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12/01/2017
Burke e a correção fraterna
“Amoris laetitia é um perigo para a fé e a correção ao Papa se fará”


Cardeal Burke explica como será a correção formal ao Papa e contradiz as recentes declarações do Cardeal Müller: “Amoris laetitia é un perigo para a fé e a correção ao Papa se fará”

Quanto a se teme perder o capelo cardinalício, Burke assegurou que conhece qual é seu dever e que não teme dizer a verdade. Em troca, diz temer estar ante Nosso Senhor no Juízo Final e ter que dizer-lhe: “Não, não Te defendi quando estavas sendo atacado e a verdade que Tu ensinaste estava sendo traída”

Catholicvs | Tradução Frei Zaqueu: Como indica o título desta matéria, e em claro contraste com as palavras ditas pelo Cardeal Müller no programa de televisão italiano “Stanze Vaticane”, do canal Tgcom24, comentado durante todo o dia nas páginas católicas da Internet, o Cardeal Burke afirmou em uma recente entrevista, que “Amoris Laetitia” (AL) sim supõe um perigo para a fé e que se fará uma correção do Papa. Além disso, acrescentou que não teme perder a púrpura -cardinalícia-, mas que teme mais o juízo de Deus. Foi em uma entrevista concedida em exclusividade a M.J. Matt, do periódico The Remnant, que publicou em sua edição em formato de papel no passado dia de Natal e em formato digital ontem, 9 de janeiro (ver aqui).

No domingo 8 de janeiro, o Cardeal Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, em uma entrevista em que contradisse sua postura prévia a respeito (ver aqui), assegurou que não haverá uma correção ao Papa a curto prazo porque não há perigo para a fé: “uma correção fraterna ao Papa me parece muito distante, neste momento não é possível porque não há nenhum perigo para a fé”.

O Cardeal Burke, ademais, tornou a reiterar que “Amoris laetitia” não é um documento magisterial, como indica o mesmo Papa Francisco em dito documento. Segundo Burke, algumas afirmações confusas do documento, ainda que não sejam heréticas materialmente, necessitam ser esclarecidas, porque podem induzir ao erro os fiéis em questões muito sérias. Para ele, se não chegasse um esclarecimento por parte do Papa o resultado seria devastador.

Quanto a se teme perder o capelo cardinalício, Burke assegurou que conhece qual é seu dever e que não teme dizer a verdade. Em troca, diz temer estar ante Nosso Senhor no Juízo Final e ter que dizer-lhe: “Não, não Te defendi quando estavas sendo atacado e a verdade que Tu ensinaste estava sendo traída”.

Ao ser perguntado sobre se a situação atual se parece a tempo da heresia ariana no século IV, disse que de certo modo sim:“Agora estão em jogo duas verdades de fé: a que se refere ao sacramento do Matrimônio, e a que se refere ao sacramento da Eucaristia, e se não se põe freio à confusão atual, chegará um momento que haverá amplos setores de fiéis que não tenham a Fé Católica, como os que encontrou Santo Ambrósio quando foi nomeado Arcebispo de Milão”.

E quanto a como seria essa correção formal, o Cardeal Burke esclareceu que não seria muito diferente às “dubia”. Em outras palavras, aquelas verdades que parecem ser postas em questão por AL simplesmente se cotejariam com o que a Igreja tem ensinado, praticado e anunciado sempre em seu Magistério oficial. Desta maneira ditos erros seriam corregidos.

Publicado originalmente: Catholicvs – El Cardenal Burke explica cómo será la corrección formal al Papa y contradice las recientes declaraciones del Cardenal Müller: “Amoris laetitia es un peligro para la fe y la corrección al Papa se hará”

http://catholicvs.blogspot.com.br/2017/01/el-cardenal-burke-explica-como-sera-la.html?m=1

 
 
 
OBS > Na verdade, já não estamos diante de uma fase inicial da "correção fraterna" ensinada por Jesus, conforme está em Mateus 18, 15-19 e sim nos "finalmente", porque quando, teimosamente, Francis não respondeu aos apelos dos cardeais, se encerrou a fase fácil deste processo, e agora a coisa se complica porque Jesus disse: "se ele não se corrigir, seja ele declarado pagão". Estão certos, pois, os 4 cardeais signatários, e certos estão todos os cardeais, bispos, sacerdotes e leigos que os apoiam. E estão erradíssimos, e sofrerão as iras de Duus, aqueles que ainda ousam defender o inominado, mesmo sendo eles a maioria, ainda que sejam milhares. O mundo pagará caro esta ousadia!
Aguardem um pouco mais, e sentiremos todos o significa mexer com a Lei de Deus, afrontar o Altíssimo e desafiar o Onipotente. Não sou eu que afirma isso, e sim a Escritura Sagrada. Rezemos para que sejam minimizados os castigos que desabarão sobre este mundo,e pelos infelizes que serão atingidos pelas catástrofes vindouras. O que vimos até agora foi simples "trailer", do próximo filme de horror! (Aarão)

 


Artigo Visto: 2019

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