Francis deve explicações (Tradução pelo google)
27 de janeiro de 2017 (Catholicculture.org) - Todos os dias eu rezo pelo Papa Francisco. E todos os dias (estou exagerando, mas apenas ligeiramente), o Papa emite outro lembrete de que ele não aprova os católicos como eu.
Se o Santo Padre me repreendesse pelos meus pecados, não teria razão para reclamar. Mas, dia após dia cansado, o Papa me censura - e inúmeros milhares de outros fiéis católicos - por se apegarem e às vezes sofrerem pelas verdades que a Igreja sempre ensinou. Somos rígidos, diz ele. Nós somos os "doutores da lei", os fariseus, que só querem estar "confortáveis" com a nossa fé.
O Romano Pontífice deve ser um foco de unidade na Igreja. O Papa Francisco, infelizmente, tornou-se uma fonte de divisão. Há duas razões para este fenômeno infeliz: o estilo autocrático de governo do Papa e a natureza radical do programa que ele está progredindo incansavelmente.
O estilo autocrático (que contrasta fortemente com as promessas de governação colegial e sinodal) nunca foi tão evidente como esta semana, quando ele jogou de lado o status independente e soberano dos Cavaleiros de Malta. Escrevendo esse golpe notável no Wall Street Journal, Sohrab Ahmari observou que "dividiu a igreja ao longo de linhas familiares." Ahmari (recém-convertido ao catolicismo) continuou:
Como com outras disputas recentes - comunhão para o divorciado-e-recasado; O status da Missa Latina; O compromisso do Vaticano com o regime comunista da China - os conservadores estão de um lado e o papa Francis está no outro.
Mas um Papa não deve estar "de um lado" dos desentendimentos dentro da Igreja. Certamente o Romano Pontífice deve tomar decisões e definir políticas. Mas ao contrário de um líder político, ele não é esperado para trazer sua própria agenda particular para seu escritório, para promover seus próprios aliados e punir seus adversários. Enquanto esperamos que o Presidente Trump reverta as políticas do Presidente Obama - assim como Obama inverteu as políticas do Presidente Bush - esperamos que um Papa preserve as decisões de seus antecessores. Porque a Igreja não é, ou não deve ser, dividida em partidos rivais.
Todo Papa toma decisões controversas, e toda decisão controversa deixa algumas pessoas infelizes. Mas um prudente Pontífice evita até mesmo a aparência de agir arbitrariamente. Consciente do fato de que ele serve como chefe de um colégio de bispos - não como monarca solitário - ele faz o seu melhor para propor, em vez de impor soluções para problemas pastorais.
Embora ele exerça uma enorme autoridade dentro da Igreja, um Papa também atua sob consideráveis restrições. Ele tem poder para falar pela Igreja universal, mas em certo sentido perde a capacidade de falar por si mesmo. O Papa não pode ser partidário. Espera-se que ele resolva os argumentos, não os comece. No Concílio de Jerusalém, São Pedro estabeleceu o padrão para seus sucessores: ouvir os argumentos de ambos os lados e então fazer um julgamento (neste caso, julgar contra a posição que ele próprio tinha anteriormente).
Por sua própria natureza, o papel do Papa é conservador, no melhor sentido dessa palavra. Ele é encarregado de preservar a pureza e a clareza de nossa fé: uma fé que não muda. Uma vez que nossas crenças fundamentais foram estabelecidas por Jesus Cristo, nenhum prelado pode questioná-las sem subverter a autoridade da Igreja que nosso Senhor fundou - a mesma Igreja que lhe dá sua única reivindicação de autoridade. Enquanto ele é o supremo mestre da fé católica, o Papa só pode ensinar o que a Igreja sempre ensinou: o depósito da fé que lhe foi transmitida pelos apóstolos. Ele pode falar infalivelmente, mas somente quando proclama e define o que os fiéis católicos têm "sempre e em toda parte" creram.
Em suma, o Papa não pode ensinar algo novo. Ele pode certamente expressar velhas verdades de novas maneiras, mas se ele introduz novidades reais, ele está abusando de sua autoridade. E se seus "novos" ensinamentos entram em conflito com as doutrinas estabelecidas da Igreja, ele está minando sua própria autoridade.
Muitos fiéis católicos acreditam que, com Amoris Laetitia, o Papa Francisco tem encorajado crenças e práticas incompatíveis com os ensinamentos anteriores da Igreja. Se essa queixa é correta, ele violou a sagrada confiança que é dada aos sucessores de Pedro. Se não é preciso, no mínimo o Santo Padre deve-nos explicações, não insultos.
Este artigo foi originalmente publicado em Catholicculture.org e é reeditado com permissão.
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OBS > Eu acompanhei com grande assiduidade tanto ao pontificado de João Paulo II, como o de Bento XVI, tendo, portanto, uma noção clara do que ambos foram e significaram para a Santa Igreja. Não montei um arquivo das ações de ambos, entretanto percebo entre estes dois PAPAS e o papa atual, uma tremenda diferença: enquanto os dois primeiros eram atacados por poucas fontes, embora com grande intensidade, o atual recebe críticas pertinentes, de todos os países do mundo, e na conta de milhares.
De fato, nos dois primeiros, as críticas vinham dos maus, que pretendiam desestabilizar os seus pontificados, mas agora os milhares de criticas se referem à Doutrina Católica, aos erros e as heresias absurdas que agora acontecem a partir do Vaticano. Há, pois, uma diferença gritante. Em especial no pontificado de Bento XVI havia já uma internet evoluída, os meios rápidos de comunicação já estavam ativos, mas agora a coisa raia ao cataclismo.
Veja. Eu acabei de digitar no google: Bento XVI, e apareceram 383.000 citações. A seguir digitei Papa Francisco e apareceram 32.700.000 citações. Agora se você buscar a mesma pesquisa, no sentido doutrinal, com absoluta certeza perceberá que a imensa maioria, das citações ao primeiro, são para o bem, enquanto as do segundo, explodem na direção do mal. São pessoas perplexas com as atitudes de Francis, são criticas à sua Doutrina, e basta entrar no Youtube para o leitor encontrar centenas de sacerdotes, grandes escritores e bons teólogos, descendo a lenha em Francis.
Há, pois, algo de muitíssimo errado no Vaticano. O mal que assola o mundo, tem fonte no Vaticano! Olhem para o Vaticano, e não para apoiar ou defender. E é grave, é gravíssimo. Por isso eu alerto: povo católico, ponha as barbas de molho e não espere demais para abrir os olhos porque a navalha da Justiça poderá agir às secas. A dor será muito maior. E pode sangrar!... E vai sangrar!... E muita gente vai morrer! Culpa principal pelo que acontece no Vaticano! (Aarão)