recadosdoaarao



Outros
Voltar




16/11/2006
Padre Emmanuel (5)


Outros - 17 Padre Emmanuel (5)
Outros - 17 Padre Emmanuel (5)

Padre Emmanuel (5)
 
DÉCIMO ARTIGO (Janeiro 1886) - A VINDA DO SOBERANO JUIZ
 
É supérfluo procurar precisar a hora em que terá lugar a segunda vinda de Nosso Senhor. É um impenetrável segredo para todas as criaturas. "Quanto àquele dia e àquela hora, nos diz Jesus Cristo, ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas só o Pai" (Mt 24, 36). No entanto, esse momento supremo, que porá fim a este mundo de pecado, será precedido de sinais estrondosos que fixarão a atenção não somente dos crentes, mas também dos ímpios.

Primeiramente, como mostramos, haverá a perseguição do Anticristo, a aparição de Henoc e de Elias. Quando São Paulo nos diz que Jesus Cristo matará o ímpio com o sopro de sua boca, e o destruirá com o brilho de sua vinda, parece que o castigo do Anticristo coincidirá com a vinda do soberano juiz. No entanto, não é esse o sentimento geral dos intérpretes. Pode-se explicar São Paulo dizendo que a destruição do ímpio só será consumada no dia do julgamento geral, se bem que sua morte tenha tido lugar tempos antes. De outro lado, os Evangelhos insinuam bem claramente que haverá certo lapso de tempo, se bem que relativamente curto, entre a punição do monstro e a consumação de todas as coisas (25).
 
25 > O entendimento de hoje é que o anticristo será destruído exatamente no início dos três dias de trevas finais. Durante estas trevas, os últimos inimigos de Deus serão levados vivos para o inferno. O anticristo terá de passar visível pela morte, para lembrar aos seguidores dele, que ele é mortal, que é terra, é pó, é verme e como pó e verme desaparecerá. Também, o tempo que se passa, entre a conversão do povo judeu, e este evento final, não deve exceder a um ano. Isso está dito nas aparições de Garabandal.

O que diz, com efeito, Nosso Senhor? Ele começa por pintar tal tribulação como nunca houve desde o começo do mundo: é a perseguição do Anticristo. Depois acrescenta: "Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecer-se-á o sol, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu e as potestades do céu serão abaladas. E então aparecerá o sinal do Filho do homem no céu; e todas as tribos da terra chorarão e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e majestade" (Mt 24, 29-30).

Estes sãos os sinais que precederão imediatamente a vinda de Jesus Cristo como Juiz. Mas como conciliar todos esses terríveis prelúdios com essa surpresa e imprevisão que segundo outros textos do Evangelho caracterizam esse acontecimento? Um pouco mais adiante, com efeito, Nosso Senhor nos apresenta os homens dos últimos dias do mundo semelhantes aos contemporâneos de Noé que o Dilúvio surpreende comendo e bebendo, casando-se e dando as filhas em casamento (Id., ibid., 36-40).
 
Santo Tomás responde a essa objeção dizendo que todos os abalos precursores do fim do mundo podem ser considerados como fazendo corpo com o próprio julgamento, parecendo esses estalos sinistros que não se distinguem do desmoronamento que os segue. Antes de todos esses terríveis presságios, os homens poderão zombar das advertências da Igreja. Mas ouvindo o estalar da máquina do mundo, empalidecerão; e como diz São Lucas, secarão de medo, (26) à espera do que sobrevirá ao universo (Lc 21, 26).
 
26 > Exatamente isso que temos dito. Hoje, ainda, exércitos de blasfemadores, de cínicos e descarados, se esbaldam em satirizar as advertências proféticas e em fazer pouco caso dos sinais que Deus nos envia constantemente. É, afinal, o seu tempo! Quem bem o aproveitem! Mas quando troarem efetivame
nte os canhões do infinito, quando o ribombo do último trovão ultrapassar em mil o estrondo de um destes que hoje acontecem, então milhares de pernas tremerão de medo, de pavor, e a loucura se irá instalar no meio dos incréus. Para muitos será tarde, porque de um momento para outro a graça da conversão cessará!


Santo Tomás difunde uma luz viva sobre os tempos que passarão entre a morte do Anticristo e a vinda de Jesus Cristo, quando diz: "Antes que comecem a aparecer os sinais do julgamento, os ímpios crerão estar em paz e segurança, a saber, depois da morte do Anticristo, porque não verão o mundo acabar, como antes estimavam. (Suppl. Q. LXXI, art. I, ad. 1). Com a ajuda desta palavra podemos formar conjecturas mais plausíveis sobre os últimos tempos do mundo; e nossos leitores não deixarão de se interessar recebendo essas conjecturas a título de simples probabilidade.

Dissemos e mantemos como incontestável que a morte do Anticristo será seguida de um triunfo sem igual da Santa Igreja de Jesus Cristo. As alegrias proféticas de Tobias recuperando a vista ao mesmo tempo em que reencontra o filho, a embriagadora alegria dos judeus com a queda de Aman e de seus satélites, os transportes dos habitantes de Betúlia, libertados por Judith do círculo de ferro que os apertava; a purificação do templo pelos Macabeus vencedores do ímpio Antíoco...
 
Enfim e, sobretudo o calmo e pacífico triunfo de Jó restabelecido por Deus em todos os seus bens, vendo acorrer a seus pés amigos e parentes arrependidos e reunindo todos em um banquete religioso: todas essas imagens exprimem insuficientemente o estado da Santa Igreja, abrindo seu coração e seus braços a seus inimigos como a seus filhos, aos judeus convertidos como aos heréticos reconciliados, aos descendentes de Cam como aos filhos de Sem e de Jafé! Em uma palavra, realizando a unidade comprada pelo preço do sangue de um Deus, um só rebanho e um só pastor!

Certamente, e mesmo neste período de triunfo, haverá ainda maus e ímpios; mas é nos permitido pensar que eles se esconderão e que desaparecerão na intensidade da alegria pública. Infelizmente esses belos dias não durarão mais do que o tempo de poder esquecer os solenes acontecimentos que os fizeram nascer. Pouco a pouco a tibieza sucederá ao fervor; e essa passagem insensível se fará tão mais depressa quanto menos inimigos a Igreja tiver então para combater.

O estimado autor, Padre Armijon, pinta assim o estado no qual o mundo então cairá: "A queda do mundo, diz ele, terá lugar instantaneamente e de improviso: o Senhor virá como um ladrão (2 Ped 3, 10). — Acontecerá em uma época em que o gênero humano, mergulhado no mais profundo desleixo, estará a mil léguas de sonhar com o castigo e com a justiça. A misericórdia divina terá esgotado todos os meios de ação. O Anticristo terá aparecido. Os homens espalhados em todos os espaços terão sido chamados ao conhecimento da verdade.
 
A Igreja Católica por uma última vez terá desabrochado na plenitude da sua vida e da sua fecundidade. Mas todos esses favores assinalados e superabundantes, todos esses prodígios serão novamente apagados do coração e da memória dos homens. A humanidade, por um abuso criminoso das graças, voltará a seu vômito. Voltando todas as suas aspirações para a terra, dará as costas a Deus, a ponto de não ver mais o céu nem se lembrar de seus justos julgamentos (Dn 13, 9). Toda fé estará extinta nos corações. Toda carne terá corrompido seu caminho. A Divina Providência julgará que já não há mais remédio.

Será, diz Jesus Cristo, como no tempo de Noé. Os homens viviam despreocupados, plantavam, construíam casas suntuosas, escarneciam prazerosamente do simplório Noé que se dedicava à profissão de carpinteiro, trabalhando dia e noite para construir sua barca. Diziam: que louco, que visionário! (27) Isto durou até o dia em que veio o dilúvio e submergiu toda a terra! (Lc 17, 27).
 
"mso-bidi-font-style: normal">27 > Não é exatamente isso que dizem de nós hoje os escarnecedores? Loucos! Fanáticos! Milenaristas! Gente sem instrução, nunca estudou teologia! Tudo isso já passou! Também o Apocalipse é lenda, já passou! O anticristo foi Nero! Estes profetas atuais são lunáticos! O mundo vai durar ainda muitos séculos! Tudo isso é passageiro e logo se acerta! Terremotos sempre teve! Os padres da Igreja hoje explicam tudo isso pela razão! E por ai vai!... Bem, nós estamos cansados de escutar esta arenga, até porque não somos cegos! Mas quem quiser dançar ao canto desta cigarra, que o faça! Que se mantenha ignorante dos fatos e fique com sua lâmpada vazia. Mesmo que nada disso fosse acontecer, ainda assim seria bem melhor estar preparado, do que vazio. Estes não resistirão ao mínimo sopro!

Assim a catástrofe final se produzirá quando o mundo estiver mais em segurança; a civilização estará em seu apogeu, o dinheiro abundará nos mercados e nunca os fundos públicos estarão tão altos. Haverá festas nacionais, grandes exposições; a humanidade regurgitando de uma prosperidade material nunca vista, dirá como o avarento do Evangelho: Minha alma, tu tens bens por longos anos, beba, coma, divirta-se... (28)
 
28 > Isso naturalmente já ocorre hoje: Milhões se fartam, bebem, comem, e pecam como toda fúria de sua alma. É que com a profecia atual, podemos discernir bem melhor, além do que vivemos neste tempo. Nós somos “a geração dos últimos dias”, aquela que estará viva quando o Senhor chegar. Não acredito que bem próximo a Vinda de Jesus a humanidade se encontrará num apogeu. Isso é agora, porque depois da 3ª Guerra e do caos causado pelo astro, na realidade a civilização estará em frangalhos e grande parte da atual Babilônia terá sido afogada pelas grandes águas, ou queimada pelo fogo. Os tempos serão de grande dificuldade, mas extremamente necessários, porque é na dificuldade que se aviva a fé.
 
Mas, de repente, no meio da noite, in media nocte — pois haverá trevas, e nessa hora fatídica da meia-noite, quando o Salvador apareceu pela primeira vez em sua baixeza, é que ele reaparecerá em sua glória; — os homens, acordados em sobressalto, ouvirão um grande estrondo e um grande clamor, e uma voz se fará ouvir: Deus está aqui, saí a seu encontro, exite obviam ei (Mt 25, 6).

E o autor acrescenta que os homens não terão tempo para se arrependerem (29). Aqui nos separamos dele. A grande catástrofe será precedida de sinais apavorantes cujo conjunto formará um supremo apelo da misericórdia divina; bem cego e bem endurecido será quem resistir a tudo isso!
 
29 > Penso que o tempo onde se fechará a graça da conversão, será extremamente curto, e não deve durar muitos dias. As profecias atuais dão conta de que num dado momento, os homens perceberão que por terem desprezado todos os sinais, terem rejeitado todas as graças e feito pouco caso da Misericórdia, não mais poderão se converter. Então as hordas finais se hão de atirar como loucos pelas cidades, matando, roubando, estuprando e fazendo as últimas vítimas do mal. É neste momento que virá o segundo astro, que será visível por alguns dias. Quem não se converter até aqui, será levado depois direto para o inferno. O segundo astro vem exatamente para exterminá-los para sempre.

O sol se obscurecerá como que esgotado por um desperdício de luz. A lua não receberá mais nem um raio suficiente para brilhar. O céu se fechará como um livro invadido por uma obscuridade espessa. As potências do céu serão abaladas; pois as leis dos movimentos dos corpos celestes parecerão suspensas. Haverá uma profunda comoção no mar, um grande estrondo de ondas elevadas, a terra sacudida por movimentos insólitos; e os homens não saberão onde se lançarem para fugir dos elementos desencadeados. Enfim, a terra se abrirá e lançará globos de chamas que provocarão um abrasamento geral enquanto que
aparecerá nos ares uma cruz faiscante anunciando a vinda do soberano Juiz.

Quanto tempo durarão esses sinais? Ninguém sabe. O que a Escritura nos diz é que os homens secarão de pavor. E acontecerá com eles o que aconteceu aos contemporâneos de Noé. Enquanto ele continuava a arca, escarneciam dele; mas quando o Dilúvio começou a invadir tudo, todos tremeram, e muitos, segundo o testemunho de São Pedro, se converteram (30). É-nos permitido esperar que também, à aproximação do julgamento, uma parte dos homens, vendo o céu se velar e sentindo a terra faltar sob os pés, façam um ato de contrição suprema e voltem ao estado de graça com Deus.
 
30 > Sim, a aproximação do astro, quando os cientistas perceberão que será o fim da terra e da civilização humana, fará milhões de pessoas morrerem de puro pavor. Como está descrito em Ezequiel 7, 5 Eis o que diz o Senhor Javé: uma desgraça única! Eis que irá suceder: uma desgraça! 6 O fim se avizinha, o fim se aproxima, ele desperta para cair sobre ti; ei-lo! 7 Tua vez é chegada, habitante da terra! É vindo o momento, o dia está próximo; não há mais alegria sobre as montanhas; é o pânico.
 
8 Vou em breve desencadear o meu furor contra ti, fartar a minha cólera, julgar-te segundo o teu proceder; farei cair sobre ti o peso das tuas abominações. 9 Não te tomarei em consideração, serei implacável, pedirei conta de teu proceder, e todos os teus horrores serão manifestos no teu meio. Então sabereis que sou eu o Senhor que fere. 10 Eis o dia! Ei-lo que chega. Tua vez chegou. A vara floriu o orgulho produziu seus frutos! 11 a violência levantou-se com um cetro de impiedade: isso não vem deles, nem da multidão, nem da sua tropa, nem da sua magnificência. 12 Chegou o tempo o dia se aproxima!...
 
17 Todas as mãos cairão (desalentadas), todos os joelhos tremerão. 18 Revestir-se-ão de saco e tremerão como varas verdes! A vergonha transparecerá em todos os rostos e todas as cabeças serão raspadas. 19 Deitarão o dinheiro às ruas, seu ouro será como imundície; sua prata e seu ouro não poderão salvá-los no dia da cólera do Senhor. Não saberão eles nem comer à vontade nem encher o ventre, porque é lá que os farei cair no pecado. 20 Punham seu orgulho na beleza das suas jóias; fabricavam seus ídolos abomináveis; por isso farei deles objetos de repugnância.
 
21 Abandoná-los-ei à pilhagem, às mãos de estranhos e, devido à profanação, farei deles o espólio dos ímpios da terra. 22 Desviarei os olhos e será profanado o meu tesouro; bárbaros penetrarão aí para profaná-lo. 23 Prepara-te uma cadeia; pois a terra está repleta de crimes, e a cidade cheia de violências. 24 Farei vir também os mais bárbaros pagãos, que se apoderarão de todas as casas;
porei termo ao orgulho dos poderosos, e os lugares santos serão profanados. 25 É a ruína que está chegando. Procurar-se-á salvação, sem que se possa encontrá-la. 26 Sobrevirão desastres sobre desastres, má nova sobre má nova.


DÉCIMO PRIMEIRO ARTIGO (Fevereiro de 1886) – CONCLUSÃO

Chegamos ao termo do nosso estudo. Lançando um olhar sobre nossos destinos futuros, nos apoiamos unicamente nessas profecias que formam parte integrante da Escritura divina inspirada. A substância de nosso trabalho é, pois tirada das próprias fontes onde se alimenta a fé católica; e nós pensamos que não se possa negar sem temeridade, o que adiantamos no tocante ao acontecimento do Anticristo, o aparecimento de Henoc e Elias, a conversão dos judeus, os sinais precursores do julgamento.

Onde poderíamos nos enganar, seria nos comentários que fizemos de diversas passagens do Apocalipse, assim como no encaminhamento que procuramos estabelecer entre os acontecimentos citados mais acima. Mas se erramos foi seguindo intérpretes autorizados, no mais das vezes os padres da Igreja. Estaremos errados em ver no presente estado do mundo os prelúdios da crise final que está descrita nos Livros Santos? Não cremos. A apostasia começada nas nações cristãs, o desaparecimento da fé em tantas almas batizadas, o plano satânico da guerra travada contra a Igreja, (31) a chegada ao poder das seitas maçônicas são tais fenômenos que não poderíamos imaginar mais terríveis.
 
31 > Qualquer pessoa, por simplório que seja, perceberá claramente o curso crescente da apostasia, do abandono da Igreja rumo às seitas, especialmente a perseguição que a Igreja vem sofrendo dos meios de comunicação, todos já nas mãos do inimigo. Este é o sinal apontado por São Paulo em 2 Tessalonicenses. É sinal da presença viva e ativa do anticristo, que aguarda o momento da permissão de Deus para se manifeste. Este espírito do mal que paira hoje sobre os povos, é exatamente o poder maléfico que permitirá seu aparecimento, para seu curto reinado de terror. Tudo está visível e claro, só não vê quem não quer! 

No entanto, não gostaríamos de forçar nosso pensamento. A época em que vivemos é indecisa e atormentada. A humanidade está inquieta e hesitante. Ao lado do mal há o bem; ao lado da propaganda revolucionária e satânica há um movimento de renascimento católico, manifestado em tantas obras generosas e santas empresas. As duas correntes se desenham cada dia mais claramente; qual das duas arrastará a humanidade? Só Deus sabe, Ele que separa a luz das trevas, e marca seus respectivos lugares (Jó 38, 19-20).

Aliás, é certo que a carreira terrestre da Igreja está longe de ser encerrada: talvez ela nunca tenha estado tão aberta. Nosso Senhor nos deu a conhecer que o fim dos tempos não chegará antes que o Evangelho tenha sido pregado em todo o universo (32), em testemunho a todas as nações (Mt 24, 14). Ora, pode-se dizer que o Evangelho foi pregado no coração da África, na China, no Tibet? Alguns raios de luz não fazem um dia: alguns faróis acesos ao longo das costas não afastam a noite das terras profundas que se estendem por trás delas.
 
32 > Não confundamos esta palavra, que já enganou muita gente. A Igreja Católica já está presente entre todos os povos da terra, e isso cumpriu esta parte das Escrituras. Não é preciso que todas as pessoas conheçam nossa fé, basta que os povos tenham ouvido falar dela. Deus certamente tem parâmetros para avaliar o desejo destes povos de acreditar ou não na verdade. E a verdade é que a maioria dos povos, simplesmente não quer saber dela.

Como a Igreja percorrerá essa etapa? Sob que auspício levará às nações que
o ignoram ou que o receberam insuficientemente, o testemunho prometido por Nosso Senhor? Será uma época de relativa paz? Será entre as angústias de uma perseguição religiosa? Pode-se formular hipóteses nos dois sentidos. A Igreja se desenvolve de uma maneira que desconcerta as previsões humanas; quem se lembra das maravilhosas conquistas feitas em terras de infiéis no momento mais agudo da crise do protestantismo?

Na realidade, a mais absoluta confiança nos magníficos desígnios futuros da Igreja (33) não é incompatível com nossas reflexões e nossas conjecturas sobre a gravidade da situação presente. Estimando que assistimos aos prelúdios da crise que trará a aparição do Anticristo no cenário do mundo, nos guardamos de querer precisar o tempo e o momento; o que veríamos como uma temeridade ridícula. Que se nos permita uma comparação que explicará nosso pensamento.
 
33 > Na verdade não precisamos temer pelo futuro da verdadeira Igreja de Jesus. Falo daquela Igreja simples, pequena, humilde, voltada exclusivamente para a salvação das almas e a busca incessante da pátria celeste. Porque esta outra, fantasiada de Igreja, esta que ao invés de buscar os mistérios de Deus se afundou no racional humano, que busca antes o homem e com isso perde o homem, e perde a Deus, esta desaparecerá já nos primeiros acordes da sinfonia final. Feita de raios, de trovões, do troar de canhões e fragor de batalha. E não está longe o dia em que as trombetas dos anjos anunciarão este dia. Dia do Senhor, que virá como um ladrão.. Para os ladrões de almas!

Acontece ao viajante descobrir, em certo ponto da estrada, uma vasta extensão de terra, limitada no horizonte por montanhas longínquas, mas que não saberia avaliar a distância que o separa delas. Quando empreende atravessar essa distância intermediária, encontra barrancos, colinas, riachos, e o fim parece afastar-se à medida que ele se aproxima.

Assim são, para nós, os tempos presentes, em nossa humilde opinião. Podemos pressentir a crise final vendo se urdir e se desenvolver sob nossos olhos o plano satânico do qual ela será o coroamento. Mas do ponto em que estamos até a hora da crise quantas surpresas nos estão reservadas para o futuro! Quantas restaurações do bem, sempre possíveis! E também quanto progresso do mal! Quantas alternativas na luta! Quantas compensações ao lado das perdas!
 
É nisto que é preciso reconhecer, com Nosso Senhor, que só ao Pai pertence dispor dos tempos e dos momentos. Como está em Atos 1, 7 Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, 8 mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo.

Nesta incerteza, dominada pelo pensamento da Providência, o que fazer? Vigiar e orar. Vigiar e orar, porque os tempos estão incontestavelmente perigosos, porque o mundo está cheio de  homens de coração pervertido, reprovados na fé, tentam resistir à verdade (2 Tm 3,8); porque nesta época de escândalo é grande o perigo de perder a fé. Vigiar e orar, para que a Igreja faça sua obra de luz, a despeito dos homens das trevas. Vigiar e orar para não cair em tentação. Vigiar e orar todo o tempo, para sermos achados dignos de fugir dessas coisas que sobrevirão no futuro e de nos mantermos em pé em presença do Filho do homem:
 
Como está em Lucas 21, 24 Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs. 25 Haverá sinais no sol
, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. 26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. FIM
(Tradução: Anna Luiza Fleichman)
 
     Nossa conclusão do texto: Temos assim apontados todos os sinais da iminência do fim. Os nossos olhos então se devem voltar para o Vaticano e para o Papa Bento XVI. A chave dos segredos da Igreja está com ele, que os descerrará no tempo oportuno. Deve mostrar também a face horrenda dos lobos que adentraram na Igreja, justamente isso que eles não querem que seja revelado ao povo católico.
 
     No mais, na medida em que a fera ganha poder em Roma, já começam as discussões sobre a quebra do celibato sacerdotal, coisa que a Igreja verdadeira jamais cederá. Isso é pressão do inferno, para que o Santo Padre se contradiga. No mais, aqui no Brasil, a simples aprovação do desligamento dos aparelhos que mantêm a vida de um paciente terminal, já é mais um horror que se arma. E mais uma pedra no sapato do Papa. Sim, porque onde passa um boi, passa uma boiada! Logo todos os pacientes indesejáveis e onerosos para os hospitais e os Planos de Saúde, poderão ser extirpados, com as bênçãos da “igreja”. Sem pecado!
 
     Em síntese: nestas centenas de artigos do site já temos falado na maioria destes assuntos. Mas aqui temos a palavra de um Padre da Igreja, alguém que recebeu de Deus o dom da profecia. E apalavra dele, vale muito mais que a de um simples leigo como eu, ou qualquer outro que se meta a escrever sobre este tema.
 
     Na realidade, sinto que Jesus preferia que fossem os padres a falar sobre tudo isso, e que assim preparassem o Seu retorno glorioso. Entretanto, como temos visto, os bons padres são na maioria os bem velhinhos, porque dos novos o modernismo se encarregou de falar do mundo e de conduzi-los para suas seduções. E contaminados por ele, preferem calar a respeito da flagrante realidade dos sinais dos tempos atuais, embora rezem isso na liturgia das Missas: “para que estejamos atentos aos sinais dos tempos”. Acaso estão?
 
     Para todos eles “o Senhor virá como um ladrão”. Mas quanto a nós, não durmamos como aqueles que jazem nas trevas. Para nós brilha uma Luz, e ela sinaliza como a Estrela que um dia conduziu os pastores ao presépio de Belém. Esta Luz é a do Senhor que vem na Glória, e é próximo o Seu Grande dia. Sim...
 
     Como está em Lucas, 21 25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. 26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
 
     Mas atenção: 28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação. 29 Acrescentou ainda esta comparação: Olhai para a figueira e para as demais árvores. 30 Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão.
 
    31 Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Rei
no de Deus.
Alguém ainda duvida?
 
       Arnaldo
por alguns dias. Quem não se converter até aqui, será levado depois direto para o inferno. O segundo astro vem exatamente para exterminá-los para sempre.

O sol se obscurecerá como que esgotado por um desperdício de luz. A lua não receberá mais nem um raio suficiente para brilhar. O céu se fechará como um livro invadido por uma obscuridade espessa. As potências do céu serão abaladas; pois as leis dos movimentos dos corpos celestes parecerão suspensas. Haverá uma profunda comoção no mar, um grande estrondo de ondas elevadas, a terra sacudida por movimentos insólitos; e os homens não saberão onde se lançarem para fugir dos elementos desencadeados. Enfim, a terra se abrirá e lançará globos de chamas que provocarão um abrasamento geral enquanto que aparecerá nos ares uma cruz faiscante anunciando a vinda do soberano Juiz.

Quanto tempo durarão esses sinais? Ninguém sabe. O que a Escritura nos diz é que os homens secarão de pavor. E acontecerá com eles o que aconteceu aos contemporâneos de Noé. Enquanto ele continuava a arca, escarneciam dele; mas quando o Dilúvio começou a invadir tudo, todos tremeram, e muitos, segundo o testemunho de São Pedro, se converteram (30). É-nos permitido esperar que também, à aproximação do julgamento, uma parte dos homens, vendo o céu se velar e sentindo a terra faltar sob os pés, façam um ato de contrição suprema e voltem ao estado de graça com Deus.
 
30 > Sim, a aproximação do astro, quando os cientistas perceberão que será o fim da terra e da civilização humana, fará milhões de pessoas morrerem de puro pavor. Como está descrito em Ezequiel 7, 5 Eis o que diz o Senhor Javé: uma desgraça única! Eis que irá suceder: uma desgraça! 6 O fim se avizinha, o fim se aproxima, ele desperta para cair sobre ti; ei-lo! 7 Tua vez é chegada, habitante da terra! É vindo o momento, o dia está próximo; não há mais alegria sobre as montanhas; é o pânico.
 
8 Vou em breve desencadear o meu furor contra ti, fartar a minha cólera, julgar-te segundo o teu proceder; farei cair sobre ti o peso das tuas abominações. 9 Não te tomarei em consideração, serei implacável, pedirei conta de teu proceder, e todos os teus horrores serão manifestos no teu meio. Então sabereis que sou eu o Senhor que fere. 10 Eis o dia! Ei-lo que chega. Tua vez chegou. A vara floriu o orgulho produziu seus frutos! 11 a violência levantou-se com um cetro de impiedade: isso não vem deles, nem da multidão, nem da sua tropa, nem da sua magnificência. 12 Chegou o tempo o dia se aproxima!...
 
17 Todas as mãos cairão (desalentadas), todos os joelhos tremerão. 18 Revestir-se-ão de saco e tremerão como varas verdes! A vergonha transparecerá em todos os rostos e todas as cabeças serão raspadas. 19 Deitarão o dinheiro às ruas, seu ouro será como imundície; sua prata e seu ouro não poderão salvá-los no dia da cólera do Senhor. Não saberão eles nem comer à vontade nem encher o ventre, porque é lá que os farei cair no pecado
. 20 Punham seu orgulho na beleza das suas jóias; fabricavam seus ídolos abomináveis; por isso farei deles objetos de repugnância.

 
21 Abandoná-los-ei à pilhagem, às mãos de estranhos e, devido à profanação, farei deles o espólio dos ímpios da terra. 22 Desviarei os olhos e será profanado o meu tesouro; bárbaros penetrarão aí para profaná-lo. 23 Prepara-te uma cadeia; pois a terra está repleta de crimes, e a cidade cheia de violências. 24 Farei vir também os mais bárbaros pagãos, que se apoderarão de todas as casas; porei termo ao orgulho dos poderosos, e os lugares santos serão profanados. 25 É a ruína que está chegando. Procurar-se-á salvação, sem que se possa encontrá-la. 26 Sobrevirão desastres sobre desastres, má nova sobre má nova.

DÉCIMO PRIMEIRO ARTIGO (Fevereiro de 1886) – CONCLUSÃO

Chegamos ao termo do nosso estudo. Lançando um olhar sobre nossos destinos futuros, nos apoiamos unicamente nessas profecias que formam parte integrante da Escritura divina inspirada. A substância de nosso trabalho é, pois tirada das próprias fontes onde se alimenta a fé católica; e nós pensamos que não se possa negar sem temeridade, o que adiantamos no tocante ao acontecimento do Anticristo, o aparecimento de Henoc e Elias, a conversão dos judeus, os sinais precursores do julgamento.

Onde poderíamos nos enganar, seria nos comentários que fizemos de diversas passagens do Apocalipse, assim como no encaminhamento que procuramos estabelecer entre os acontecimentos citados mais acima. Mas se erramos foi seguindo intérpretes autorizados, no mais das vezes os padres da Igreja. Estaremos errados em ver no presente estado do mundo os prelúdios da crise final que está descrita nos Livros Santos? Não cremos. A apostasia começada nas nações cristãs, o desaparecimento da fé em tantas almas batizadas, o plano satânico da guerra travada contra a Igreja, (31) a chegada ao poder das seitas maçônicas são tais fenômenos que não poderíamos imaginar mais terríveis.
 
31 > Qualquer pessoa, por simplório que seja, perceberá claramente o curso crescente da apostasia, do abandono da Igreja rumo às seitas, especialmente a perseguição que a Igreja vem sofrendo dos meios de comunicação, todos já nas mãos do inimigo. Este é o sinal apontado por São Paulo em 2 Tessalonicenses. É sinal da presença viva e ativa do anticristo, que aguarda o momento da permissão de Deus para se manifeste. Este espírito do mal que paira hoje sobre os povos, é exatamente o poder maléfico que permitirá seu aparecimento, para seu curto reinado de terror. Tudo está visível e claro, só não vê quem não quer! 

No entanto, não gostaríamos de forçar nosso pensamento. A época em que vivemos é indecisa e atormentada. A humanidade está inquieta e hesitante. Ao lado do mal há o bem; ao lado da propaganda revolucionária e satânica há um movimento de renascimento católico, manifestado em tantas obras generosas e santas empresas. As duas correntes se desenham cada dia mais claramente; qual das duas arrastará a humanidade? Só Deus sabe, Ele que separa a luz das trevas, e marca seus respectivos lugares (Jó 38, 19-20).

Aliás, é certo que a carreira terrestre da Igreja está longe de ser encerrada: talvez ela nunca tenha estado tão aberta. Nosso Senhor nos deu a conhecer que o fim dos tempos não chegará antes que o Evangelho tenha sido pregado em todo o universo (32), em testemunho a todas as nações (Mt 24, 14). Ora, pode-se dizer que o Evangelho foi pregado no coração da África, na China, no Tibet? Alguns raios de luz não f
azem um dia: alguns faróis acesos ao longo das costas não afastam a noite das terras profundas que se estendem por trás delas.
 
32 > Não confundamos esta palavra, que já enganou muita gente. A Igreja Católica já está presente entre todos os povos da terra, e isso cumpriu esta parte das Escrituras. Não é preciso que todas as pessoas conheçam nossa fé, basta que os povos tenham ouvido falar dela. Deus certamente tem parâmetros para avaliar o desejo destes povos de acreditar ou não na verdade. E a verdade é que a maioria dos povos, simplesmente não quer saber dela.

Como a Igreja percorrerá essa etapa? Sob que auspício levará às nações que o ignoram ou que o receberam insuficientemente, o testemunho prometido por Nosso Senhor? Será uma época de relativa paz? Será entre as angústias de uma perseguição religiosa? Pode-se formular hipóteses nos dois sentidos. A Igreja se desenvolve de uma maneira que desconcerta as previsões humanas; quem se lembra das maravilhosas conquistas feitas em terras de infiéis no momento mais agudo da crise do protestantismo?

Na realidade, a mais absoluta confiança nos magníficos desígnios futuros da Igreja (33) não é incompatível com nossas reflexões e nossas conjecturas sobre a gravidade da situação presente. Estimando que assistimos aos prelúdios da crise que trará a aparição do Anticristo no cenário do mundo, nos guardamos de querer precisar o tempo e o momento; o que veríamos como uma temeridade ridícula. Que se nos permita uma comparação que explicará nosso pensamento.
 
33 > Na verdade não precisamos temer pelo futuro da verdadeira Igreja de Jesus. Falo daquela Igreja simples, pequena, humilde, voltada exclusivamente para a salvação das almas e a busca incessante da pátria celeste. Porque esta outra, fantasiada de Igreja, esta que ao invés de buscar os mistérios de Deus se afundou no racional humano, que busca antes o homem e com isso perde o homem, e perde a Deus, esta desaparecerá já nos primeiros acordes da sinfonia final. Feita de raios, de trovões, do troar de canhões e fragor de batalha. E não está longe o dia em que as trombetas dos anjos anunciarão este dia. Dia do Senhor, que virá como um ladrão.. Para os ladrões de almas!

Acontece ao viajante descobrir, em certo ponto da estrada, uma vasta extensão de terra, limitada no horizonte por montanhas longínquas, mas que não saberia avaliar a distância que o separa delas. Quando empreende atravessar essa distância intermediária, encontra barrancos, colinas, riachos, e o fim parece afastar-se à medida que ele se aproxima.

Assim são, para nós, os tempos presentes, em nossa humilde opinião. Podemos pressentir a crise final vendo se urdir e se desenvolver sob nossos olhos o plano satânico do qual ela será o coroamento. Mas do ponto em que estamos até a hora da crise quantas surpresas nos estão reservadas para o futuro! Quantas restaurações do bem, sempre possíveis! E também quanto progresso do mal! Quantas alternativas na luta! Quantas compensações ao lado das perdas!
 
É nisto que é preciso reconhecer, com Nosso Senhor, que só ao Pai pertence dispor dos tempos e dos momentos. Como está em Atos 1, 7 Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, 8 mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo.

Nesta incerteza, dominada pelo pensamento da Providência, o que fazer? Vigiar e orar. Vigiar e orar, porque os tempos estão incontestavelmente perigosos, porque o mundo está cheio de  homens de coração
pervertido, reprovados na fé, tentam resistir à verdade
(2 Tm 3,8); porque nesta época de escândalo é grande o perigo de perder a fé. Vigiar e orar, para que a Igreja faça sua obra de luz, a despeito dos homens das trevas. Vigiar e orar para não cair em tentação. Vigiar e orar todo o tempo, para sermos achados dignos de fugir dessas coisas que sobrevirão no futuro e de nos mantermos em pé em presença do Filho do homem:
 
Como está em Lucas 21, 24 Cairão ao fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs. 25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. 26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. FIM (Tradução: Anna Luiza Fleichman)
 
     Nossa conclusão do texto: Temos assim apontados todos os sinais da iminência do fim. Os nossos olhos então se devem voltar para o Vaticano e para o Papa Bento XVI. A chave dos segredos da Igreja está com ele, que os descerrará no tempo oportuno. Deve mostrar também a face horrenda dos lobos que adentraram na Igreja, justamente isso que eles não querem que seja revelado ao povo católico.
 
     No mais, na medida em que a fera ganha poder em Roma, já começam as discussões sobre a quebra do celibato sacerdotal, coisa que a Igreja verdadeira jamais cederá. Isso é pressão do inferno, para que o Santo Padre se contradiga. No mais, aqui no Brasil, a simples aprovação do desligamento dos aparelhos que mantêm a vida de um paciente terminal, já é mais um horror que se arma. E mais uma pedra no sapato do Papa. Sim, porque onde passa um boi, passa uma boiada! Logo todos os pacientes indesejáveis e onerosos para os hospitais e os Planos de Saúde, poderão ser extirpados, com as bênçãos da “igreja”. Sem pecado!
 
     Em síntese: nestas centenas de artigos do site já temos falado na maioria destes assuntos. Mas aqui temos a palavra de um Padre da Igreja, alguém que recebeu de Deus o dom da profecia. E apalavra dele, vale muito mais que a de um simples leigo como eu, ou qualquer outro que se meta a escrever sobre este tema.
 
     Na realidade, sinto que Jesus preferia que fossem os padres a falar sobre tudo isso, e que assim preparassem o Seu retorno glorioso. Entretanto, como temos visto, os bons padres são na maioria os bem velhinhos, porque dos novos o modernismo se encarregou de falar do mundo e de conduzi-los para suas seduções. E contaminados por ele, preferem calar a respeito da flagrante realidade dos sinais dos tempos atuais, embora rezem isso na liturgia das Missas: “para que estejamos atentos aos sinais dos tempos”. Acaso estão?
 
     Para todos eles “o Senhor virá como um ladrão”. Mas quanto a nós, não durmamos como aqueles que jazem nas trevas. Para nós brilha uma Luz, e ela sinaliza como a Estrela que um dia conduziu os pastores ao presépio de Belém. Esta Luz é a do Senhor que vem na Glória, e é próximo o Seu Grande dia. Sim...
 
     Como está em Lucas, 21 25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. 26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir
sobre uma nuvem com grande glória e majestade.

 
     Mas atenção: 28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação. 29 Acrescentou ainda esta comparação: Olhai para a figueira e para as demais árvores. 30 Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão.
 
    31 Assim também, quando virdes que vão sucedendo estas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus. Alguém ainda duvida?
 
       Arnaldo



Artigo Visto: 2554

ATENÇÃO! Todos os artigos deste site são de livre cópia e divulgação desde que sempre sejam citados a fonte www.recadosdoaarao.com.br


Total Visitas Únicas: 4.198.079
Visitas Únicas Hoje: 222
Usuários Online: 85