoso, mais terrível, mais diabólico sem dúvida, é o caminho seguido pela China, em sua política nefanda de controle populacional. Nenhuma nação, corre mais risco de desaparecer da face da terra, que o povo
do dragão. O desequilíbrio causado entre eles, pela sistemática eliminação das meninas, tem levado regiões a terem um desequilíbrio de seis para uma – seis homens para uma mulher – o que leva sem dúvida ao canibalismo interior, que decreta a morte quase fulminante daquela raça. Caso a China persista por muito tempo nesta política, o homossexualismo explodirá entre eles como um cancro, junto com ele a AIDS, a filha gay, que poderá leva-los à extinção!
 
     Coloco isso, como escopo, como fim, para cada nação, como sinal de alerta a todos os povos que sufocam a vida nos ventres das mães: quando isso começou, quando isso se propagou, quando isso se tornou lei, na mesma hora, com letras de sangue, no Céu foi lavrada a ata de encerramento das atividades daquele povo: seu fim é iminente! A data final deles foi marcada no mesmo dia. Cada país da terra, que já aprovou a lei do aborto, já assinou seu decreto de morte, e verá isso adiante. E como ele foi lavrado com a caneta de Lúcifer, e foi impresso com letras de sangue, somente com muito sangue poderá ser apagado. E pagará então também o “inocente” – falo aqui dos adultos – ou porque se omitiu, ou porque servirá de vítima na expiação do pecado coletivo.
 
     Pessoalmente, desde criança, desde o momento de minha idade da razão, sempre fui contra qualquer tipo de aborto, seja pelo motivo que for. Mesmo por estupro, mesmo por defeito no feto, mesmo por risco de vida da mãe ou da criança, NUNCA, e NINGUÉM, tem o direito a tirar a vida inocente: tudo deve seguir o curso sereno dos tempos, onde a vida flui nas mãos de Deus, somente Ele determina seu começo, e seu fim. A vida deve seguir seu curso natural, até porque não fomos destinados à morte prematura, que é fruto do pecado. Se a mãe tiver que morrer para nascer um filho, que assim seja! Milhares destas santas mães já fizeram esta opção, e quantos casos houve em que se salvaram os dois?
 
     E quanto a estes povos antigos, assassinos de seus filhos, Deus permitiu sua extinção, lenta e gradual ou abrupta, para que servissem de exemplo para as nações futuras. Todas elas, de uma forma ou de outra, atentaram contra a lei natural e, portanto, contra a vida, prova de que esta lei não provém dos homens: é decreto divino! O próprio povo judeu, foi escolhido por Deus entre todos da terra, primeiro porque acreditava em um só Deus e Senhor de todo o Universo; segundo porque tinha um grande amor pela vida, e preservava os seus rebentos desde o ventre. De fato, nenhuma nação da terra tem tanta ciosidade de suas crias.
 
     E por eles mesmo, nunca ofereceram seus filhos em sacrifício a deuses demoníacos, apenas quando se misturavam entre os pagãos. Mas eram imediatamente castigados, ou os que se misturavam entre os povos não mais retornavam ao seio de sua comunidade, morrendo assim como raça escolhida. Mostra-se, com isso, que Deus sempre esteve atento aos destinos dos povos, e se permitiu que aquelas antigas nações desaparecessem, isso foi para que não contaminassem as gerações vindouras. Entretanto, mesmo assim, o que temos hoje não é nada menos que aquelas civilizações pagãs antigas. E tudo começa pelo pretenso direito do uso de si mesmo, especialmente por parte da mulher.  
 
     Tudo aquilo que eu faço, que eu “crio”, ou construo para mim, pelo direito natural me pertence, e por inteiro. Ninguém pode negar isso, nem me tirar este direito! Da mesma forma e já antes, Deus é o Dono, É Senhor, é Possuidor de tudo o que existe no Universo, de visível, de palpável, e de invisível também. Também assim, a vida que se movimenta, seja ela vegetal ou animal, seja irracional, seja humana, TODA ela pertence a Quem a criou. E aqui entra o corpo humano, falo em especial do corpo da mulher.
 
     Começou então esta chaga, a crescer, com os movimentos liberalizantes da mulher, que nada mais são que gritos insanos contra o Criador. Sim, Deus tem direito exclusivo sobre toda a obra criada, e pode outorgar este direito a quem Ele o quiser. Quando, lá no Gênesis ele disse: crescei e multiplicai
-vos
, não somente Ele expedia uma ordem eterna, uma lei imutável, como Ele prendia a esta Lei a obrigação da manutenção da espécie humana. Adão e Eva ganharam uma ordem, antes de um pedido. E dentro desta mesma ordem estava a certeza de que, somente a cumprindo, o homem se manteria, feliz gerando filhos e filhas para Deus. Eu disse gerar, não criar...
 
     Partindo deste princípio, se fosse para o corpo da mulher pertencer a si mesma, antes ele já teria muitos donos, como maiores direitos. Em primeiro lugar teriam direito de uso e de nascer, todos os filhos que o Criador esperava delas. Depois, teriam o direito a este corpo, o povo, a raça, a que ela pertença, não só por um direito natural de preservação da espécie, mas pelo cumprimento da ordem criadora inicial. Então, ela não pode – nem o homem é óbvio – dispor de seu corpo ao seu bel prazer, porque fazendo isso, suprimem um direito fundamental, daqueles que deveriam nascer e não nascem.
 
     O que aponto com isso, é que Deus, o Criador em perfeição, de toda a vida existente, também dotou esta perfeição que se perpetua, de um equilíbrio perfeito. Disse a grande Madre Tereza de Calcutá, que o homem que iria descobrir uma vacina contra a AIDS, foi abortado por sua mãe. Com isso, ela não citou apenas um sinal de alerta para todas as mães e pais que abortam, mas foi clara: tratava-se de uma criança real, que Deus havia suscitado para dar a humanidade este grande benefício: acabar com esta chaga horrenda! Como ele morreu, a chaga maligna no apocalipse, continuará matando até o fim. O homem matou a chance da cura. E quantos outros grandes cientistas foram abortados?
 
     E partindo disso, cada mãe, cada pai, que foi responsável pela eliminação voluntária de algum de seus filhos, carrega na sua consciência – sufocada por satanás ou não – o peso deste crime e de mil outros. Porque para cada doença, cada mal que viria afligir ao homem, Deus sempre enviou um filho especial à terra, como prova de Seu Amor, para que este filho viesse a aliviar os tormentos da raça humana. Se, porém, este filho é morto antes de nascer, milhares depois sofrerão, e morrerão, por culpa desta mãe, deste pai.
 
     Eu não gostaria de entrar no terreno da crueldade – já citei isso naquele artigo anterior - mas é impossível falar em aborto, sem falar em crueldade. Eu diria que a palavra crueldade é muito fraca, para indiciar o supremo crime – sempre crime – do aborto. Quem sabe deveríamos empregar o termo monstruoso, porque este termo se aplica melhor, se aproxima bem mais do monstro das trevas, o falso deus deste mundo que manda matar. O deus antivida, o deus da morte, deus que quer destruir e não quer saber de perpetuação. É a este monstro abominável, que servem todos os que sufocam vidas em seus ventres.
 
     Já fiz um desafio naquele artigo, a todos os que dizem que a vida humana, o feto, começa a ser considerado vida, apenas quando adquire os sentidos, ao redor da 16ª semana... de vida. Interessante, eles mencionam 16ª semana de VIDA, só então passa a ser vida. Bem para esta premissa ter qualquer validade, é preciso antes, e mil vezes antes, que a criatura em gestação possa surgir, do nada, exatamente nesta 16ª semana, sem antes ter passado por uma 15ª, uma 10ª, ou uma 1ª semana, ou o primeiro segundo de vida. Se ela não tiver esta chance então não se discute mais; trata-se do rompimento do mais elementar princípio da vida: o crescimento gradual! Todas as vidas, só se tornam plenas, depois de cumprirem as etapas de seu ciclo natural: início, vida, e morte!
 
     Não somente isso, trata-se da negação da mais elementar de todas as leis, previstas em todos os códigos legislativos do planeta: o direito inviolável à vida e à liberdade! Quem aborta, rompe brutalmente com este direito, derruba o 1º princípio universal – no Brasil artigo 5º da Constituição, e artigo 2º do Código Civil – afronta a lei natural, vida desde a concepção – e, portanto, nem se precisaria invocar a Deus, para punir ta
l crime. A vida, começa então desde a concepção, e nenhum homem, nenhuma mulher, sob qualquer que seja o pretexto, tem direito a dispor dela, nem de si, em seu próprio nome, porque deve prestar contas disso, antes à própria humanidade, que tem direito a aquele membro, depois a Deus, que não dá direito de matar ao nascituro.
 
     Como citei acima, nos Estados Unidos, o Estado da Dakota do Sul, onde predomina a agricultura e o cristianismo, acaba de sancionar uma lei radical que se poderia chamar de “aborto zero”, proibindo qualquer tipo de aborto em seu território, mesmo nos casos já previstos pela constituição americana. Nisso se inclui estupro, doenças deformantes, e até mesmo risco de vida para a mãe. Como naquele país, os estados têm autonomia de seguir a lei estadual, sem a interferência das cortes federais, até que a Suprema Corte derrube ou aprove aquele procedimento, temos ai pelo menos um nicho de defesa da vida, porque levará anos e anos até que isso seja derrubado nacionalmente... se der tempo.
 
     Por esta lei, todas as mães que tiverem estes problemas em suas gestações, deverão procurar as entidades assistenciais, que se encarregarão de cuidar de seu filho – caso de estupro, por exemplo – porque não se poderá mais recorrer a verbas públicas, nem aos hospitais particulares para retirar o feto. Quem fizer isso, será levado aos tribunais, e julgado como criminoso comum. Na realidade, já mesmo antes de a lei vigorar, os médicos daquele estado americano, já não praticavam o aborto, até por medo de verem suas clínicas ficarem ás moscas, também em outros casos. Como também não progrediam politicamente, aqueles que defendessem publicamente esta causa torpe. Ou seja: lá não se vota – pelo menos na imensa maioria, em políticos abortistas.
 
     E consta que mais cinco estados americanos – para desespero das feministas – já estão em fase adiantada na elaboração da mesma lei, que parece tomar corpo em toda aquela nação. Certamente os depoimentos dos maiores abortistas do mundo, convertidos depois de inumeráveis crimes, pesaram na consciência americana. Também os vagões carregados de fetos humanos, que demandavam aos repugnantes laboratórios de cosméticos, para serem transformados em produtos de beleza. Use, prezada mãe, prezada mulher, algum destes produtos finíssimos, e bem poderá estar esfregando em sua pele o sangue dos inocentes, em especial nos produtos para “rejuvenescer”.
 
     Nos Estados Unidos a coisa tem pegado fogo, e vai mesmo a batalhas campais, onde se desafiam e se afrontam os grupos pró e contra o aborto. Nisso são alimentados pelo próprio Presidente do país, que é antiabortista e tem trabalhado arduamente para que se derrube até mesmo o princípio constitucional, alterado devido aquele rumoroso caso “Roe x Wade”, que foi notícia no mundo inteiro, durante quase uma década de debates. Este caso foi decidido na Suprema corte americana, e de uma certa forma abriu as porta do aborto, para muitas nações da terra.
 
     Ocorre que agora, por uma confluência de fatores, pode estar nas mãos do presidente Bush montar de tal forma esta Suprema Corte, de modo a colocar ali membros de tal forma antiaborto, que num futuro próximo não se permitira que as feministas que matam seus filhos, possam usufruir os benefícios da lei para cometerem seus crimes. Na verdade estas vitórias antiaborto têm acontecido, porque lá eles conseguiram finalmente politizar a questão, tornando-a questão nacional. A decisão “Roe x Wade” aconteceu num clima emocional, onde a besta sanguinária conseguiu a aprovação da lei, movida por uma falsa compaixão, um sentimento de pena. E um aborto está acima disso: não se trata de ter compaixão de uma mãe, mas de um crime que se comete contra um ser indefeso.
 
     Porque o aborto é, e sempre será um assassinato. Frio e cruel! Repugnante, odioso e quem sabe o maior de todos os pecados que alguém possa cometer. A mãe, pode não ter sido responsável pela concepção, no caso de um estupro, que é um crime. Mas por causa deste crime menor
, diria insignificante, não se poderá liberar o crime do aborto, que será sempre assassinato, vil e maligno. Sim, vil e maligno, porque mil vezes mais cruel do que um assassinato de adulto, por tortura. Intrinsecamente ele é mais repugnante, mais mau. Porque o adulto pode se defender, o pequenino de forma alguma.
 
     No Brasil, também, os ardilosos planejadores de satanás, rondam o Congresso com suas torpes leis, tentando surpreender a maioria com suas tramas. Colocam o projeto em pauta, e espertamente o retiram quando prevêem uma derrota. Aguardam apenas um momento de fraqueza, um deslize dos movimentos pró-vida, para empurrarem de goela abaixo da maioria da nação, uma lei repugnante que permitira o uso de verbas publicas para cometer assassinatos em série. Que Deus livre nosso Brasil da chaga do aborto! Da maldição do assassinato aprovada por lei humana. Porque isso nos atingiria como nação, e não somente as pessoas que defenderam e fizeram aprovar esta lei.
 
     Enfim, eu não poderia terminar este artigo, sem levar meu lamento a todos nós, que pouco ou nada fazemos, frontalmente para abater estes inimigos da vida e anti-Deus. Muitos de nós poderíamos mexer com as altas esferas do poder, pressionar os políticos, seja de que partido for, a que rejeitem sistematicamente qualquer lei neste sentido, mas não o fazemos, por covardia. Pagaremos duramente pela covardia! Deus se envergonhará de nós quando chegarmos diante do Tribunal do Altíssimo. Outros não o fazem por achar que isso nada tem a ver com eles, quando tem sim. E tem muito a ver!
 
     Lembro a estes da continuidade da espécie. Cada ser humano programado por Deus e que não nasce, provoca um desequilíbrio na raça humana. Deus tinha para ele um projeto que não é executado, por falta dele muitos sofrem. Fará pois, falta aos seguintes da geração, isso nós já mostramos acima. Deus cria em perfeição, e qualquer desajuste provocado pelo homem, voltar-se-á contra este mesmo homem. E duramente!
 
     Por fim, devo lembrar que milhares poderiam ajudar positivamente nesta causa, de defesa da vida do nascituro, se viessem a rezar diuturnamente pedindo a Deus que extermine esta repugnante chaga de nosso meio. Poderiam mais não rezam! São pois, omissos, porque ninguém poderá ficar impassível sabendo que se comete no mundo, em torno de 65 milhões por ano, ou cerca de 180 mil por dia. São dados da ONU, que pelo visto nem contemplam a China, país extremamente fechado a estas estatísticas.
 
     Assim, somos todos chamados a sair em defesa da vida, pois isso significa defender o direito a sobrevivência da espécie humana. Ninguém pode interromper este ciclo perfeito, sob pena de encarar o duro Tribunal de Deus, como réu de crime eterno. Não existem argumentos em favor do aborto, nem mesmo se todos os homens juntos assim decidirem.
 
     Rezemos então, para que pelo menos na grande nação americana, surja este nicho de fé, em defesa da vida. Certamente Deus é com os que trabalham nesta causa. E que no Brasil surjam mais movimentos em defesa da vida, que não somente levem a pressão pela força do direito, mas que abalroem, se preciso, aos deputados que são pró-aborto. E isso se faz não elegendo, ou não reelegendo aos que os apóiam.
 
     Temos agora, um candidato que se diz católico, que é inclusive catequizado pelo Opus Dei – falo do candidato Geraldo Alkimin – que deve então dar mostras de seguir a Igreja a que ele diz pertencer, igreja esta que é contra o aborto. É um bom momento de, como nos EUA, politizar a questão. Para isso, quem de direito que exija deste candidato um compromisso de que vetará qualquer lei que defenda o aborto. Teremos em quem votar!
 
     Mais que isso, o recentemente o Papa disse claramente, que não pode ir à comunhão, porque está em pecado grave, quem está filiado a vota num partido que em seu estatuto defende o aborto. O leitor sabe bem, que este partido existe no Brasil existe em tem apenas duas letras. E uma estrela vermelha, tinta de sangue!
 
      Se todos os que defendem a vida gr
itarem juntos, nunca o projeto do aborto será aprovado em nosso país. Se calarmos o sangue inocente bradará contra nós diante do Tribunal de Deus. E cairá sobre nosso país, e sobre nossas cabeças! (Arnaldo)



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