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17/01/2017
Burke segue em frente
Não pode, nem deve temer nada, nem ninguém, aquele que defende a verdade de Cristo.


Em 12 de Janeiro 2017 - Fonte (LifeSiteNews)

O Cardeal Raymond Burke tem insistido mais uma vez que os quatro cardeais que estão por trás dos "dubia" referentes a "amoris laetitia", estão cumprindo com seu dever católicos de buscar clareza por parte de Franciscus sobre suas ideias acerca do ensinamento da Igreja Católica sobre o Matrimônio e a Eucaristia.

Numa entrevista ao diário italianos LaVerita, o Cardeal Burke assinala que são muito mais de quatro os cardeais que estão preocupados com "amoris laetitia" e também disse que não há um calendário específico para a correção formal

Da parte do Cardeal, no dia do Juízo, ele prefere estar em boa consciência diante de Deus, antes de se preocupar com as potenciais repercussões políticas contra os cardeais, por haverem feito a petição ao papa.

Embora exista uma suposição de os Cardeais Burke, Caffara, Meisner e Brandmueller poderiam, ou deveriam ser degradados pelo papa Francisco - perdendo o status de cardeais - por alguns erros como a falta de respeito na apresentação das "dubia", este pensamento não preocupa nem desanima o Cardeal Burke.

"Nem sequer penso nisso" disse: "Quero dizer que certamente é possível. Já aconteceu historicamente, que um cardeal perdeu seu título. Porém eu não penso nisso, porque sei qual é o meu dever e não posso me distrair com este tipo de pensamentos, e sabes, ficar me preocupando se vou ser perseguido de algum modo por defender a verdade"

O Cardeal Burke falou que muitos lhe têm perguntado diretamente se ele tem medo de algum problema sobre este assunto, e responde que o que temia ao invés disso era dar uma resposta equivocada para Deus sobre a questão, se havia defendido o Senhor e ao Seu ensinamento, ao final de sua vida.

O Cardeal declarou: "O que temo é ter que comparecer ante Nosso Senhor no Juízo Final, e ter que dizer-lhe: Não, não Te defendi quando Te atacavam, e a verdade que Tu ensinaste estava sendo traída. É simplesmente deste modo que eu penso”.

Os críticos de "amoris laetitia" têm enfrentado fortes contra-ataques dos defensores do papa Francisco, porém, embora haja os que questionam e criticam os cardeais por submeter as dubia, muitos outros insistem em que este é de fato, o seu dever.

Ed Petin, o respeitado correspondente do Vaticano para o National Catholic Register, assinalou que nesta semana já há na realidade 30 cardeais que apresentaram suas preocupações ao papa, depois de obter uma cópia prévia de amoris laetitia.

Na entrevista com LaVerita, traduzida por Andrew Guersey, o Cardeal Burke esclareceu que "não existe absolutamente nenhum prazo" para fazer a correção formal do papa. Ele sugere que seus comentários anteriores a LifeSite indicaram que isso poderia acontecer depois da Epifania.

Além disso, o Cardeal falou que não existe nenhum desacordo entre os quatro cardeais. "De fato, eu nunca disse que deveria haver uma confrontação pública. Estou de acordo com o Cardeal Bradmuller, que o primeiro passo seria pedir uma reunião privada com o santo padre, para lhe fazer ver as declarações inaceitáveis de amoris laetitia, mostrando como, de um modo ou outro, não são adequadas para expressar o que a Igreja sempre tem ensinado".

Em recente entrevista com The Remnant, o Cardeal Burque sublinhou a necessidade de apresentar publicamente as dubia. Disse que não seguir avante nas preocupações isso levaria os católicos a acreditar que tudo está bem na Igreja, quando certamente não está.

"Porém não, isso não é suficiente - aceitar a ambiguidade vinda do papa - explicou o Cardeal Burke. "Porque em todo lugar que vou - e viajo muito agora - em todas as partes que chego ouço as pessoas dizendo: Que acontece com os cardeais? Existem estas questões sérias, e, entretanto vocês permanecem em silêncio. Não dizem nada!"

"Eles têm razão", continuou ele! "Se permanecermos em silêncio, definitivamente isso daria a ideia aos fieis de que tudo está bem. Quando não está bem".

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OBS > Volto a insistir neste tema, porque ele é certamente uma chave dos acontecimentos finais. Como já disse, a sorte foi lançada, e os cardeais fizeram o correto. Neste texto, entretanto os autores tocam em alguns pontos que, desde o início deste antipontificado eu tenho assinalado e registrado no livro.

Em primeiro lugar, de fato a coisa demorou demais para estourar. Isso deveria ter acontecido já no conclave e antes dele, o que elegeu Francis, ou melhor do esbulho que o colocou visível na cadeira de Pedro. Os cardeais de fato tardaram muito em acordar para a realidade terrível que está acontecendo no Vaticano, e não somente por causa das dúvidas dos cardeais apresentadas ao Francis, e sim por centenas de outras coisas graves que ele está cometendo, sob a vista complacente de uma maioria do clero que dorme, sonha e ronca.

Na Escritura está dito: ai daqueles que do bem fazem mal, e do mal fazem bem. E ainda: ai daqueles que dizem tudo vai bem, vai bem, quando tudo vai mal. De fato, se não houvesse nenhuma reação do alto clero contra os desmandos desta carta amoris laetitia, se passaria ao mundo católico a impressão de que tudo estaria bem na Igreja, quando tudo vai escandalosa e escancaradamente MAL, e MUITO MAL. Neste sentido, até mesmo nós leigos não teríamos cacife ou direito de reclamar, porque se os que devem defender a verdade se calam, como fica?

Importante lembrar também do artigo supra, a informação de que mais 30 cardeais, além destes, já apresentaram ao Vaticano as suas dúvidas, o que significa que aumenta gradativamente o número daqueles que resolveram defender a Verdade de Cristo, contra as determinações de um homem, que alias fica furioso quando é contestado, no que dá um tiro no próprio pé: de fato como pode ser misericordioso aquele que age como um ditador, um tirano, que persegue com iras e ganas a quem contesta a sua “reforma”, e suas heresias. Fala-se que no Vaticano impera o medo, e todos falam baixinho,  no centro dos corredores, porque as paredes parecem ter ouvidos, e basta que alguém se manifeste contrário a algo que ele tenha dito ou feito, para nas horas seguintes receber sua carta de demissão. Isso é misericórdia, ou justiciamento tirânico, a modo de uma KGB russa?

Ademais, quanto aos cardeais serem perseguidos por levarem suas dúvidas ao “papa”, eles não devem mesmo se preocupar, primeiro porque, de fato, o grande Juiz deles é Cristo, segundo porque não tem poder algum aquele que os ameaça, terceiro ainda que percam o título por defender a verdade, na vida particular isso não influi em nada. Mais vale uma cabeça sem barrete vermelho, que a vara da justiça divina! Quem não responde é porque algo esconde. (Aarão) 


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