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04/12/2016
A cínica ambiguidade
“Filial Súplica à Sua Santidade sobre o futuro da Família”.


 

Observem que o pedido feito por 879.451 pessoas em outubro de 2015, ainda aguarda resposta de JMB. Se estas pessoas têm dúvidas é obrigação de um pontífice escelarece-las, porque é exata e unicamente para isso que ele está ali. Agora conteceu o mesmo com os quatro cardeais, que mais uma vez receberam o silêncio, além de ataques velados. Ora, quem age desta forma, seguramente, quer matar os interlocutores pelo cansaço, para que se difunda em todo mundo a heresia que está posta naqueles documentos. E o fato é que, se JMB tiver que responder com a Verdade de Deus ele terá que desmentir seu documento e se declarar um antipontífice, e se responder com a verdade humana, dele, terá se declarar cismático e apóstata, porque o que eles está pretendendo impor à Igreja é herético  e condenável. Esta atitude é então de um tirano, não de um Papa verdadeiro. O que ele está escondendo é então herético e contra a Verdade de Cristo.


Na véspera do Sínodo Ordinário sobre a Família realizado em outubro de 2015 em Roma, foi entregue à Santa Sé uma “Filial Súplica à Sua Santidade sobre o futuro da Família”. Assinado por 879,451 pessoas, incluindo oito cardeais e 203 arcebispos e bispos, o documento solicitava uma palavra de esclarecimento para dissipar a confusão que se espalhara diante da possibilidade de pessoas divorciadas e civilmente “recasadas” terem acesso à Sagrada Eucaristia.
Com ou sem razão, as formulações dos dois documentos – o Relatório Final do Sínodo e a Exortação pós-sinodal Amoris Laetitia – foram interpretadas como possibilitando tal acesso após um discernimento “caso por caso”. Pronunciamentos de proeminentes eclesiásticos revelam que a leitura desses documentos causa muitas vezes contradições e opiniões conflitantes, mesmo entre os pastores, o que ajudou a criar mais confusão entre os fiéis quanto ao ensinamento da Igreja sobre a indissolubilidade do casamento e as condições necessárias para receber os sacramentos da Penitência e da Eucaristia.​

Em um pronunciamento público, Sua Excelência Dom Athanasius Schneider, Bispo- auxiliar de Astana, sugeriu que, enquanto aguardam respeitosamente um esclarecimento, todos os católicos que levam a sério os votos do batismo façam a uma só voz uma profissão de lealdade, afirmando específica e claramente todas as verdades católicas que foram diluídas ou ambiguamente desfiguradas desde que o Cardeal Walter Kasper propôs que a Igreja mudasse a sua disciplina (fevereiro de 2014).

 

Inspirados pelo convite de Dom Schneider, os organizadores da Filial Súplica prepararam uma Declaração de Fidelidade ao ensinamento imutável da Igreja sobre o casamento e à sua disciplina ininterrupta.

Assine a Declaração de Fidelidade

Em uma entrevista com o Dr. Maike Hickson, do site OnePeterFive, o Cardeal Carlo Caffarra, arcebispo emérito de Bolonha e um dos maiores moralistas da Igreja, fundador e primeiro presidente do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família, chegou a declarar que:

 
Em Amoris laetitia [308], o Santo Padre Francisco escreve: “Entendo aqueles que preferem uma pastoral mais rígida que não dê origem a nenhuma confusão”. Deduzo destas palavras que Sua Santidade percebeu que o ensino da exortação poderia dar origem a confusão na Igreja.Pessoalmente — opinião também de muitos dos meus irmãos em Cristo, cardeais, bispos e leigos fiéis — desejo que a confusão seja removida, não por preferir uma pastoral mais rígida, mas simplesmente por preferir uma pastoral mais clara, menos ambígua.
Após reafirmar 27 verdades morais fundamentais que devem ser consideradas não somente válidas, mas imutáveis, a Declaração conclui: “Enquanto o nosso mundo neopagão desfere um ataque geral à instituição divina do casamento e as pragas do divórcio e da depravação sexual se espalham por toda parte, inclusive dentro da vida da Igreja, nós, bispos, sacerdotes e fiéis católicos abaixo assinantes, julgamos nosso dever e privilégio declarar em uníssono nossa fidelidade aos ensinamentos imutáveis da Igreja sobre o casamento e à sua disciplina ininterrupta, tais como os recebemos dos Apóstolos. Com efeito, somente a clareza da verdade libertará as pessoas (cf. João 8, 32) e permitir-lhes-á encontrar a verdadeira alegria do amor, levando uma vida segundo a vontade sábia e salvadora de Deus, em outras palavras, evitando o pecado, como pediu maternalmente Nossa Senhora em Fátima, em 1917”.​
Assine a Declaração de Fidelidade

A Declaração recebeu inicialmente a adesão de 81personalidades católicas, entre as quais três cardeais, três bispos e um grande número de acadêmicos erepresentantes do mundo eclesiástico e civil. A esta lista rapidamente se juntaram mais de 17000 signatários, destacando-se entre eles muitos bispos, sacerdotes, professores de teologia e religião católica, catequistas, reitores de seminário e professores católicos.

Caso ainda não a tenha assinado, convidamo-lo a fazê-lo agora, tendo em vista que já havia gentilmente assinado a primeira Filial Súplica dirigida ao Santo Padre entre os dois Sínodos sobre a Família.

Contamos com seu apoio nesta nova iniciativa a fim de que a Santa Igreja Católica possa continuar a ser vista por nossos contemporâneos como baluarte do casamento e da família num mundo hedonista e relativista.

 

In Christo Domino
pela Filial Súplica,

Kenneth J. Drake

 

 


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